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1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................03
OBJETIVO..............................................................................................................................04
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................................06
Sondagem.......................................................................................................................06
Sondagem à Trado..............................................................................................06
Sondagem à Percussão SPT.....................................................................................................................07
Sondagem Rotativa............................................................................................08
Fundação.........................................................................................................................09
Sapatas...........................................................................................................................09
Sapatas Isoladas................................................................................................10
Sapata Associada...............................................................................................11
Sapata Alavancada.............................................................................................11
Vantagens das Sapatas......................................................................................12
Viga Baldrame.................................................................................................................12
Como Fazer uma Viga Baldrame.........................................................................................................................13
Escavação..........................................................................................................13
Posicionamento das Armações de Aço.....................................................................................................................14
Caixarias.............................................................................................................15
Concretagem......................................................................................................16
Impermeabilização..............................................................................................17
METODOLOGIA.....................................................................................................................18
Materiais e Equipamentos Utilizados..............................................................................18
Obtenção e Tratamento dos Dados.................................................................................18
DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA ATIVIDADE............................................................................................................................31
CONCLUSÃO.........................................................................................................................37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
 Neste trabalho fora observado a utilização dos componentes que compõem a fundação, cálculos da estrutura e dimensionamento das vigas e pilares que resultaram em uma biblioteca. 
Para iniciar uma obra faz-se necessário analisar a complexidade da mesma, o tipo de solo e o que será construído. Assim, definiremos com maior propriedade qual tipo de fundação será usada visando o melhor custo e benefício, profundidade da fundação a fim de levantar os materiais a serem inseridos, tempo de execução etc.
Como dito anteriormente, a análise geotécnica do solo é uma das principais etapas para o início da fundação. Nela identificamos qual será o método adotado e se será possível edificarmos naquele lugar e como serão os elementos estruturais. Para o nosso trabalho, simularemos alguns tipos de solos sobrepostos um ao outro, as sapatas anexadas e a construção projetada acima. Contamos com uma área total de 10 cm² de construção e uma área total (área da caixa acrílica) de 24 cm².
Através desse trabalho, podemos ter uma base dos materiais que compõem as etapas preliminares de uma construção bem como as etapas e os elementos estruturais da mesma. A familiaridade com todas essas particularidades nos permite avançar em conhecimento técnico e geotécnico que apresentaremos a seguir.
2. OBJETIVO 
O objetivo deste trabalho é realizar o projeto de uma obra residencial ou comercial, utilizando um tipo de fundação rasa. A partir disso os alunos teriam que pesquisar e estudar mais sobre, assim, aprofundando seus conhecimentos nesses assuntos. No entanto, para iniciar um projeto, deve-se analisar alguns pontos importantes, como fatores externos, internos, legislação e estrutura. 
Dentre os fatores externos, o primeiro item a ser levado em conta é a escolha do terreno. Deve-se levar em consideração também aspectos como a topografia, metragem, proximidade de cursos d’água, insolação, árvores nativas no lote ou entorno e a infraestrutura da região, todos esses são determinantes para a realização de um bom projeto. 
Dentre os aspectos internos, é preciso pensar em todas as necessidades e particularidades da residência para projetar algo personalizado para cada família. A quantidade de dormitórios, salas, área gourmet, escritório, piscina, fitness e até oficina fazem parte de um escopo de necessidades que precisam estar claramente identificadas, para que se possa chegar numa metragem quadrada muito aproximada que comporte essa demanda e se adeque a metragem do terreno. Essa análise também é de extrema importância, onde a previsão financeira está diretamente ligada à área construída. (Josymara Nicolau e Andréa Posonski, 2016).
A análise da legislação vigente é de suma importância, as informações precisam ser seguidas com base no código de obras e no zoneamento de cada região. Também é preciso fazer uso das normas ABNT NBR, essas estabelecem diretrizes, regras, características ou orientações sobre determinado processo ou serviço. 
O quesito estrutura tem extrema relevância, ao se tratar da escolha da fundação que irá sustentar a construção. Nesse caso foi escolhido a fundação rasa, do tipo sapata, definida pela ABNT NBR 6122/2010. Na fundação rasa a profundidade de escavação é inferior a 3 metros e são utilizadas em cargas leves, ou no caso de solo firme (Prof. M. E. Ricardo Rocha, p26). A sapata é um elemento de concreto armado, geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal, dimensionado de modo que as tensões nele produzidas sejam resistidas pela armadura, não pelo concreto (Prof. M. E. Ricardo Rocha, p28).
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
3.1. Sondagem
A sondagem de solo é o estudo do subsolo de um determinado terreno. “O projeto de fundação de uma obra não pode ser concebido da maneira correta sem que haja um procedimento de sondagem para determinar as propriedades físicas do solo.” (PEREIRA, 2018).
Ainda de acordo com Pereira (2018), os ensaios de sondagem devem ser realizados tanto em obras de grande porte como de pequeno porte, mas não comum realizar ensaios de sondagem em obras de pequeno porte. Acabasse por fazer apenas as avaliações visuais do solo, o que é errado. Pois só apenas com o estudo do solo através da sondagem pode se garantir a segurança e economia de materiais, evitando-se que retrabalhos precisem ser executados no futuro.
Uma sondagem deve, conforme Pereira (2018), fornecer informações do subsolo como espessura e dimensão de cada camada do solo até a profundidade desejada. 
Bem como “existência de água com a posição do nível de água encontrado durante a investigação do solo e a profundidade da camada rochosa ou do material impenetrável ao amostrador.” (PEREIRA, 2018).
3.1.1. Sondagens à Trado
Os trados podem ser manuais ou mecanizados. 
Trados manuais são conhecidos por um processo mais simples, rápido e econômico para as investigaçõesdo solo. “A sondagem a trado manual geralmente penetra somente nas camadas de solo com baixa resistência e acima do nível d’água.” (PEREIRA, 2018).
“A perfuração do solo geralmente é realizada com os operadores girando uma barra horizontal acoplada a hastes verticais, onde se encontram as brocas.” A cada metro é feito a amostragem, que é feita anotando-se as profundidades em que ocorrem mudanças do material. (PEREIRA, 2018).
A sondagem feita pelo método de trados manuais é utilizada para a determinação do nível do lençol freático. Quando as amostras são retiradas pelo trado manual elas acabaram sendo deformadas, quer dizer, o solo não mantém suas características físicas quando retirado da natureza. “Os resultados da sondagem são apresentados através de perfis individuais ou tabelas e são traçados perfis gerais do subsolo.” (PEREIRA, 2018).
O trados mecanizado é o processo de fundação profunda e é mais econômico em relação aos custos relacionados a perfuração e a quantidade de concreto. Sendo mais utilizada nos canteiros de obra, “pois é um processo limpo que não produz lama, é fácil de ser transportado e mobilizado dentro da obra, requer um número pequeno de operadores e é de execução relativamente rápida.” (PEREIRA, 2018). 
“Além disso, a realização da sondagem por trado mecânico se caracteriza pela não produção de vibrações durante a perfuração e a perfuração em solos de resistência elevada.” (PEREIRA, 2018).
3.1.2. Sondagem a Percussão SPT
A sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou teste de penetração padrão ou simples reconhecimento “é um processo muito usual para conhecer o tipo de solo fornecendo informações importantes para a escolha do tipo de fundação.” (PEREIRA, 2018).
Através da sondagem de SPT e de seus equipamentos, como ilustrado na Figura 1, de acordo com Pereira (2018) é possível determinar o tipo de solo atravessado pelo amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo à cravação do amostrador além da posição do nível de água se água for encontrada durante a perfuração.
Figura 1 - Equipamentos Utilizados Durante uma Sondagem Tipo SPT.
Fonte: Pereira (2018).
3.1.3. Sondagem Rotativa
“A sondagem rotativa permite a investigação e reconhecimento de rochas e solos permitindo a retirada de amostras da rocha atravessada, podendo atingir grandes profundidades.” (PEREIRA, 2018).
Nesse tipo de sondagem os resultados são apresentados em relatório, com planta do local e indicação dos pontos perfurados, perfis geológicos geotécnicos de cada sondagem, contendo as informações da obra, número, inclinação e rumo da sondagem, data de início e término, cota do furo e nível d’água quando encontrado, profundidade e cotas na vertical, diâmetros de sondagem e profundidade dos revestimentos, comprimento de cada manobra, número de golpes SPT (quando solo), recuperação dos testemunhos, alteração, coerência, fraturamento, RQD, descontinuidades, classificação e interpretação geológica. (PEREIRA, 2018).
Após análise do solo, vem à escolha da fundação de acordo com a obra a ser construída.
3.2. Fundação 
“Fundação é o elemento estrutural que tem por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo.” (CRUZ, 2012).
Seja essa fundação de “forma indireta, por fundações profundas, ou de forma direta, por fundações superficiais. De acordo com a profundidade do solo resistente, onde está implantada a sua base, as fundações podem ser classificadas” de duas formas: (MAIA, 2018).
•	Fundações superficiais (diretas): quando a camada resistente à carga da edificação, ou seja, onde a base da fundação está implantada, não excede a duas vezes a sua menor dimensão ou se encontre a menos de 3 m de profundidade; (MAIA, 2018).
•	Fundações profundas (indiretas): são aquelas cujas bases estão implantadas a mais de duas vezes a sua menor dimensão, e a mais de 3m de profundidade. (MAIA, 2018).
“Certos tipos de fundação requerem pouca escavação e consumo moderado de concreto para execução das peças.” Além do mais é preciso cuidado ao projetar e executar esses elementos, pois eles que são a base da estrutura. (LEAL, 2004).
Leal (2004) lembra que se o solo não for adequado, não adianta mudar as características da peça - por exemplo, aumentar a resistência do concreto. "O que condiciona o desempenho da fundação é a resistência do solo, que é, no final das contas, o elo fraco do sistema", diz Waldemar Hachich, professor da Poli-USP e presidente de ABMS (Associação Brasileira de Mecânica de Solos). (LEAL; Ubiratan, 2004).
3.3. Sapatas 
Sapata é um tipo de fundação de acordo com a NBR 6122/2010, é definida como um “elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim”.
Além dessa definição há também a NBR 6118, que define sapatas como “estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de fundação direta”.
De forma geral, uma sapata tem “a base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal. A utilização é indicada caso as sondagens de reconhecimento do subsolo indiquem a presença de argila rija, entre outras situações.” (O QUE... [200?]).
3.3.1. Sapatas Isoladas
Sapata isolada, como ilustrado da Figura 2 “é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular etc.” (PEREIRA, 2018).
Figura 2 – Sapatas isoladas.
Fonte: Types... (2018).
3.3.2. Sapata Associada 
“A sapata associada ou radier parcial é uma sapata comum a vários pilares.” São normalmente utilizadas quando a posição de duas sapatas isoladas ficam muito próximas por falta de espaço ou opção estrutural. (PEREIRA, 2018).
Quando duas sapatas isoladas ficam próximas uma da outra, a solução, neste caso é: “as bases das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar na outra estruturalmente fazendo com que o uso de uma única sapata associada pudesse receber as cargas de dois ou mais pilares próximos.” (PEREIRA, 2018).
Figura 3 - Sapata Associada.
Fonte: Pereira (2018).
3.3.3. Sapata Alavancada 
 “Quando a base da sapata não coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou outro obstáculo”, utilizasse a sapata alavancada, pois dessa forma, é criado uma viga entre duas sapatas para suportar o momento fletor gerado pela excentricidade. (PEREIRA, 2018).
Figura 4 – Sapata Alavancada.
Fonte: Pereira (2018).
3.3.4. Vantagens das Sapatas
Fundação com sapatas tem a vantagem de ser fundação de baixo custo, rapidez de execução e a capacidade de construção sem equipamentos e ferramentas especiais. “Uma fundação em sapatas bem dimensionada pode ser executada com pouca escavação e baixo consumo de concreto.” (PEREIRA, 2018).
A escolha do tipo de sapata a utilizar são influenciadas de acordo com o tipo de estrutura a ser utilizada e o tipo de solo do terreno. “As sapatas são indicadas para regiões onde o solo é estável e com boa resistência nas camadas superficiais e suportam grande capacidade de cargas comparadas a outros tipos de fundação”. (PEREIRA, 2018).
3.4. Viga 	Baldrame 
“Viga baldrame é uma fundação rasa de apoio. Ela é feita de concreto armado e tem formato retangular. A viga baldrame fica localiza abaixo do nível do solo e percorre todo o comprimento das paredes da construção.” (PRACONSTRUIR, 2019).
Figura 5 – Viga Baldrame.
Fonte: Praconstruir (2019).	
“Ela também contribui no travamento das colunas ou pilares. Normalmente a armação de aço mais utilizada tem formato de coluna composta por 4 barras de aço.” (PRACONSTRUIR, 2019)
É possível fazer a fundação apenas de viga baldrame quando o solo é firme. “Nesses casos os arranques são dispostos e travados diretamente na armadura da viga baldrame antes da concretagem.” (PRACONSTRUIR, 2019).
3.5. Como Fazer uma Viga Baldrame
3.5.1. Escavação
A viga baldrame é sempre posicionada abaixo das paredes, ou seja, “a primeira coisa que você deve observar na obra é se as posições onde foram feitas asescavações correspondem a localizações das futuras paredes.” (PRACONSTRUIR, 2019).
Figura 6 – Escavação da Vala.
Fonte: Praconstruir (2019).
“É preciso também verificar se o fundo foi compactado e recebeu uma camada de 5 cm de concreto magro. Esta camada ajuda a nivelar e a isolar a estrutura de aço do solo.” (PRACONSTRUIR, 2019).
3.5.2. Posicionamento das Armações de Aço
As armações de aço para a viga baldrame devem sempre ser posicionadas com os ferros e dobras voltados para cima. “Elas nunca devem ter contato direto com o solo, por isso recomenda-se a utilização de espaçadores para isolar o aço e evitar que as armações se movam durante a concretagem.” (PRACONSTRUIR, 2019).
“Quando a fundação é composta por sapatas isoladas e viga baldrame, as armações de aço da viga baldrame terão as dobras realizadas nos arranques já fixados na construção das sapatas isoladas.” (PRACONSTRUIR, 2019).
Figura 7 – Posicionamento das Armações de Aço.
Fonte: Praconstruir (2019).
Quando a fundação é feita somente com viga baldrame. “Os arranques deverão ser fixados nas armações da viga baldrame nas mesmas posições das colunas no projeto.” (PRACONSTRUIR, 2019).
“Certifique-se que as colunas dos arranques estão perpendiculares (aprumadas) e se as barras de aço não estão com contato direto com o solo.” (PRACONSTRUIR, 2019).
3.5.3. Caixarias
As tabuas de madeira tem função de dar o formato às vigas baldrame. “Estas tábuas são chamadas de caixarias e devem estar bem firmes, alinhadas e presas com parafusos borboletas ou arames. Após a aplicação do concreto não pode haver vazamentos.” (PRACONSTRUIR, 2019).
Figura 8 – Caixaria da Viga Baldrame.
Fonte: Praconstruir (2019).
3.5.4. Concretagem
Com as caixarias, prontas e fixas, e as armações de aço posicionadas, o concreto pode ser colocado. Lembrando que o concreto pode ser comprado pronto ou pode ser feito na obra, e deve ter uma apareciam homogênea e ser pastoso, mesmo após a secagem, cerca de 5 dias depois da concretagem. (PRACONSTRUIR, 2019).
Figura 9 – Concretagem da Viga Baldrame
Fonte: Praconstruir (2019).
3.5.5. Impermeabilização 
Logo após as caixarias serem, a impermeabilização deve ser iniciada. Sendo a impermeabilização responsável por proteger tanto a fundação quanto a alvenaria e seus revestimentos da umidade e infiltrações. (PRACONSTRUIR, 2019).
Figura 10 – Impermeabilização.
 
Fonte: Praconstruir (2019).
4. METODOLOGIA 
4.1. Materiais e Equipamentos Utilizados
· Calculadora;
· Guache branca;
· Guache preta;
· Placa de EVA rosa;
· Placa de EVA marrom;
· Place de EVA verde;
· Isopor;
· Cola quente;
· Pistola de cola quente;
· Régua;
· Aquário de acrílico sendo 25x30 cm e 35 cm de altura;
4.2 Obtenção e Tratamento dos Dados
O primeiro passo, a ser realizado para o início do trabalho, foi escolher e elaborar um projeto residencial ou comercial. Foi escolhido projetar uma biblioteca, como segue a Figura 11, tendo no total de 60 m², contendo a área para vendo e exposição dos livros, um banheiro e um depósito. Além da numeração dos pilares e vigas.
Figura 11 – Planta Baixa.
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Com o projeto pronto e as dimensões definidas, os valores de carga foram calculados, tendo já em mãos as espessuras e os valores de seus respectivos pesos específicos com a equação (1):
 (1)
Onde: PP = peso próprio; γ = peso específico; e = espessura.
Para se obter a carga foi necessário utilizar a equação (2):
 (2)
Onde: q = carga; PP = peso próprio; A = área de influencia.
A Tabela 1 mostra todos os valores de peso específico, espessura, área de influência e o peso por metro quadrado para a Laje 1:
Tabela 1 – Dados e Obtenção da Carga Total na Laje 1.
	
	
Peso específico
(kgf/m³)
	
Espessura (m)
	
Peso próprio (KN/m²)
	
Área de influencia
(m)
	
q 
(KN/m)
	
Total
(KN/m)
	q laje
	2500
	0,12
	2,94
	1,5
	4,41
	4,41
	q regularização
	2100
	0,03
	0,65
	1,5
	0,97
	0,97
	q forro de gesso
	1250
	0,01
	0,12
	1,5
	0,18
	0,18
	q reboco
	1900
	0,02
	0,372
	1,5
	0,56
	0,56
	q viga
	2500
	0,06
	1,5
	x
	
	1,5
	q telhado
	x
	x
	x
	x
	
	0,0098
	q total
	x
	x
	x
	x
	
	7,63
Fonte: Autoria Própria, 2019.
A Tabela 2 mostra todos os valores de peso específico, espessura, área de influência e o peso por metro quadrado para a Laje 2:
Tabela 2 – Dados e Obtenção da Carga Total na Laje 2.
	
	
Peso específico
(kgf/m³)
	
Espessura (m)
	
Peso próprio (KN/m²)
	
Área de influencia
(m)
	
q 
(KN/m)
	
Total
(KN/m)
	q laje
	2500
	0,12
	2,94
	1,00
	2,94
	2,94
	q regularização
	2100
	0,03
	0,65
	1,00
	0,65
	0,65
	q forro de gesso
	1250
	0,01
	0,12
	1,00
	0,30
	0,30
	q reboco
	1900
	0,02
	0,372
	1,00
	0,37
	0,37
	q viga
	2500
	0,06
	1,5
	x
	
	1,5
	q telhado
	x
	x
	x
	x
	
	0,0098
	q total
	x
	x
	x
	x
	
	5,78
Fonte: Autoria Própria, 2019.
A Tabela 3 mostra todos os valores de peso específico, espessura, área de influência e o peso por metro quadrado para a Laje 3:
Tabela 3 – Dados e Obtenção da Carga Total na Laje 3.
	
	
Peso específico
(kgf/m³)
	
Espessura (m)
	
Peso próprio (KN/m²)
	
Área de influencia
(m)
	
q 
(KN/m)
	
Total
(KN/m)
	q laje
	2500
	0,12
	2,94
	2,5
	7,35
	7,35
	q regularização
	2100
	0,03
	0,65
	2,5
	1,62
	1,62
	q forro de gesso
	1250
	0,01
	0,12
	2,5
	0,30
	0,30
	q reboco
	1900
	0,02
	0,372
	2,5
	0,93
	0,93
	q viga
	2500
	0,06
	1,5
	x
	
	1,5
	q telhado
	x
	x
	x
	x
	
	0,0098
	Q caixa d’agua
	
	
	
	
	
	42
	q total
	x
	x
	x
	x
	
	47,78
Fonte: Autoria Própria, 2019.
A Tabela 4 mostra todos os valores de peso específico, espessura, área de influência e o peso por metro quadrado para a Laje 4:
Tabela 4 – Dados e Obtenção da Carga Total na Laje 4.
	
	
Peso específico
(kgf/m³)
	
Espessura (m)
	
Peso próprio (KN/m²)
	
Área de influencia
(m)
	
q 
(KN/m)
	
Total
(KN/m)
	q laje
	2500
	0,12
	2,94
	2,5
	7,35
	7,35
	q regularização
	2100
	0,03
	0,65
	2,5
	1,62
	1,62
	q forro de gesso
	1250
	0,01
	0,12
	2,5
	0,30
	0,30
	q reboco
	1900
	0,02
	0,372
	2,5
	0,93
	0,93
	q viga
	2500
	0,06
	1,5
	x
	
	1,5
	q telhado
	x
	x
	x
	x
	
	0,0098
	q total
	x
	x
	x
	x
	
	11,72
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Todos os valores de cargas calculados foram inseridos no aplicativo Ftool, utilizado para calcular as reações de apoio que as cargas estavam fazendo sobre cada viga. 
A Figura 12 mostra a reação de apoio sobre a viga V1 que descarrega nos pilares P1, P6 e P9, sendo essas reações respectivamente: 15,6 KN, 72,6 KN e 27,9 KN.
 Figura 12 – Reação de Apoio nos Pilares P1, P6 e P9.
Fonte: Autoria Própria, 2019.
A Figura 13 mostra a reação de apoio sobre a viga V2 que descarrega nos pilares P2, P4 e P7, sendo essas reações respectivamente: 21,7 KN, 105,6 KN e 41,2 KN.
Figura 13 – Reação de Apoio nos Pilares P2, P4 e P7.
Fonte: Autoria Própria, 2019.
A Figura 14 mostra a reação de apoio sobre a viga V3 que descarrega nos pilares P3, P5, P8 e P10, sendo essas reações respectivamente: 9,5 KN, 43,3 KN, 106,5 KN e 27,7 KN.
Figura 14 – Reação de Apoio nos Pilares P3, P5, P8 e P10.
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Com todos os valores das reações de apoio foi possível então calcular a carga do pilar e a carga vertical de cada pilar faz na fundação como mostrado na Tabela 5, utilizando a equação (1) e a equação (3):
 (3)
Onde: Njk = carga vertical do pilar; qp = carga do pilar; R = reação de apoio que o pilar recebe;
Tabela 5 – Cálculo do Pilar, Reações de Apoio e Carga Vertical do Pilar.
	Pilar
	Altura do pé direito
(m)
	Base da seção do pilar (m)
	Altura da seção do pilar (m)
	Peso Específico
(KN/M³)
	q pilar
(KN)
	Reação de apoio
(KN)
	Njk
(KN)
	P1
	4
	19
	30
	25
	4,27
	15,6
	19,87
	P2
	4
	19
	30
	25
	4,27
	21,7
	25,97
	P3
	4
	19
	30
	25
	4,27
	9,5
	13,77
	P4
	4
	14
	30
	25
	4,20
	105,6
	109,80
	P5
	4
	14
	30
	25
	4,20
	43,3
	47,5
	P6
	4
	19
	30
	25
	4,27
	72,6
	76,87
	P7
	4
	14
	30
	25
	4,20
	41,2
	45,40
	P8
	4
	14
	30
	254,20
	108,5
	112,70
	P9
	4
	19
	30
	25
	4,27
	27,9
	32,17
	P10
	4
	19
	30
	25
	4,27
	27,7
	31,97
Fonte: Autoria Própria, 2019.
O próximo passo foi calcular a tensão admissível do solo. Para essa parte foi utilizado um relatório de sondagem á percussão, feito em Belo Horizonte, no dia 14 de março de 2017 realizado pelo engenheiro Rogério Avelar Marinho Fillho como mostra a Figura 15 a seguir:
Figura 15 – Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo com SPT;
NBR 6484/01.
Fonte: Fillho, 2017.
A partir da Figura 15 foi obtido um valor de SPT igual a 4 para uma amostra de terra ha três metros de espessura sendo essa terra composta de argila siltosa. Com esses dados foi obtida uma tensão admissível igual a 80 KN/m², utilizando a equação (4):
 (4)
Onde: σadm = tensão admissível do solo; N = número de golpes de SPT.
Com a tensão admissível do solo foi então utilizado a equação (5), equação (6), equação (7) e equação (8), passadas em sala de aula, para encontrar as dimensões das sapatas:
 (5)
Onde: SSAP = área da sapa; Njk = carga vertical do pilar; Nqk = carga devido a outras variáveis; σadm = tensão admissível do solo.
 (6)
Onde: B = menor lado da sapata; SSAP = área da sapa; bb = menor lado do pilar; ap = maior lado do pilar.
 (7)
Onde: A = maior lado da sapata; B = menor lado da sapata; SSAP = área da sapa.
 (8)
Onde: A = maior lado da sapata; B = menor lado da sapata; SSAP = nova área da sapa.
Sendo assim é possível obter os lados, ou seja, as dimensões de cada sapata como foi obtido na tabela 6.
Tabela 6 – Cálculo Das Sapatas.
	Sapara/ Pilar
	Njk
(KN)
	SSAP
(m²)
	bb
(m)
	ap
(m)
	B
(m)
	A
(m)
	Novo
SSAP
	S/P1
	19,87
	0,27
	0,19
	0,30
	0,46
	0,56
	0,27
	S/P2
	25,97
	0,36
	0,19
	0,30
	0,59
	0,61
	0,36
	S/P6
	76,87
	1,05
	0,19
	0,30
	0,97
	1,08
	1,05
	S/P8
	112,70
	1,55
	0,14
	0,30
	1,17
	1,32
	1,55
	S/P9
	32,17
	0,44
	0,19
	0,30
	0,61
	0,72
	0,44
	S/P10
	31,97
	0,44
	0,19
	0,30
	0,61
	0,72
	0,44
Fonte: Autoria Própria, 2019.
Mas as sapatas posicionadas em cima dos pilares 1 e 2 são sapatas de divisas, ou seja, elas estão posicionadas na divisa do terreno. Por isso elas precisam ser alavancadas as sapatas dos pilares 6 e 8. Para isso foi utilizado outras equações, também passados em sala de aula, sendo a equação (9), equação (10), equação (11), equação (12) e equação (13).
 (9)
Onde: A = maior lado da sapata; SSAP = área da sapa.
 (10)
Onde: ex = excentricidade do pilar; SSAP = área da sapa; ap = maior lado do pilar.
 (11)
Onde: l = comprimento; d = distância dos pilares; ap = maior lado do pilar; A = maior lado da sapata.
 (12)
Onde: ∆R = sobre carga; Njk = carga vertical do pilar; ex = excentricidade do pilar; = comprimento.
 (13)
Onde: SSAP = área da sapa; ∆R = sobre carga; Njk = carga vertical do pilar. σadm = tensão admissível do solo.
 (14)
Onde: A = maior lado da sapata; B = menor lado da sapata; SSAP = nova área da sapa.
Utilizando os cálculos e os dados já obtidos anteriormente, foi calculado então as sapatas alavancadas posicionadas nos pilares P1 e P2.
Tabela 7- Sapatas Alavancadas.
	Sapata/ Pilar
	
Njk
(m)
	
SSAP
(m²)
	“A” da sapata oposta
(m)
	
“A” da sapata alavancada
		
	ex
(m)
	
l
(m)
	
∆R
(m)
	
SSAP
(m²)
	
B
	S/P1
	19,87
	0,27
	1,08
	0,37
	0,09
	5,36
	0,33
	0,27
	0,73
	S/P2
	25,97
	0,36
	1,32
	0,42
	0,12
	5,25
	0,60
	0,36
	0,86
Fonte: Autoria Própria, 2019.
5. DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA ATIVIDADE 
AS IMAGENS FORAM RETIRADAS PARA PRESERVAR AS INTEGRANTES DO GRUPO
O próximo passo, após todos os cálculos feitos, foi à montagem da maquete. Com todos os materiais comprados e o grupo reunido, a primeira coisa a fazer foi à montagem da miniatura da biblioteca. Usando o EVA para representar as paredes e o telhado, bem como um EVA transparente para fazer as janelas, como mostrado na Figura 16, Figura 17, Figura 18 e Figura 19. E foi feito a viga baldrame e as sapatas com isopor, pintadas de cinza para representar o concreto e coladas na casinha como ilustrado na Figura 20. 
Após toda a representação da biblioteca e da fundação pronta, o próximo passo representar as camadas de solo no aquário como ilustrado na Figura 21, Figura 22 e Figura 23.
6. CONCLUSÃO
A partir da proposta imposta pela APS - Atividades Práticas Supervisionadas, de realizar o projeto de uma obra em fundação rasa utilizando sapatas, com memorial de cálculo e expondo uma maquete para visualização dos elementos de fundação. O grupo fez o estudo das melhores opções de construções, até chegar no modelo escolhido.
Foi projetado uma biblioteca com dimensões de 12 metros de comprimento por 5 metros de largura, totalizando numa área de 60 metros quadrados. Com base nisso o grupo calculou quantas sapatas seriam necessárias para aguentar a construção, fez pesquisas e consultas com os professores para saber qual tipo de sapata seria melhor a usar na fundação, entre isolada, corrida ou alavancada. Após, dimensionaram seis sapatas ao todo, quatro isoladas e duas alavancadas.
Depois de resolvidos todos os cálculos e escolhas, os alunos providenciaram os materiais para a montagem da maquete que foi apresentada nos dois dias de exposição.
Atendendo ao objetivo e intuito deste trabalho, os integrantes pesquisaram, estudaram, aprenderam e aprofundaram seus conhecimentos em cada assunto tratado, com a execução desta APS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PEREIRA, Caio. Tipos de Sondagem de Solo. Escola Engenharia, 2015. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-sondagem/. Acesso em: 02 de maio de 2019.
CRUZ, Regina Celia de Souza. INFRA-ESTRUTURAS ESTRUTURAS: [s. L.]: Regina Celia de Souza Cruz, 2012. 29 slides, P&B. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/fundacoes>. Acesso em: 02 maio 2019.
MAIA, Victor. Quais os conceitos mais importantes do estudo das Fundações nas provas de Engenharia Civil?: O conteúdo sobre Fundações deve seguir as normas técnicas brasileiras NBR 6122 de 2010. 2018. Disponível em: <https://engcivil.maquinadeaprovacao.com/posts/maquina-de-aprovacao/quais-os-conceitos-mais-importantes-do-estudo-das-fundacoes-nas-provas-de-engenharia-civil/33>. Acesso em: 02 maio 2019.
LEAL, Ubiratan. Fundações rasas. 2004. Disponível em: <http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/83/artigo287301-1.aspx>. Acesso em: 02 maio 2019.
O QUE SÃO SAPATAS E QUAL A SUA FUNÇÃO EM UMA OBRA? 200?. Disponível em: <https://www.tecnosilbr.com.br/o-que-sao-sapatas-e-qual-a-sua-funcao-em-uma-obra/>. Acesso em: 02 maio 2019.
PEREIRA, Caio. Sapatas de fundação. 2018. Disponível em: <https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/>. Acesso em: 02 maio 2019.
TYPES OF FOUNDATIONS. 2018. Disponível em: <http://www.understandconstruction.com/types-of-foundations.html>. Acesso em: 02 maio 2019.
PRACONSTRUIR. Tipos de Fundações: Viga Baldrame: O que é a viga baldrame?. Disponível em: <http://blogpraconstruir.com.br/etapas-da-construcao/viga-baldrame/>. Acesso em: 02 maio 2019.
FILLHO, Rogério Avelar Marinho. RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO. Belo Horizonte: Torres Geotecnia, 2017. 11 p. Disponível em: <file:///C:/Users/Julia/Downloads/RELAT%C3%93RIO-DE-SONDAGEM-%C3%80-PERCUSS%C3%83O.pdf>. Acesso em: 05 maio 2019.

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