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Aula 11. Doenças Infecciosas e Parasitárias (Grupo 1)

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DOENÇAS 
INFECCIOSAS & 
PARASITÁRIAS
Alice Carvalho
Amanda Guedes
Monnyque Fernandes
Jorge Carvalho
Definindo Saúde e Doença
Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948:
• “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e
não apenas a mera ausência de doença”.
• Definições dos estados de saúde segundo epidemiologistas são
simples: “doença presente” ou “doença ausente”.
Definindo Saúde e Doença
 Doença:
• Perturbação de uma ou várias
funções do organismo.
• Condição patológica que ocorre
em uma população susceptível.
Doença Infecciosa
• Infecção é a penetração, multiplicação e/ou
desenvolvimento de um agente infeccioso em
determinado hospedeiro.
• Doença Infecciosa são as consequências das
lesões causadas pelo agente e pela resposta
do hospedeiro manifestada por sintomas e
sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas
e histopatológicas.
Doença Infecciosa
• Doença Infecciosa = Doença Transmissível.
• Transmissão de um agente patogênico especifico para um hospedeiro
susceptível.
• Doença Contagiosa: Agente infeccioso transmitido diretamente, de
outros humanos ou animais infectados.
Doença Infecciosa
 Não Contagiosa:
• Transmissão indireta: através de vetores, partículas aéreas ou outros
veículos (objetos contaminados).
• Toda doença contagiosa é infecciosa mas nem toda doença
infecciosa é contagiosa.
Doenças Crônicas & Agudas
• Crônicas: Se desenvolvem a longo prazo.
• Agudas: curto prazo.
Doença Infecciosa ou Transmissível
• São responsáveis por 14,2 milhões de óbitos a cada ano;
• Responsáveis por 30% dos óbitos em todo o mundo e por 39% da
carga global de incapacidade.
• Outros 3,3 milhões de óbitos são atribuídos às condições
maternas e perinatais e deficiências nutricionais.
Doença Infecciosa ou Transmissível
• Correspondem cerca de 80% dos óbitos por doenças infecciosas:
1. Infecção respiratória aguda (3,76 milhões)
2. HIV/AIDS (2,8 milhões)
3. Doenças diarreicas (1,7 milhão)
4. Tuberculose (1,6 milhão)
5. Malária (1 milhão)
6. Sarampo (0,8 milhão)
Doença Infecciosa ou Transmissível
• O ambiente desempenha um papel importante no desenvolvimento
das doenças transmissíveis.
• Condições sanitárias, temperatura, poluição aérea e qualidade da
água estão entre os fatores que podem influenciar os estágios na
cadeia de infecção.
• Fatores socioeconômicos, tais como, densidade populacional,
aglomeração e pobreza, são de grande importância.
Doença Negligenciadas
• Maioria está associada à pobreza e ao subdesenvolvimento.
• Doenças Negligenciadas: causadas por agentes infecciosos ou
parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa
renda (especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e
América Latina).
• Juntas, causam entre 500 mil e 1 milhão de óbitos anualmente.
Doença Negligenciadas
 Prioridades de atuação – Programa em Doenças Negligenciadas:
1. Malária
2. Doença de Chagas
3. Leishmaniose visceral e tegumentar 
4. Dengue
5. Esquistossomose
6. Tuberculose
Doença Infecciosa ou Transmissível
 Doenças transmissíveis com tendência declinante;
 Doenças transmissíveis com quadro de persistência;
 Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes.
Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante
• Reduções significativas na ocorrência de várias doenças transmissíveis.
• Dispõe de instrumentos eficazes de prevenção e controle.
Exemplos:
1. Sarampo
2. Raiva
Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante
 Sarampo:
• A transmissão contínua do Sarampo foi interrompida desde o final de
2000 (casos autóctones).
• Em 2013, foram confirmados 132 casos nos estados: São Paulo (5),
Minas Gerais (2), Pernambuco (114), Santa Catarina (1) e Paraíba (9).
Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante
 Raiva humana transmitida por animais domésticos:
• Redução na incidência e na concentração nas regiões Norte e
Nordeste, apontam para a perspectiva de eliminação.
• No ano de 2008 foram notificados 3 casos de raiva humana, sendo 2
transmitidos por morcego e 1 por sagui.
 Casos de raiva humana por espécie agressora (1986-2015):
 Casos de raiva humana, grandes regiões e unidades federais (1990-2015):
 Raiva canina no Brasil (2015):
 Raiva canina por morcegos hematófagos no Brasil (2015):
 Raiva canina por morcegos não hematófagos no Brasil (2015):
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Hepatites:
Hepatites virais, especialmente as B e C.
 Meningites:
São registrados, aproximadamente, 24.000 casos de meningites por
ano.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Tuberculose:
• Embora persistindo com elevada magnitude, a taxa de incidência
apresentou declínio no período de 2000 a 2007.
• Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em
todo o mundo, levando mais de 1 milhão de pessoas a óbito.
• O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose
resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
• No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Tuberculose:
• A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e
ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença.
• O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do
total de casos de tuberculose no mundo.
• Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa
de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.
 Coeficiente de mortalidade de tuberculose. Brasil e grandes regiões (1990-2014)
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Leptospirose:
• Zoonose.
• Afeta seres humanos e animais.
• Bactéria do tipo Leptospira, transmitida pelo rato.
• Alta letalidade.
• Ocorre em meses mais chuvosos.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Leptospirose:
Sintomas:
• Febre alta
• Fortes cefaleias
• Calafrios
• Dor abdominal
• Olhos congestionados
• Dores musculares
• Vômitos
• Icterícia
• Diarreia
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Leishmaniose:
1. Tegumentar americana (LTA):
• Lesões na pele.
• Nariz, boca e garganta – “ferida brava”.
• Feridas indolores na pele e nas mucosas do indivíduo afetado.
2. Visceral:
• Doença sistêmica.
• Fígado, baço e medula óssea.
• Febre irregular, anemia, inchaço abdominal, perda de peso.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Leishmaniose:
• Protozoário Leishmania.
• Se reproduzem nos macrófagos.
• Mosquito palha, tatuquira, asa
branca, birigui ou animais
silvestres, cachorros.
Dados da LTA no Estado de Goiás | Foto: Divulgação HDT/HAA
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Leishmaniose Visceral Canina:
• Doença infecciosa que ataca as vísceras de animais.
• Aumento preocupante nos últimos meses em Goiás:
◦ 206 casos confirmados em Goiânia e no interior em 2015.
◦ 2014 foram cerca de 481 casos com diagnóstico positivo em todo o
Estado, com um índice alarmante em municípios como Porangatu,
Pirenópolis e Teresina de Goiás. Em Goiânia foram confirmados 45
casos.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Malária:
• A partir dos anos 60 e até 1976 apresentava menos de 100.000 casos 
por ano.
• Protozoário do gênero Plamodium.
• Mosquito-prego fêmea.
• Climas tropicais e subtropicais.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Malária:
• Forma de infecção:
◦ Picada do mosquito.
◦ Contato sanguíneo.
◦ Fase fetal de mãe para filho.
• Sintomas:
◦ De 8 a 10 dias após a infecção.
◦ Febre, sensação de frio, cefaleias, dores musculares, anemia, delírios e
aumento do baço.
◦ Malária cerebral: enxaqueca, clareamento da retina, lesões no sistema
nervoso.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Febre Amarela:
• Vírus transmitido por mosquito
Aedes Aegypt fêmea.
• Climas tropicais e subtropicais.
• Manifesta-se em ciclos epidêmicos
de transmissão silvestre como os
ocorridos em 2000 (Goiás), 2001 e
2003 (Minas Gerais).Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
 Febre Amarela:
• Sintomas:
◦ Incubação do vírus de 3 a 7 dias.
◦ Febre alta, dores de cabeça, vômito,
problema no fígado e hemorragias.
◦ Prevalência por cerca de duas
semanas no individuo, podendo ser
letal.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
• Desde o começo do ano foram registrados 3.157 casos suspeitos da doença.
• 259 mortes por febre amarela foram confirmadas pelo Ministério da Saúde em
2017, até maio.
• O estados que mais registraram mortes decorrentes da febre amarela foram
todos da região Sudeste:
1. Minas Gerais, com 167 mortes confirmadas.
2. Espírito Santo com 78 mortes confirmadas.
3. São Paulo com 7 óbitos mortes confirmadas.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
• A Fiocruz: vírus da febre amarela sofreu uma mutação genética
inédita associada a proteínas envolvidas na replicação viral.
• Ricardo Barros: a alteração não prejudica a aplicação das vacinas,
mas serão feitos estudos da mutação.
• Fortalecimento das ações de prevenção e controle, atualmente
adotadas, que viabilizem maior integração entre as áreas de
vigilância epidemiológica e a rede assistencial.
Doenças Transmissíveis com
Quadro de Persistência
• Necessário ações multissetoriais para enfrentamento da situação de
manutenção de endemicidade:
◦ Reside na persistência dos seus fatores de determinantes, externos às
ações típicas do setor saúde, como alterações do meio ambiente:
desmatamento, ampliação de fronteiras agrícolas, processos
migratórios e grandes obras de infraestrutura (rodovias e
hidroelétricas), entre outras.
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
• Doenças que surgiram, ou foram identificadas, em período recente, ou
aquelas que assumiram novas condições de transmissão:
• Modificações das características do agente infeccioso;
• Passaram de doenças raras e restritas para constituírem problemas de
saúde pública.
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
HIV:
• Regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste → incidência de HIV tende à
estabilização
• No Norte e Nordeste → a tendência é de crescimento.
• Segundo critérios da OMS, o Brasil tem uma epidemia concentrada,
com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população
de 15 a 49 anos.
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
 Doenças Reemergentes:
• São as que ressurgiram como problema de saúde pública, após terem
sido controladas no passado.
• Exemplos: Cólera, dengue e H1N1.
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
 Cólera:
• Reintroduzida no país em 1991, apresentou pico epidêmico em 1993,
com 60.340 casos;
• Passou a manifestar-se sob a forma de surtos, principalmente nas
pequenas localidades do Nordeste, com deficiência de saneamento
básico;
• 2000 e 2008, uma redução significativa no número de casos e óbitos
por Cólera no Brasil: 766 casos e 20 óbitos, todos na região Nordeste e
o estado de Pernambuco liderou o número de registros (511 casos e 12
óbitos).
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
 Dengue:
• Reintroduzida no país em 1982, após retorno do mosquito transmissor
na década de 1970, que tinha sido eliminado na década de 50 e 60;
• 2012, os quatro sorotipos DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4 estão
circulando no país;
• Presença de novos sorotipos pressiona o aumento da incidência dos
casos de Dengue, levando a uma nova epidemia.
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
 Influenza (gripe):
• Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C.
• Influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui
impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias.
• O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo
o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
 Influenza (gripe):
• Subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam
atualmente em humanos.
• Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar
humanos causando doença grave: A (H7N9).
Doenças Transmissíveis
Emergentes e Reemergentes
 Influenza (gripe) 2009:
• 24.729 casos de Influenza, sendo que 91% destes foram causados pela
Influenza pandêmica (H1N1);
• As regiões mais afetadas foram as regiões Sul e Sudeste (49/100.000 e
9/100.000 habitantes, respectivamente);
• Os estados mais atingidos foram o Paraná com 109, Santa Catarina
com 15 e São Paulo com 14 casos por 100.000 habitantes.

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