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Universidade Estadual de Santa Cruz
Disciplina: Formação Econômica do Brasil 
Prof.: Aurélio Farias de Macedo
Aluno: Everson J. S. Costa; 
Turma: 2º Semestre de Economia Noturno – T02
A ESCOLA CLÁSSICA - THOMAS MALTHUS – CAP. VI
	
	Thomas Robert Malthus (1766-1834) se formou na Jesus College em 1788 e foi ordenado sacerdote da Igreja da Inglaterra. Em 1798 publicou An essay on the principle of population e em 1820 publicou Principles of political economy.
	Duas grandes polêmicas que ocorreram na Inglaterra chamaram a atenção de Malthus. A primeira foi o avanço da pobreza como efeito negativo da revolução industrial, desencadeando uma série de leis chamadas “leis dos pobres”. A segunda foi a chamada “leis dos cereais”, uma taxa imposta aos cereais importadas afins de proteger e garantir o comercio interno.
	Dentre os influenciadores das ideias de Malthus citam-se Daniel, seu pai, que apoiava a crença otimista da suscetibilidade de aperfeiçoamento das pessoas na sociedade; William Godwin (1756-1836), cujas doutrinas se assemelhavam as dos revolucionários franceses, era um individualista extremo. Assegurava que a raça humana é passível de aperfeiçoamento, e que uma sociedade perfeita produzirá pessoas perfeitas; Marques de Condorcet (1743-1794), cético com relação a religião, democrata na política, fisiocrata na economia e pacifista. Ele se opunha vigorosamente as medidas da Constituição francesa de 1791, que estabeleciam requisitos de propriedade para votar e eleição para cargos públicos, por isso, ele foi perseguido, preso e terminou encontrado morto em sua cela. Condorcet defendia ampla distribuição de propriedade, de segurança social e de educação universalmente gratuita para mulheres e homens; Essas eram as ideias das qual o jovem Malthus se rebelou.	Comment by Everson Costa: 	Malthus, foi um rebelde e se rebelou contra várias correntes de pensamento dominante de sua época.
	No lançamento de An essay on the principle of population em 1798 Malthus apresentou sua teoria da população: quando não controlada, a população aumenta geometricamente; os meios de subsistência aumentam, na melhor das hipóteses, apenas aritmeticamente. De acordo com alguns críticos Malthus era um jovem arrojado, excessivamente entusiástico e exagerado demais ao querer apresentar sua teoria. 
	Malthus identificou dois tipos de controle do crescimento da população: os que ele chamava de "controles preventivos" e "controles positivos". O controle preventivo era a restrição moral. Os controles positivos da população são os que aumentam a taxa de mortalidade. Eles eram a fome, a miséria, a praga e a guerra.
	No que tange ao controle positivo Malthus afirmava que para agir de maneira consistente, devia-se facilitar, em vez de tentar, de maneira tola e em vão, impedir as operações da natureza que aumentam a mortalidade.
	Em sua crítica a lei dos pobres Malthus declarava que pobreza e a miséria são o castigo natural para o fracasso das “classes inferiores" na tentativa de restringir sua reprodução. Não se deve o Governo ajudar os pobres. As ideias de Malthus foram adotadas pelo governo em 1834 na dura lei chamada Poor Law Amendment, a lei visava tornar o auxílio público aos pobres tão intolerável que a maioria das pessoas preferia silenciosamente morrer de fome a se submeter as suas indignidades.
	No Livro II de Principles of political economy, Malthus desenvolveu sua teoria da insuficiência potencial da demanda efetiva. O lucro não pode ser devolvido para os trabalhadores na forma de salários mais altos, pois o desaparecimento dos lucros faz com que a produção e o emprego sejam interrompidos. Os excedentes seriam consumidos, proeminentemente, pelos proprietários de terras e, como consequência, pelos proprios capitalistas. 	Comment by Everson Costa: Teoria da insuficiência potencial da demanda efetiva: o lucro deve ser mantido com seus proprietários para que eles possam sustentar o fluxo de produção e emprego. Os excedentes seriam consumidos pelos proprietários de terras e pelos próprios capitalistas. Salários, juros e lucros devem ser mantidos baixos pois aumentam os custos de produção.
	Para Malthus, os gastos dos proprietários de terras são essenciais para evitar um excesso de bens no mercado, o qual, por sua vez, produziria estagnação econômica. As outras formas de renda, como salários, juros e lucros, aumentam o poder de compra, mas também os custos da produção, e estes devem ser mantidos baixos.
Algumas considerações políticas de Malthus foram:
· Opunha ao consumo não produtivo excessivo financiado pelo governo.
· Funcionários públicos deviam pagar impostos mais altos.
· Sociedade deveria considerar a propriedade privada sagrada e não permitir a redistribuição da riqueza por meio de taxação excessiva.
	As teorias de Malthus foram bem recebidas pelos proprietários de terras abastados. Sua teoria da população absolvia os ricos de qualquer responsabilidade pela pobreza. De maneira geral, as teorias de Malthus foram imprecisas.
Universidade Estadual de Santa Cruz
Disciplina: Formação Econômica do Brasil 
Prof.: Aurélio Farias de Macedo
Aluno: Everson J. S. Costa
Turma: 2º Semestre de Economia Noturno – T02
A ESCOLA CLÁSSICA — DAVID RICARDO – CAP. VII
	David Ricardo (1772-1823), um contemporâneo de Malthus, foi a figura principal na promoção do maior desenvolvimento das ideias da escola clássica. Ricardo demonstrou as possibilidades de utilizar o método abstrato de raciocínio para formular as teorias econômicas e ampliou o escopo da investigação econômica para a distribuição de renda. Também desenvolveu a teoria da renda da terra e a teoria relacionada dos rendimentos decrescentes, a teoria do valor de troca e a teoria da distribuição de renda da terra. 	Comment by Everson Costa: Contribuições de Ricardo: 	Método Abstrato de Raciocínio;	Teoria da Renda da Terra;	Teoria Relacionada dos Rendimentos decrescentes;	Teoria do Valor de Troca;	Teoria da Distribuição da Renda da Terra	Teoria das vantagens comparativas
	Terceiro de 17 filhos de imigrantes judeus que se mudaram da Holanda para a Inglaterra Ricardo foi educado para trabalhar na corretagem de ações de seu pai. Aos 21 anos, casou-se com uma mulher quacre e abandonou as crenças judaicas para se tornar um unitário. Repudiado por seu pai e atuando sozinho, em poucos anos, através de empréstimos, tinha acumulado mais riqueza do que seu pai e, aos 43 anos, aposentou-se dos negócios. Ricardo morre aos 51 anos.
	O sucesso financeiro de Ricardo deu-se por ele se satisfazer com os pequenos lucros. Sua grande reputação como um sábio especulador levou outros a comprarem quando ele comprava. Pessoa de firme convicção e de grandes princípios, até mesmo depois de se tornar um grande proprietário de terras, Ricardo propôs teorias que, de acordo com seus críticos, arruinariam os proprietários de terras. Ele defendeu um imposto sobre o capital para liquidar a dívida nacional, embora fosse uma das pessoas mais ricas na Inglaterra. Outras reformas das quais ele era a favor incluíam o voto secreto, a legalização de direitos para discutir, livremente, as opiniões religiosas, a redução do número de criminosos que tinham como punição a pena de morte, a abolição do acoite como punição da corte e o fim das leis discriminatórias contra os católicos romanos.
	Aos 27 anos, Ricardo conheceu o livro The wealth of nations de Smith. Na década seguinte, em 1817, concluiu a sua obra Principles of political economy and taxation. Ricardo um pensador dedutivo, chamou suas amplas leis econômicas de generalizações e considerou sua ação tão válida quanto as leis da física nas ciências naturais. Ricardo não utilizou o método indutivo de raciocínio.
	Em 1797 esgotaram perigosamente as reservas de ouro no Banco da Inglaterra. Em outras palavras, as pessoas que acumulavam o papel-moeda não poderiam trocá-lo por ouro. O preço do ouro subiu gradualmente. Os cidadãos preocupados se perguntavam porque o preço de mercado do ouro estava aumentando e como poderia ser brecado. Para Ricardo,com base em sua teoria quantitativa da moeda, o banco estava exagerando na emissão de papel-moeda. Ao aumentar o fornecimento de moeda elevou-se os preços das mercadorias, reduzindo desse modo o seu valor. A solução que Ricardo propôs foi um retorno ao padrão ouro. O plano de Ricardo foi adotado em 1819 pelo Parlamento; o Banco da Inglaterra foi obrigado a reiniciar os pagamentos de ouro em lingotes de 60 onças.
	A lei dos rendimentos decrescentes e a teoria da renda se desenvolveram em resposta ao debate sobre as leis dos cereais. De acordo com Ricardo, a renda surge das margens intensiva e extensiva de cultivo. Quando, no progresso da sociedade, a terra do segundo tipo de fertilidade e cultivada, a renda imediatamente começa sobre aquela de primeiro tipo. A renda sobre todas as terras mais férteis aumentará, pois com o progresso da população o um país será obrigado a ter o recurso para a terra de pior qualidade, para permitir que ela aumente sua oferta de alimento. A renda também surge do cultivo intensivo da terra. Se as unidades sucessivas de mão-de-obra e capital são acrescentadas a um pedaço de terra, enquanto a tecnologia permanece constante, cada unidade de investimento acrescentada agregara menos ao resultado do que as unidades anteriores. Note também que a renda é um rendimento diferencial e um excedente acima dos custos da mão-de-obra e do capital. A renda é determinada pelo preço, mas não é determinante de preço. Isto é, as rendas altas são explicadas pelos preços altos dos grãos; os preços altos não podem ser explicados pelas rendas altas.	Comment by Everson Costa: 	A renda surge do cultivo extensivo da terra, quando em uma sociedade em progresso uma terra do 2º tipo é cultivada a renda imediatamente aparece para a de 1º tipo. 	A renda surge do cultivo intensivo, através da aplicação de unidades de mão de obra e capital sob um pedaço de terra.	A lei dos rendimentos decrescentes diz que se, a tecnologias constantes, se unidades sucessivas de investimento forem aplicadas a um mesmo pedaço de terra, um novo acrescimento agregará menos ao resultado do que unidades crescidas anteriormente.
	Ricardo quis descobrir a base para a relação de troca entre as mercadorias. Para uma mercadoria ter valor de troca, ela deveria ter o valor de uso. A utilidade (satisfação subjetiva de uma necessidade) não é a medida de valor de permuta, embora seja essencial para ela. Possuindo utilidade, as mercadorias derivam seu valor de troca de duas origens: (1) sua escassez e (2) a quantidade de trabalho exigida para obtê-las. O valor das mercadorias não-reprodutíveis, é determinado unicamente por sua escassez. Mas a maioria das mercadorias é reprodutível, foi para esses bens que Ricardo adotou sua teoria de valor do trabalho. Ricardo aplicou sua teoria de valor do trabalho a uma economia desenvolvida, o valor de troca de uma mercadoria depende do tempo de trabalho necessário para produzi-la, e isso inclui o trabalho para produção de matéria-prima e bens de capital consumidos no processo de produção. Para Ricardo, essa abordagem poderia determinar as causas das alterações no valor de troca sobre o tempo.	Comment by Everson Costa: Base da relação de troca entre as mercadorias (Valor de troca)	Para ter valor de troca, primeiramente a mercadoria precisa ter valor de uso.	Daí, o valor de troca surge da escassez e da quantidade de trabalho empregado na produção.A teoria do valor-trabalho de Ricardo é Pautada em mercadorias do tipo reprodutíveis.Ricardo ampliou a teoria do valor-trabalho de Smith para uma economia desenvolvida e o valor de troca depende do trabalho necessário para produzir a própria mercadoria, matérias primas e bens de capital inclusos o processo produtivo.
	Ricardo concluiu que sua simples teoria do valor desencadeia complicações potenciais e tentou analisar cada uma delas:
Razão diferencial capital-trabalho: em uma economia o capital seria atraído em direção as indústrias de alto rendimento e ficaria longe daquelas de baixo rendimento até os lucros se igualarem. Muito importante na determinação do valor de uma mercadoria é o tempo de trabalho exigido para produzi-la. 
Diferenças na qualidade da mão-de-obra: Trabalhadores altamente eficientes podem, obviamente, produzir mais em uma hora de trabalho do que trabalhadores pouco eficientes.
Salários, lucros e rendas: Os trabalhadores eficientes naturalmente receberão salários maiores do que os ineficientes. Uma mudança no valor do salário atingirá apenas a proporção dos lucros aos salários, não o valor de troca de um bem. A mão-de-obra não tem de receber o produto total simplesmente porque a quantidade de trabalho é a medida e a origem de valor.
	Os preços de mercado desviam do valor ou do preço natural por causa das flutuações acidentais ou temporárias da oferta e da demanda. Preços no curto prazo dependem da oferta e da demanda, mas os valores no longo prazo dependem dos custos reais de produção, e os custos relativos reais de produção de duas mercadorias são quase proporcionais a quantidade total de trabalho exigida para o processo inteiro de produção.
	As divisões de fatores ou o que hoje chamamos de distribuição funcional de renda, para Ricardo, era entender as forças que determinam as divisões do acúmulo de renda nacional, como os salários, os lucros e as renda.
	O preço natural do trabalho é aquele que depende do preço das necessidades de vida exigidas pelos trabalhadores e suas famílias. Se os custos das necessidades aumentar, os salários nominais aumentarão. O preço de mercado da mão-de-obra depende da oferta e da demanda, o preço de mercado flutua em torno do perco natural. A ideia de Ricardo, de que no longo prazo o trabalhador consegue apenas um salário mínimo, ficou conhecida como "a lei de ferro dos salários”.	Comment by Everson Costa: Assim como Smith, o salário deve ser suficiente para perpetuar a oferta de trabalho.
	Conforme Ricardo, as taxas de lucros em diferentes áreas de negócios, em um país, tendem a se igualar. Os movimentos de preço influenciam as taxas de lucro que, por sua vez, controlam o fluxo do capital.
	Em sua teoria das vantagens comparativas Ricardo aponta que até mesmo quando um país é mais eficiente do que o outro na produção de todas as mercadorias, o comercio entre os dois, contudo, pode ser de vantagem mútua. Cada nação deveria produzir o produto para o qual tem uma vantagem relativa, isto é, o produto para o qual ela tem o custo de oportunidade nacional. Em sua prova teórica dos ganhos de mercado Ricardo explicitamente assumia que o capital e o trabalho não circulavam entre os países. Os custos ficavam constantes à medida que os produtos aumentavam. 	Comment by Everson Costa: Mesmo um país sendo mais eficiente do que o outro em sua totalidade da produção, o comercio entre ambos se torna vantajoso na medida em que cada nação foque em produzir aquilo que é de oportunidade nacional, a sua 
	Ricardo concordou que um excesso de oferta temporário poderia ocorrer, mas argumentou que a produção total e o emprego geralmente prevalecem. Reproduzindo a lei dos mercados de Say, a oferta criaria sua própria demanda. A superprodução de uma mercadoria especifica poderia ocorrer devido a má previsão, mas tal circunstancia automaticamente se corrigiria. Consequentemente, a demanda efetiva estaria sempre presente em um nível suficiente para comprar a produção.	Comment by Everson Costa: Essa defesa de Ricardo foi derrubada na crise de superprodução de 1929.
	Na terceira edição de Principles of political economy and taxation, Ricardo falou sobre a possibilidade de desemprego tecnológico. Declarou que havia se enganado em sustentar a concepção de que a introdução do maquinário ajudaria todas as três classes principais de receptores de renda. O maquinário beneficiaria o proprietário e o capitalista, se mais capital fosse investido em maquinário (capital fixo), menos capital de giro estaria disponível para as reservas de salários. Com a introdução do maquinário o capitalista pode reduzir seus custos de produção e auferir maioreslucros, o que o possibilitará investir mais e contratar o excedente anteriormente dispensado em função do emprego extensivo da máquina. De acordo com Ricardo o desemprego tecnológico seria um problema real, mas de curto prazo.

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