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1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS CAMPUS GOIÂNIA BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL JORDANA PORTILHO NEVES LAYO JUNIOR DE SOUSA SILVA PROJETO E ESTRUTURAS DE FUDAÇÕES MEMORIAL DE CÁLCULO PROJETO RESIDENCIAL Goiânia Dezembro/2019 2 SUMÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO ......................................................................................................................... 3 1 2 PROCESSO EXECUTIVO - TUBULÃO ......................................................................................................... 3 3 RELATÓRIO DE SONDAGEM .................................................................................................................... 4 3.1 MÉTODOS UTILIZADOS ......................................................................................................................... 5 3.2 SONDAGEM À PERCUSSÃO ............................................................................................................................ 5 3.2.1 Equipamentos ........................................................................................................................ 5 3.2.2 Execução do ensaio ............................................................................................................... 6 3.2.3 Observação do nível de água freático .................................................................................... 7 3.2.4 Apresentação dos resultados .................................................................................................. 7 4 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ............................................................................................................. 8 4.1 SOLO.............................................................................................................................................................. 8 4.2 CONCRETO .................................................................................................................................................... 8 4.3 AÇO ............................................................................................................................................................... 8 5 DIMENSIONAMENTO DA FUNDAÇÃO ..................................................................................................... 9 4.1 CARGA E DIMENSÃO DOS PILARES ................................................................................................................ 9 4.2 DIÂMETROS DA BASE DOS TUBULÕES ........................................................................................................... 9 4.2.1 Tubulão T1 e T2 .................................................................................................................. 10 4.2.2 Tubulão T3 .......................................................................................................................... 10 4.2.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 ............................................................................................... 10 4.2.4 Tubulão T6 .......................................................................................................................... 10 4.3 DIÂMETRO DO FUSTE DOS TUBULÕES ........................................................................................................ 11 4.3.1 Tubulão T1 e T2 .................................................................................................................. 11 4.3.2 Tubulão T3 .......................................................................................................................... 11 4.3.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 ............................................................................................... 12 4.3.4 Tubulão 6 ............................................................................................................................. 12 4.4 ALTURA DA BASE E RODAPÉ DOS TUBULÕES............................................................................................... 12 4.4.1 Tubulão T1 e T2 .................................................................................................................. 13 4.4.2 Tubulão T3 .......................................................................................................................... 13 4.4.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 ............................................................................................... 13 4.4.4 Tubulão T6 .......................................................................................................................... 13 4.5 AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE ARMADURA ESTRUTURAL OU SOMENTE DE LIGAÇÃO ........................... 14 4.5.1 Tubulão T1 e T2 .................................................................................................................. 14 4.5.2 Tubulão T3 .......................................................................................................................... 15 4.5.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 ............................................................................................... 15 4.5.4 Tubulão T6 .......................................................................................................................... 16 4.6 ÁREA DE FERRAGEM .................................................................................................................................... 16 4.6.1 Tubulão T1 e T2 .................................................................................................................. 17 4.6.2 Tubulão T3 .......................................................................................................................... 17 4.6.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 ............................................................................................... 17 4.6.4 Tubulão T6 .......................................................................................................................... 18 4.7 DETALHAMENTO DA FERRAGEM ................................................................................................................ 18 4.7.1 Tubulão T1 e T2 .................................................................................................................. 19 4.7.2 Tubulão T3 .......................................................................................................................... 21 4.7.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 ............................................................................................... 23 4.7.4 Tubulão T6 .......................................................................................................................... 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................................27 3 MEMORIAL DESCRITIVO 1 O presente memorial descritivo é parte documental de um edifício residencial de 4 pavimentos (projeto estrutural - pilares e carregamento no Anexo), com existência de subsolo para garagem numa profundidade de escavação de 5 m, localizado em um terreno situado em Jataí/GO. Será apresentado o cálculo das fundações do trecho 1 da edificação. A tipologia de fundação adotada para este projeto será de tubulões a céu aberto. Adotou-se esse tipo de fundação através do relatório de sondagem de simples reconhecimento SPT, onde apresentou subleito capaz de resistir grandes cargas nas camadas profundas do solo (fundação profunda). Os objetivos deste memorial é apresentar o memorial de cálculo do projeto de fundação, de forma a atender os critérios normativos e econômicos adequados ao local e as especificações dos materiais. 2 PROCESSO EXECUTIVO - TUBULÃO Segundo a NBR 6122, um tubulão é um elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que pelo menos na sua etapa final, há descida de operário para a conferenciadas dimensões da base. Pode ser executado a céu aberto ou sob ar comprimido e ter ou não base alargada. Os tubulões a céu aberto podem ser executados com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto. O fuste do tubulão normalmente é de seção circular, adotando- se 70 cm como diâmetro mínimo para permitir a entrada e saída de operários. i) Características gerais O fuste pode ser escavado manualmente ou mecanicamente. A base é escavada manualmente. O diâmetro mínimo do fuste é de 70 cm. Ângulo de 60° é suficiente para que não tenha necessidade de colocação de armadura na base. Os tubulões somente recebem esforços verticais. Executado acima do lençol freático ou NA ou abaixo caso não haja risco de desmoronamento (Fez-se o rebaixamento do lençol freático). Executado em solos coesivos. ii) Fases de execução de tubulão a céu aberto 4 Escavação manual ou mecânica do fuste: O fuste foi escavado manualmente por inicialmente por perfuratriz até a profundidade prevista em projeto e feito o alargamento com poceiros. Alargamento da base e limpeza: a descida de um operário para o serviço foi imprescindível. Realizou-se todos os procedimentos de segurança e a utilização de EPI’s designados para esta operação. Depois de executado o alargamento da base de acordo com as dimensões previstas em projeto, realizou-se a limpeza da base, retirando terras soltas e impurezas do solo. Conferência da base pelo engenheiro ou responsável da obra: Após o término do alargamento e limpeza da base pelo operário, o engenheiro ou responsável da obra verificou o serviço. Conferiu-se as dimensões da base e o angulo formado entre o fuste e a base. Colocação de armadura: A armadura do fuste foi colocada tomando-se o cuidado de não permitir que, nesta operação torrões de solo fossem derrubados para dentro do tubulão. Quando a armadura penetrou na base, ela foi projetada de modo que permitiu a concretagem adequada da base, existindo aberturas na armadura de pelo menos de 30 x 30 cm. Concretagem: A concretagem do tubulão foi feita imediatamente após a conclusão de sua escavação. A concretagem foi feita com concreto C25 simplesmente lançado da superfície. iii) Rebaixamento do lençol freático Para permitir a construção de estruturas de tubulão no solo em questão, recorreu-se ao sistema de rebaixamento do lençol freático, trabalhando-se assim na condição seca. “Os rebaixamentos geralmente são empregados quando há a necessidade de escavações de grande volume de solo, abaixo do nível do lençol freático”, delimita Campos. O principais métodos adotados para realizar esse serviço foram o poço superficial, a valas e trincheiras drenantes e ejetores ou bombas de eixo vertical. O controle desse serviço foi feito por meio do acompanhamento e fiscalização constante para correta operação do sistema. 3 RELATÓRIO DE SONDAGEM Na Figura 1 é apresentado os resultados das sondagens à percussão de simples reconhecimento. Neste relatório são apresentados os resultados através de seções geológicas- geotécnicas, indicando as características dos solos perfurados e as posições dos níveis de água 5 encontrados nos 2 pontos de sondagem a percussão, totalizando 9 metros de perfuração e nível d’água de 1,70 metros. Os métodos de sondagem e do ensaio SPT foram conduzidos com base nos procedimentos encontrados na NBR 6484 (ABNT, 2001) - Solo - Sondagem de simples reconhecimento com SPT - Método de Ensaio. 3.1 MÉTODOS UTILIZADOS Os procedimentos adotados durante a realização dos serviços procuraram seguir ao máximo o método de ensaio descrito pela NBR 6484 (ABNT, 2001) – Solo – Sondagem de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio. 3.2 SONDAGEM À PERCUSSÃO Para a elaboração de um bom projeto geotécnico são realizados ensaios de reconhecimento do solo. Segundo Hachich et al. (1998) é necessário proceder-se à identificação e à classificação das diversas camadas componentes do substrato a ser analisado, assim como à avaliação de suas propriedades para aplicação em obras de engenharia. 3.2.1 Equipamentos De acordo com a NBR 6484 (ABNT, 2001), os equipamentos necessários para a realização do ensaio SPT são: a) Tripé de sondagem; b) Hastes; c) Revestimento; d) Amostrador - padrão tipo Raymond; e) Cabeça de bater; f) Martelo-padrão (65 kg); g) Trados (concha e helicoidal); h) Trépano de lavagem; i) Motor (Bomba) para a circulação de água. A Figura 1 ilustra os equipamentos básicos utilizados no ensaio de SPT: Figura 1 – Equipamentos de execução de sondagens SPT: (a) sondagens com avanço por lavagem e (b) por penetração dinâmica. 6 Fonte: Adaptado de Welter (2014). 3.2.2 Execução do ensaio A sondagem SPT é executada em três etapas distintas, que são repetidas para cada metro de profundidade: a perfuração, ensaio de penetração e amostragem. Em cada ponto de sondagem, monta-se uma torre ou tripé, com altura em torno de 5 metros e um conjunto de roldanas e cordas, que auxiliará no manuseio da composição de hastes por força manual. A etapa de perfuração consiste na abertura do furo onde será inserido o amostrador. A NBR 6484 (ABNT, 2001) preconiza que o furo de sondagem deve ser iniciado com emprego do trado-concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1,0 m. Conforme mostra a Figura 2, nas operações subsequentes de perfuração deve ser utilizado o trado helicoidal até atingir o nível d’água. Quando atingir o nível do lençol freático, a perfuração é feita pelo método de percussão com circulação de água, utilizando-se o trepano de lavagem como ferramenta de escavação. Figura 2 - Trado helicoidal utilizado no avanço da perfuração até o N.A. 7 Fonte: Adaptado de Belincanta (1998). O ensaio de penetração é a etapa no qual é determinado o índice de resistência à penetração do solo (NSPT). Consiste na cravação do amostrador no solo, através da aplicação de golpes sucessivos de um martelo de 65 Kg caindo em queda livre a 75 cm. Os golpes são aplicados sucessivamente até que 45 cm do amostrador tenha cravado no solo. O NSPT corresponde ao número de golpes necessários para cravar os últimos 30 cm do amostrador no solo NBR 6484 (ABNT, 2001). Após a cravação do amostrador no solo é realizada a etapa de amostragem. A cada metro, a partir do primeiro metro, devem ser colhidas amostras de solo, de dentro do amostrador e submetidas aos ensaios de caracterização do solo, bem como reconhecimento tátil-visual das camadas do material existente ao longo do perfil do terreno. 3.2.3 Observação do nível de água freático Foram realizadas determinações do nível d’água freático conforme o método de ensaio da Norma Brasileira NBR 6484 (ABNT, 2001). Os resultados dessas determinações estão apresentados nos perfis de sondagem em anexo. 3.2.4 Apresentação dos resultados Os perfís individuais dos furos de sondagem estão apresentados no anexo e conta com todas as informações coletadas em campo. Conforme pode-se observar nos perfis individuais, a quantidade total das sondagens perfaz 9,20 metros perfurados. 8 4 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 4.1 SOLO Conforme o relatório de sondagem demonstra, o solo na profundidade abaixo de 9,0 metros é caracterizado como areia média argilosa vermelha muito compacta. A tensão admissível para este tipo de solo (σadm) é o menor valor entre as equações 1 e 2: (1) √ (2) Fazendo os cálculos para o NSPT 27, obteve os seguintes valores: kgf/cm² √ √ Dessa forma, adotando o menor valor entre os calculados, a tensão admissível foi de 6,5 kgf/cm² 4.2 CONCRETO O concreto adotado será o C25, conforme tabela 1. Tabela 1: Características do concreto adotado Tipo de estrutura Componente ou elemento Classe de agressivida de ambiental Cobrimento nominal (mm) Classe do Slump (mm) Relação a/c Consumo de cimento (kg/m³) φ do agregado (mm) Teor de exsudação (%) Concreto armado Elementos estruturais em contato com o solo II (Urbana) 30 100 ≤ 0,60 280 9,5 a 25 4 Fonte: NBR 7480 (ABNT, 2008) e NBR 6122 (ABNT, 2019). 4.3 AÇO 9 O aço adotado será o CA50. A resistência à tração do aço está na tabela 2 da Norma NBR 7480 (ABNT, 2008) abaixo: Tabela 2: Características do aço CA-50 Fonte: NBR 7480 (ABNT, 2008). 5 DIMENSIONAMENTO DA FUNDAÇÃO 4.1 CARGA E DIMENSÃO DOS PILARES A Tabela 3 apresenta a carga atuante em todos os pilares do trecho 1. Dimensão pilar, carga pilar, número sapata Tabela 3: Carga dos pilares. Pilar Dimensão (b x a) Carga (kgf) Tubulão P1 14x40 50000 T1 P2 14x40 50000 T2 P6 14x50 180000 T3 P15 25x30 20000 T4 P16 25x30 20000 T5 P9 14x50 150000 T6 P17 25x30 20000 T7 P18 25x30 20000 T8 P19 25x30 20000 T9 4.2 DIÂMETROS DA BASE DOS TUBULÕES a) Diâmetro da base √ 10 Onde: P = carga atuante no pilar (kgf); σadm = Tensão admissível do solo (kgf/cm 2 ). 4.2.1 Tubulão T1 e T2 O diâmetro dos tubulões T1 e T2 serão: √ √ Nota-se que os tubulões T1 e T2 não colidem entre si e com os demais tubulões. Portanto, atendem esse critério com raio de 62 cm. 4.2.2 Tubulão T3 O diâmetro do tubulão T3 será: √ √ 4.2.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 O diâmetro dos tubulões T4, T5, T7, T8 e T9 serão: √ √ 4.2.4 Tubulão T6 O diâmetro do tubulão T6 será: √ √ 11 4.3 DIÂMETRO DO FUSTE DOS TUBULÕES a) Diâmetro do fuste: √ Onde: P = carga atuante no pilar (kgf); σc = Tensão de compressão do concreto (kgf/cm 2 ). Onde: fck = resistência característica à compressão do concreto (MPa); γc = fator de minoração do concreto. Calculando a tensão de compressão do concreto, tem-se: 4.3.1 Tubulão T1 e T2 Dessa forma, o diâmetro do fuste será: √ √ O dmín do fuste, segundo a norma NBR 6122:2019 é de 70 cm, em razão da necessidade de permitir acesso de pessoas para alargamento da base e inspeção por parte do responsável técnico. 4.3.2 Tubulão T3 O diâmetro do fuste para o T3 será: 12 √ √ O dmín do fuste, segundo a norma NBR 6122:2019 é de 70 cm, em razão da necessidade de permitir acesso de pessoas para alargamento da base e inspeção por parte do responsável técnico. 4.3.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 O diâmetro do fuste para os tubulões T4, T5, T7, T8 e T9 será: √ √ O dmín do fuste, segundo a norma NBR 6122:2019 é de 70 cm, em razão da necessidade de permitir acesso de pessoas para alargamento da base e inspeção por parte do responsável técnico. 4.3.4 Tubulão 6 O diâmetro do fuste para o tubulão T6 será: √ √ O dmín do fuste, segundo a norma NBR 6122:2019 é de 70 cm, em razão da necessidade de permitir acesso de pessoas para alargamento da base e inspeção por parte do responsável técnico. 4.4 ALTURA DA BASE E RODAPÉ DOS TUBULÕES A altura da base (H): ( ) Onde: 13 Dbase é o diâmetro da base do tubulão; dfuste é o diâmetro do fuste do tubulão; A altura do rodapé da base será adotada com 20 cm; 4.4.1 Tubulão T1 e T2 A altura da base será de: ( ) ( ) A altura do rodapé da base será adotada com 20 cm. Por questões de execução utilizar-se-á H igual a 30 cm, pois h é igual a 20 cm. 4.4.2 Tubulão T3 A altura da base será de: ( ) ( ) A altura do rodapé da base será adotada com 20 cm. 4.4.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 A altura da base será de: ( ) ( ) A altura do rodapé da base será adotada com 20 cm. Por questões de execução utilizar-se-á H igual a 30 cm, pois h é igual a 20 cm. 4.4.4 Tubulão T6 A altura da base será de: ( ) ( ) A altura do rodapé da base será adotada com 20 cm. 14 4.5 AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE ARMADURA ESTRUTURAL OU SOMENTE DE LIGAÇÃO Nesta etapa será avaliado se a armadura do tubulão será estrutural ou somente de ligação. Caso σlim,c > σatuante, a armadura será apenas de ligação. Caso contrário, deve-se calcular a armadura como sendo estrutural. a) Tensão limite de compressão do concreto do tubulão: Onde: σc = Tensão de compressão do concreto (kgf/cm 2 ); γc = Fator de minoração do concreto; A tensão limite de compressão do concreto para todos os tubulões: Recomenda-se usar tensão limite de compressão do concreto igual a 5 MPa. b) Tensão de compressão atuante no tubulão: Onde: P = carga atuante no pilar (kgf); Afuste = área transversal do fuste do tubulão (cm²); 4.5.1 Tubulão T1 e T2 A tensão de compressão atuante nos tubulões T1 e T2: 15 Portanto, os tubulões T1 e T2 terão apenas armadura de ligação. 4.5.2 Tubulão T3 A tensão de compressão atuante no tubulão T3: MPa Portanto, o tubulão T3 terá apenas armadura de ligação. 4.5.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 A tensão de compressão atuante nos tubulões T4, T5, T7, T8 e T9: 16 Portanto, os tubulões T4, T5, T7, T8 e T9 terão apenas armadura de ligação. 4.5.4 Tubulão T6 A tensão de compressão atuante no tubulão T6: MPa Portanto, o tubulão T6 terá apenas armadura de ligação. 4.6 ÁREA DE FERRAGEM a) Armadura de ligação (longitudinal): A área de ferragem de ligação do tubulão será: Onde: Ac = é a área de concreto (área do fuste); Admitindo área do fuste igual a 70 cm para todos os tubulões, tem-se: A área de ferragem de ligação dos tubulões serão: ( ) b) Armadura estrutural (se aplicar): Para os casos em que armadura for estrutural, a área será: Onde: 17 f y= tensão de escoamento do aço. Para todos os tubulões o é menor que 5 MPa, portanto não terá armadura estrutural. c) estribos A área do estribo do tubulão será: ( ) Onde: P = carga atuante no pilar (tf); dfuste = diâmetro do fuste do tubulão (cm); b = largura do pilar do tubulão; 4.6.1 Tubulão T1 e T2 A área dos estribos para os tubulões T1 e T2 será de: ( ) ( ) 4.6.2 Tubulão T3 A área dos estribos para o tubulão T3 será de: ( )( ) 4.6.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 A área dos estribos para os tubulões T4, T5, T7, T8 e T9 será de: ( ) 18 ( ) 4.6.4 Tubulão T6 A área dos estribos para o tubulão T6 será de: ( ) ( ) 4.7 DETALHAMENTO DA FERRAGEM a) Quantidade de barras de ligação (N); Onde: Abitola é a área da bitola adotada para a armadura; b) Espaçamento entre as barras (s) Onde: C é o comprimento da circunferência interna do tubulão, portanto, já descontando o recobrimento (c); c) Comprimento total da armadura de ligação (l) O comprimento das barras é no mínimo de 3,0 (três) metros, já incluso o arranque de 50 cm; d) Resumo da barra de ligação e) Quantidade de estribos (N) por metro; Onde: 19 Abitola é a área da bitola adotada para o estribo; f) Espaçamento entre estribos (s): Conforme a Norma NBR 6122, o espaçamento (s) entre estribos deve: * Onde: é o diâmetro do ferro do estribo; O espaçamento do projeto será: g) Comprimento total do estribo (l): O comprimento do estribo será a soma do comprimento da circunferência (C) e o gancho de ancoragem (g); Onde, C é o comprimento da circunferência interna do tubulão, portanto, já descontando o recobrimento (c); O comprimento dos ganchos será de 10Φ. Como serão dois ganchos, logo g = 20Φ. Portanto, h) Resumo do estribo; Deve-se multiplicar a quantidade (N) de estribos encontrada pelo comprimento total de armadura de ligação, pois o resultado do item (e) se aplica a cada metro. 4.7.1 Tubulão T1 e T2 a) Quantidade de barras de ligação (N1), adotando ferro com bitola de 12,5 mm: 20 b) Espaçamento entre as barras (s) d) Comprimento total da armadura de ligação (l) = 3 m incluso o arranque de 50 cm; e) Resumo da barra de ligação 13 N1 φ 12,5 c/16 – 300 cm f) Quantidade de estribos (N) por metro; f) Espaçamento entre estribos (s): 21 * Portanto, o espaçamento será de 10 x 0,63 = 6,3 7 cm. O espaçamento do projeto será: h) Comprimento total do estribo (l): O comprimento dos ganchos será de 10Φ. Como serão dois ganchos, logo g = 20Φ. Portanto, ( ) i) Resumo do estribo; Por metro, tem-se: 8 N2 φ 6,3 c/7 – 202 cm Total construtivo: 43 N2 φ 6,3 c/7 – 202 cm 4.7.2 Tubulão T3 a) Quantidade de barras de ligação (N1), adotando ferro com bitola de 12,5 mm: b) Espaçamento entre as barras (s) 22 f) Comprimento total da armadura de ligação (l) = 3 m incluso o arranque de 50 cm; g) Resumo da barra de ligação 13 N1 φ 12,5 c/16 – 300 cm f) Quantidade de estribos (N) por metro; f) Espaçamento entre estribos (s): * Portanto, o espaçamento será de 10 x 0,63 = 6,3 7 cm. 23 O espaçamento do projeto será: j) Comprimento total do estribo (l): O comprimento dos ganchos será de 10Φ. Como serão dois ganchos, logo g = 20Φ. Portanto, ( ) k) Resumo do estribo; Por metro, tem-se: 27 N3 φ 6,3 c/4 – 202 cm Total construtivo: 75 N3 φ 6,3 c/4 – 202 cm 4.7.3 Tubulão T4, T5, T7, T8 e T9 a) Quantidade de barras de ligação (N1), adotando ferro com bitola de 12,5 mm: b) Espaçamento entre as barras (s) 24 h) Comprimento total da armadura de ligação (l) = 3 m incluso o arranque de 50 cm; i) Resumo da barra de ligação 13 N1 φ 12,5 c/16 – 300 cm f) Quantidade de estribos (N) por metro; f) Espaçamento entre estribos (s): * Portanto, o espaçamento será de 10 x 0,63 = 6,3 7 cm. O espaçamento do projeto será: 25 l) Comprimento total do estribo (l): O comprimento dos ganchos será de 10Φ. Como serão dois ganchos, logo g = 20Φ. Portanto, ( ) m) Resumo do estribo; Por metro, tem-se: 3 N4 φ 6,3 c/7 – 202 cm Total construtivo: 43 N4 φ 6,3 c/7 – 202 cm 4.7.4 Tubulão T6 a) Quantidade de barras de ligação (N1), adotando ferro com bitola de 12,5 mm: b) Espaçamento entre as barras (s) 26 j) Comprimento total da armadura de ligação (l) = 3 m incluso o arranque de 50 cm; k) Resumo da barra de ligação 13 N1 φ 12,5 c/16 – 300 cm f) Quantidade de estribos (N) por metro; f) Espaçamento entre estribos (s): * Portanto, o espaçamento será de 10 x 0,63 = 6,3 7 cm. O espaçamento do projeto será: 27 n) Comprimento total do estribo (l): O comprimento dos ganchos será de 10Φ. Como serão dois ganchos, logo g = 20Φ. Portanto, ( ) o) Resumo do estribo; Por metro, tem-se: 23 N5 φ 6,3 c/5 – 202 cm Total construtivo: 60 N5 φ 6,3 c/5 – 202 cm REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro. 2019.
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