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1 
 
SIMPLES NACIONAL: Vantagens e Desvantagens 
 
 
Telma Moreira dos Santos1 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo tem como objetivo identificar e descrever, quais são as 
vantagens e desvantagens das empresas optantes pelo Simples Nacional. 
Para isto, foi apresentado de uma foram simples e clara a forma de apuração do 
imposto e como é feito a devida guia. Foram discutidos no referencial teórico os 
seguintes temas: Tributo, Simples Nacional, Novas mudanças no Simples Nacional, 
Apuração do imposto Simples Nacional, Vantagens e Desvantagens do Simples do 
Simples Nacional. 
Diante dos temas citados no referencial teórico, podemos identificar se 
realmente é vantajoso ou não ser optante pelo Simples. 
 
Palavras-Chave: Simples Nacional, tributo, apuração,vantagens, desvantagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 Bacharela em Ciências Contábeis pela Faculdade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) em 2014. Pós-
graduada lato sensu (Especialista) em Gestão Fiscal e Tributária pelo Instituto de Educação Continuada da 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (IEC-PUC MINAS). E-mail: telma.mds@hotmail.com. 
Professor Orientador: Raphael Silva Rodrigues. CV Lattes - http://lattes.cnpq.br/1040456891474560. 
 
mailto:telma.mds@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/1040456891474560
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
Hoje no Brasil a carga tributária chega a 32,7%. Com intuito de favorecer as 
ME(Micro Empresas) e EPP (Empresa de Pequeno Porte), em um tratamento 
diferenciado favorecendo-lhes uma tributação simplificada, unificada e mais justa,o 
governo criou em 2006 a Lei Complementar 123/2006 do Simples Nacional. 
A opção pela Tabela Simples Nacional é exclusiva a microempresas (ME) e 
empresas de pequeno porte (EPP), que não se enquadram em nenhuma das vedações 
prevista na Lei Complementar 123. A regra vale tanto para quem vai abrir um negócio 
quanto para as empresas já atuantes. 
Com o passar dos anos, o Simples Nacional sofreu alguns ajustes, como a 
alteração no limite de faturamento e inclusão de novas atividades. A publicação da Lei 
Complementar n.º 155, em outubro de 2016, ofereceu aos microempreendedores de 
todo o país um novo Simples Nacional, agora mais amadurecido, robusto e abrangente. 
Tanto é assim que as modificações vão até 2018, ano em que os últimos ajustes legais 
passam a vigorar. 
O Simples Nacional tem suas vantagens e desvantagens, como qualquer outro 
tipo regime tributário e, com as novas mudanças, quem já é optante ou deseja se optar 
deve ficar atento e analisar se será vantajoso continuar como Simples. 
Veremos no decorrer deste artigo, as planilhas de apuração do simples, e suas 
novas mudanças, se realmente o simples continua sendo mais vantajoso para quem 
tem um pequeno empreendimento. 
 
2. TRIBUTO 
Conforme o artigo 3º do Código Tributário Nacional de 1966, “Tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada”. 
 Os tributos são exigências do Estado, objetivando a arrecadação de recursos 
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, viabilizando a transferência de 
recursos dos cidadãos para o governo. E por sua vez, o governo deverá utilizar todos 
os valores arrecadados com o objetivo de promover mudanças positivas na sociedade 
e reduzir as desigualdades sociais. O cidadão, consciente da função social do tributo 
como forma de redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça social, tem a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm
3 
 
obrigação de participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização dos 
recursos arrecadados. 
De acordo com o artigo 3º do Código Tributário Nacional de 1966, existem três tipos de 
tributos que são os impostos, as taxas e a contribuições de melhoria. 
 
2.1 Impostos 
Conforme o artigo 16 do CTN (Código Tributário Nacional), “Imposto é o tributo 
cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte” 
Pode-se dizer que os Impostos, são “fatias” da riqueza da sociedade que é 
repassada ao Estado para que o mesmo possa custear suas obrigações. 
Objetivando garantir a prestação de serviços e cumprir suas obrigações perante 
a sociedade, o governo retira da mesma, de forma coercitiva, uma parcela de sua 
riqueza, ou seja, os impostos. Essa coerção significa que os contribuintes não têm a 
opção de escolha, depois de ocorrido o fato gerador e realizado o lançamento do 
imposto, o pagamento deve ocorrer, caso contrario será aplicado multas, sanções 
legais e administrativas. 
E importante ressaltar que o Imposto não tem um vinculo especifico, ou seja, 
não precisa existir uma atividade estatal específica em relação ao contribuinte. O 
Estado tem a liberdade de aplicar os valores arrecadados com os Impostos, onde ele 
jugar necessário ou urgente, sempre com a autorização poder legislativo. 
 
2.2 Taxas 
“As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” 
(CTN, 1966, ART. 77). 
Analisando o conceito supracitado, para a cobrança de taxas é fundamental que 
se tenha uma atuação estatal direta em relação ao contribuinte e o valor deverá limitar-
se ao custo do serviço prestado, caso contrario o seu excesso poderia configurar 
imposto. 
4 
 
Pode-se dizer que os serviços públicos específicos são aqueles prestados de 
forma própria, não de forma genérica. Como exemplo tem-se o serviço de 
recolhimento de lixo, que da origem a taxa de coleta de lixo. 
Dessa forma é proibido ao Estado a cobrança de uma taxa de “serviços gerais”, 
na qual seria impossível para o particular identificar o serviço que lhe está sendo 
prestado. Caso o contribuinte tenha um serviço posto a sua disposição e para tal 
serviço é cobrado a taxa, mesmo que o contribuinte não utilize o serviço ele esta 
obrigado ao pagamento, uma vez que o serviço foi posto a sua disposição. A taxa pode 
ser cobrada ainda através do poder de polícia. 
 
2.3 Contribuição de Melhoria 
“A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída 
para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, 
tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de 
valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado”. (CTN, 1966, ART. 77). 
Analisando o conceito supracitado, a contribuição de melhoria é instituída com o 
propósito de repor ao Estado os custos de obras públicas de que decorra valorização 
de imóveis de terceiros, cujo limite total é a despesa realizada com a obra, e como 
limite individual o valor que da obra resultar para cada imóvel que foi beneficiado com a 
obra. 
A justificativa jurídica da cobrança de tal tributo está no princípio da vedação ao 
enriquecimento sem causa, posto que não compete ao Poder Público patrocinar a 
valorização de imóveis do particular e, consequentemente, o enriquecimento 
econômico de determinado cidadão, em detrimento dos outros. 
Dessa forma, sempre que a obra pública realizada resultar na valorização do 
imóvel do particular é lícito ao Estado “recuperar o enriquecimento ganho” por meio da 
contribuição de melhoria, mas o Estado não é obrigado a cobrar tal contribuição, ou 
seja, é facultada a cobrança pelo Estado. 
 
3. Simples Nacional 
A Constituição Federal de 1988 buscando uma sociedade democráticae fraterna 
e visando alcançar o desenvolvimento econômico e social trouxe avanços nas 
5 
 
propostas sociais, mas também, pesados encargos sobre as cadeias produtivas 
decorrentes de novos direitos que apesar de não serem considerados injustos não são 
compatíveis com a desigual realidade brasileira. 
Outro problema importante pelo qual o país passa na atualidade é a questão da 
sonegação fiscal, que pode ser combatida através de um maior investimento em 
auditoria fiscal, aumento no número de agentes e uma melhor capacitação para estes, 
e também, segundo Beting (1998), com a redução das alíquotas dos tributos e com a 
ampliação da base de contribuintes se teria uma boa solução para este problema, já 
que as empresas teriam uma carga tributária razoável e melhor distribuída. 
É importante ressaltar o papel que as Microempresas (ME) e as Empresas de 
Pequeno Porte (EPP) desempenham no país. A maioria dos postos de trabalho no 
Brasil é gerada por micro e pequenas empresas; elas constituem a maioria das 
empresas operantes no país em número. Além de sua função social, pode-se destacar 
a rapidez e facilidade para se moldarem a novas situações econômicas e por 
absorverem mais facilmente inovações tecnológicas. Porém, as deseconomias de 
escala, imperfeições de mercado, a pesada carga tributária e as obrigações 
burocráticas não permitem que concorram de maneira equivalente com as médias e 
grandes empresas. É por isto, que o governo vem, ao longo do tempo, criando 
incentivos para dar apoio a estas empresas. 
No ano de 2006, o governo criou o simples Nacional, através da Lei 
Complementar Federal 123/2006, contemplando na essência o disposto nos artigos 
146, 170 e 179 da Constituição Federal. As normas gerais sobre tratamento 
diferenciado e favorecido, assegurados como benefícios de ME e EPP, estabelecidos 
pela LC nº 123/06, alterada pelas Leis Complementares nºs 127/07, 128/08, 133/09, 
139/11, 147/14 e 155/16 devem ser respeitadas conjuntamente pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
Esta foi uma ação governamental criada no sentido de favorecer as ME e EPP, o 
Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuição das Microempresas e 
Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES), que oferece um tratamento diferenciado às 
empresas de pequeno porte, favorecendo-lhes com uma tributação simplificada, 
unificada e mais justa, já que estas empresas geram mais renda e emprego a todos. 
Todas as empresas que se enquadrarem neste regime simplificado, irão recolher 
o total de oito tributos que são o IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica, CSLL - 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, IPI - Imposto sobre Produto Industrializado, 
6 
 
PIS - Programas de Integração Social, COFINS - Contribuição para o Financiamento da 
Seguridade Social, INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, estes tributos são de 
competência Federal, e ainda temos o ICMS - Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e transporte interestadual e intermunicipal e telefonia de competência 
Estadual e o ISS - Imposto Sobre Serviços de competência Municipal, esse 
recolhimento deverá ser realizado em apenas uma guia o DAS – Documento de 
Arrecadação do Simples Nacional e acontecerá uma vez por mês. (REZENDE e 
PEREIRA e ALENCAR, 2010). 
 
As empresas inscritas no regime de tributação simples nacional estão 
dispensadas do pagamento das contribuições instituídas pela União, como por 
exemplo, as destinadas ao SESC, ao SESI, ao SENAC, ao SEBRAE (REZENDE e 
PEREIRA e ALENCAR, 2010). 
Segundo Rezende e Pereira e Alencar (2010), para uma empresa optar pelo 
regime de tributação do simples nacional ela terá que atender a uma série de 
condições, relacionadas abaixo: 
 tipo de atividade econômica desenvolvida: há-se a restrição de determinadas 
atividades econômicas, como por exemplos, as instituições financeiras, estas não 
poderão optar pelo simples nacional; 
 origem do capital: se o capital da empresa tiver participação de estrangeiros 
residentes no exterior ou outra pessoa jurídica, dentre outros, a empresa não poderá 
fazer a opção. 
 forma de organização social: As empresas de capital aberto estão impedidas; 
 limite máximo de faturamento: Só poderão optar pelo simples as pessoas 
jurídicas que enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno 
porte. 
A emissão das guias de DAS, foi realizada para apurar o valor devido do imposto 
simples nacional para empresas clientes. Utiliza-se como base de cálculo para o 
simples nacional o total das receitas brutas que a empresa obteve no período, excluído 
as vendas que foram canceladas, os descontos concedidos e as devoluções de 
mercadorias realizadas. 
Para calcular o valor devido de Simples Nacional, serão necessários a 
observação e utilização dos seguintes elementos: 
7 
 
 receita bruta que a empresa obteve no mês segregada por tipo de receita (base 
de cálculo); 
 a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses antecedentes ao do 
período de apuração. É fundamental, pois interfere na determinação da alíquota a ser 
aplicada; 
 alíquota; é possível a sua determinação se observarmos o enquadramento nas 
tabelas dos Anexos da Resolução CGSN nº 5 de 2007; 
 sendo o caso, o fator "r" (para prestação de serviços sujeitas ao Anexo V). É 
fundamental, pois interfere na determinação da alíquota a ser aplicada. 
 
4. NOVAS MUDANÇAS NO SIMPLES NACIONAL 
As mudanças promovidas na Tabela Simples Nacional e no próprio regime foram 
as mais profundas já realizadas desde o seu início. Devido a isto muitas novidades 
ainda serão colocadas em prática até 2018. 
Aprovado na Câmara dos Deputados e sancionado pela Presidência da 
República na forma de Lei Complementar 155/2016, foi estabelecido algumas 
mudanças fundamentais no Simples Nacional. 
Algumas delas entraram em vigor na data de publicação da lei no Diário Oficial 
da União, em 28 de outubro de 2016, mas as mais impactantes passam a valer a partir 
de janeiro de 2018. 
Segue abaixo as principais alterações promovidas pela Lei Complementar nº 
155/2016, responsável por uma verdadeira revolução na Tabela Simples Nacional. 
 
I. Novos prazos para dívidas 
A lei estabelece a possibilidade de quitar as dívidas em até 120 vezes, como 
parcela mínima o valor de R$ 300,00 para micro e pequenas empresas e de R$ 20,00 
para MEIs. 
Cada prestação deve ser corrigida pela Taxa Selic e por 1% ao mês. 
Foram feitos mutirões para renegociação, quem tinha dívida com a Receita 
Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, tinham que estar em dia, caso 
contrário elas recebiam notificação para exclusão do Simples. 
 
II. Novo teto para MEs, EPPs e MEIs 
8 
 
A partir de 2018, um novo limite de receitas brutas será estabelecido para MEIs, 
micro e pequenos empreendedores em todo o país. 
Na prática, as empresas optantes pela Tabela Simples Nacional poderão elevar 
seu faturamento, adiando a preocupação com uma possível necessidade de migração. 
No caso dos microempreendedores individuais, o novo teto passa de R$ 
60.000,00 para R$ 81.000,00 ao ano, que resulta em uma média mensal de R$ 
6.750,00. Quem é um MEI, poderá faturar 35% a mais todos os meses. 
Já as microempresas passará em 2018 de com um teto máximo de R$ 
360.000,00 para R$ 900.000,00 ou R$ 75.000,00 ao mês. Quem é ME terá uma 
diferença de faturamento ainda maior que o MEI, chegando a 150% a mais. No caso 
em que a receita bruta superar este valor ela terá como obrigação, se transformar em 
EPP ou migrar para outro tipo de tributação. 
OS EPPs, o novo teto válido a partir de janeiro de 2018 será de R$ 
4.800.000,00; em média mensal de R$ 400.000,00.O aumento foi de 33,3%. 
 
III. Redução de faixas e novas alíquotas 
A alíquota inicial permanece a mesma nos anexos de comércio (anexo 
I), indústria (anexo II)e serviços (anexos III, IV), exceto para o novo anexo V de 
serviços, que será atualizado e não terá mais relaçãocom o anexo V anterior. No 
entanto a alíquota tornou-se progressiva na medida que o faturamento aumenta e não 
mais fixa por faixa de faturamento, apenas. 
Todas as atividades do anexo V passam a ser tributadas pelo Anexo III. 
Extingue-se o anexo VI e as atividades passam para o novo anexo V. 
Cria-se uma relação de faturamento x folha de pagamento (fopag) para redução 
de alíquota das atividades tributadas pelo anexo V (que passam a ser tributadas pelo 
anexo III se a relação da folha de pagamento sobre o faturamento for de 28% ou mais). 
Atividades de Arquitetura e Urbanismo, medicina, odontologia, psicologia, terapia 
ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e bancos de 
leite vão para o Anexo III. 
 
IV. Novas atividades permitidas 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-1-simples-nacional
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-1-simples-nacional
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-2-simples-nacional
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-3-simples-nacional
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-4-simples-nacional
9 
 
Em 2018, micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas (cervejarias, 
vinícolas, licores e destilarias) poderão optar pelo Simples Nacional, desde que 
inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
 
V. Investidor-anjo 
A possibilidade de receber aporte de capital de um investidor-anjo é a grande 
novidade para 2017 da legislação, em vigor desde o dia 1º de janeiro. Antes da lei, 
empresas participantes da Tabela Simples Nacional não podiam receber esse tipo de 
incentivo voltado à inovação. Pode atuar como investidor-anjo: qualquer pessoa física 
ou jurídica que destina recursos próprios (sem limite pré-determinado) para apostar no 
sucesso de um empreendimento em fase inicial. 
O investidor pode atuar como uma espécie de conselheiro do empreendedor. 
Mas não será sócio, gerente e nem terá direito a voto na administração da empresa. 
Seu investimento também não responde por possíveis dívidas da empresa e não 
integra o seu capital social. 
 
VI. Facilitadores para exportação, licitações e outras atividades do dia a dia 
Quando se fala em importação e exportação, sempre bate aquela sensação de 
burocracia, e realmente é assim. Por isso as empresas de logística internacional que 
forem contratadas por empresas do Simples Nacional estão autorizadas a realizar suas 
atividades de forma simplificada e por meio eletrônico, o que impactará diretamente 
nos custos do serviço aduaneiro. 
Já para quem participa de licitações a boa notícia é que não serão mais exigidas 
as certidões negativas para participação na licitação, apenas do vencedor na 
assinatura do contrato. Caso tenha alguma pendência, está segurado o prazo de cinco 
(5) dias úteis para regularização da documentação (pagamento, parcelamento, etc) e 
emissão das certidões negativas ou positivas com efeito de negativas (em caso de 
parcelamentos). 
A Lei Complementar 155, diz que a fiscalização sobre assuntos trabalhistas, 
metrológico, sanitário, ambiental, de segurança, de relações de consumo e de 
ocupação de solo será prioritariamente ORIENTADORA quando a atividade ou 
situação for de baixo risco. Isso não quer dizer que você não será multado, mas que se 
10 
 
o fiscal entende que não há risco iminente no seu problema, ele deve dar-lhe prazo 
para regularização antes de aplicar uma multa. 
Fica também atribuído ao poder executivo disponibilizar na internet informações 
sobre certificação de qualidade de produtos e processos para MEs e EPPs. 
 
VII. Maior fiscalização 
Mais facilidades e maior fiscalização! O novo Simples libera a permuta de 
informações entre a Fazenda Pública da União (Receita Federal) e a dos Estados 
(Receita Estadual) e Municípios (Prefeituras e DF) para fins de planejamento ou de 
execução de procedimentos fiscais ou preparatórios, sem prejuízo de ação fiscal 
individual de cada um. As ações serão através de notificação prévia visando a 
autorregularização, sem procedimentos de fiscalização no local. 
VIII. Novo redutor de receita 
A grande mudança aqui é a exclusão sobre a receita bruta dos valores 
repassados em parceria a cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicures, 
depiladores e maquiadores. 
Por exemplo: O salão fatura R$ 100,00 do corte de cabelo, mas tem um contrato 
de parceria com a cabeleireira de R$ 30,00 por corte, logo, a receita do salão será de 
R$ 70 e não R$100. Antes, a receita do salão seria de R$100 e pagaria imposto em 
cima de R$100, agora, ele paga imposto apenas em cima de R$70. 
 
5. APURARAÇÃO DO IMPOSTO SIMPLES NACIONAL 
Abaixo, podemos acompanhar o passo a passo para a apuração do simples nacional. 
11 
 
 
 
Na tela seguinte deve-se informar o período desejado de apuração. Na situação 
seguinte optou-se pelo mês de junho, ano de 2017, ou seja, será calculado os valores 
devidos referente ao faturamento do mês de junho da empresa em questão. 
 
 
 
O próximo passo é informar o total da receita bruta obtida pela empresa no 
período, que pode ser proveniente da venda de produtos de fabricação própria, 
revenda de mercadorias adquiridas ou prestação de serviços. No caso da empresa em 
questão a receita foi proveniente de revenda de mercadorias adquiridas e prestação de 
serviço. A receita total foi de $ 32.965,40. 
 
12 
 
 
 
Pode-se destacar, que as empresas com receita bruta proveniente de revenda 
de mercadorias adquiridas, precisam ter a mesma separada em tributada ou 
substituição tributária. 
Se a empresa tiver os dois tipos de revenda de mercadorias, então deverá 
informar os valores totais das revendas em seus respectivos campos. E se ouve 
prestação de serviços informar também de forma separada, no campo correspondente. 
Uma vez que cada tipo de receita será tributado de forma diferente, cada uma com sua 
respectiva alíquota. Abaixo, pode-se observar os tipos de receitas obtidos. 
 
 
Na tela seguinte é informado o valor da receita auferida de forma desmembrada, no 
caso da empresa em questão, obteve-se receita de revenda de mercadorias sujeita a 
tributação integral e sujeita ao regime de ICMS substituição tributária, e também receita 
de prestação de serviço. Primeiramente se informa o valor tributado, como fica evidente 
na tela abaixo. 
13 
 
 
 
Na tela seguinte é informado o valor da receita auferida de revenda de 
mercadorias sujeita a substituição tributária. 
 
 
Não se pode esquecer-se de selecionar a opção substituição tributária, como 
fica evidente na imagem a seguir. 
14 
 
 
 
E por último informa-se a receita proveniente da prestação de serviço. 
 
 
 
Após realizar o preenchimento correto das informações, deve-se salvar os 
dados. Nessa tela já é possível observar que os tributos já foram apurados de forma 
automática. 
15 
 
 
Após realizar o salvamento dos dados, deve-se transmitir. Como se pode 
observar na tela seguinte. 
 
 
Nesta mesma tela tem-se a opção de gerar a guia de DAS, a mesma deve ser 
selecionada para obter o documento para pagamento dos valores devidos. 
 
 
16 
 
 
 
Como demonstrado acima o cálculo referente ao imposto Simples Nacional foi 
realizado para empresa que tem como atividade: prestação de serviços e revenda de 
mercadorias exceto para o exterior. Dentro deste, observa-se o desmembramento de 
mercadorias com incidência de Substituição tributaria e tributados integralmente, nota-
se que a receita acumulada da organização é R$ 332.773,49 através desse valor é 
possível descobrimos qual será a alíquota aplicada, que no caso é 5,47% para revenda 
de mercadorias tributadas integralmente; 3,61% para revenda de mercadorias sujeitas 
a substituição tributária; e 8,21% para a receita com a prestação de serviço. 
O imposto ficou calculado da seguinte forma: 
Produtos tributados integralmente:R$ 28.660,40 * 5,47% = R$ 1.567,72 
Produtos com incidência de substituição tributária: R$ 4.180,00 * 3,61% = 150,90 
Prestação de serviço: R$ 125,00 * 8,21% = 10,26 
 
Total de tributos devidos: R$ 1.567,72 + 150,90 + 10,26 = 1.728,88 ( valor do DAS ) 
 
6. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO SIMPLES NACIONAL 
 
6.1 Vantagens 
 Arrecadação única de 8 tributos por meio de uma só alíquota; 
 O CNPJ no Simples é identificador único da inscrição da empresa, ao invés de um 
cadastro para cada instância (federal, estadual, municipal); 
 O participante do regime tem dispensa da contribuição de 20% do INSS Patronal na 
Folha de Pagamento, o que gera uma redução de custos trabalhistas. No DAS, a 
alíquota relativa à CPP vem embutida e seu valor máximo é de 7,83%. 
 A escrituração fiscal é bem simplificada, sendo a empresa dispensada de algumas 
obrigações acessórias. 
17 
 
 Há preferência em licitações públicas, sejam elas federais, estaduais ou municipais. 
 Redução da carga tributária em até 40% 
 
6.2 Desvantagens 
 
 A base de cálculo é sobre o faturamento anual e não sobre o lucro; 
 Empresa pode pagar maior pelo produto devido ao imposto e não pode credita-lo; 
 Empresa optante pelo simples, não consta em sua nota fiscal o valor pago pelo 
ICMS e IPI, o que impede os clientes de reaproveitar crédito dos impostos, podendo 
causar alguns consumidores de não efetuar a compra; 
 Empresa de Pequeno porte (EPP), possuem um limite de exportação de R$ 3,6 
milhões em mercadoria e serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. CONCLUSÃO 
Este artigo tinha como objetivo, identificar quais as vantagens e desvantagens 
das empresas optantes pelo Simples Nacional. 
Após todo estudo do que venha a ser o simples, qual seu objetivo, conclui-se 
que para muitas empresas ser optante pelo simples se torna vantajoso, devido a sua 
praticidade e, que na maioria das vezes, os empresários que decidem se optarem pelo 
simples são empresas pequenas, com poucos funcionários e as empresas tendem a 
ser menos organizadas e sem controle. 
Já por outro lado, pode-se entender que para outra parte dos empresários, 
sendo estes mais organizados e com um número grande em compras e faturamento, 
concluí-se que é mais vantajoso a estes se optarem por um outro tipo de tributação. 
Por isso, é aconselhável que se faça um bom estudo antes de decidir se optar 
por uma tributação, o que leva a ser mais vantajoso e menos burocrático para o 
empresário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERENCIAS 
 
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Acesso em 25/06/2017 
 
CRC CE: Curso: Simples Nacional: teoria e prática Instrutor: Eduardo Azevedo 
https://www.jornalcontabil.com.br/tabela-simples-nacional-entenda-as-6-principais-
mudancas-para-2017-e-2018/ - Acesso em 28/08/2017. 
 
BETING, J. Coluna Economia publicada no jornal O Estado de São Paulo em 
06/08/1998, 1998. 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm > Acesso em: 28/08/2017 
 
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/novo-simples-nacional/ Acesso em: 
29/08/2017 
 
http://blog.tagplus.com.br/conheca-as-vantagens-e-as-desvantagens-do-simples-
nacional/ Acesso em: 29/08/2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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