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Art 339 CP - Denunciação caluniosa - Análise Breve

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Denunciação Caluniosa
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Estamos no capítulo: 
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
OBJETO JURÍDICO
Primário – O interesse da justiça
Secundário – A honra da pessoa acusada
SUJEITO ATIVO
- Qualquer pessoa.
Crime comum.
SUJEITO PASSIVO
- Primário - O Estado.
- Secundário – A pessoa acusada.
É necessário ser pessoa determinada e individualizada.
ELEMENTOS OBJETIVOS
VERBO DO TIPO – DAR CAUSA – provocar, motivar etc.
 
 - Investigação policial
Dar Causa - Processo judicial
 - Investigação administrativa
 - Inquérito civil
 - Ação de improbidade administrativa
 
 - queixa
Através de qualquer forma - representação
 - informação oral 
 à autoridade
- Imputação de crime – fato determinado (real ou ficto).
Se a imputação for de contravenção - § 2º.
O Sujeito ativo tem que ter Ciência da Inocência
“de que o sabe inocente”
Segundo a doutrina – Não há denunciação:
- Se o fato já teve sua punibilidade extinta;
- excludente de ilicitude;
- não se confunde denunciação com a conduta de quem oferece os elementos que tem para a polícia apurar um crime.
OBSERVAÇÃO – Não existe na forma omissiva.
Se o crime é de ação penal privada ou se é de ação penal pública condicionada:
- Só pode ser sujeito ativo quem pode propor a ação ou quem pode dar a condição de procedibilidade, respectivamente.
ELEMENTO SUBJETIVO
Dolo Direto
Não cabe o crime com Dolo Eventual
Dolo Específico – Para alguns doutrinadores.
Não há forma culposa.
CONSUMAÇÃO
Com a efetiva instauração dos procedimentos previstos. 
TENTATIVA
É admissível.
Comunicação:
- De crime imaginário;
- atribuído a pessoa indeterminada.
Constitui o crime do art. 340 CP.
Comunicação falsa de crime ou de contravenção
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Diante do art. 19 da Lei 8429/92 – aplica-se o princípio da especialidade.
“Nos casos de representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiado, quando o autor da denúncia o sabe inocente.”
P. – Para apuração do art. 339 é necessário o arquivamento do inquérito policial ou absolvição no processo? 
R. – Sim (Fragoso/ NH / MN).
JURISPRUDÊNCIA – Nos dois sentidos.
CONCURSO DE CRIMES
A calúnia no caso fica consumida – em face do princípio da consunção ou da absorção.
AÇÃO PENAL
Ação penal pública incondicionada. 
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 
§ 1º - Figura qualificada:
- anonimato;
- nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
§ 2º - Figura privilegiada
Denunciação de contravenção
Pena menor – diminuição da metade.

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