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As 7 principais escolas de pensamento da Psicologia 
As principais escolas de pensamento da psicologia representam diferentes teorias. 
Quando a psicologia surgiu pela primeira vez como uma ciência separada da biologia e filosofia, 
o debate sobre a forma de descrever e explicar a mente humana e comportamento começou. 
A primeira escola de pensamento, o estruturalismo, foi defendida pelo fundador do primeiro 
laboratório de psicologia, Wilhelm Wundt. Quase imediatamente, outras teorias começaram a 
surgir e disputar o domínio na psicologia. 
No passado, os psicólogos muitas vezes identificaram-se exclusivamente com uma única escola 
de pensamento. Hoje, os psicólogos têm uma visão mais eclética sobre a psicologia. Eles muitas 
vezes recorrem a ideias e teorias de diferentes escolas ao invés de manter uma perspectiva 
singular. 
 
A seguir estão algumas das principais escolas de pensamento que influenciaram o nosso 
conhecimento e compreensão da psicologia: 
Estruturalismo e Funcionalismo 
O estruturalismo é amplamente considerado como a primeira escola de pensamento da 
psicologia. Esta perspectiva focava em quebrar processos mentais em componentes mais 
básicos. Pensadores importantes associados com o estruturalismo incluem Wilhelm Wundt e 
Edward Titchener. O foco do estruturalismo era na redução de processos mentais em seus 
elementos mais básicos. Os estruturalistas usavam técnicas como a introspecção para analisar os 
processos internos da mente humana. 
Funcionalismo foi formado como uma reação às teorias da escola estruturalista de pensamento 
e foi fortemente influenciado pela obra de William James. 
Ao contrário de algumas das outras escolas do pensamento bem conhecidas na psicologia, o 
funcionalismo não está associado com um único teórico dominante. Em vez disso, existem alguns 
pensadores funcionalistas diferentes associados, incluindo John Dewey, James Rowland Angell, 
e Harvey Carr. 
David Hothersall observa, porém, que alguns historiadores, chegam mesmo a questionar se o 
funcionalismo deve ser considerado uma escola formal da psicologia, dada a sua falta de um líder 
central ou conjunto formal de ideias. 
Em vez de focar sobre os próprios processos mentais, pensadores funcionalistas eram mais 
interessados no papel que estes processos faziam. 
Psicologia da Gestalt 
Psicologia da Gestalt é uma escola de psicologia baseada na ideia de que nós experimentamos 
coisas como totalidades unificadas. Esta abordagem à psicologia começou na Alemanha e na 
Áustria durante o final do século 19, em resposta à abordagem molecular do estruturalismo. Em 
vez de quebrar pensamentos e comportamento em seus elementos menores, os psicólogos da 
Gestalt acreditavam que você deve olhar para o todo da experiência. De acordo com os 
pensadores da forma, o todo é maior do que a soma das suas partes. 
Behaviorismo tornou-se uma escola de pensamento dominante durante os anos 1950. Foi 
baseado na obra de pensadores como: 
John B. Watson 
Ivan Pavlov 
BF Skinner 
Behaviorismo sugere que todo o comportamento pode ser explicado por causas ambientais e 
não por forças internas. Behaviorismo é focado em comportamento observável . Teorias da 
aprendizagem, incluindo o condicionamento clássico e condicionamento operante foram o foco 
de um grande esforço de investigação. 
A escola comportamental da psicologia teve uma influência significativa sobre o curso de 
psicologia, e muitas das ideias e técnicas que surgiram a partir desta escola de pensamento ainda 
são amplamente usadas hoje. Treinamento comportamental, sistemas de fichas, terapia de 
aversão e outras técnicas são frequentemente utilizadas em programas de modificação de 
psicoterapia e de comportamento. 
Psicanálise 
A psicanálise é uma escola de psicologia fundada por Sigmund Freud. Esta escola de pensamento 
enfatizou a influência da mente inconsciente no comportamento. 
Freud acreditava que a mente humana era composta por três elementos: o id, ego e superego . 
O id consiste em instintos mais primitivos, enquanto o ego é o componente da personalidade 
acusado de lidar com a realidade. O superego é a parte da personalidade que mantém todos os 
ideais e valores que internalizamos de nossos pais e cultura. Freud acreditava que a interação 
desses três elementos foi o que levou a todos os comportamentos humanos complexos. 
A escola de pensamento de Freud foi enormemente influente, mas também gerou um debate 
considerável. Esta controvérsia existia não só em seu tempo, mas também nas discussões 
modernas das teorias de Freud. Outros grandes pensadores psicanalíticos incluem: 
Anna Freud 
Carl Jung 
Erik Erikson. 
Psicologia humanista 
Psicologia humanista foi desenvolvida como uma resposta à psicanálise e behaviorismo. 
Psicologia humanista, por sua vez foca na livre vontade individual, crescimento pessoal e o 
conceito de auto-realização. Enquanto as escolas iniciais de pensamento foram centradas 
principalmente sobre o comportamento humano anormal, psicologia humanista diferia 
consideravelmente em sua ênfase em ajudar as pessoas a alcançar e realizar o seu potencial. 
Grandes pensadores humanistas incluem: 
Psicologia humanista continua a ser bastante popular hoje em dia e tem tido uma influência 
significativa sobre outras áreas da psicologia, incluindo a psicologia positiva. Este ramo particular 
da psicologia é centrado em ajudar as pessoas a viverem uma vida mais feliz, mais gratificante. 
Psicologia cognitiva 
A psicologia cognitiva é a escola de psicologia que estuda os processos mentais, incluindo como 
as pessoas pensam, percebem, lembram e aprendem. Como parte do maior campo da ciência 
cognitiva, este ramo da psicologia está relacionada a outras disciplinas, incluindo neurociência, 
filosofia e linguística. 
Psicologia cognitiva começou a surgir na década de 1950, em parte como resposta ao 
behaviorismo. Os críticos do behaviorismo observaram que ele não conseguiu explicar o 
comportamento como os processos internos afetados. Este período é muitas vezes referido 
como a “revolução cognitiva”, com uma riqueza de pesquisa sobre temas como processamento 
de informação, língua, memória e percepção começando a surgir. 
Uma das teorias mais influentes desta escola de pensamento foram os estágios de 
desenvolvimento cognitivo da teoria proposta por Jean Piaget. 
Principais Escolas de Pensamento em Psicologia 
O projeto de Wundt 
Wundt (1832-1920) foi pioneiro na formulação de psicologia como ciência independente, na 
criação de uma instituição destinada à pesquisa e ao ensino de psicologia e na formação de 
profissionais de psicologia (que vinham de vários países para estudar com ele). Para wundt a 
psicologia era uma ciência intermediaria entre as ciências da natureza e as ciências da cultura 
(sua psicologia social). Ele não estava interessado pelas diferenças individuais entre os sujeitos. 
Wundt acreditava que os processos superiores 
da vida mental (como o pensamento, por exemplo) só poderiam ser entendidos por meio de uma 
análise dos fenômenos culturais, por meio dos produtos sócio-culturais. Na investigação da 
psicologia social não utilizava o método experimental, mas os métodos comparativos da 
antropologia e da filosofia. 
O projeto de Titchener (1867-1927) 
Foi um dos mais famosos alunos de Wundt, principal divulgador de sua obra nos Estado Unidos. 
Titchener redefine a psicologia, colocando-a apenas no campo das ciências experimentais, e 
lança-se na busca de justificativas fisiológicas para os fenômenos da vida mental. Ele não nega a 
existência da mente, mas essa depende e se explica em termos do sistema nervoso. Titchener 
defende o paralelismo psicofísico, em que atos mentais ocorrem lado a lado a processo 
psicofisiológicos. Um processo não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. “O psicólogo 
descreve a experiência em termos psicológicos, mas a explica em termos emprestados de uma 
ciência natural. Com isso,a psicologia deixa de ser tão independente como pretendia Wundt.” 
(Figueiredo e Santi, 2004, pág. 62). Titchener deixa de lado toda a psicologia do social de Wundt, 
pois essa não podia se enquadrar nos termos de uma ciência positiva. 
Psicologia funcional 
Representada por autores como Dewey (1859-1952), Angel (1869-1949) e Carr (1873-1954), a 
psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana, e 
redefine da psicologia como sendo uma ciência biológica interessada em estudar os processos, 
operações e atos psíquicos como formas de interação adaptativa. Para os funcionalistas as 
operações e processo mentais seriam instrumentos da adaptação e se expressariam claramente 
nos comportamentos adaptados, e era através da observação desses comportamentos que a 
mente poderia ser estudada. 
O comportamentalismo 
Surgiu no início do século XX nos Estados Unidos, elaborado pelo psicólogo Watson (1878-1952). 
Ele identifica o objeto da psicologia como sendo o comportamento observável e suas interações 
com o ambiente; e seu método é a observação e a experimentação. A psicologia passa a ser a 
“ciência do comportamento observável”, abandonando o interesse na experiência subjetiva 
individualizada, pois essa não seria acessível aos métodos objetivos da ciência. “O 
comportamentalismo watsoniano interessa-se exclusivamente pelo comportamento observável, 
com o objetivo muito prático de prevê-lo e controlá-lo de forma mais eficaz.” (Figueiredo e Santi, 
2004, pág. 67) 
Psicologia da Gestalt 
Surgiu no início do século XX na Alemanha, tendo como principais representantes Wetheimer 
(1880-1943), Koffka (1886-1941) e Kohler (1887-1967). Partiam da experiência imediata e 
adotavam o método fenomenológico. Partindo desse método descobriram que os fenômenos 
mentais eram vividos pelo sujeito sob a forma de estruturas, isto é, sob a forma de relações entre 
partes que faziam com que a forma resultante fosse mais do que a mera soma das partes. 
Figueiredo e santi (2004) dizem a psicologia científica dos gestaltistas comporta dois aspectos 
essências: o reconhecimento da experiência imediata e a preocupação de relacionar essa 
experiência com a natureza física e biológica e com o mundo dos valores sócio-culturais. 
 
Behaviorismo radical 
Desenvolvido pelo psicólogo americano Skinner (1904-1990). Para Skinner as experiências 
subjetivas não têm nada de imediato, são sempre construídas pela sociedade, o sujeito não é 
livre, nem mesmo em suas percepções mais íntimas, o mundo privado é uma construção social. 
A forma de sentir, pensar, desejar, etc. sempre depende de como isso pé ensinado socialmente. 
A psicologia cognitivista de Jean Piaget 
O psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), ex-biólogo se propôs a estudar a gênese do sujeito 
levando em conta sua experiência imediata sem reduzi-la a seus condicionantes naturais. 
Investigava, pelo método clínico, o desenvolvimento das funções cognitivas (da inteligência) e da 
moralidade (da capacidade de julgar e comportar-se moralmente) nas crianças. Segundo 
Figueiredo e Santi (2004) o objetivo de Piaget é, antes de tudo, tentar entender a experiência 
imediata das crianças, como elas “vivem”, percebem e pensam sobre o mundo. Com base nisto, 
ele procura construir uma teoria que explique essas experiências e porque, ao longo do 
crescimento, as experiências da criança vão mudando e ela vai “vivendo” o mundo de forma cada 
vez mais complexa e adaptativa. 
A psicanálise de Sigmund Freud 
Freud (1856-1939) tinha formação em neurologia, mas abandona o laboratório de fisiologia e se 
dedica à clínica psicanalítica. Ao receber em sua clínica certos pacientes, Freud se defrontou com 
a falta de instrumental neurológico para responder ao sofrimento deles. Nesses pacientes, a 
medicina tradicional não reconhecia a existência de uma doença, pois não podiam identificar 
neles lesões orgânicas, considerando ilegítimo o sofrimento desses sujeitos. Mas Freud lançou-
se a ouvir o sofrimento desses pacientes e a tratar seu sintomas como resultado de uma dinâmica 
psíquica. Freud define como o objeto de estudo da psicanálise o inconsciente, que por definição 
não pode é um fenômeno positivo (no sentido de que não é dado diretamente à observação) e 
cria uma técnica de acesso a esse inconsciente. Ele cria uma nova teoria psicológica e a 
transforma em um método de tratamento, que entra em contato com as experiências subjetivas 
individualizadas dos sujeitos. A vivência do sujeito é extremamente valorizada nessa teoria, 
sendo compreendida e ultrapassada no seu sentido aparente, chega-se a uma experiência mais 
profunda da experiência imediata. 
 
 
Introdução às Escolas de Pensamento em Psicologia 
Durante o fim do século XX, quando a psicologia estava evoluindo como uma disciplina científica 
distinta, o rumo da nova área foi influenciado por Wilhelm Wundt. Ele estabeleceu metas, 
objetos de estudo, os métodos e os tópicos para dar forma à nova ciência. Porém Wundt utilizava 
pensamentos filosóficos e fisiológicos de sua época. 
No decorrer do tempo foram surgindo novos pensamentos que eram discordantes do modelo de 
Wundt. Novas idéias sociais e cientificas se desenvolviam. Por volta de 1900 surgiram novas 
correntes de pensamento que tinham algumas divergências entre si. A expressão ‘escola de 
pensamento’ em psicologia refere-se a um grupo de psicólogos que se associam ideologicamente 
e, algumas vezes, geograficamente com o líder de um movimento. Geralmente, os membros de 
uma escola de pensamento compartilham da mesma orientação sistemática e teórica e 
investigam problemas semelhantes. 
O estágio do desenvolvimento da ciência, quando ainda se encontra dividida em escolas de 
pensamento, foi denominado “pré-paradigmático”. Quando a ciência não apresenta mais escolas 
de pensamento com idéias discordantes, pode-se dizer que alcançou um estágio maduro e 
avançado que é chamado de “paradigmático”. E a psicologia ainda não alcançou o estágio 
paradigmático. 
As primeiras escolas da psicologia surgiram advindas de protestos contra a posição sistemática 
dominante. Elas mostravam os pontos fracos da anterior e mostravam “novos conceitos” e 
estratégias para corrigir as falhas da anterior. 
Mas nem sempre os lideres das escolas anteriores ficavam satisfeitos com as idéias das novas 
escolas. O maior motivo para isso é que os psicólogos de idade mais avançada eram apegados, 
tanto intelectualmente como emocionalmente, as suas posições e dificilmente aceitavam as 
mudanças. Os mais novos que não se viam comprometidos com as idéias anteriores partiam para 
o novo sistema que surgia. 
As diferentes escolas de pensamento da psicologia desenvolveram-se durante o curso da história 
da psicologia, tendo sido cada uma um protesto eficaz contra a anterior. Cada nova escola usava 
o seu antigo oponente como alvo das investidas para ganhar destaque. Vale salientar que elas 
criavam novos conceitos, mas também utilizava os conceitos da escola anterior com uma “nova 
roupagem”. 
Iremos aqui abordar as abordagens da psicologia ou ainda escolas do pensamento da psicologia, 
ou simplesmente, escolas da psicologia, como a psicanálise, humanismo, behaviorismo, entre 
outras mais. 
 
Psicologia – As Escolas do Pensamento 
Considerada por muitos a ciência do nosso século, a Psicologia abrange todas as esferas da 
actividade humana. Os diversos paradigmas fornecem um corpo teórico à Psicologia, 
apresentando diversas concepções que se referem aos objectos, métodos e práticas cientificas. 
Um paradigma, modelo ou padrão é um modo reconhecido de pensar, no âmbito de uma 
disciplina científica, que fornece, por algum tempo, as perguntas e respostas essenciais aos 
pesquisadores. 
 Esta grande variedade e diversidade de teorias é condição e resultado de uma ciência que tem 
por objecto o ser humano em toda a sua complexidade. O termo “escola de pensamento” refere-
se aum grupo de psicólogos que se associam ideológica e, às vezes, geograficamente ao líder de 
um movimento. Em geral, os membros de uma escola de pensamento trabalham em problemas 
comuns e compartilham uma orientação teórica. São elas: 
Psicologia Experimental 
Estruturalismo/Associacionismo 
Wundt(1832-1920)/Weber(1801-1887)/Fechner (1832-1920) 
 Wundt é considerado um dos pais da psicologia moderna experimental. Entre as contribuições 
que o fazem merecedor desse reconhecimento histórico estão criação do primeiro laboratório 
de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig (Lipsia) na 
Alemanha em 1879 e a publicação de Principles of Physiological Psychology / Princípios de 
Psicologia Fisiológica em 1873. 
Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações mentais resultam 
da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do sistema nervoso 
– concepção estruturalista. 
Wundt apresenta os processos mentais conscientes como objecto de estudo e a introspecção 
controlada como método. Procura identificar os elementos básicos da consciência – as 
sensações. Ao sabermos o modo como se combinam as sensações, identificaremos a estrutura 
da actividade consciente. Daí esta concepção ser vulgarmente designada por associacionismo. 
Apesar de Wundt representar o ponto de partida da Psicologia científica, a sua concepção não 
rompe com a tradição introspectiva, muito próxima da Filosofia. 
Funcionalismo – William James (1820-1903) 
 Os pesquisadores associados à fundação do funcionalismo não tinham a ambição de criar uma 
nova escola de Psicologia. Eles protestavam contra as limitações da Psicologia de Wundt e do 
estruturalismo de Titchener, mas não desejavam substitui-los. 
 A Psicologia funcional, como o próprio nome indica, interessa-se pelo funcionamento da mente. 
Os funcionalistas estudavam a mente não do ponto de vista da sua composição (uma estrutura 
de elementos mentais), mas como um aglomerado de funções ou processos que levam a 
consequências práticas no mundo real. De facto, os funcionalistas adoptaram muitas das 
descobertas feitas nos laboratórios dos estruturalistas. Não faziam objecções à introspecção nem 
se opunham ao estudo experimental da consciência. A sua oposição voltava-se para as definições 
anteriores de Psicologia que eram desprovidas das considerações acerca das funções utilitárias e 
práticas da mente. 
 William James foi o principal percursor da Psicologia funcional é considerado ainda hoje por 
muitos como o maior psicólogo americano. Ele afirma que “a Psicologia é a Ciência Da Vida 
Mental, tanto dos seus fenómenos como das suas condições” (James,1890). O termo 
“fenómenos” é usado para indicar que o objecto de estudo se encontra na experiência imediata, 
reconhece a consciência como sendo o ponto fulcral de grande interesse. 
 James acredita que é possível investigar estados de consciência examinando a própria mente 
por meio da introspecção, sendo este o objecto e respectivo método de estudo. 
 Uma das maiores contribuições de James foi a sua Teoria da Emoções. Supunha-se que a 
experiência subjectiva de um estado emocional precede a expressão ou a acção corporal física, 
por exemplo, se vemos um urso assustamo-nos e fugimos, logo o medo surge antes da reacção 
corporal de fuga. James inverte esta noção, afirmando que o despertar de uma resposta física 
precede o surgimento da emoção, especialmente nas emoções que designou de “mais rudes” 
como o medo, a raiva, a angústia e o amor. De acordo com James, no exemplo anterior, vemos o 
urso, fugimos, e então temos medo. Para validar a sua teoria, James recorreu à observação 
introspectiva de que, se as mudanças corporais como o aumento dos batimentos cardíacos, a 
aceleração da respiração e a tensão muscular não ocorressem, não haveria emoção. 
Behaviorismo –Thordnike ( )Pavlov(1849-1936)Watson (1878-1958) 
 Thorndike é um dos mais importantes pesquisadores no desenvolvimento da Psicologia animal. 
Acreditava que a Psicologia tem de estudar o comportamento e não os elementos mentais ou 
experiências conscientes de qualquer espécie. 
 Thorndike criou uma abordagem experimental que designou de Conexionismo, pois concentrou-
se nas conexões entre situações e respostas, e alegando que a aprendizagem não envolve uma 
reflexão consciente. As suas conclusões derivam das pesquisas que fez utilizando uma caixa-
problema, em que um animal(gato) era colocado na caixa e tinha de aprender a operar uma 
alavanca para sair. 
 Thorndike concluiu que tendências de resposta mal sucedidas (as que não faziam com que o 
gato saísse da caixa) iam sendo menos frequentes, enquanto que as respostas que levavam ao 
êxito eram incorporadas – Aprendizagem por Tentativa e Erro. Thordnike formulou leis numa 
tentativa de resposta a várias situações: 
Lei do Efeito – incorporação ou redução de uma dada resposta “todo o acto que, numa dada 
situação, produz satisfação, fica associado a essa situação, de maneira que, quando a situação se 
repete, a acto tem mais probabilidade de se repetir do que antes. Inversamente, todo o acto que, 
numa dada situação, produz desconforto, torna-se dissociado dessa situação, de maneira que, 
quando a situação se repete, o acto tem menos probabilidade de se repetir do que antes”. 
Lei do Exercício ou Lei do Uso e Desuso – “toda a resposta dada numa situação particular fica 
associada a essa situação. Quanto mais é usada na situação, tanto mais fortemente a resposta se 
associa com ela. Inversamente, o desuso prolongado da resposta tende a enfraquecer a 
associação”. 
Pavlov e a Reflexologia 
 Ao estudar as secreções gástricas, Pavlov descobre que para além dos reflexos inatos, se podem 
desenvolver, nos animais e seres humanos, reflexos aprendidos. No decorrer de uma experiência, 
apercebe-se que o cão salivava não só quando via o alimento – reflexo inato – mas também 
quando se davam outros sinais associados ao alimento, como o som de uma campainha – reflexo 
condicionado. Dedica-se a estudar profundamente a actividade nervosa superior. É no córtex 
cerebral que se vão formar, modificar e desaparecer os reflexos condicionados. 
 Os reflexos – inatos e condicionados – seriam o fundamento das respostas dos indivíduos aos 
estímulos provenientes do meio. 
 Watson rompe com a concepção tradicional de Psicologia sendo considerado o pai da psicologia 
científica. Recorre ao método experimental para estudar o comportamento. O comportamento 
(behavior) é o conjunto de respostas observáveis a estímulos igualmente observáveis 
provenientes do meio. Somos totalmente condicionados pelo meio [R = f (S) – as respostas em 
função das situações]. Alterando as situações que condicionam o comportamento podemos 
modificá-lo. O estabelecimento de leis do comportamento resulta do estudo das variações das 
respostas em função da situação. O psicólogo, conhecendo o estímulo, deverá ser capaz de 
prever a resposta e se conhecer a resposta deverá poder identificar o estímulo. Watson considera 
que a existência de factores hereditários é irrelevante e que os factores do meio são 
determinantes no desenvolvimento da criança 
Construtivismo – Piaget (1886 -1980) 
 Jean Piaget ficou conhecido pelo seu trabalho sobre o desenvolvimento mental na infância. Este 
psicólogo é apontado ao lado de Freud como responsável pela alteração na concepção de 
homem. Piaget também realizou investigações na Biologia, na Lógica e na Epistemologia. A sua 
teoria do Construtivismo foi fundamental para a condição dos jovens, incluindo estudantes. Se 
Piaget não tivesse formulado esse modelo explicativo do conhecimento ainda se tratavam as 
crianças como “adultos em miniatura”. 
 O construtivismo é um modelo explicativo do conhecimento, pois tratase de uma teoria que se 
serve de outras teorias para se explicar. Este modelo explicativo do conhecimento serve-se da 
filosofia e da psicologiapara explicitar a origem e o desenvolvimento da inteligência. 
 Segundo Piaget, a inteligência é o resultado de uma capacidade inerente ao ser humano de se 
adaptar a novas situações e realidades. A construção de novos hábitos por parte de uma criança 
acontece devido à realização de actividades que são repetidas para que a criança possa explorar 
o mundo à sua volta. Esta curiosidade nasce com a criança, por isso, às actividades por ela 
realizadas damos o nome de “actividades reflexas inatas”. 
 Para o autor, o conhecimento acontece sempre que o sujeito interage com o meio. O meio é 
tudo o que é exterior ao sujeito, quer seja a Natureza, quer sejam ideias. Para Piaget, agir sobre 
um objecto, é conhecê-lo. O sujeito não nasce constituído, quer dizer, com estruturas cognitivas 
inatas. Vai-as construindo ao longo da sua vida, à medida que se vai desenvolvendo e 
contactando com o meio natural e socio-cultural. A interacção com este meio é constante, e vai-
se alterando, o que provoca no sujeito um obrigatório esforço de adaptação para a sobrevivência. 
 Por outro lado, o construtivismo também utiliza a psicologia para explicar a origem e o 
desenvolvimento da inteligência. A psicologia, sendo o estudo do comportamento humano, tem 
várias áreas; uma das áreas mais importantes da psicologia para o construtivismo é a psicologia 
educacional. 
 A psicologia da educação também tem uma abordagem no que toca à activação do 
desenvolvimento psicológico e no melhoramento dos percursos, de forma a que o sujeito possa 
atingir metas mais elevadas de maturação. 
 Piaget estudou crianças desde que nascem até atingiram a maturidade. Estes níveis de 
maturação do sujeito enquanto criança foram divididos por Piaget, em quatro estádios de 
desenvolvimento cognitivo – sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações 
formais. 
 O construtivismo é um modelo que defende uma construção progressiva da inteligência humana 
desde que se nasce até se atingir a maturidade. Este processo, é um processo de autoconstrução 
de estruturas cognitivas, através da interacção com a realidade, sendo estas estruturas cada vez 
mais estáveis e adaptáveis às novas realidades. 
Gestaltismo 
Köhler (1887-1967)Wertheimer (1880-1943)Kofka(1886-1909) 
 A gestalt, ou Psicologia da forma, nasceu por oposição à Psicologia do século XIX, que tinha por 
objecto os estados de consciência. Köhler, Wertheimer e Kofka, criticam Wundt e a sua tentativa 
de decompor os processos mentais nos seus elementos mais simples. Os gestaltistas reagem 
contra esta concepção atomista e associacionista, invertendo o processo explicativo. 
 O gestaltismo é uma corrente que deu um importante contributo na construção da Psicologia 
como ciência. Apesar de também estudar experiências conscientes vai-se demarcar da corrente 
associacionista, que defendia que a vida mental era constituída por elementos que se 
associavam. Opondo-se a esta concepção atomista e associacionista, postula que qualquer 
fenómeno psicológico é uma totalidade organizada, não redutível à soma dos elementos que a 
compõem, a percepção dos objectos é diferente da percepção do somatório dos elementos que 
o constituem. Percepcionados formas organizadas, totalidades – primeiro o todo que as partes. 
O gestaltismo considera o contexto em que ocorrem os fenómenos psicológicos (campo) 
fundamentais para a compreensão dos mesmos, e enfatiza os processos de organização mental. 
Köhler e os seus companheiros vão desenvolver todo um conjunto de investigações baseadas na 
noção de gestalt, podendo ser traduzido para português por forma, mas também por 
organização, estrutura ou configuração. 
 A teoria da gestalt considera a percepção como um todo, e parte deste todo para explicar as 
partes; enquanto que os associacionistas partiam das partes para explicar o todo. 
 O todo é percebido antes das partes que o constituem. A forma corresponde à maneira como as 
partes estão dispostas no todo. 
 O todo não é a soma das partes, na realidade, elas organizam-se segundo determinadas leis. Os 
elementos constitutivos de uma figura são agrupados espontaneamente e esta organização, 
segundo os gestaltistas, é inata. Wertheimer apresentou os princípios de organização perceptiva 
também por organização, estrutura ou configuração – Proximidade; Continuidade; Semelhança; 
Complementação; Simplicidade; Figura-Fundo. 
 Tal como os outros movimentos que se opuseram a concepções mais antigas, a gestalt teve um 
efeito revigorante e estimulante sobre a Psicologia como um todo. O ponto de vista gestaltista 
influenciou as áreas da percepção e da aprendizagem e continua a estimular interesse, ao 
contrário do que aconteceu com o behaviorismo. 
 
Escolas da Psicologia 1a. Aula 
1. <ul><li>Fundamentos Psicológicos da Educação </li></ul><ul><li>Psicologi@s no Contexto 
Educacional </li></ul><ul><li>Profª Rosária I. Sperotto </li></ul><ul><li>Mestrandos: Ana Paula 
Margarittes </li></ul><ul><li>Bruno Vieira </li></ul><ul><li>Joao Hirdes 
</li></ul><ul><li>Outono de 2010 </li></ul><ul><li>UFPel –FaE </li></ul> 
2. A PSICOLOGIA CIENTÍFICA s tatus de ciência é obtida a partir do momento que se liberta da 
filosofia, produção de novos conhecimentos que passam a definir: ◊ Objeto de estudo : o 
comportamento, a vida psíquica, a consciência; ◊ Campo de estudo delimitado : diferenciado-o 
de outras áreas do conhecimento: filosofia e fisiologia; ◊ Formular teorias enquanto um campo 
consistente de conhecimento na área. 
3. Escolas: suas características e vigência . ESCOLA VIGÊNCIA LUMINARES TEMÁTICA MÉTODO 
Estruturalismo 1880-1920 Wundt; Tichener Mente; Consciência Experimentação Introspecção 
Funcionalismo 1900 Dewey; Carr; Woodwort Adaptação ao meio; Reações funcionais dos 
comportamentos Intr Introspecção Experimentação Behaviorismo 1915-1960 Pavlov; Watson; 
Skinner Comportamento Experimentação Psicanálise 1900-1950 Freud Jung Erikson Motivação 
inconsciente; sexualidade; desajustes Associação de idéias; análise dos sonhos Gestalt ou 
Psicologia da forma 1915 -1960 Werthemeir Koffka Koehler Percepção Fenomenológico 
Observação 
5. UM POUCO DA HISTÓRIA DAS ESCOLAS PSICOLÓGICAS <ul><li>Da fundação da Psicologia como 
ciência em 1879, por Wilhelm Wundt , até em torno de 1960, os primeiros 80 anos da Psicologia 
como ciência, caracterizam-se como o período chamado de época das escolas . </li></ul> 
6. Período das escolas <ul><li>O chamado período das escolas foi até em torno de 1960, quando 
a pretensão de cada escola de ser uma explicação completa e coerente para os fenômenos 
mostrou-se inviável: a quantidade de informação produzida questionando cada uma das escolas 
era tamanha, que produziu o “rompimento” das escolas. </li></ul><ul><li>Isto levou a uma 
abertura em relação ao diálogo entre as correntes, ao contrário da posição vigente 
anteriormente, fechada e “absolutista”. </li></ul><ul><li>Em alguns casos, levou à visão de 
complementaridade entre correntes de pensamento; </li></ul> 
7. <ul><li>construtivismo , que vigora em Psicologia da Educação, sobre o que falaremos adiante. 
Esta posição de diálogo das escolas, pode ver refletida em novas maneiras de se olhar o momento 
atual, dando lugar para teorias que tentam enfocar a questão da Pós-modernidade como por 
exemplo, na Teoria da Complexidade de Edgar Morin; </li></ul><ul><li>ou através dos autores 
como Deleuze , (1925-1995) nasceu em 1925 onde viveu sua juventude até a invasão dos 
alemães. Quando isto ocorreu estava na Normandia em férias. Após a guerra estudou Filosofia 
na Sorbonne; </li></ul> 
8. <ul><li>Guattari e Deleuze que desenvolveram o importante conceito de rizoma , que ressalta 
a importância do pensamento não linear para se entender a atualidade . Estes autores afirmam 
que não há hierarquia entre os conhecimentos , já que eles se aproximam e se afastam entre si, 
mas se tocam em alguns pontos. </li></ul><ul><li>A relação entre os conhecimentosé pensada 
através de uma metáfora , em que os conhecimentos são comparados à grama que cobre o solo 
e com diversos pontos onde nascem, mas quando se espalham pela superfície do campo, acabam 
por se encontrar e se tocar. </li></ul> 
9. A Psicologia vive em crise permanente: <ul><li>diversidade de posições teóricas e 
metodológicas - complexidade - objeto de estudo – o homem. A instabilidade epistemológica da 
Psicologia faz com que siga em ziguezague em termos de modas psicológicas ; 
</li></ul><ul><li>as escolas mais clássicas se desdobram, e além disto há o surgimento de novas 
correntes: Etologia; Psicologia Ecológica; Psicodrama; Construtivismo; Psicologia Histórico-
Cultural; Abordagem Cognitiva-Comportamental; Existencialismo; Abordagem Reichiana; 
Psicologia Analítica de Yung, etc. Dentro da Psicanálise, por sua vez, existem subdivisões como 
por exemplo: Psicologia do Ego; Psicanálise Lacaniana, entre outras... ; </li></ul> 
10. Concepção de homem e concepção de mundo <ul><li>Após uma apresentação destas 
escolas, dois fenômenos centralizam nosso estudo: desenvolvimento e aprendizagem . 
</li></ul><ul><li>Algumas escolas psicológicas contribuíram de modo mais significativo para 
pensarmos os processos de desenvolvimento e aprendizagem dentro da área da educação. 
</li></ul><ul><li>Nenhuma destas abordagens é completa; cada corrente têm se dedicado a 
temas específicos; o conhecimento produzido já é de início, incompleto na medida em que não 
contempla o homem como um todo. </li></ul><ul><li>No momento em que vivemos, em que há 
esta perspectiva de um conhecimento mais integrado da Psicologia, cabe ressaltar que a 
realidade está em constante movimento e assim, é preciso estar sempre em um processo de 
construção deste conhecimento , que ele não é um conhecimento absoluto, mas relativo, um 
recorte da realidade; </li></ul> 
11. <ul><li>1.1 Objeto : elementos da consciência; os estados de consciência. 
</li></ul><ul><li>1.2 Método : analítico; introspectivo (denominado por Wundt de percepção 
interior ) experimentação. </li></ul><ul><li>1.3 Contribuição : Wundt, Titchner e outros 
importantes seguidores do estruturalismo contribuíram para a constituição da Psicologia como 
ciência, separando-a da metafísica e da Filosofia. </li></ul>Estruturalismo 
12. Estruturalismo <ul><li>1.1 Objeto : elementos da consciência; os estados de consciência. 
</li></ul><ul><li>1.2 Método : analítico; introspectivo (denominado por Wundt de percepção 
interior ) experimentação. </li></ul><ul><li>1.3 Contribuição : Wundt, Titchner e outros 
importantes seguidores do estruturalismo contribuíram para a constituição da Psicologia como 
ciência, separando-a da metafísica e da Filosofia. </li></ul> 
13. 2. Funcionalismo <ul><li>2.1 Objeto : comportamentos e atividades mentais como 
adaptação. </li></ul><ul><li>2.2 Métodos : comparativo; introspecção e experimentação. 
</li></ul><ul><li>2.3 Contribuições : podem ser percebidas em diferentes áreas da Psicologia, 
como a Psicologia social, da aprendizagem, das organizações, ergonomia, educacional e clínica. 
</li></ul> 
14. <ul><li>Começou com Willian James (1842 - 1910) por volta de 1900. Sua força deriva, em 
parte, da oposição ao estruturalismo; </li></ul><ul><li>o nome psicologia funcional cabe a uma 
Psicologia que procura responder exata e sistematicamente a “o que fazem os homens?” e “por 
que o fazem?” </li></ul> 
15. Funcionalismo <ul><li>As três grandes influências sofridas pelo sistema foram: a teoria da 
evolução de Charles Darwin ; os estudos sobre a capacidade humana e diferenças individuais de 
Galton ; e por fim, o estudo do comportamento animal de Romanes e Morgan . </li></ul> 
16. Principais Teorias do século XX <ul><li>Behaviorismo </li></ul><ul><li>Gestalt 
</li></ul><ul><li>Psicanálise </li></ul><ul><li>Piaget </li></ul><ul><li>Vigotsky e a Psicologia 
Sócio histórica </li></ul> 
17. Burrhus Frederic SKINNER ( 1904-1990 ) <ul><li>O Behaviorismo se baseia fundamentalmente 
na previsibilidade das reações aos estímulos e reforços. Seus objetivos educacionais buscam 
resultados definidos antecipadamente, para que seja possível, diante de uma criança ou 
adolescente, projetar a modelagem de um adulto. </li></ul> 
18. COMPORTAMENTALISTA/ BEHAVIORISTA <ul><li>o comportamento é aquilo que pode ser 
objetivamente estudado ; </li></ul><ul><li>a personalidade é uma coleção de comportamentos 
objetivamente analisáveis ; </li></ul><ul><li>Expressam tipos variados de condicionamento; 
</li></ul><ul><li>o comportamento pode ser modelado através da administração de reforços 
positivos e negativos , o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e 
comportamento (efeito); </li></ul> 
19. Contribuições para a educação <ul><li>Professor – Modelador de comportamentos através 
de reforços positivos e negativos; </li></ul><ul><li>Ensino – mudança do comportamento . 
</li></ul><ul><li>O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais. 
</li></ul> 
20. Jean PIAGET ( 1896 - 1980 ) <ul><li>Sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria 
Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência; em sua 
teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. </li></ul> 
21. A Teoria Piagetiana Interacionista <ul><li>Construção do conhecimento ocorre quando 
acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em 
assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas 
ou conhecimento. </li></ul> 
22. Estágios de desenvolvimento <ul><li>De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é 
um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas 
derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói 
continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio. 
</li></ul><ul><li>Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS 
que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios 
e não a idade de aparição destes. </li></ul> 
23. Papel do ensino e da aprendizagem <ul><li>Professor – desequilibrador e facilitador ; 
</li></ul><ul><li>Aprendizagem – acontece por desequilíbrios e equilíbrios sucessivos . 
</li></ul> 
24. Sigmund FREUD (1856 – 1939) <ul><li>Sigmund Freud inicia seu pensamento teórico trazendo 
a noção de inconsciente . Cria a Teoria psicanalítica ; </li></ul> 
25. Teoria Psicanalítica <ul><li>No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à 
consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e 
reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O 
pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente; </li></ul> 
26. Contribuições para a educação <ul><li>As ações humanas são “guiadas” pela ordenação do 
caos aparente a partir de três componentes básicos estruturais da psique : Id, o Ego e o Superego 
. </li></ul><ul><li>O Id - contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento – 
instintos; </li></ul><ul><li>O Ego - é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a 
realidade externa ; se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência 
de sua própria identidade; </li></ul><ul><li>O Superego – Esta última estrutura da personalidade 
se desenvolve a partir do Ego; atua como um juiz ou censor. </li></ul> 
27. A perspectiva sócio-histórica - Lev S. Vygotsky (1896-1934) <ul><li>Professor, pesquisador, 
advogado, filósofo e historiador; com 22 anos dedica-se a neuropsicologia 
</li></ul><ul><li>nasceu e viveu na Rússia em 1896; morreu de tuberculose tinha 34 anos; 
</li></ul><ul><li>sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito 
com o meio social. </li></ul><ul><li>Propõeo interacionismo , que é baseado em uma visão de 
desenvolvimento apoiada na concepção de um organismo ativo, onde o pensamento é 
construído gradativamente em um ambiente histórico e, em essência, social – cultura 
molda/determina a maneira de pensar; </li></ul> 
28. <ul><li>Significados básicos de palavras adquiridos funcionarão como embriões para a 
formação de novos e mais complexos conceitos. </li></ul><ul><li>Quando falta a palavra para 
nomear um novo objeto, a criança recorre a quem pode auxiliá-la. </li></ul><ul><li>Preocupado 
com a formação da mente, com os estágios de desenvolvimento dos seres humanos, com a 
linguagem, com o pensamento em diferentes culturas e com a relação sujeito-ambiente-
trabalho; </li></ul><ul><li>Quando falta palavra para nomear um novo conceito, nós recorremos 
a quem? </li></ul> 
29. <ul><li>O desenvolvimento : relacionado ao contexto sócio-cultural em que a pessoa se 
insere e se processa de forma dinâmica (e dialética) através de rupturas e desequilíbrios 
provocadores de contínuas reorganizações; </li></ul><ul><li>Impossível considerar o 
desenvolvimento do sujeito como um processo previsível, universal, linear ou gradual; 
</li></ul><ul><li>Com a interação de membros mais maduros da comunidade , as crianças 
assimilam ativamente aquelas habilidades que foram construídas ao longo de milênios: sentar, a 
andar, a controlar os esfíncteres, a falar, usar talheres, a tomar líquidos em copos; 
</li></ul><ul><li>A língua é histórica e o pensamento reflexo da linguagem; </li></ul><ul><li>A 
linguagem vem antes e determina o pensamento , representa a realidade e o contexto social; 
</li></ul> 
30. <ul><li>O desenvolvimento do sujeito humano se dá a partir das constantes interações com 
o meio social em que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadas emergem da vida social. 
</li></ul><ul><li>O desenvolvimento do psiquismo humano é sempre mediado pelo outro , que 
indica, delimita e atribui significados à realidade. </li></ul><ul><li>Por intermédio dessas 
mediações , os membros imaturos da espécie humana vão pouco a pouco se apropriando dos 
modos de funcionamento psicológico, do comportamento e da cultura, enfim, do patrimônio da 
história da humanidade e de seu grupo cultural. </li></ul><ul><li>Quando internalizados, estes 
processos começam a ocorrer sem a intermediação de outras pessoas. </li></ul> 
31. <ul><li>o processo não pode ser reduzido à atenção, à associação, à formação de imagens, à 
inferência, ou às tendências determinantes - são indispensáveis, porém insuficientes sem o uso 
do signo, ou palavra, como meio pelo qual conduzimos as nossas operações mentais , 
controlamos o seu curso e as canalizamos em direção à solução do problema que enfrentamos; 
</li></ul><ul><li>Capacidade de generalizar e abstrair nos liberta dos limites da experiência 
concreta; </li></ul><ul><li>O significado da palavra transforma-se ao longo do desenvolvimento 
do sujeito; </li></ul><ul><li>O desenvolvimento conceitual não se dá de forma definitiva, mas 
gradual; </li></ul> 
32. Relação entre Desenvolvimento e Aprendizagem em Vygotsky <ul><li>competência 
lingüística interage entre dois processos, já que é por meio da apreensão e internalização da 
linguagem que a criança se desenvolve; </li></ul><ul><li>a diversidade nas condições sociais 
promove aprendizagens; </li></ul><ul><li>a aprendizagem cria a “ zona de desenvolvimento 
proximal ”; </li></ul><ul><li>o ‘ bom aprendizado ’ é somente aquele que se adianta ao 
desenvolvimento . </li></ul><ul><li>o processo de apropriação do conhecimento se dá no 
decurso do desenvolvimento de relações reais, efetivas do sujeito com o mundo. </li></ul> 
33. <ul><li>Zona de desenvolvimento proximal: se refere à distância entre o nível de 
desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial / constitui-se por aquelas funções 
que ainda se encontram em um estágio embrionário </li></ul><ul><li>Nível de desenvolvimento 
real/efetivo: </li></ul><ul><li>compreende as funções mentais da criança que se estabeleceram 
como resultado de determinados ciclos de desenvolvimento já completados 
</li></ul><ul><li>composto pelo conjunto de informações que a criança tem em seu poder 
</li></ul><ul><li>Nível de desenvolvimento potencial: </li></ul><ul><li>definido pelos 
problemas que a criança consegue resolver com o auxílio de pessoas mais experientes </li></ul> 
34. os conceitos &quot;cotidianos&quot; e os conceitos &quot;científicos &quot;. ▪ cotidianos 
aqueles que durante seu processo de desenvolvimento, a criança vai formulando na medida em 
que utiliza a linguagem para nomear objetos e fatos, presentes em sua vida diária. ▪ quanto mais 
interage dialogicamente com seus semelhantes, mais vai se distanciando de uma fase em que o 
conceito está diretamente ligado ao concreto, para tornar cada vez mais abstrata a forma de 
generalizar a realidade. ▪ científicos , formados a partir da aprendizagem sistematizada e, 
portanto, a partir do momento em que a criança se defronta com o trabalho escolar. 
35. <ul><li>todo ser humano é capaz de criar. </li></ul><ul><li>arte não monopoliza a 
criatividade. </li></ul><ul><li>há necessidade de um ambiente que estimule a criatividade , que 
procure aguçar a curiosidade , fazendo com que a criança avance nos seus conhecimentos. 
</li></ul><ul><li>maiores experiências irão proporcionar maiores idéias, que serão fontes de um 
trabalho criativo . </li></ul>o ato de criar 
36. A atuação de Vigotsky em relação à educação especial ▪ &quot;A educação para estas crianças 
deveria se basear na organização especial de suas funções e em suas características mais 
positivas, ao invés de se basear em seus aspectos mais deficitários.&quot; ▪ Uma prática 
pedagógica que tome como ponto de partida a deficiência em si, previamente, determina o que 
a pessoa portadora de deficiência não pode alcançar. ▪Ao procuramos com ele as &quot; vias de 
acesso &quot; à constituição de conhecimentos e valores, estaremos possibilitando que aprenda 
e se desenvolva, apesar da deficiência, sem previamente determinarmos até onde terá condições 
de caminhar. 
Historia da psicologia e escolas psicologicas 
Breve Historia Da Psicologia 
A psicologia teve suas raízes há dois mil anos, fundida com a filosofia 
grega e sua preocupação inicial era o "algo" além do material e sensorial. Suas questões iniciais 
eram relacionadas à natureza humana como a percepção, a consciência, e a loucura. A origem 
de seu nome deriva-se da mitologia grega (psyché=alma). A alma era concebida como parte 
imaterial do ser humano, compreendendo o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a 
irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção. 
Sócrates preocupava-se com os limites entre os homens e os animais, RazãoX instintos. 
Platão acreditava que a alma era imortal e que a mente independia do corpo. Aristóteles dizia 
que alma e corpo não se separavam e se dedicou a estudar a psyqué evolutiva que seguia a linha 
vegetal-animal-homem. A psicologia da época foi influenciada pelo contexto histórico da Grécia 
onde predominava o império Romano e o desenvolvimento do cristianismo a psicologia estava 
relacionada ao conhecimento religioso. No renascimento (XVI) René Descartes cria métodos para 
sistematização do conhecimento cientifico. Descartes acreditava que o corpo e a mente estava 
separados, mas existia alguma interação entre eles e essa teoria oi chamada de dualismo 
interativo. 
Somente no final do século XIX quando surgiram as primeiras escolas psicológicas é que a 
psicologia se tornou uma ciência independente, definido seu objeto de estudo, delimitando seu 
campo de estudo, métodos e formulando teorias das quais as mais importantes serão 
sintetizadas abaixo (Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, gestalt, psicanálise). 
Estruturalismo 
Objeto de Estudo: Consciência 
Principais teóricos: Wilhelm Wundt, Edward Titchener 
Idéia Central: estudoda consciência separada em seus elementos subjacentes. 
 
O estruturalismo foi uma escola que tinha como objeto de estudo, a consciência, separando seus 
componentes para estudá-los separadamente. Wundt se dedicou ao estudos desses 
componentes pois acreditava ser a base de uma nova disciplina da psicologia experimental. Em 
seus estudos Wundt desenvolveu um metodo chamado introspecção onde os sujeitos 
experimentais seriam treinados a observar atentamente e descrever com total objetividade suas 
experiências subjetivas em situações controladas em laboratório. Mas ele descartou esse 
metodo, pois concluiu ser muito subjetivo para o estudo da mente. 
Em 1874 escreveu o primeiro livro sobre o estruturalismo e em 1879 fundou o primeiro 
laboratório de psicologia (Leipzig, Alemanha) 
 Um de seus alunos, Edward Tithener ampliou a abordagem do assunto e definiu à de 
estruturalismo. Diferente Wundt Titchener adotou a introspecção aos seus estudos ate fim de 
sua carreira. Utilizou a introspecção para analisar a mente e estudar um estimulo como um tom 
musical analisar pela introspecção a qualidade, a intensidade, a duração e a clareza. 
 A foi amplamente abandonada pela psicologia por ser tratar de uma abordagem muito subjetiva 
e cada pessoa possui um sistema perceptivo único, tornando difícil obter-se um padrão de 
semelhança de critérios entre os sujeitos. Mas o estruturalismo foi importante por desenvolve 
uma ciência pura de psicologia, com linguagem e regras próprias. 
Criticas ao estruturalismo: 
É reducionista- reduz a experiência humana a simples sensações 
É elemetarista- estuda apenas partes ao invés as estruturas mais complexas 
É mentalista- baseia se somente em relatórios verbais excluindo indivíduos incapacitados de 
introspecção como as crianças e os animais e ainda há criticas a introspecção por não ser 
considerado um verdadeiro metodo cientifico objetivo 
Funcionalismo 
Principais teóricos: Willian James, Edward Titchener, John Dewey 
Objeto de Estudo: consciência 
Idéia Central: estudar os processos, operações e atos mentais como formas de interação 
adaptativa, no sentido de descobrir sua função. 
O funcionalismo se preocupou em estudar como a mente opera do que o que a mente contem. 
Sua principal questão eram as funções realizadas pela mente. Segundo o funcionalismo a mente 
ajuda o organismo a se adaptar às demandas ambientais. 
James criticou o fracasso do estruturalismo em capturar os aspectos mais importantes da 
experiência mental. Para ele a mete não podia ser separada em seus elementos, pois ela é muito 
mais complexa que seus elementos. Pois observou que a mente consistia em uma serie continua 
de pensamentos que estão sempre mudando e descreveu esse fenômeno como fluxo de 
consciência. 
James foi fortemente influenciado pelo pensamento, que segundo o funcionalismo, aumente 
passou a existir no decorrer da evolução humana e funciona do jeito que funciona porque é útil 
para preservar a vida e transmitir genes a futuras gerações. Em termos de problema mente-
corpo, a maioria dos funcionalistas via os estados mentais como resultante das ações biológicas 
do cérebro o que caracterizaria a mente por ser um mecanismo fisiológico. 
Behaviorismo 
Principais teóricos: John B. Watson , B. F. Skinner 
Objeto de Estudo: Comportamento 
Idéia Central: Estuda os papeis das forças ambientais na produção do comportamento. 
 Behavior significa comportamento que foi o objeto de estudo dessa escola. 
Ao contrario do funcionalismo, os processos mentais foram considerados não-cientificos por 
John Watson responsável pelo desenvolvimento da abordagem behaviorista. As cientistas dessa 
escola desprezaram os eventos mentais que não poderiam ser diretamente observável e por isso 
desprezaram os métodos como introspecção e associação livre. 
Para Watson se a mente existia, ela era irrelevante para compreensão do comportamento. 
Watson descartou problema mente-corpo considerando-o fora dos interesses dos cientistas. 
Concordava com Descartes sobre dualismo, mas sentia que a mente era um subproduto do 
sistema nervoso. 
 Para os behavioristas tudo era ambiente, todo comportamento era causado por fatores 
ambientais, o grande foco do behaviorismo era a aprendizagem. 
Um outro behaviorismo se destacou nos estudos comportamentais, B.F. Skinner, diferia de 
Watson e estava interessado em como os comportamentos repetidos eram moldados ou 
influenciados pelas conseqüências que se seguiam a eles. Também negava a existência dos 
estados mentais, acreditava que os estados mentais não passavam de ilusão. 
 O behaviorismo dominou a pesquisa psicológica da década de 1960. Atualmente os princípios 
básicos continuam a ser vistos como essenciais para compreendermos a mente, o cérebro e o 
comportamento. 
 Skinner enfatiza que um aprende quando se comportamento é fortalecido por um reforço ou 
diminuído por uma punição. 
Conceitos de Skinner 
Reforçamento- Visa aumentar as chances de esse comportamento acontecer 
Reforçamento Positivo- aumentam as chances de ocorrência do comportamento em razão da 
apresentação de um estimulo agradável (recompensa). 
EX: A criança que por ser caprichosa com os cadernos, recebe elogios da professora. Esta criança 
manterá o capricho em seus cadernos para não deixar de ser elogiada pela professora. 
Reforçamento Negativo- aumentam as chances da ocorrência do comportamento em razão da 
retirada de um estímulo desagradável. 
EX: quando desligamos de manhã o despertador, pois assim deixamos de escutar o som 
indesejado de sua campainha. 
Punição- O comportamento emitido se torna menos provável em razão das conseqüências 
obtidas. 
*Punição Positiva- Diminuem as chances da ocorrência do comportamento em razão da 
apresentação de um estímulo desagradável 
EX: Somos multados ao dirigirmos em velocidade acima da permitida. 
*Punição Negativa- Diminuem as chances da ocorrência do comportamento em razão da retirada 
de estímulo agradável. 
EX: O fato de uma mãe proibir a filha de ir a uma festa, em razão de a menina ter desconsiderado 
o horário combinado de chegada na semana anterior. 
Extinção- Quando uma resposta é reforçada sua probabilidade aumenta porem este aumento 
não é permanente. A operação de suspender o reforço é chamada de extinção. 
EX: Se as reuniões da empresa em que você trabalha sempre começam atrasadas, seu 
comportamento de chegar no horário marcado, com tempo, será extinto. 
Modelagem- Modificação gradual de uma resposta por outra que seja mais apropriada ao sujeito 
através do reforçamento de outros padrões de comportamento que vão sendo sucessivamente 
adquiridos e aprimorados pelo individuo a partir da aprendizagem obtida, como andar, falar, 
dirigir, dançar, atravessar a rua, etc. 
Generalização- Tendência de apresentarmos comportamentos semelhantes sempre que 
percebemos os estímulos como semelhantes. 
EX: Uma criança que aprende em casa que consegue o que quiser chorando e fazendo birra, é 
possível que ela venha a generalizar seu comportamento de birra em outros contextos, como na 
escola. 
Discriminação- Capacidade de perceber as diferenças existentes entre os estímulos e responder 
de maneira diferenciada cada um deles. 
EX: As Expressões faciais de alguém podem servir como estímulo discriminativo para eu me 
aproximar desta pessoa ou evitá-las. Nossos comportamentos são diferenciados dependendo do 
grupo com o qual estejamos. 
Gestalt 
Principais teóricos: Wertheimer, Kurt Koffka, Wolfgang Kohler, Piaget 
Objeto de estudo: Percepção 
Idéia Central: o todo da experiência pessoal é muito maior do que simplesmente a soma dos seus 
elementos constituintes. 
De acordo com a teoria da gestalt o todo é muito maior que a soma das partes. Por exemplo, um 
triângulo é percebido comum triângulo e não três linhas e um pedaço de papel. 
 
A gestalt criticou o estruturalismo por descobrir que a percepção dos objetos é subjetiva e 
depende do contexto.Duas pessoas podem olhar o mesmo objeto e ver coisas diferentes. Como 
na figura ao lado. Note que você pode alterar entre ver o rosto, o castiçal ou os perfis. Mas é 
difícil ver os três ao mesmo tempo. 
 Assim, a mente, organiza a cena como um todo perceptivo, de modo que o desenho seja visto 
de maneira especifica. 
 A grande descoberta da gestalt é que a mente percebe o mundo de uma forma organizada, que 
não pode ser dividida em seus elementos constituintes. 
Princípios da organização perceptual 
Proximidade- quanto mais próximos os itens estiveram um dos outros, maior será a tendência 
que seja percebida como um todo. 
Similaridade- quanto mais semelhantes forem os itens entre si, maior a tendência que seja 
percebida como unidade. 
Simetria- os itens que formam unidades simétricas tendem a ser agrupados de forma conjunta. 
Fechamento- os itens são percebidos como formando uma unidade completa, ainda que sejam 
interrompidos por lacunas. 
Continuação- Itens com interrupções mínimas são percebidos como unidades. 
Psicanálise 
Principais teóricos: Sigmund Freud 
Objeto de estudo: Inconsciente 
Idéia Central: tentar trazer os conteúdos do inconsciente para o conhecimento consciente, para 
que os conflitos possam ser revelados. 
 Freud Foi o responsável pelo desenvolvimento to 
metodo da psicanálise. Ele descobriu tinham poucas razões medicas (ele era formado em 
medicina) para suas patologias e logo passou a acreditar que as condições eram causadas por 
fatores psicológicos. 
Em 1900 Freud Escreve "a interpretação de sonhos" sedo este considerado o marco da 
psicanálise. 
A analise de seus sonhos, atos falhos e lapsos foi o caminho que levou a descoberta do 
inconsciente, desde o descobrimento dos sentido dos sonhos até o complexo de Édipo. 
A partir das obras de Freud outros psicanalistas desenvolveram novos conceitos especialmente 
em relação ao tratamento com as crianças. Denture eles temos: Melanie Klein,Bion,Winnicott, 
Anna Freud, Jacques Lacan. 
Enquanto muitos estruturalistas e funcionalistas se detinham na experiência consciente, Freud 
deduziu que grande parte do comportamento humano é determinada por processos mentais 
inconscientes. 
 E embora a idéia de Freud de que os processos mentais ocorrem abaixo do nível do 
conhecimento consciente seja atualmente aceita pela ciência psicológica, os processos 
inconscientes estudados pelos cientistas contemporâneo compartilham apenas uma semelhança 
fugaz com conflitos sexuais inconscientes que permeavam a teorização freudiana. 
Métodos de tratamento 
Hipnose- foi o primeiro metodo utilizado de acesso ao inconsciente do paciente, pois se trata de 
um estado de consciência modificado, transitório e artificial, provocado pela sugestão do 
hipnotizador. 
O metodo catártico adotado por Freud na seqüência do metodo hipnótico consiste na revivencia 
da situação traumática liberando o afeto esquecido e desta forma restituindo ao sujeito a sua 
condição anterior ao trauma. 
Além do método de associação Livre onde o paciente onde o paciente deve falar tudo que vem 
a mente sem discriminação. 
Referencias: 
Asendorpf, Jens B. (2004). Psychologie der Persönlichkeit (3. Aufl.). Berlin: Springer. ISBN 978-3-
540-71684-6 
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Zimbardo, Philip G. & Gerrig, Richard J. (2005). A psicologia e a vida. Artmed. ISBN 85-363-0311-
5 (No artigo citado do alemãõ (2004)Psychologie. München: Pearson. ISBN 3-8273-7056-6; 
Original: (2002). Psychology and Life. Boston: Allyn and Bacon.)

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