Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
16 de janeiro de 2020 Direito administrativo Profa. Flavia Cristina Licitações I- Finalidades: a- Selecionar a proposta mais vantajosa, que necessariamente não é de menor ou melhor preço. b- Princípio da Isonomia – permitindo que todos participem. c- Promoção do desenvolvimento nacional sustentável. II- Princípios que regem a licitação: a- Vinculação ao instrumento convocatório (edital ou carta convite). b- Adjudicação compulsória ao licitante vencedor – autoridade competente atribui o objeto da licitação para o licitante vencedor. Não tem direito de ser contratado e sim de ser preterido (não ser passado para trás) numa eventual contratação. III- Exceções ao dever de licitar: Administração pública quando contrata alguém de forma direta sem fazer licitação. a- Inexigibilidade – é a competição inviável, artigo 25- lei 8666/1993. Rol exemplificativo. Técnico profissional especializado, natureza singular e pessoa de notória. b- Dispensa – quando o valor é muito baixo. · Dispensável tem discricionariedade para decidir se licita ou não. (caso do valor baixo, art. 17, lei 8666/93 – rol taxativo). · Dispensada não tem discricionariedade, como se a lei proibisse a licitação (art. 17, lei 8666/93 – rol taxativo). IV- Modalidades: a. Concorrência b. Tomada de preços c. Convite d. Concurso e. Leilão f. Pregão – lei 10.520/2002 – utilizado para bens e serviços comuns; não tem limite de valor, a limitação está no objeto (só pode ser usado para bens e serviços comuns); só do tipo menor preço. V- Contratos administrativos: a- Características: · Cláusulas exorbitantes – prerrogativas, administração pública está num patamar superior (artigo 18, lei 8666/93). Fiscalizar, Alterar unilateralmente, Rescindir unilateralmente, Aplicar sanções, Ocupar bens. b- Manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do contrato – contratado tem a garantia da manutenção para que não seja quebrado o equilíbrio. c- Não se aplica/ manutenção mitigada – cláusula da exceção do contrato não cumprido. – Após os 90 dias seria possível suspender o fornecimento. VI- Serviços Públicos: · Lei 8987/95 a- Princípios: Artigo 6°, §1°, Lei 8987/95 · Continuidade: serviço público não pode ser interrompido; · Exceções: em situação de emergência; após prévio aviso em razão de ordem técnica ou de segurança das instalações; após prévio aviso em razão do inadimplemento do usuário. VII- Contrato de concessão: · Delega a execução do serviço. · É preciso fazer licitação para passar o serviço para terceiro. · Modalidade concorrência. · Prazo determinado. · Pessoa jurídica ou consórcio de empresas. · Possível a utilização de mecanismo privados, podendo usar a arbitragem para resolver eventuais disputas. · Responsabilidade por eventuais prejuízos causados aos usuários, poder concedente, é da concessionária. · Receitas alternativas, é possível através de propagandas e etc. · Formas de extinção do contrato de concessão: artigo 35, lei 8987/95 – encampação: acontecem em razão de interesse público, ou seja, o concessionário não fez nada de errado, a administração pública resolver que ela preste o serviço; caducidade: é inexecução contratual, concessionário tem culpa, não executou corretamente o contrato. VIII- Intervenção do estado na propriedade: a- Requisição administrativa: situação de emergência/ perigo. b- Servidão administrativa: somente sobre bens imóveis; precisa ser registrada; c- Ocupação temporária: recai sobre bens imóveis. d- Limitação administrativa: poder de polícia; recai sobre algo indeterminado. e- Tombamento: existe para proteger determinado bem, recai sobre bens imóveis e móveis; o dono do bem tombado continua sendo dono e pode vender o mesmo. f- Desapropriação: · Utilidade pública. · Necessidade pública. · Interesse social – subdividida, desigualdade sociais e em razão do descumprimento da função social da propriedade (urbano – artigo 182, CF e rural – artigo 186, CF) .
Compartilhar