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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
 Prof.: Msc. José Antonio S. de Oliveira
 Hermenêutica dos Textos Sagrados 
 2019.2
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 Polifonia do texto bíblico e trabalho de interpretação
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
A interpretação do texto
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O texto 
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INTRODUÇÃO
Mundo do texto
X 
Mundo do leitor
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A dinâmica da interpretação consiste em esclarecer e em acompanhar a dinâmica da interpretação que já está efetivada no texto.
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INTRODUÇÃO
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Texto da Escritura
Interpretação escriturística
Hermenêutica Bíblica de Ricoeur
Obra
Gêneros Literários
Escrita
Mundo do texto
Pré-compreensão
Dialética explicação/compreensão
Leitura e apropriação
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INTRODUÇÃO
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Ricoeur faz um paralelo entre os textos poéticos e as escrituras bíblicas, onde se manifesta a especificidade irredutível da linguagem religiosa – o nome de Deus – que escapa à conclusão de todos os discursos (p. 26).
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INTRODUÇÃO
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 A hermenêutica bíblica é o ponto de intersecção e o indício da incompletude de nosso discursos parciais sobre Deus/ nome de Deus que se tornou solidário de “acontecimento-sentido” pregado na cruz (p. 26).
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INTRODUÇÃO
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 A hermenêutica bíblica não pretende dizer uma coisa única a não ser que essa coisa fale como o mundo do texto que se dirige a nós como a coisa do texto (p. 26).
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A relação entre hermenêutica filosófica e hermenêutica bíblica 
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RELAÇÃO ENTRE AS HERMENÊUTICAS
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A hermenêutica de Ricoeur, embora permanecendo intrinsicamente filosófica e protegendo a sua independência fica constantemente, em nome mesmo da exigência filosófica, aberta ao apelo de uma palavra transcendental que guie e magnetize a palavra humana (p. 26).
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RELAÇÃO ENTRE AS HERMENÊUTICAS
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FILOSÓFICA
BÍBLICA
A hermenêutica é a arte e o método de interpretar significados expressos textualmente. Como disciplina, a hermenêutica estuda e sistematiza os processos para construção e justificação dos sentidos de um texto ou de um análogo ao texto (artefatos, cultura material, ritual, organização e outros) (ENSAIOS E NOTAS, 2014).
Hermenêutica bíblica pretende estudar os princípios da interpretação da Bíblia enquanto uma coleção de livros sagrados e divinamente inspirados. No Cristianismo, esta interpretação é estudada e obtida através da exegese. A hermenêutica bíblica abrange a relação dialética que visa substancializar os significados dos textos bíblicos para aproximar o mesmo da realidade fáctica, na qual se vislumbra o esclarecimento por meio da Bíblia (ENSAIOS E NOTAS, 2014).
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RELAÇÃO ENTRE AS HERMENÊUTICAS
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A hermenêutica de Ricoeur, embora permanecendo intrinsicamente filosófica e protegendo a sua independência fica constantemente, em nome mesmo da exigência filosófica, aberta ao apelo de uma palavra transcendental que guie e magnetize a palavra humana (p. 26).
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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Ricoeur busca elementos em uma crítica literária que não excluam de suas investigações “o exterior” do texto e não fiquem apenas confinadas ao exame das relações imanentes ao texto.
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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Citação p. 30
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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Ricoeur estabelece uma noção positiva de distanciamento, que é precisada por ele através de diversas categorias textuais: a efetuação da palavra como instância de discurso, a efetuação do discurso como obra estruturada, a fixação da obra pela escrita, o mundo do texto projetado pela obra escrita e a compreensão de si pelo ato de leitura à luz do mundo do texto (p. 30).
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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Citação p. 31
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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O distanciamento é a mediação salutar no caminho de compreensão de si através do aprendizado dos signos. 
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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É preciso ter claro que em Ricoeur a noção de mundo é fulcral para a sua hermenêutica, pois para ele a significação do texto advém à intersecção entre o mundo do texto e o mundo de seus leitores.
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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Mundo do texto é o desdobramento do mundo pelo texto diante dele, uma experiência na qual a obra descola seus leitores. O mundo do leitor é o mundo no qual a ação real se desdobra no meio de um rede de relações (p. 32).
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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É a recepção do texto pelo leitor que atualiza a capacidade do texto de transfigurar a experiência(p. 32).
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VALORIZAÇÃO DO FENÔMENO DE DISTANCIAMENTO
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(...) o sentido texto não pode ser dado plenamente se não for atualizado na vida dos autores que dele se apropriam. A partir de sua situação, esses são chamados a destacar as significações novas na linha do sentido fundamental indicado pelo texto (p. 32).
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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1ª Categoria Textual: INSTÂNCIA DO DISCURSO
O estabelecimento de um sentido identificável e reindentificável nas estruturas linguísticas estáveis só é possível na base de uma petrificação da palavra espontânea.
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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A produção de uma obra de discurso em formas literárias identificáveis.
2ª Categoria Textual: OBRA
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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A produção de uma obra de discurso em formas literárias identificáveis e a sua fixação pela escrita.
3ª Categoria Textual: ESCRITA
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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O texto passa do destaque da intenção do autor histórico e passa a ser reassumido por leitores posteriores que não pertencem ao mundo do autor. O texto é autônomo, ele mostra o seu próprio mundo.
4ª Categoria Textual: MUNDO DO TEXTO
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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As abordagens “objetificantes” são legítimas e necessárias, para que O MUNDO DO TEXTO possa encontrar o mundo de uma multidão infinita de destinatários ulteriores
5ª Categoria Textual: ATO DA LEITURA
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CATEGORIAS TEXTUAIS
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Cada leitor pode enriquecer sua própria apreensão do real e sua própria compreensão de si com as projeções de sentido incluídas no texto.
6ª Categoria Textual: APROPRIAÇÃO
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A BÍBLIA COMO TEXTO-OBRA:
POLIFONIA NA NOMINAÇÃO DE DEUS
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A BÍBLIA COMO TEXTO-OBRA
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O que acontece quando a HERMENÊUTICA FILOSÓFICA se aplica à HERMENÊUTICA BÍBLICA?
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A BÍBLIA COMO TEXTO-OBRA
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Não se trata de sobrepor uma à outra, mas uma relação de complexa inclusão mútua. É preciso dar atenção à peculiaridade da HERMENÊUTICA BÍBLICA, pois ela tem com referência o INAUDITO DA REVELAÇÃO (p. 36). 
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A BÍBLIA COMO TEXTO-OBRA
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A inclusão deve ser recíproca entre as duas disciplinas. A HERMENÊUTICA BÍBLICA é considerada como uma província da HERMENÊUTICA TEXTUAL e a HERMENÊUTICA FILOSÓFICA é o organon para a interpretação dos textos sagrados (p. 36). 
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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O problema central do cristianismo focaliza-se na interpretação de um acontecimento de Palavra tornado sentido de uma Escritura (p. 36).
1ª Categoria Textual: INSTÂNCIA DO DISCURSO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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A categoria estrutural da “forma” do discurso permite distinguir nos documentos bíblicos uma série de formas caracterizadas cada uma por sua forma particular (p. 36).
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Cada forma do discurso corresponde a um estilo próprio de confissão de fé que está em relação de tensão com as outras modalidades, tanto no plano da nomeação de Deus, quanto no plano da configuração da temporalidade (p. 36 - 37).
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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A fim de sermos aptos a falar de um tempo bíblico, é preciso levar em conta todos os gêneros literários: tempo imemorial das leis, tempo proléptico da profecia, tempo cotidiano da sabedoria, uma agora da lamentação e um louvor hínico (p. 38).
 
Polifonia das formas literárias
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Ricoeur ataca o que chama “o esquema cristão”, um esquema cronológico da história da salvação que tende a abolir as peripécias, os perigos, fracassos, rupturas e horrores da história em sua procura de uma visão de conjunto tranquilizadora fornecida pelo esquema providencial dessa grande narração (p. 38).
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
Polifonia das formas literárias
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Ricoeur explica como, nos relatos-parábolas a forma narrativa sofre uma torção metafórica sob a pressão de expressões-limites(p. 39).
O gênero “relato-parábola”
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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O que é que, nas parábolas, leva-nos a olhá-las como metáfora de uma outra realidade? (p. 39).
O gênero “relato-parábola”
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Subversão da linguagem
O gênero “relato-parábola”
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Essa subversão da linguagem é o que Ricoeur vai de chamar de expressões-limite, que por uma lógica absurda impelem as formas de discurso ordinário ou descritivo a seu limite para os transportar para o inaudito do Reino (p. 40).
A especificidade da linguagem religiosa
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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São as expressões-limite que determinam a especificidade da linguagem religiosa no seio de sua função poética comum. As expressões-limite suscitam uma forma de ruptura na concepção costumeira da existência que sacode o leitor em seu projeto de fazer de sua vida um todo coerente(p. 40-41).
A especificidade da linguagem religiosa
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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45
CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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A linguagem religiosa funciona então à maneira de um modelo de desvelamento que revela os aspectos insuspeitados da realidade, abre para a dimensão transcendente da existência humana (p. 41).
A especificidade da linguagem religiosa
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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As parábolas entram em interação umas com as outras, em efeitos de metaforização mútua. Aquele que dá as parábolas é o mesmo cuja história o Evangelho conta(p. 41 - 42).
Um jogo de intertextualidade 
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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A estrutura narrativa do texto bíblico traduz sua visão da história e revela sua função teológica. (...) Os escritores hebraicos releem a história dos povos à luz de suas relações dom Deus (p. 42 - 43).
A narrativa interpretativa 
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Há uma plurivocidade da Revelação no seio da Bíblia, considerada como um grande intertexto. Para a hermenêutica de Ricoeur, a linguagem religiosa da Bíblia é uma linguagem simbólica que “dá a pensar”, uma linguagem cujas riquezas de sentido nunca cessa de descobrir (p. 43 - 44).
O encerramento do Cânon
2ª Categoria Textual: OBRA LITERÁRIA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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A dupla palavra-escritura encontra igualmente na literatura bíblica uma aplicação paradigmática, pois o projeto mesmo de uma teologia da Palavra corre o risco de elevar a palavra acima da Escritura. Ess cadeia “escritura-palavra-escritura” é a condição de possibilidade de uma tradição no sentido fundamental de transmissão de uma mensagem (p. 44).
3ª Categoria Textual: ESCRITURA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Torah: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio
Profetas - Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel – Menores: Baruc,, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. 
Sabedoria (sapienciais): Jó Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.
 A Tríade Rabínica
3ª Categoria Textual: ESCRITURA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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O estruturalismo resolutamente teleológico – o fenômeno da junção de três gêneros em sua orientação comum para o último, o telos, cada um é trabalhado por uma dinâmica interna que o leva para um cumprimento, a dimensão escatológica – a leitura estrutural das escrituras não exclui a diversidade das qualidades temporais de cada uma delas, mas mostra sua articulação no espaço textual (p. 45). 
 Um estruturalismo teleológico
3ª Categoria Textual: ESCRITURA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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A “coisa” ou o “mundo” do texto é a categoria central. É sobre ela que se articulam a objetivação pela estrutura como também o distanciamento pela escritura. É em seu encontro com o mundo do leitor que se produz o ato da leitura e é sobre ela que se articulará a compreensão e si na apropriação do texto (p. 46).
4ª Categoria Textual: MUNDO DO TEXTO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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É pela distancia que estabelece o mundo do texto, da metáfora, do relato da ficção ou do escrito bíblico, em relação à realidade cotidiana visada pela linguagem ordinária, que pode libertar-se uma referência de outro tipo, que enriquece o mundo habitual como um excedente de sentido inacessível ao discurso literal(p. 46).
4ª Categoria Textual: MUNDO DO TEXTO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
55
A finalidade da “coisa” do texto figura a anterioridade da Palavra que ali se revela. O mundo do texto escriturístico põe à distância o querigma que nos precede. Desse modo, uma autêntica interpretação consisteprimeiro em acolher o sentido dado pela Revelação (p. 46 - 47).
Citação p. 47
4ª Categoria Textual: MUNDO DO TEXTO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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O texto das Escrituras manifesta as possibilidades de ser-no-mundo e ser-no-tempo como as mais essenciais ao homem. O texto projeta diante do leitor o mundo novo, o ser novo, o novo nascimento, o Reino de Deus de que fala a Revelação (p. 47).
4ª Categoria Textual: MUNDO DO TEXTO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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O trabalho de interpretação consiste menos em restituir um sentido originário do que em reativar o dizer do texto a fim de produzir na direção mesma aberta pelas Escrituras novos textos, isso é, novas proporções que correspondam à situação contemporânea e “novas práticas que permitam a emergência de um novo mundo” (p. 51).
5ª Categoria Textual: ATO DA LEITURA
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Ricoeur não adere ao tradicional círculo hermenêutico.
6ª Categoria Textual: APROPRIAÇÃO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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Para ele, todo ato de interpretação, inclusive para a Escritura, deve articular dialeticamente a explicação e a compreensão em um só e mesmo arco hermenêutico. Nenhum ato interpretativo, seja qual for, pode abstrair a subjetividade do interprete (p.52).
6ª Categoria Textual: APROPRIAÇÃO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
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“Compreensão inicial (ou conjetura) + explicação = Compreensão crítica” (p.52).
6ª Categoria Textual: APROPRIAÇÃO
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CATEGORIAS TEXTUAIS APLICADAS AO TEXTO BÍBLICO
61
Para ele, todo ato de interpretação, inclusive para a Escritura, deve articular dialeticamente a explicação e a compreensão em um só e mesmo arco hermenêutico (p.52).
6ª Categoria Textual: APROPRIAÇÃO
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PAUL RICOEUR &
ARCO HERMENÊUTICO 
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ARCO HERMENÊUTICO RICOEURIANO 
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Apreensão do texto captado como um todo;
Procedimentos explicativos, uns voltados para a produção do texto (métodos históricos, críticos, diacrônicos), outros para a sua organização literária final. Todas tendem a explicitar os elementos constitutivos do texto em relação ao conjunto;
Nova apreensão em imagem e simpatia do texto como um todo (compreensão), que permite a transferência do mundo do texto a mundo do leitor. 
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A nova compreensão de si implica que o sujeito consista em desapropriar-se dele mesmo a fim de deixar-se tomar pelas novas possibilidades de ser-no-mundo destacadas pelo texto. É então que a poética do discurso pode provocar uma poética da existência no momento de decisão própria da vontade (p. 54).
ARCO HERMENÊUTICO RICOEURIANO 
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Depois de ter deixado sua primeira inocência pré-crítica (sua compreensão imediata ingênua do texto), depois de ter atravessado o deserto da explicação rigorosa dos elementos textuais e da hermenêutica da suspeita, o leitor é convidado a compreender o texto em sua ingenuidade segunda, pós-crítica, a fim de desenvolver uma nova compreensão de si mesmo, capaz de habitar o tempo e o mundo bíblico (p. 54).
ARCO HERMENÊUTICO RICOEURIANO 
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A trajetória de sentido do mundo do texto só termina quando encontra o mundo do leitor e o refigura (p. 54).
A textura polimorfa da Revelação lança um apelo polifônico ao leitor e sugere uma resposta plural de sua parte. Ao policetrismo da Bíblica corresponde ao Eu policêntrico do intérprete (p. 55).
O trabalho interpretativo só termina quando o leitor apropriar-se do mundo do texto (p. 57). 
ARCO HERMENÊUTICO RICOEURIANO 
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Paul Ricoeur não quer submeter sua hermenêutica bíblica à sua teoria filosófica. Ao contrário, não hesita em levar um diálogo serrado entre os dois campos hermenêuticos e apelar para instrumentos filosóficos a serviço da inteligibilidade da fé (p. 58).
ARCO HERMENÊUTICO RICOEURIANO 
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Dessa forma, as expressões limites trazidas à linguagem pelos enunciados bíblicos, levem simetricamente a experiências-limite em que o agir habitual é remodelado. Como o discurso bíblico leva ao discurso poético à sua extremidade, também a práxis, em conformidade com o apelo do Deus das Escrituras Cristãs, resulta em uma intensificação paradoxal da ação humana, a ponto de causar uma total reversão dos valores ordinários. Os projetos de vida do leitor encontram-se transtornados e, devido a essa radical desorientação, sua existência pode ser totalmente reorientada (p. 58).
ARCO HERMENÊUTICO RICOEURIANO 
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