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Universidade Estadual do Piauí – UESPI Universidade Aberta do Piauí – UAPI Bacharelado em Administração
Filosofia e Ética
RERONTTY DA SILVA TAVARES
RESUMO
PORTO ALEGRE DO PIAUI
2019
RESUMO
1-Discorra sobre a corrente filosófica do Existencialismo, apresentando suas características e linhas gerais de pensamento
O existencialismo é o nome dado à corrente filosófica iniciada no séc. XIX pelo filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855). Como o próprio nome diz, o conjunto de doutrinas existencialistas tem foco na existência, isto é, na condição de existência humana.
O existencialismo sofreu influência da fenomenologia (fenômenos do mundo e da mente), cuja existência precede a essência, sendo dividido em duas vertentes:
· existencialismo ateu:negam a natureza humana.
· existencialismo cristão: essência humana corresponde um atributo de Deus.
Para os filósofos adeptos dessa corrente, a essência humana é construída durante sua vivência, a partir de suas escolhas, uma vez que possui liberdade incondicional. Em outras palavras, a corrente existencialista prega que o homem é um ser que possui toda a responsabilidade por meio de suas ações. Assim, ele granjeia durante sua vida um significado para sua existência. Para os existencialistas, a existência humana é baseada nas angústias e no desespero. A partir da autonomia moral e existencial, fazemos escolhas na vida e traçamos caminhos e planos. Nesse caso, toda escolha implicará numa perda ou em várias, dentre muitas possibilidades que nos são postas .Assim, para os existencialistas, a liberdade de escolha é o elemento gerador, no qual ninguém e nem nada pode ser responsável pelo seu fracasso, a não ser, você mesmo.
2- A partir da Leitura do primeiro capítulo do livro “Uma breve história da filosofia” comente as origens do seu estudo e quem foram os seus precursores gregos.
Se voltamos os olhos para o passado e contemplamos a totalidade da existência humana, o surgimento da filosofia e de filósofos parece um fenômeno realmente bastante estranho, uma secreção etérea que não pode ser explicada em termos de fisiologia ou de necessidade física. Talvez essa atividade notoriamente “inútil” fosse um subproduto de nossos cérebros avantajados, o resultado de pensamentos que ultrapassam as rotinas cotidianas e olham para além de si. A filosofia representou, sem dúvida, uma complicação a mais em nosso uso crescente da linguagem, à medida que um vocabulário rico de conceitos abstratos e subjetivos substituiu nossos grunhidos e rosnados utilitários e expressivos. 
Se voltamos os olhos para o passado e contemplamos a totalidade da existência humana, o surgimento da filosofia e de filósofos parece um fenômeno realmente bastante estranho, uma secreção etérea que não pode ser explicada em termos de fisiologia ou de necessidade física. Talvez essa atividade notoriamente “inútil” fosse um subproduto de nossos cérebros avantajados, o resultado de pensamentos que ultrapassam as rotinas cotidianas e olham para além de si. A filosofia representou, sem dúvida, uma complicação a mais em nosso uso crescente da linguagem, à medida que um vocabulário rico de conceitos abstratos e subjetivos substituiu nossos grunhidos e rosnados utilitários e expressivos. Mas ideias filosóficas, de alguma forma – ideias sobre a natureza, suas forças e questões, sobre a morada da alma na vida após a morte, por exemplo –, são praticamente universais e podemos encontrar sua origens há dezenas de milhares de anos, na pré-história. Os homens de Neandertal tinham rituais de sepultamento e práticas que sugerem uma crença na continuidade da vida após a morte. Ideias sobre a existência e espíritos, deuses e deusas, e seres ativos e forças além do alcance da percepção humana direta têm também uma longa história. A curiosidade acerca da natureza, não apenas como necessidade prática mas como deslumbramento genuíno, remonta provavelmente a Cro-Magnon. Várias concepções de identidade coletiva e justiça – não só costumes e hábitos de vida em comum, mas mitos e racionalizações do território, do poder e da comunidade – antecedem sem dúvida a “civilização” por muitos séculos. Em algum momento entre os séculos 6 e 7 antes da era cristã, no entanto, ideias filosóficas plenamente articuladas e sistemas de pensamento começaram a aparecer em vários lugares esparsos do globo. Em torno do Mediterrâneo e no Oriente Médio, na Índia e na China, surgiram filósofos, grandes filósofos cujas ideias iriam estabelecer os termos da filosofia em suas várias tradições por milênios no futuro. No Oriente Médio, os antigos hebreus desenvolveram sua concepção de um Deus uno e de si mesmos como o “povo escolhido”. Na Grécia, filósofos elaboraram as primeiras teorias científicas da natureza. Na China, os taoístas desenvolveram uma visão muito diferente da natureza, enquanto Confúcio criava uma poderosa concepção da sociedade e do indivíduo virtuoso que rege o pensamento chinês até hoje. Na India antiga, os primeiros teóricos hindus (os vedistas) comentavam a origem da natureza e do mundo, tal como descrita nos Vedas, e especulavam sobre ela, criando um rico panteão de deuses, deusas e ideias grandiosas.
A filosofia nasceu com os egípcios mais de dois mil anos antes do período cristão, mas foram os filósofos gregos que, principalmente através da escrita, sistematizaram a arte de pensar sobre a existência humana, a ética e moral, o conhecimento, etc. Nesta fase da filosofia grega, os pensadores buscavam explicar a origem do universo, o princípio de todas as coisas. Eles queriam entender a razão, a origem das mudanças da natureza e a evolução do ser humano. Alguns abandonaram os mitos e religiões que explicavam tudo na época, buscando teorias mais racionais Considerado o primeiro filósofo ocidental, Tales de Mileto nasceu onde hoje é a Turquia, e na época era uma colônia grega. Em uma visita ao Egito, Tales teria aprendido regras de geometria, e através da observação e da dedução, chegou a conclusões importantes para época, como, por exemplo, a influência das condições de tempo nas colheitas de alimentos. Atribui-se a ele a primeira previsão ocidental do eclipse total do sol, pois o filósofo também se interessava por astronomia. Ele acreditava no monismo, teoria que tudo no universo poderia ser reduzido, e era originado de uma matéria principal, no caso, a água. 
Fundou a Escola de Tales, que se fixou como a primeira e mais importante escola de conhecimento Grega.  
Discípulo e assessor de Tales de Mileto, Anaximandro também nasceu em Mileto, colônia grega na atual Turquia, e frequentou a Escola de Mileto, fundada pelo primeiro filósofo ocidental para procurar uma razão natural para o mundo. 
Estudando nos campos de conhecimento de astronomia, matemática, geografia e política, Anaximandro acreditava que o nosso mundo era apenas um entre vários outros, que se desenvolviam, evoluíam e destruíam, em um processo infinito e inevitável. 
Para Anaximandro, tudo tinha início no que ele chamava de Apeiron, algo que não tem fim, nem começo, e é a origem de todas as coisas. Nele continha toda a natureza. Ele também acreditava que o sol agia sobre a água, criando seres que evoluíam para várias coisas que conhecemos hoje, pensamento que se assemelha ao que hoje conhecemos como Teoria da Evolução. 
Nascido na ilha de Samos, no mar Egeu, Grécia, Pitágoras chegou a estudar na Escola de Mileto também, mas seus conhecimentos matemáticos eram tão avançados, que o filósofo ultrapassou o mestre e seguiu em viagens para adquirir novos saberes.
Conhecido por ser um matemático brilhante e também místico, Pitágoras afinou o seu conhecimento matemático quando se fixou por mais de vinte anos no Egito, examinando os cálculos africanos. A partir de então criou o famoso Teorema de Pitágoras.
O pensador via nas proporções geométricas explicações para tudo que acontecia na natureza. Para ele, os números explicavam desde porque uma música é agradável aos ouvidos (escalas tonais de música) a, por exemplo, o funcionamentodos seres vivos, plantas, etc. Inclusive, ele e seus discípulos eram místicos e acreditavam que o ser humano tinha ciclos, reencarnando esporadicamente para viver tudo de novo. 
Nascido em uma família nobre em Éfeso, Heráclito é conhecido por afirmar que tudo estava em constante estado de transformação. Suas ideias eram a gênese do que conhecemos hoje por metafísica.
Ao contrário dos seus antecessores, o filósofo supostamente foi autodidata, aprendendo sozinho sobre as questões de ciência, teologia e relações humanas. O movimento era para ele o principal fundamento da natureza, a verdade então seria dialética, sempre com dois opostos se relacionando. 
O fogo é o elemento fundador da natureza para o filósofo, considerando que o tempo todo se agita, se transforma e origina toda a natureza.
Parmênides nasceu na colônia grega de Eleia, no litoral sudoeste da atual Itália, na Magna Grécia. Frequentou a escola que Pitágoras fundou na Itália e era de família rica e influente. 
Ele concluiu que o mundo era uma ilusão, baseado em suas ideias do que era o ser. Não há nada além do ser, pois tudo o que existe é, e tudo que o existe não é. A natureza para Parmênides era imóvel, não se dividia, não se transformava e estava presente em tudo, ela simplesmente "era". Se "tudo" era composto pelo ser, que não se alterava, mas claramente o mundo que via com os seus olhos mudava, então esse "tudo" se tratava de uma mentira. 
Suas ideias influenciaram o pensador Platão, que veio a ser um dos mais importantes da filosofia grega. 
Nascido em Abdera, Demócrito foi quem desenvolveu a teoria do pensador Leucipo sobre o atomismo, que ainda fazia parte da missão dos pré-socráticos em definir a origem do mundo. São conhecidos como os pais da física por descobrirem o átomo. 
Sendo muito rico, Demócrito usava o seu dinheiro em expedições, principalmente para países africanos como o Egito e a Etiópia, na época detentores dos conhecimentos mais avançados do mundo. Ao voltar para a Grécia, em Atenas, não foi muito notado, sendo apenas citado posteriormente por Aristóteles. 
Era interessado por várias áreas de conhecimento e tinha uma visão materialista, onde tudo era formado pelo átomo. Assim, para ele, quando o corpo humano perecia, a alma permanecia, formada por átomos. 
Com a chegada de Sócrates no mundo da filosofia, os pensadores abandonaram a vertente mais física, que buscava a entender os fenômenos naturais, e passou a trabalhar em aspectos mais humanos. Ou seja: a compreensão do humano no mundo, questões existenciais. "Quem somos, de onde viemos, para onde vamos, o que é a verdade?"
O homem que inaugurou uma nova fase da filosofia grega nasceu em Atenas, e nada se sabe sobe sua infância. Chegou a tentar carreira política quando jovem, mas não teve ideias bem aceitas. Serviu ao exército por um tempo, e depois de aposentado se dedicou à carreira de educador. 
A famosa frase "Só sei que nada sei" explica a essência do pensador, que ao ser apontado como o homem mais sábio do mundo, dizia que o que o diferenciava de outros sábios, é que tinha noção da sua ignorância. Um de seus métodos mais conhecidos de filosofar era através de perguntas incansáveis que fazia ao seus discípulos, forçando uma aprendizagem democrática e mais eficiente.
Por sua forma de contestar a política da época, Sócrates acabou por ser condenado à morte acusado de ser ateu e incitar ideias erradas aos jovens da época. O que conhecemos da sua filosofia ficou conhecido apenas porque Platão, seu maior discípulo, escreveu sobre seus pensamentos. 
Platão nasceu em Atenas em uma família nobre e, por isso, estudou uma variedade de matérias como leitura e escrita, música, pintura, e poesia. Sua família era de políticos importantes e esperava-se que o menino seguisse a mesma carreira. 
Depois da condenação e morte de Sócrates por corromper a juventude ateniense, incluindo o próprio Platão, ele teve que sair da cidade e passou doze anos viajando, com passagens pela Itália para aprender com os matemáticos discípulos de Pitágoras, e pelo Egito, para aprender astronomia e geometria. 
Ao voltar para Atenas, fundou a Academia Platônica, considerada a primeira universidade ocidental. Seu pensamento mais famoso diz respeito ao mito da caverna, que explica a ideia de que os nossos sentidos nos apresentam um mundo ilusório, irreal, e apenas através da razão (do estudo, do pensamento filosófico, e da ciência), é que teríamos acesso ao mundo real, fora da caverna. 
Nascido da Macedônia, filho de um médico, e com sólida formação em Ciências Naturais, foi com dezessete anos que Aristóteles mudou-se para Atenas, para estudar na Academia de Platão, logo tornando-se o principal discípulo do mestre.
Aristóteles acreditava que a experimentação era o caminho para o verdadeiro conhecimento, o que divergia da ideia de razão de seu mestre. Quando Platão morreu, Aristóteles voltou à Macedônia, e tornou-se mentor de Alexandre, O Grande. 
Enquanto Alexandre invadia terras nos quatro cantos do mundo, incluindo a Grécia, Aristóteles fundou sua própria escola, o liceu. Lá formulou diversas ideias sobre o universo, os animais, a ética, a lógica e outros temas que por mais de mil anos serviram de base para o pensamento científico ocidental. 
Com a ascensão de "Alexandre, O Grande" na conquista de terras em várias partes do mundo, deu-se o início a um novo grupo de filósofos, chamados helenistas. Helenistas é como os gregos se autointitulavam, e a ideia do pensamento desse período era espalhar a cultura grega pelo mundo. 
O novo contexto social de globalização da cultura grega deu início a uma necessidade de novas explicações e pensamentos para a nova ordem, novo mundo, formado de sociedades que se misturavam e deveriam assimilar a cultura grega. 
Nascido na ilha de Samos, Epicuro teve Sócrates e Aristóteles como professores, mas inaugurou uma nova forma de pensamento que condizia com o contexto social da época, chamada Epicurismo. 
Ele acreditava que o sentido da vida era satisfazer prazeres, mas só os que não eram impostos pela sociedade, e sim os prazeres simples, como beber água quando se está com sede. Isso seria a chave para uma vida feliz. 
Como um bom materialista, ele acreditava também que, como tudo era feito de átomos, não era preciso temer a morte, que era apenas uma fase de transição, de transformação natural da vida. 
Outro nome importante da era helenista foi Zenão de Cítio, que nasceu na ilha de Chipre. Era um comerciante que, atraído pelos ensinamentos de Sócrates, foi parar em Atenas. 
Fundador da escola filosófica estoica, Zenão discordava de Epicuro e achava que o homem tinha que desprezar qualquer tipo de prazer e problema. O importante do homem era adquirir a sabedoria necessária para entender o cosmos.  Tal pensamento se relaciona ao contexto social em que vivia, onde o homem já não estava preso à pólis, à cidade grega, e era apenas mais uma pessoa sem raízes, um corpo no mundo. 
Pirro nasceu na cidade de Élis, ou Élida, e pouco se sabe sobre a sua infância. Na juventude, acompanhou o explorador Alexandre em sua jornada pelo oriente, onde se deparou com culturas e costumes muito diferentes, e percebeu que não conseguiria determinar o que era certo e errado, justo ou injusto, bem ou mal. 
A sua filosofia era: se você quer ser um sábio, não dá para ter certeza de nada. Viver feliz era viver na suspensão do juízo, porque são inúmeras as possibilidades de verdade, variando conforme o local, as pessoas, etc. A isso deu-se o nome de ceticismo. Pirro, então, foi o primeiro filósofo cético da história. 
3- Comente o ceticismo, explicando suas principais características.
Ceticismo é um estado de quem duvida de tudo, de quem é descrente. Um indivíduo cético caracteriza-se por ter predisposição constante para a dúvida, para a incredulidade. O ceticismo é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318 a.C.-272 a.C.), que tem por base a afirmação de que o homem não tem capacidade de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico. No extremo opostoao ceticismo como corrente filosófica encontra-se o dogmatismo. De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis, costumes, visões e mundo, crenças) muda em cada período histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto. Logo, os céticos defendem a ideia de assumir uma postura de neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos. Assim, o cético defende a indiferença total.

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