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As 7 principais escolas de pensamento da Psicologia As principais escolas de pensamento da psicologia representam diferentes teorias. Quando a psicologia surgiu pela primeira vez como uma ciência separada da biologia e filosofia, o debate sobre a forma de descrever e explicar a mente humana e comportamento começou. A primeira escola de pensamento, o estruturalismo, foi defendida pelo fundador do primeiro laboratório de psicologia, Wilhelm Wundt. Quase imediatamente, outras teorias começaram a surgir e disputar o domínio na psicologia. No passado, os psicólogos muitas vezes identificaram-se exclusivamente com uma única escola de pensamento. Hoje, os psicólogos têm uma visão mais eclética sobre a psicologia. Eles muitas vezes recorrem a ideias e teorias de diferentes escolas ao invés de manter uma perspectiva singular. A seguir estão algumas das principais escolas de pensamento que influenciaram o nosso conhecimento e compreensão da psicologia: Estruturalismo e Funcionalismo O estruturalismo é amplamente considerado como a primeira escola de pensamento da psicologia. Esta perspectiva focava em quebrar processos mentais em componentes mais básicos. Pensadores importantes associados com o estruturalismo incluem Wilhelm Wundt e Edward Titchener. O foco do estruturalismo era na redução de processos mentais em seus elementos mais básicos. Os estruturalistas usavam técnicas como a introspecção para analisar os processos internos da mente humana. Funcionalismo foi formado como uma reação às teorias da escola estruturalista de pensamento e foi fortemente influenciado pela obra de William James. Ao contrário de algumas das outras escolas do pensamento bem conhecidas na psicologia, o funcionalismo não está associado com um único teórico dominante. Em vez disso, existem alguns pensadores funcionalistas diferentes associados, incluindo John Dewey, James Rowland Angell, e Harvey Carr. David Hothersall observa, porém, que alguns historiadores, chegam mesmo a questionar se o funcionalismo deve ser considerado uma escola formal da psicologia, dada a sua falta de um líder central ou conjunto formal de ideias. Em vez de focar sobre os próprios processos mentais, pensadores funcionalistas eram mais interessados no papel que estes processos faziam. Psicologia da Gestalt Psicologia da Gestalt é uma escola de psicologia baseada na ideia de que nós experimentamos coisas como totalidades unificadas. Esta abordagem à psicologia começou na Alemanha e na Áustria durante o final do século 19, em resposta à abordagem molecular do estruturalismo. Em vez de quebrar pensamentos e comportamento em seus elementos menores, os psicólogos da Gestalt acreditavam que você deve olhar para o todo da experiência. De acordo com os pensadores da forma, o todo é maior do que a soma das suas partes. Behaviorismo tornou-se uma escola de pensamento dominante durante os anos 1950. Foi baseado na obra de pensadores como: John B. Watson Ivan Pavlov BF Skinner Behaviorismo sugere que todo o comportamento pode ser explicado por causas ambientais e não por forças internas. Behaviorismo é focado em comportamento observável . Teorias da aprendizagem, incluindo o condicionamento clássico e condicionamento operante foram o foco de um grande esforço de investigação. A escola comportamental da psicologia teve uma influência significativa sobre o curso de psicologia, e muitas das ideias e técnicas que surgiram a partir desta escola de pensamento ainda são amplamente usadas hoje. Treinamento comportamental, sistemas de fichas, terapia de aversão e outras técnicas são frequentemente utilizadas em programas de modificação de psicoterapia e de comportamento. Psicanálise A psicanálise é uma escola de psicologia fundada por Sigmund Freud. Esta escola de pensamento enfatizou a influência da mente inconsciente no comportamento. Freud acreditava que a mente humana era composta por três elementos: o id, ego e superego . O id consiste em instintos mais primitivos, enquanto o ego é o componente da personalidade acusado de lidar com a realidade. O superego é a parte da personalidade que mantém todos os ideais e valores que internalizamos de nossos pais e cultura. Freud acreditava que a interação desses três elementos foi o que levou a todos os comportamentos humanos complexos. A escola de pensamento de Freud foi enormemente influente, mas também gerou um debate considerável. Esta controvérsia existia não só em seu tempo, mas também nas discussões modernas das teorias de Freud. Outros grandes pensadores psicanalíticos incluem: Anna Freud Carl Jung Erik Erikson. Psicologia humanista Psicologia humanista foi desenvolvida como uma resposta à psicanálise e behaviorismo. Psicologia humanista, por sua vez foca na livre vontade individual, crescimento pessoal e o conceito de auto-realização. Enquanto as escolas iniciais de pensamento foram centradas principalmente sobre o comportamento humano anormal, psicologia humanista diferia consideravelmente em sua ênfase em ajudar as pessoas a alcançar e realizar o seu potencial. Grandes pensadores humanistas incluem: Psicologia humanista continua a ser bastante popular hoje em dia e tem tido uma influência significativa sobre outras áreas da psicologia, incluindo a psicologia positiva. Este ramo particular da psicologia é centrado em ajudar as pessoas a viverem uma vida mais feliz, mais gratificante. Psicologia cognitiva A psicologia cognitiva é a escola de psicologia que estuda os processos mentais, incluindo como as pessoas pensam, percebem, lembram e aprendem. Como parte do maior campo da ciência cognitiva, este ramo da psicologia está relacionada a outras disciplinas, incluindo neurociência, filosofia e linguística. Psicologia cognitiva começou a surgir na década de 1950, em parte como resposta ao behaviorismo. Os críticos do behaviorismo observaram que ele não conseguiu explicar o comportamento como os processos internos afetados. Este período é muitas vezes referido como a “revolução cognitiva”, com uma riqueza de pesquisa sobre temas como processamento de informação, língua, memória e percepção começando a surgir. Uma das teorias mais influentes desta escola de pensamento foram os estágios de desenvolvimento cognitivo da teoria proposta por Jean Piaget. Principais Escolas de Pensamento em Psicologia O projeto de Wundt Wundt (1832-1920) foi pioneiro na formulação de psicologia como ciência independente, na criação de uma instituição destinada à pesquisa e ao ensino de psicologia e na formação de profissionais de psicologia (que vinham de vários países para estudar com ele). Para wundt a psicologia era uma ciência intermediaria entre as ciências da natureza e as ciências da cultura (sua psicologia social). Ele não estava interessado pelas diferenças individuais entre os sujeitos. Wundt acreditava que os processos superiores da vida mental (como o pensamento, por exemplo) só poderiam ser entendidos por meio de uma análise dos fenômenos culturais, por meio dos produtos sócio-culturais. Na investigação da psicologia social não utilizava o método experimental, mas os métodos comparativos da antropologia e da filosofia. O projeto de Titchener (1867-1927) Foi um dos mais famosos alunos de Wundt, principal divulgador de sua obra nos Estado Unidos. Titchener redefine a psicologia, colocando-a apenas no campo das ciências experimentais, e lança-se na busca de justificativas fisiológicas para os fenômenos da vida mental. Ele não nega a existência da mente, mas essa depende e se explica em termos do sistema nervoso. Titchener defende o paralelismo psicofísico, em que atos mentais ocorrem lado a lado a processo psicofisiológicos. Um processo não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. “O psicólogo descreve a experiência em termos psicológicos, mas a explica em termos emprestados de uma ciência natural. Com isso,a psicologia deixa de ser tão independente como pretendia Wundt.” (Figueiredo e Santi, 2004, pág. 62). Titchener deixa de lado toda a psicologia do social de Wundt, pois essa não podia se enquadrar nos termos de uma ciência positiva. Psicologia funcional Representada por autores como Dewey (1859-1952), Angel (1869-1949) e Carr (1873-1954), a psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana, e redefine da psicologia como sendo uma ciência biológica interessada em estudar os processos, operações e atos psíquicos como formas de interação adaptativa. Para os funcionalistas as operações e processo mentais seriam instrumentos da adaptação e se expressariam claramente nos comportamentos adaptados, e era através da observação desses comportamentos que a mente poderia ser estudada. O comportamentalismo Surgiu no início do século XX nos Estados Unidos, elaborado pelo psicólogo Watson (1878-1952). Ele identifica o objeto da psicologia como sendo o comportamento observável e suas interações com o ambiente; e seu método é a observação e a experimentação. A psicologia passa a ser a “ciência do comportamento observável”, abandonando o interesse na experiência subjetiva individualizada, pois essa não seria acessível aos métodos objetivos da ciência. “O comportamentalismo watsoniano interessa-se exclusivamente pelo comportamento observável, com o objetivo muito prático de prevê-lo e controlá-lo de forma mais eficaz.” (Figueiredo e Santi, 2004, pág. 67) Psicologia da Gestalt Surgiu no início do século XX na Alemanha, tendo como principais representantes Wetheimer (1880-1943), Koffka (1886-1941) e Kohler (1887-1967). Partiam da experiência imediata e adotavam o método fenomenológico. Partindo desse método descobriram que os fenômenos mentais eram vividos pelo sujeito sob a forma de estruturas, isto é, sob a forma de relações entre partes que faziam com que a forma resultante fosse mais do que a mera soma das partes. Figueiredo e santi (2004) dizem a psicologia científica dos gestaltistas comporta dois aspectos essências: o reconhecimento da experiência imediata e a preocupação de relacionar essa experiência com a natureza física e biológica e com o mundo dos valores sócio-culturais. Behaviorismo radical Desenvolvido pelo psicólogo americano Skinner (1904-1990). Para Skinner as experiências subjetivas não têm nada de imediato, são sempre construídas pela sociedade, o sujeito não é livre, nem mesmo em suas percepções mais íntimas, o mundo privado é uma construção social. A forma de sentir, pensar, desejar, etc. sempre depende de como isso pé ensinado socialmente. A psicologia cognitivista de Jean Piaget O psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), ex-biólogo se propôs a estudar a gênese do sujeito levando em conta sua experiência imediata sem reduzi-la a seus condicionantes naturais. Investigava, pelo método clínico, o desenvolvimento das funções cognitivas (da inteligência) e da moralidade (da capacidade de julgar e comportar-se moralmente) nas crianças. Segundo Figueiredo e Santi (2004) o objetivo de Piaget é, antes de tudo, tentar entender a experiência imediata das crianças, como elas “vivem”, percebem e pensam sobre o mundo. Com base nisto, ele procura construir uma teoria que explique essas experiências e porque, ao longo do crescimento, as experiências da criança vão mudando e ela vai “vivendo” o mundo de forma cada vez mais complexa e adaptativa. A psicanálise de Sigmund Freud Freud (1856-1939) tinha formação em neurologia, mas abandona o laboratório de fisiologia e se dedica à clínica psicanalítica. Ao receber em sua clínica certos pacientes, Freud se defrontou com a falta de instrumental neurológico para responder ao sofrimento deles. Nesses pacientes, a medicina tradicional não reconhecia a existência de uma doença, pois não podiam identificar neles lesões orgânicas, considerando ilegítimo o sofrimento desses sujeitos. Mas Freud lançou- se a ouvir o sofrimento desses pacientes e a tratar seu sintomas como resultado de uma dinâmica psíquica. Freud define como o objeto de estudo da psicanálise o inconsciente, que por definição não pode é um fenômeno positivo (no sentido de que não é dado diretamente à observação) e cria uma técnica de acesso a esse inconsciente. Ele cria uma nova teoria psicológica e a transforma em um método de tratamento, que entra em contato com as experiências subjetivas individualizadas dos sujeitos. A vivência do sujeito é extremamente valorizada nessa teoria, sendo compreendida e ultrapassada no seu sentido aparente, chega-se a uma experiência mais profunda da experiência imediata. Introdução às Escolas de Pensamento em Psicologia Durante o fim do século XX, quando a psicologia estava evoluindo como uma disciplina científica distinta, o rumo da nova área foi influenciado por Wilhelm Wundt. Ele estabeleceu metas, objetos de estudo, os métodos e os tópicos para dar forma à nova ciência. Porém Wundt utilizava pensamentos filosóficos e fisiológicos de sua época. No decorrer do tempo foram surgindo novos pensamentos que eram discordantes do modelo de Wundt. Novas idéias sociais e cientificas se desenvolviam. Por volta de 1900 surgiram novas correntes de pensamento que tinham algumas divergências entre si. A expressão ‘escola de pensamento’ em psicologia refere-se a um grupo de psicólogos que se associam ideologicamente e, algumas vezes, geograficamente com o líder de um movimento. Geralmente, os membros de uma escola de pensamento compartilham da mesma orientação sistemática e teórica e investigam problemas semelhantes. O estágio do desenvolvimento da ciência, quando ainda se encontra dividida em escolas de pensamento, foi denominado “pré-paradigmático”. Quando a ciência não apresenta mais escolas de pensamento com idéias discordantes, pode-se dizer que alcançou um estágio maduro e avançado que é chamado de “paradigmático”. E a psicologia ainda não alcançou o estágio paradigmático. As primeiras escolas da psicologia surgiram advindas de protestos contra a posição sistemática dominante. Elas mostravam os pontos fracos da anterior e mostravam “novos conceitos” e estratégias para corrigir as falhas da anterior. Mas nem sempre os lideres das escolas anteriores ficavam satisfeitos com as idéias das novas escolas. O maior motivo para isso é que os psicólogos de idade mais avançada eram apegados, tanto intelectualmente como emocionalmente, as suas posições e dificilmente aceitavam as mudanças. Os mais novos que não se viam comprometidos com as idéias anteriores partiam para o novo sistema que surgia. As diferentes escolas de pensamento da psicologia desenvolveram-se durante o curso da história da psicologia, tendo sido cada uma um protesto eficaz contra a anterior. Cada nova escola usava o seu antigo oponente como alvo das investidas para ganhar destaque. Vale salientar que elas criavam novos conceitos, mas também utilizava os conceitos da escola anterior com uma “nova roupagem”. Iremos aqui abordar as abordagens da psicologia ou ainda escolas do pensamento da psicologia, ou simplesmente, escolas da psicologia, como a psicanálise, humanismo, behaviorismo, entre outras mais. Psicologia – As Escolas do Pensamento Considerada por muitos a ciência do nosso século, a Psicologia abrange todas as esferas da actividade humana. Os diversos paradigmas fornecem um corpo teórico à Psicologia, apresentando diversas concepções que se referem aos objectos, métodos e práticas cientificas. Um paradigma, modelo ou padrão é um modo reconhecido de pensar, no âmbito de uma disciplina científica, que fornece, por algum tempo, as perguntas e respostas essenciais aos pesquisadores. Esta grande variedade e diversidade de teorias é condição e resultado de uma ciência que tem por objecto o ser humano em toda a sua complexidade. O termo “escola de pensamento” refere- se aum grupo de psicólogos que se associam ideológica e, às vezes, geograficamente ao líder de um movimento. Em geral, os membros de uma escola de pensamento trabalham em problemas comuns e compartilham uma orientação teórica. São elas: Psicologia Experimental Estruturalismo/Associacionismo Wundt(1832-1920)/Weber(1801-1887)/Fechner (1832-1920) Wundt é considerado um dos pais da psicologia moderna experimental. Entre as contribuições que o fazem merecedor desse reconhecimento histórico estão criação do primeiro laboratório de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig (Lipsia) na Alemanha em 1879 e a publicação de Principles of Physiological Psychology / Princípios de Psicologia Fisiológica em 1873. Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações mentais resultam da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do sistema nervoso – concepção estruturalista. Wundt apresenta os processos mentais conscientes como objecto de estudo e a introspecção controlada como método. Procura identificar os elementos básicos da consciência – as sensações. Ao sabermos o modo como se combinam as sensações, identificaremos a estrutura da actividade consciente. Daí esta concepção ser vulgarmente designada por associacionismo. Apesar de Wundt representar o ponto de partida da Psicologia científica, a sua concepção não rompe com a tradição introspectiva, muito próxima da Filosofia. Funcionalismo – William James (1820-1903) Os pesquisadores associados à fundação do funcionalismo não tinham a ambição de criar uma nova escola de Psicologia. Eles protestavam contra as limitações da Psicologia de Wundt e do estruturalismo de Titchener, mas não desejavam substitui-los. A Psicologia funcional, como o próprio nome indica, interessa-se pelo funcionamento da mente. Os funcionalistas estudavam a mente não do ponto de vista da sua composição (uma estrutura de elementos mentais), mas como um aglomerado de funções ou processos que levam a consequências práticas no mundo real. De facto, os funcionalistas adoptaram muitas das descobertas feitas nos laboratórios dos estruturalistas. Não faziam objecções à introspecção nem se opunham ao estudo experimental da consciência. A sua oposição voltava-se para as definições anteriores de Psicologia que eram desprovidas das considerações acerca das funções utilitárias e práticas da mente. William James foi o principal percursor da Psicologia funcional é considerado ainda hoje por muitos como o maior psicólogo americano. Ele afirma que “a Psicologia é a Ciência Da Vida Mental, tanto dos seus fenómenos como das suas condições” (James,1890). O termo “fenómenos” é usado para indicar que o objecto de estudo se encontra na experiência imediata, reconhece a consciência como sendo o ponto fulcral de grande interesse. James acredita que é possível investigar estados de consciência examinando a própria mente por meio da introspecção, sendo este o objecto e respectivo método de estudo. Uma das maiores contribuições de James foi a sua Teoria da Emoções. Supunha-se que a experiência subjectiva de um estado emocional precede a expressão ou a acção corporal física, por exemplo, se vemos um urso assustamo-nos e fugimos, logo o medo surge antes da reacção corporal de fuga. James inverte esta noção, afirmando que o despertar de uma resposta física precede o surgimento da emoção, especialmente nas emoções que designou de “mais rudes” como o medo, a raiva, a angústia e o amor. De acordo com James, no exemplo anterior, vemos o urso, fugimos, e então temos medo. Para validar a sua teoria, James recorreu à observação introspectiva de que, se as mudanças corporais como o aumento dos batimentos cardíacos, a aceleração da respiração e a tensão muscular não ocorressem, não haveria emoção. Behaviorismo –Thordnike ( )Pavlov(1849-1936)Watson (1878-1958) Thorndike é um dos mais importantes pesquisadores no desenvolvimento da Psicologia animal. Acreditava que a Psicologia tem de estudar o comportamento e não os elementos mentais ou experiências conscientes de qualquer espécie. Thorndike criou uma abordagem experimental que designou de Conexionismo, pois concentrou- se nas conexões entre situações e respostas, e alegando que a aprendizagem não envolve uma reflexão consciente. As suas conclusões derivam das pesquisas que fez utilizando uma caixa- problema, em que um animal(gato) era colocado na caixa e tinha de aprender a operar uma alavanca para sair. Thorndike concluiu que tendências de resposta mal sucedidas (as que não faziam com que o gato saísse da caixa) iam sendo menos frequentes, enquanto que as respostas que levavam ao êxito eram incorporadas – Aprendizagem por Tentativa e Erro. Thordnike formulou leis numa tentativa de resposta a várias situações: Lei do Efeito – incorporação ou redução de uma dada resposta “todo o acto que, numa dada situação, produz satisfação, fica associado a essa situação, de maneira que, quando a situação se repete, a acto tem mais probabilidade de se repetir do que antes. Inversamente, todo o acto que, numa dada situação, produz desconforto, torna-se dissociado dessa situação, de maneira que, quando a situação se repete, o acto tem menos probabilidade de se repetir do que antes”. Lei do Exercício ou Lei do Uso e Desuso – “toda a resposta dada numa situação particular fica associada a essa situação. Quanto mais é usada na situação, tanto mais fortemente a resposta se associa com ela. Inversamente, o desuso prolongado da resposta tende a enfraquecer a associação”. Pavlov e a Reflexologia Ao estudar as secreções gástricas, Pavlov descobre que para além dos reflexos inatos, se podem desenvolver, nos animais e seres humanos, reflexos aprendidos. No decorrer de uma experiência, apercebe-se que o cão salivava não só quando via o alimento – reflexo inato – mas também quando se davam outros sinais associados ao alimento, como o som de uma campainha – reflexo condicionado. Dedica-se a estudar profundamente a actividade nervosa superior. É no córtex cerebral que se vão formar, modificar e desaparecer os reflexos condicionados. Os reflexos – inatos e condicionados – seriam o fundamento das respostas dos indivíduos aos estímulos provenientes do meio. Watson rompe com a concepção tradicional de Psicologia sendo considerado o pai da psicologia científica. Recorre ao método experimental para estudar o comportamento. O comportamento (behavior) é o conjunto de respostas observáveis a estímulos igualmente observáveis provenientes do meio. Somos totalmente condicionados pelo meio [R = f (S) – as respostas em função das situações]. Alterando as situações que condicionam o comportamento podemos modificá-lo. O estabelecimento de leis do comportamento resulta do estudo das variações das respostas em função da situação. O psicólogo, conhecendo o estímulo, deverá ser capaz de prever a resposta e se conhecer a resposta deverá poder identificar o estímulo. Watson considera que a existência de factores hereditários é irrelevante e que os factores do meio são determinantes no desenvolvimento da criança Construtivismo – Piaget (1886 -1980) Jean Piaget ficou conhecido pelo seu trabalho sobre o desenvolvimento mental na infância. Este psicólogo é apontado ao lado de Freud como responsável pela alteração na concepção de homem. Piaget também realizou investigações na Biologia, na Lógica e na Epistemologia. A sua teoria do Construtivismo foi fundamental para a condição dos jovens, incluindo estudantes. Se Piaget não tivesse formulado esse modelo explicativo do conhecimento ainda se tratavam as crianças como “adultos em miniatura”. O construtivismo é um modelo explicativo do conhecimento, pois tratase de uma teoria que se serve de outras teorias para se explicar. Este modelo explicativo do conhecimento serve-se da filosofia e da psicologiapara explicitar a origem e o desenvolvimento da inteligência. Segundo Piaget, a inteligência é o resultado de uma capacidade inerente ao ser humano de se adaptar a novas situações e realidades. A construção de novos hábitos por parte de uma criança acontece devido à realização de actividades que são repetidas para que a criança possa explorar o mundo à sua volta. Esta curiosidade nasce com a criança, por isso, às actividades por ela realizadas damos o nome de “actividades reflexas inatas”. Para o autor, o conhecimento acontece sempre que o sujeito interage com o meio. O meio é tudo o que é exterior ao sujeito, quer seja a Natureza, quer sejam ideias. Para Piaget, agir sobre um objecto, é conhecê-lo. O sujeito não nasce constituído, quer dizer, com estruturas cognitivas inatas. Vai-as construindo ao longo da sua vida, à medida que se vai desenvolvendo e contactando com o meio natural e socio-cultural. A interacção com este meio é constante, e vai- se alterando, o que provoca no sujeito um obrigatório esforço de adaptação para a sobrevivência. Por outro lado, o construtivismo também utiliza a psicologia para explicar a origem e o desenvolvimento da inteligência. A psicologia, sendo o estudo do comportamento humano, tem várias áreas; uma das áreas mais importantes da psicologia para o construtivismo é a psicologia educacional. A psicologia da educação também tem uma abordagem no que toca à activação do desenvolvimento psicológico e no melhoramento dos percursos, de forma a que o sujeito possa atingir metas mais elevadas de maturação. Piaget estudou crianças desde que nascem até atingiram a maturidade. Estes níveis de maturação do sujeito enquanto criança foram divididos por Piaget, em quatro estádios de desenvolvimento cognitivo – sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais. O construtivismo é um modelo que defende uma construção progressiva da inteligência humana desde que se nasce até se atingir a maturidade. Este processo, é um processo de autoconstrução de estruturas cognitivas, através da interacção com a realidade, sendo estas estruturas cada vez mais estáveis e adaptáveis às novas realidades. Gestaltismo Köhler (1887-1967)Wertheimer (1880-1943)Kofka(1886-1909) A gestalt, ou Psicologia da forma, nasceu por oposição à Psicologia do século XIX, que tinha por objecto os estados de consciência. Köhler, Wertheimer e Kofka, criticam Wundt e a sua tentativa de decompor os processos mentais nos seus elementos mais simples. Os gestaltistas reagem contra esta concepção atomista e associacionista, invertendo o processo explicativo. O gestaltismo é uma corrente que deu um importante contributo na construção da Psicologia como ciência. Apesar de também estudar experiências conscientes vai-se demarcar da corrente associacionista, que defendia que a vida mental era constituída por elementos que se associavam. Opondo-se a esta concepção atomista e associacionista, postula que qualquer fenómeno psicológico é uma totalidade organizada, não redutível à soma dos elementos que a compõem, a percepção dos objectos é diferente da percepção do somatório dos elementos que o constituem. Percepcionados formas organizadas, totalidades – primeiro o todo que as partes. O gestaltismo considera o contexto em que ocorrem os fenómenos psicológicos (campo) fundamentais para a compreensão dos mesmos, e enfatiza os processos de organização mental. Köhler e os seus companheiros vão desenvolver todo um conjunto de investigações baseadas na noção de gestalt, podendo ser traduzido para português por forma, mas também por organização, estrutura ou configuração. A teoria da gestalt considera a percepção como um todo, e parte deste todo para explicar as partes; enquanto que os associacionistas partiam das partes para explicar o todo. O todo é percebido antes das partes que o constituem. A forma corresponde à maneira como as partes estão dispostas no todo. O todo não é a soma das partes, na realidade, elas organizam-se segundo determinadas leis. Os elementos constitutivos de uma figura são agrupados espontaneamente e esta organização, segundo os gestaltistas, é inata. Wertheimer apresentou os princípios de organização perceptiva também por organização, estrutura ou configuração – Proximidade; Continuidade; Semelhança; Complementação; Simplicidade; Figura-Fundo. Tal como os outros movimentos que se opuseram a concepções mais antigas, a gestalt teve um efeito revigorante e estimulante sobre a Psicologia como um todo. O ponto de vista gestaltista influenciou as áreas da percepção e da aprendizagem e continua a estimular interesse, ao contrário do que aconteceu com o behaviorismo. Escolas da Psicologia 1a. Aula 1. <ul><li>Fundamentos Psicológicos da Educação </li></ul><ul><li>Psicologi@s no Contexto Educacional </li></ul><ul><li>Profª Rosária I. Sperotto </li></ul><ul><li>Mestrandos: Ana Paula Margarittes </li></ul><ul><li>Bruno Vieira </li></ul><ul><li>Joao Hirdes </li></ul><ul><li>Outono de 2010 </li></ul><ul><li>UFPel –FaE </li></ul> 2. A PSICOLOGIA CIENTÍFICA s tatus de ciência é obtida a partir do momento que se liberta da filosofia, produção de novos conhecimentos que passam a definir: ◊ Objeto de estudo : o comportamento, a vida psíquica, a consciência; ◊ Campo de estudo delimitado : diferenciado-o de outras áreas do conhecimento: filosofia e fisiologia; ◊ Formular teorias enquanto um campo consistente de conhecimento na área. 3. Escolas: suas características e vigência . ESCOLA VIGÊNCIA LUMINARES TEMÁTICA MÉTODO Estruturalismo 1880-1920 Wundt; Tichener Mente; Consciência Experimentação Introspecção Funcionalismo 1900 Dewey; Carr; Woodwort Adaptação ao meio; Reações funcionais dos comportamentos Intr Introspecção Experimentação Behaviorismo 1915-1960 Pavlov; Watson; Skinner Comportamento Experimentação Psicanálise 1900-1950 Freud Jung Erikson Motivação inconsciente; sexualidade; desajustes Associação de idéias; análise dos sonhos Gestalt ou Psicologia da forma 1915 -1960 Werthemeir Koffka Koehler Percepção Fenomenológico Observação 5. UM POUCO DA HISTÓRIA DAS ESCOLAS PSICOLÓGICAS <ul><li>Da fundação da Psicologia como ciência em 1879, por Wilhelm Wundt , até em torno de 1960, os primeiros 80 anos da Psicologia como ciência, caracterizam-se como o período chamado de época das escolas . </li></ul> 6. Período das escolas <ul><li>O chamado período das escolas foi até em torno de 1960, quando a pretensão de cada escola de ser uma explicação completa e coerente para os fenômenos mostrou-se inviável: a quantidade de informação produzida questionando cada uma das escolas era tamanha, que produziu o “rompimento” das escolas. </li></ul><ul><li>Isto levou a uma abertura em relação ao diálogo entre as correntes, ao contrário da posição vigente anteriormente, fechada e “absolutista”. </li></ul><ul><li>Em alguns casos, levou à visão de complementaridade entre correntes de pensamento; </li></ul> 7. <ul><li>construtivismo , que vigora em Psicologia da Educação, sobre o que falaremos adiante. Esta posição de diálogo das escolas, pode ver refletida em novas maneiras de se olhar o momento atual, dando lugar para teorias que tentam enfocar a questão da Pós-modernidade como por exemplo, na Teoria da Complexidade de Edgar Morin; </li></ul><ul><li>ou através dos autores como Deleuze , (1925-1995) nasceu em 1925 onde viveu sua juventude até a invasão dos alemães. Quando isto ocorreu estava na Normandia em férias. Após a guerra estudou Filosofia na Sorbonne; </li></ul> 8. <ul><li>Guattari e Deleuze que desenvolveram o importante conceito de rizoma , que ressalta a importância do pensamento não linear para se entender a atualidade . Estes autores afirmam que não há hierarquia entre os conhecimentos , já que eles se aproximam e se afastam entre si, mas se tocam em alguns pontos. </li></ul><ul><li>A relação entre os conhecimentosé pensada através de uma metáfora , em que os conhecimentos são comparados à grama que cobre o solo e com diversos pontos onde nascem, mas quando se espalham pela superfície do campo, acabam por se encontrar e se tocar. </li></ul> 9. A Psicologia vive em crise permanente: <ul><li>diversidade de posições teóricas e metodológicas - complexidade - objeto de estudo – o homem. A instabilidade epistemológica da Psicologia faz com que siga em ziguezague em termos de modas psicológicas ; </li></ul><ul><li>as escolas mais clássicas se desdobram, e além disto há o surgimento de novas correntes: Etologia; Psicologia Ecológica; Psicodrama; Construtivismo; Psicologia Histórico- Cultural; Abordagem Cognitiva-Comportamental; Existencialismo; Abordagem Reichiana; Psicologia Analítica de Yung, etc. Dentro da Psicanálise, por sua vez, existem subdivisões como por exemplo: Psicologia do Ego; Psicanálise Lacaniana, entre outras... ; </li></ul> 10. Concepção de homem e concepção de mundo <ul><li>Após uma apresentação destas escolas, dois fenômenos centralizam nosso estudo: desenvolvimento e aprendizagem . </li></ul><ul><li>Algumas escolas psicológicas contribuíram de modo mais significativo para pensarmos os processos de desenvolvimento e aprendizagem dentro da área da educação. </li></ul><ul><li>Nenhuma destas abordagens é completa; cada corrente têm se dedicado a temas específicos; o conhecimento produzido já é de início, incompleto na medida em que não contempla o homem como um todo. </li></ul><ul><li>No momento em que vivemos, em que há esta perspectiva de um conhecimento mais integrado da Psicologia, cabe ressaltar que a realidade está em constante movimento e assim, é preciso estar sempre em um processo de construção deste conhecimento , que ele não é um conhecimento absoluto, mas relativo, um recorte da realidade; </li></ul> 11. <ul><li>1.1 Objeto : elementos da consciência; os estados de consciência. </li></ul><ul><li>1.2 Método : analítico; introspectivo (denominado por Wundt de percepção interior ) experimentação. </li></ul><ul><li>1.3 Contribuição : Wundt, Titchner e outros importantes seguidores do estruturalismo contribuíram para a constituição da Psicologia como ciência, separando-a da metafísica e da Filosofia. </li></ul>Estruturalismo 12. Estruturalismo <ul><li>1.1 Objeto : elementos da consciência; os estados de consciência. </li></ul><ul><li>1.2 Método : analítico; introspectivo (denominado por Wundt de percepção interior ) experimentação. </li></ul><ul><li>1.3 Contribuição : Wundt, Titchner e outros importantes seguidores do estruturalismo contribuíram para a constituição da Psicologia como ciência, separando-a da metafísica e da Filosofia. </li></ul> 13. 2. Funcionalismo <ul><li>2.1 Objeto : comportamentos e atividades mentais como adaptação. </li></ul><ul><li>2.2 Métodos : comparativo; introspecção e experimentação. </li></ul><ul><li>2.3 Contribuições : podem ser percebidas em diferentes áreas da Psicologia, como a Psicologia social, da aprendizagem, das organizações, ergonomia, educacional e clínica. </li></ul> 14. <ul><li>Começou com Willian James (1842 - 1910) por volta de 1900. Sua força deriva, em parte, da oposição ao estruturalismo; </li></ul><ul><li>o nome psicologia funcional cabe a uma Psicologia que procura responder exata e sistematicamente a “o que fazem os homens?” e “por que o fazem?” </li></ul> 15. Funcionalismo <ul><li>As três grandes influências sofridas pelo sistema foram: a teoria da evolução de Charles Darwin ; os estudos sobre a capacidade humana e diferenças individuais de Galton ; e por fim, o estudo do comportamento animal de Romanes e Morgan . </li></ul> 16. Principais Teorias do século XX <ul><li>Behaviorismo </li></ul><ul><li>Gestalt </li></ul><ul><li>Psicanálise </li></ul><ul><li>Piaget </li></ul><ul><li>Vigotsky e a Psicologia Sócio histórica </li></ul> 17. Burrhus Frederic SKINNER ( 1904-1990 ) <ul><li>O Behaviorismo se baseia fundamentalmente na previsibilidade das reações aos estímulos e reforços. Seus objetivos educacionais buscam resultados definidos antecipadamente, para que seja possível, diante de uma criança ou adolescente, projetar a modelagem de um adulto. </li></ul> 18. COMPORTAMENTALISTA/ BEHAVIORISTA <ul><li>o comportamento é aquilo que pode ser objetivamente estudado ; </li></ul><ul><li>a personalidade é uma coleção de comportamentos objetivamente analisáveis ; </li></ul><ul><li>Expressam tipos variados de condicionamento; </li></ul><ul><li>o comportamento pode ser modelado através da administração de reforços positivos e negativos , o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e comportamento (efeito); </li></ul> 19. Contribuições para a educação <ul><li>Professor – Modelador de comportamentos através de reforços positivos e negativos; </li></ul><ul><li>Ensino – mudança do comportamento . </li></ul><ul><li>O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais. </li></ul> 20. Jean PIAGET ( 1896 - 1980 ) <ul><li>Sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência; em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. </li></ul> 21. A Teoria Piagetiana Interacionista <ul><li>Construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento. </li></ul> 22. Estágios de desenvolvimento <ul><li>De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio. </li></ul><ul><li>Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes. </li></ul> 23. Papel do ensino e da aprendizagem <ul><li>Professor – desequilibrador e facilitador ; </li></ul><ul><li>Aprendizagem – acontece por desequilíbrios e equilíbrios sucessivos . </li></ul> 24. Sigmund FREUD (1856 – 1939) <ul><li>Sigmund Freud inicia seu pensamento teórico trazendo a noção de inconsciente . Cria a Teoria psicanalítica ; </li></ul> 25. Teoria Psicanalítica <ul><li>No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente; </li></ul> 26. Contribuições para a educação <ul><li>As ações humanas são “guiadas” pela ordenação do caos aparente a partir de três componentes básicos estruturais da psique : Id, o Ego e o Superego . </li></ul><ul><li>O Id - contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento – instintos; </li></ul><ul><li>O Ego - é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa ; se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade; </li></ul><ul><li>O Superego – Esta última estrutura da personalidade se desenvolve a partir do Ego; atua como um juiz ou censor. </li></ul> 27. A perspectiva sócio-histórica - Lev S. Vygotsky (1896-1934) <ul><li>Professor, pesquisador, advogado, filósofo e historiador; com 22 anos dedica-se a neuropsicologia </li></ul><ul><li>nasceu e viveu na Rússia em 1896; morreu de tuberculose tinha 34 anos; </li></ul><ul><li>sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio social. </li></ul><ul><li>Propõeo interacionismo , que é baseado em uma visão de desenvolvimento apoiada na concepção de um organismo ativo, onde o pensamento é construído gradativamente em um ambiente histórico e, em essência, social – cultura molda/determina a maneira de pensar; </li></ul> 28. <ul><li>Significados básicos de palavras adquiridos funcionarão como embriões para a formação de novos e mais complexos conceitos. </li></ul><ul><li>Quando falta a palavra para nomear um novo objeto, a criança recorre a quem pode auxiliá-la. </li></ul><ul><li>Preocupado com a formação da mente, com os estágios de desenvolvimento dos seres humanos, com a linguagem, com o pensamento em diferentes culturas e com a relação sujeito-ambiente- trabalho; </li></ul><ul><li>Quando falta palavra para nomear um novo conceito, nós recorremos a quem? </li></ul> 29. <ul><li>O desenvolvimento : relacionado ao contexto sócio-cultural em que a pessoa se insere e se processa de forma dinâmica (e dialética) através de rupturas e desequilíbrios provocadores de contínuas reorganizações; </li></ul><ul><li>Impossível considerar o desenvolvimento do sujeito como um processo previsível, universal, linear ou gradual; </li></ul><ul><li>Com a interação de membros mais maduros da comunidade , as crianças assimilam ativamente aquelas habilidades que foram construídas ao longo de milênios: sentar, a andar, a controlar os esfíncteres, a falar, usar talheres, a tomar líquidos em copos; </li></ul><ul><li>A língua é histórica e o pensamento reflexo da linguagem; </li></ul><ul><li>A linguagem vem antes e determina o pensamento , representa a realidade e o contexto social; </li></ul> 30. <ul><li>O desenvolvimento do sujeito humano se dá a partir das constantes interações com o meio social em que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadas emergem da vida social. </li></ul><ul><li>O desenvolvimento do psiquismo humano é sempre mediado pelo outro , que indica, delimita e atribui significados à realidade. </li></ul><ul><li>Por intermédio dessas mediações , os membros imaturos da espécie humana vão pouco a pouco se apropriando dos modos de funcionamento psicológico, do comportamento e da cultura, enfim, do patrimônio da história da humanidade e de seu grupo cultural. </li></ul><ul><li>Quando internalizados, estes processos começam a ocorrer sem a intermediação de outras pessoas. </li></ul> 31. <ul><li>o processo não pode ser reduzido à atenção, à associação, à formação de imagens, à inferência, ou às tendências determinantes - são indispensáveis, porém insuficientes sem o uso do signo, ou palavra, como meio pelo qual conduzimos as nossas operações mentais , controlamos o seu curso e as canalizamos em direção à solução do problema que enfrentamos; </li></ul><ul><li>Capacidade de generalizar e abstrair nos liberta dos limites da experiência concreta; </li></ul><ul><li>O significado da palavra transforma-se ao longo do desenvolvimento do sujeito; </li></ul><ul><li>O desenvolvimento conceitual não se dá de forma definitiva, mas gradual; </li></ul> 32. Relação entre Desenvolvimento e Aprendizagem em Vygotsky <ul><li>competência lingüística interage entre dois processos, já que é por meio da apreensão e internalização da linguagem que a criança se desenvolve; </li></ul><ul><li>a diversidade nas condições sociais promove aprendizagens; </li></ul><ul><li>a aprendizagem cria a “ zona de desenvolvimento proximal ”; </li></ul><ul><li>o ‘ bom aprendizado ’ é somente aquele que se adianta ao desenvolvimento . </li></ul><ul><li>o processo de apropriação do conhecimento se dá no decurso do desenvolvimento de relações reais, efetivas do sujeito com o mundo. </li></ul> 33. <ul><li>Zona de desenvolvimento proximal: se refere à distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial / constitui-se por aquelas funções que ainda se encontram em um estágio embrionário </li></ul><ul><li>Nível de desenvolvimento real/efetivo: </li></ul><ul><li>compreende as funções mentais da criança que se estabeleceram como resultado de determinados ciclos de desenvolvimento já completados </li></ul><ul><li>composto pelo conjunto de informações que a criança tem em seu poder </li></ul><ul><li>Nível de desenvolvimento potencial: </li></ul><ul><li>definido pelos problemas que a criança consegue resolver com o auxílio de pessoas mais experientes </li></ul> 34. os conceitos "cotidianos" e os conceitos "científicos ". ▪ cotidianos aqueles que durante seu processo de desenvolvimento, a criança vai formulando na medida em que utiliza a linguagem para nomear objetos e fatos, presentes em sua vida diária. ▪ quanto mais interage dialogicamente com seus semelhantes, mais vai se distanciando de uma fase em que o conceito está diretamente ligado ao concreto, para tornar cada vez mais abstrata a forma de generalizar a realidade. ▪ científicos , formados a partir da aprendizagem sistematizada e, portanto, a partir do momento em que a criança se defronta com o trabalho escolar. 35. <ul><li>todo ser humano é capaz de criar. </li></ul><ul><li>arte não monopoliza a criatividade. </li></ul><ul><li>há necessidade de um ambiente que estimule a criatividade , que procure aguçar a curiosidade , fazendo com que a criança avance nos seus conhecimentos. </li></ul><ul><li>maiores experiências irão proporcionar maiores idéias, que serão fontes de um trabalho criativo . </li></ul>o ato de criar 36. A atuação de Vigotsky em relação à educação especial ▪ "A educação para estas crianças deveria se basear na organização especial de suas funções e em suas características mais positivas, ao invés de se basear em seus aspectos mais deficitários." ▪ Uma prática pedagógica que tome como ponto de partida a deficiência em si, previamente, determina o que a pessoa portadora de deficiência não pode alcançar. ▪Ao procuramos com ele as " vias de acesso " à constituição de conhecimentos e valores, estaremos possibilitando que aprenda e se desenvolva, apesar da deficiência, sem previamente determinarmos até onde terá condições de caminhar. Historia da psicologia e escolas psicologicas Breve Historia Da Psicologia A psicologia teve suas raízes há dois mil anos, fundida com a filosofia grega e sua preocupação inicial era o "algo" além do material e sensorial. Suas questões iniciais eram relacionadas à natureza humana como a percepção, a consciência, e a loucura. A origem de seu nome deriva-se da mitologia grega (psyché=alma). A alma era concebida como parte imaterial do ser humano, compreendendo o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção. Sócrates preocupava-se com os limites entre os homens e os animais, RazãoX instintos. Platão acreditava que a alma era imortal e que a mente independia do corpo. Aristóteles dizia que alma e corpo não se separavam e se dedicou a estudar a psyqué evolutiva que seguia a linha vegetal-animal-homem. A psicologia da época foi influenciada pelo contexto histórico da Grécia onde predominava o império Romano e o desenvolvimento do cristianismo a psicologia estava relacionada ao conhecimento religioso. No renascimento (XVI) René Descartes cria métodos para sistematização do conhecimento cientifico. Descartes acreditava que o corpo e a mente estava separados, mas existia alguma interação entre eles e essa teoria oi chamada de dualismo interativo. Somente no final do século XIX quando surgiram as primeiras escolas psicológicas é que a psicologia se tornou uma ciência independente, definido seu objeto de estudo, delimitando seu campo de estudo, métodos e formulando teorias das quais as mais importantes serão sintetizadas abaixo (Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, gestalt, psicanálise). Estruturalismo Objeto de Estudo: Consciência Principais teóricos: Wilhelm Wundt, Edward Titchener Idéia Central: estudoda consciência separada em seus elementos subjacentes. O estruturalismo foi uma escola que tinha como objeto de estudo, a consciência, separando seus componentes para estudá-los separadamente. Wundt se dedicou ao estudos desses componentes pois acreditava ser a base de uma nova disciplina da psicologia experimental. Em seus estudos Wundt desenvolveu um metodo chamado introspecção onde os sujeitos experimentais seriam treinados a observar atentamente e descrever com total objetividade suas experiências subjetivas em situações controladas em laboratório. Mas ele descartou esse metodo, pois concluiu ser muito subjetivo para o estudo da mente. Em 1874 escreveu o primeiro livro sobre o estruturalismo e em 1879 fundou o primeiro laboratório de psicologia (Leipzig, Alemanha) Um de seus alunos, Edward Tithener ampliou a abordagem do assunto e definiu à de estruturalismo. Diferente Wundt Titchener adotou a introspecção aos seus estudos ate fim de sua carreira. Utilizou a introspecção para analisar a mente e estudar um estimulo como um tom musical analisar pela introspecção a qualidade, a intensidade, a duração e a clareza. A foi amplamente abandonada pela psicologia por ser tratar de uma abordagem muito subjetiva e cada pessoa possui um sistema perceptivo único, tornando difícil obter-se um padrão de semelhança de critérios entre os sujeitos. Mas o estruturalismo foi importante por desenvolve uma ciência pura de psicologia, com linguagem e regras próprias. Criticas ao estruturalismo: É reducionista- reduz a experiência humana a simples sensações É elemetarista- estuda apenas partes ao invés as estruturas mais complexas É mentalista- baseia se somente em relatórios verbais excluindo indivíduos incapacitados de introspecção como as crianças e os animais e ainda há criticas a introspecção por não ser considerado um verdadeiro metodo cientifico objetivo Funcionalismo Principais teóricos: Willian James, Edward Titchener, John Dewey Objeto de Estudo: consciência Idéia Central: estudar os processos, operações e atos mentais como formas de interação adaptativa, no sentido de descobrir sua função. O funcionalismo se preocupou em estudar como a mente opera do que o que a mente contem. Sua principal questão eram as funções realizadas pela mente. Segundo o funcionalismo a mente ajuda o organismo a se adaptar às demandas ambientais. James criticou o fracasso do estruturalismo em capturar os aspectos mais importantes da experiência mental. Para ele a mete não podia ser separada em seus elementos, pois ela é muito mais complexa que seus elementos. Pois observou que a mente consistia em uma serie continua de pensamentos que estão sempre mudando e descreveu esse fenômeno como fluxo de consciência. James foi fortemente influenciado pelo pensamento, que segundo o funcionalismo, aumente passou a existir no decorrer da evolução humana e funciona do jeito que funciona porque é útil para preservar a vida e transmitir genes a futuras gerações. Em termos de problema mente- corpo, a maioria dos funcionalistas via os estados mentais como resultante das ações biológicas do cérebro o que caracterizaria a mente por ser um mecanismo fisiológico. Behaviorismo Principais teóricos: John B. Watson , B. F. Skinner Objeto de Estudo: Comportamento Idéia Central: Estuda os papeis das forças ambientais na produção do comportamento. Behavior significa comportamento que foi o objeto de estudo dessa escola. Ao contrario do funcionalismo, os processos mentais foram considerados não-cientificos por John Watson responsável pelo desenvolvimento da abordagem behaviorista. As cientistas dessa escola desprezaram os eventos mentais que não poderiam ser diretamente observável e por isso desprezaram os métodos como introspecção e associação livre. Para Watson se a mente existia, ela era irrelevante para compreensão do comportamento. Watson descartou problema mente-corpo considerando-o fora dos interesses dos cientistas. Concordava com Descartes sobre dualismo, mas sentia que a mente era um subproduto do sistema nervoso. Para os behavioristas tudo era ambiente, todo comportamento era causado por fatores ambientais, o grande foco do behaviorismo era a aprendizagem. Um outro behaviorismo se destacou nos estudos comportamentais, B.F. Skinner, diferia de Watson e estava interessado em como os comportamentos repetidos eram moldados ou influenciados pelas conseqüências que se seguiam a eles. Também negava a existência dos estados mentais, acreditava que os estados mentais não passavam de ilusão. O behaviorismo dominou a pesquisa psicológica da década de 1960. Atualmente os princípios básicos continuam a ser vistos como essenciais para compreendermos a mente, o cérebro e o comportamento. Skinner enfatiza que um aprende quando se comportamento é fortalecido por um reforço ou diminuído por uma punição. Conceitos de Skinner Reforçamento- Visa aumentar as chances de esse comportamento acontecer Reforçamento Positivo- aumentam as chances de ocorrência do comportamento em razão da apresentação de um estimulo agradável (recompensa). EX: A criança que por ser caprichosa com os cadernos, recebe elogios da professora. Esta criança manterá o capricho em seus cadernos para não deixar de ser elogiada pela professora. Reforçamento Negativo- aumentam as chances da ocorrência do comportamento em razão da retirada de um estímulo desagradável. EX: quando desligamos de manhã o despertador, pois assim deixamos de escutar o som indesejado de sua campainha. Punição- O comportamento emitido se torna menos provável em razão das conseqüências obtidas. *Punição Positiva- Diminuem as chances da ocorrência do comportamento em razão da apresentação de um estímulo desagradável EX: Somos multados ao dirigirmos em velocidade acima da permitida. *Punição Negativa- Diminuem as chances da ocorrência do comportamento em razão da retirada de estímulo agradável. EX: O fato de uma mãe proibir a filha de ir a uma festa, em razão de a menina ter desconsiderado o horário combinado de chegada na semana anterior. Extinção- Quando uma resposta é reforçada sua probabilidade aumenta porem este aumento não é permanente. A operação de suspender o reforço é chamada de extinção. EX: Se as reuniões da empresa em que você trabalha sempre começam atrasadas, seu comportamento de chegar no horário marcado, com tempo, será extinto. Modelagem- Modificação gradual de uma resposta por outra que seja mais apropriada ao sujeito através do reforçamento de outros padrões de comportamento que vão sendo sucessivamente adquiridos e aprimorados pelo individuo a partir da aprendizagem obtida, como andar, falar, dirigir, dançar, atravessar a rua, etc. Generalização- Tendência de apresentarmos comportamentos semelhantes sempre que percebemos os estímulos como semelhantes. EX: Uma criança que aprende em casa que consegue o que quiser chorando e fazendo birra, é possível que ela venha a generalizar seu comportamento de birra em outros contextos, como na escola. Discriminação- Capacidade de perceber as diferenças existentes entre os estímulos e responder de maneira diferenciada cada um deles. EX: As Expressões faciais de alguém podem servir como estímulo discriminativo para eu me aproximar desta pessoa ou evitá-las. Nossos comportamentos são diferenciados dependendo do grupo com o qual estejamos. Gestalt Principais teóricos: Wertheimer, Kurt Koffka, Wolfgang Kohler, Piaget Objeto de estudo: Percepção Idéia Central: o todo da experiência pessoal é muito maior do que simplesmente a soma dos seus elementos constituintes. De acordo com a teoria da gestalt o todo é muito maior que a soma das partes. Por exemplo, um triângulo é percebido comum triângulo e não três linhas e um pedaço de papel. A gestalt criticou o estruturalismo por descobrir que a percepção dos objetos é subjetiva e depende do contexto.Duas pessoas podem olhar o mesmo objeto e ver coisas diferentes. Como na figura ao lado. Note que você pode alterar entre ver o rosto, o castiçal ou os perfis. Mas é difícil ver os três ao mesmo tempo. Assim, a mente, organiza a cena como um todo perceptivo, de modo que o desenho seja visto de maneira especifica. A grande descoberta da gestalt é que a mente percebe o mundo de uma forma organizada, que não pode ser dividida em seus elementos constituintes. Princípios da organização perceptual Proximidade- quanto mais próximos os itens estiveram um dos outros, maior será a tendência que seja percebida como um todo. Similaridade- quanto mais semelhantes forem os itens entre si, maior a tendência que seja percebida como unidade. Simetria- os itens que formam unidades simétricas tendem a ser agrupados de forma conjunta. Fechamento- os itens são percebidos como formando uma unidade completa, ainda que sejam interrompidos por lacunas. Continuação- Itens com interrupções mínimas são percebidos como unidades. Psicanálise Principais teóricos: Sigmund Freud Objeto de estudo: Inconsciente Idéia Central: tentar trazer os conteúdos do inconsciente para o conhecimento consciente, para que os conflitos possam ser revelados. Freud Foi o responsável pelo desenvolvimento to metodo da psicanálise. Ele descobriu tinham poucas razões medicas (ele era formado em medicina) para suas patologias e logo passou a acreditar que as condições eram causadas por fatores psicológicos. Em 1900 Freud Escreve "a interpretação de sonhos" sedo este considerado o marco da psicanálise. A analise de seus sonhos, atos falhos e lapsos foi o caminho que levou a descoberta do inconsciente, desde o descobrimento dos sentido dos sonhos até o complexo de Édipo. A partir das obras de Freud outros psicanalistas desenvolveram novos conceitos especialmente em relação ao tratamento com as crianças. Denture eles temos: Melanie Klein,Bion,Winnicott, Anna Freud, Jacques Lacan. Enquanto muitos estruturalistas e funcionalistas se detinham na experiência consciente, Freud deduziu que grande parte do comportamento humano é determinada por processos mentais inconscientes. E embora a idéia de Freud de que os processos mentais ocorrem abaixo do nível do conhecimento consciente seja atualmente aceita pela ciência psicológica, os processos inconscientes estudados pelos cientistas contemporâneo compartilham apenas uma semelhança fugaz com conflitos sexuais inconscientes que permeavam a teorização freudiana. Métodos de tratamento Hipnose- foi o primeiro metodo utilizado de acesso ao inconsciente do paciente, pois se trata de um estado de consciência modificado, transitório e artificial, provocado pela sugestão do hipnotizador. O metodo catártico adotado por Freud na seqüência do metodo hipnótico consiste na revivencia da situação traumática liberando o afeto esquecido e desta forma restituindo ao sujeito a sua condição anterior ao trauma. Além do método de associação Livre onde o paciente onde o paciente deve falar tudo que vem a mente sem discriminação. Referencias: Asendorpf, Jens B. (2004). Psychologie der Persönlichkeit (3. Aufl.). Berlin: Springer. ISBN 978-3- 540-71684-6 Myers, David G. (2008). Psychologie. Heidelberg: Springer. ISBN 978-3-540-79032-7 (Original: Myers (2007). Psychology, 8th Ed. New York: Worth Publishers.) Zimbardo, Philip G. & Gerrig, Richard J. (2005). A psicologia e a vida. Artmed. ISBN 85-363-0311- 5 (No artigo citado do alemãõ (2004)Psychologie. München: Pearson. ISBN 3-8273-7056-6; Original: (2002). Psychology and Life. Boston: Allyn and Bacon.)
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