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Articulações Existe 3 tipos de articulações no nosso corpo: - FIBROSA - CARTILAGINOSA - SINOVIAL Articulação sinovial: ● superfícies articulares ● cartilagens articulares ● capsula articular ● sinóvia ● cavidade articular Importante: os exames radiograficos são muito importantes, lembrando que não conseguimos ver os ligamentos, meniscos e cartilagens. Além disso podemos ver alterações osseas, periósteo, osteófitos/entesófitos e osso subcondral. osso subcondral = superficie do osso que ta em contato com a articulação osteófitos = formação ossea que se desenvolve na extremidade de um osso, podendo causar sintomas. entesófitos = saliência ossea que surge na origem ou inserção de tendões ou ligamentos, devido a alterações degenerativas. Articulação Fibrosa: Apresenta tecido fibroso interposto entre os ossos. Cartilagem Hialina: ● Pericôndrio ● Matriz cartilaginosa + concrócitos + condroplastos ● Pericôndrio Pode sofrer micro lesões (doenças autoimunes, traumas) produzindo instabilidade gerando liquido (inflamação), toda instabilidade gera outro problema! Após a instabilidade vem uma tentativa de estabilização. Articulações importantes: ● escápuloumeral ● radiocarpica ● coxofemoral ● fêmorotibiopatelar ● tibiotársica ➔ Principais alterações: Ombro - Osteocondrose - Trauma - Luxação congênita - DAD primária - Tenosinovite bicipital Carpo - Trauma repetitivo - Artrite reumatoide, LES Tarso - Osteocondrose - Trauma Cotovelo - Poliartrite progressiva felina - Não união de processo ancôneo (displasia) - Osteocondrose do côndilo medial do úmero (displasia) - Fragmentação do processo coronoide (displasia) Articulação coxofemoral - Displasia do quadril - Fratura no disco epifisário bilateral, com deslocamento - Trauma - Necrose asséptica da cabeça do fêmur Articulação do joelho - Instabilidade ligamentosa - Luxações patelares - Osteocondroe - Trauma ➔ Principais achados radiográficos: Espaço articular: achado comum na doença articular aumento de espaço (Reaçõ primária) diminuição do espaço (reação progressiva) osso subcondral O espaço articular é muito importante!! O espaço aumentado significa que tem muito liquido na articulação, estando distendida ocasionando estresse gerando uma grande instabilidade (AGUDO) e se há pouco liquido a articulação não está protegida (CRÔNICO). Osteófito/Entesófito: proliferações inicialmente de cartilagem - osteófito = periferia da cartilagem articular - entesófito = ponto de inserção de tendões/ligamentos. Luxação/Subluxação: deslocamento da topografia habitual achados radiográficos simples subluxações (Desvios leves) Osteoartrite: doença articular degenerativa de progressão lenta efusão articular degradação das cartilagens evolução variável alterações visiveis: efusão articular que começa e diminui, altera o trabeculado osseo, tem osteofilo, lise, reação litica em condilo lateral, reação proliferativa em condilo medial, reação proliferativa em cabeça do radio, aumento de volume em partes moles. Osteocondrose: causa comum de claudicação raças jovens e grandes de crescimento rápido necrose cartilagem articular falha de ossificação endocondral condromalácia progressiva, podendo ter fissuras subcondrais Osteocondrite dissecante: evolução da osteocondrose mineralização de fragmento de cartilagem flap efusão articular Ruptura de ligamento cruzado: posicionamento em stress deslocamento platô tibial efusão articular Displasia do cotovelo: tríade de lesões no desenvolvimento não união do processo ancôneo fragmentação do processo coronóide medial osteocondrose da tróclea do úmero 1- não união do processo ancôneo ● pastor alemão mais acometido ● normalmente fundido ao olecrano da ulna (+- 150 dias) ● dificil visibilização ● flexionada 2- fragmentação do processo coronóide medial ● raças de médio a grande porte ● sobreposição do rádio ● reconhecimento de alterações secundárias ● projeção crâniolateral-caudomedial ● sinais radiográficos (contorno anormal/arredondado, fragmento) Necrose asseptica da cabeça do fêmur: raças de pequeno porte (crescimento) radiolucência achatamento e irregularidade remodelação osteoartrite secundária Displasia coxofemoral: distúrbio hereditário alterações progressivas (Semelhante a osteoartrite) classificação segundo a OFA (a/b/c/d/e) linha de morgan, osteófitos achados degenerativos) avaliação radiográfica é necessário que compreenda as duas ultimas lombares/pelve/joelho. - avaliação radiográfica: cabeça femoral, colo femoral, fossa acetabular, congruência, ângulo de norberg. Mensuração do ângulo de norberg: ● maior ou igual que 105 graus (NORMAL) ● 100 graus (C) ● 95 graus (D) ● 90 graus (E) GRAU A: - cabeça femoral e acetábulos congruentes. - BAC pontiaguda - espaço articular é estreito - angulo de norberg maior ou igual a 105 graus. GRAU B: - cabeça femoral e acetábulos ligeiramente incongruentes. - angulo de norberg maior ou igual a 105 graus. - BAD limítrofe GRAU C: - cabeça femoral e acetábulos incongruentes. - angulo de norberg maior ou igual a 100 graus. - ligeiro achatamento da borda acetabular cranial. - pequenos sinais degenerativos. GRAU D: - evidente incongruência entre a cabeça femoral e acetábulo. - angulo de norberg 95 graus. - achatamento da borda acetabular cranial. - sinais degenerativos. GRAU E: - incongruência entre a cabeça femoral e acetábulo com sinais de distinta subluxação. - angulo de norberg menor ou igual a 90 graus. - evidente achatamento da borda acetabular cranial. - sinais degenerativos. Crânio: - Dificil posicionamento - Estruturas pequenas, animal poderá estar sedado ou anestesiado. - As radiográfias de crânio são indicadas para deformidades, traumatismo, otites, atm, doenças metabólicas, doenças nasais, doenças dentárias. Oque inspeccionar?? Seios frontais: primeira coisa a se olhar no raioX, observar se tem radiopacidade ele deverá estar preto (radiolucente) pois apresenta ar dentro dele. Calota craniana/ossos do cranio Seios nasais: deve ser radiolucente. Raizes dentárias e mandíbulas. Articulação temperomandicular (ATM)- cuidado com luxação Bula timpanica: deverá ser preto (radiolucente), pois tem ar dentro dele. posicionamento oblíquo direito e esquerdo: ● bulas ● Atm posicionamento rostrocaudal: ● seios frontais ● bulas ➔ Principais alterações: Displasia do occipital: problema na articulaçãoatlanto ocipital, ocorre o alargamento dorsal do forame magnum (forame fica bem grande). O forame precisa ser proporcional a sua altura e largura! MENOR QUE 95 Hidrocefalia: acumulo de liquido cerebroespinhal, cranio vai ter um ‘’formato’’ fino. Vai apresentar persistencia da fontanela, adelgaçamento, abaulamento da calvária, diminuição da radiopacidade do crânio. Hiperparatireoidimos secunário renal: apresenta alterações ósseas evidentes em crânio: perda de definição da lâmina dura, diminuição da radiopacidade óssea, apresenta dentes flutuantes. Traumas cranianos: aumento de volume e radiopacidade em tecidos moles, enfisema subcutâneo, soluções de continuidade óssea, depressões. Otite: é uma inflamação do ouvido que causa alterações no canal auditivo, aumento de radiopacidade da bula, espessamento e irregularidade da parede da bula e esclerose na região. Seios nasais: pode apresentar sinais radiográficos inespecíficos, dependendo do grau e extensão da alteração é necessário diferenciar líquido de massa. Neoplasias: depende muito de histórico/idade do paciente, como sinais radiográficos podemos ter esclerose, reação osteoblástica/osteolítica, reação periosteal exuberante, perda de definição das estruturas. ATM: o animal apresenta dor, dificuldade da movimentação da boca Esqueleto axial: - Exame muito solicitado, relacionado basicamente há neurologia. - Cuidados do posicionamento da coluna vertebral Principais afecções da coluna vertebral: ● Angulares ● Degenerativas ● Infecciosas ● Traumáticas ● Neoplásicas ● Metabólicas Composição da coluna: ● Corpo vertebral (a) ● Placa vertebral terminal (b) ● Faceta articular caudal e cranial (c/d) ● Canal vertebral (e) ● Espaço intervertebral (f) ● Forame intervertebral (g) ● Processo espinhoso/transverso (h/i) Ossos compostos pelo coluna: ➔ Principais alterações: Subluxação atlanto- axial: o áxis (C2) é deslocado dorsalmente em relação ao atlas (C1), causando compressão da medula espinhal (trauma ou má formação congênita), apresenta como sinais clínicos dor cervical, incoordenação, intemitente. Síndrome de wobbler: conhecida como espondilopatia cervical, tem dificil posicionamento (específicos), acomete a porção cervical caudal e inicio da toracica, bem comum em grandes animais. Apresenta diminuição do espaço intervertebral entre C6 e C7, aumento de radiopacidade no forame intervertebral, desvio dorsal de C7 em relação a C6. Hemivértebra: é um defeito genético sendo uma falha na fusão dos centros de ossificação, geralmente não tem sinal clínico pode interferir na medula e tem formato de cunha (triangulo). Lesões degenerativas: - protrusão discal (hansen tipo II) -AGUDO - extrusão discal (hansen tipo I) - CRONICO - hansen tipo III sinais radiográficos: mineralização do núcleo pulposo, diminuição do espaço intervertebral, aumento de radiopacidade forâme intervertebral, esclerose de margens articulares e exames complementares. Instabilidade lombossacra: conhecida como síndrome da cauda equina, estreitamento no canal vertebral e forame intervertebral. Sinais radiográficos como espondilose, esclerose epidisária, diminuição do EIV, deslocamento. Lesões traumáticas: fraturas vertebrais, podendo ter diferentes tipos como compressão, epifisária e diferentes tipos de fratura Espondilopatias: à inflamação das vértebras, causa instabilidade Neoplasias: pouco frequente, acomete corpo (vertebra, medula, meninges), as raças de médio a grande porte são mais acometidas principais neoplasias da coluna: osteoma/osteocondromas/ osteosarcomas/fibrossarcomas (neoplasias primárias) o mieloma múltiplo e o linfoma também afetam as vértebras. Sistema Cardiopulmonar: - Exame muito realizado. - Achados inespecíficos. - Diferentes suspeitas diasgnósticas. - Posicionamentos mais utilizados: LLD/LLE/VD/DV. - Pico inspiratório acentua o contraste entre as estruturas radiolucentes e radiopacas. - mAs (curto tempo de exposição) diminuir interferência dos movimentos respiratórios. Divisão anatômica do torax: 1. Extratorácica (composto por esqueleto, tecidos moles, orgãos limítrofes) 2. Espaço pleural (apresenta duas camadas, quando está normal não é distinguível/espessamento). Anormalidades mais comuns são efusão pleural, pneumotórax e massas 3. Mediastino (espaço entre os sacos pleurais direito e esquerdo) Pode ser dividido em: cranial - traqueia médio - silhueta cardíaca caudal - VCC e Ao 4. Parênquima pulmonar (características importantes como parede das vias aéreas, vasos pulmonares e interstício). Paradigmas da interpretação: descrição do padrão anomrla predominante e hipótese da enfermidade acometida. ❏ Padrão bronquial (todo cão velho tem, a parede do bronco vai estar mais vísivel com fibrose) ❏ Padrão vascular (alteração dos vasos influenciando na opacidade do pulmão, por exemplo: hiperventilação ou dirofilariose) ❏ Padrão alveolar (aumento da radiopacidade do pulmão, formação de broncogramas aéreos que são tubos de ar e sinal lobar) ❏ Padrão intersticial (principal é o estruturado). ➔ Pulmão: ● Maior Kv e menor mAs ● Fase inspiratória ➔ Coração: ● Idade por influenciar. ● Formas de mensuração (variável, sístole/diástole, posicional). Anatomia do relógio: 11 a 1 hr: arco aórtico 1 a 2 hrs: a. pulmonar 2 a 3 hrs: atrio esquerdo 2 a 5 hrs: ventriculo esquerdo 5 hrs: apice ventriculo esquerdo 5 a 9 hrs: ventriculo direito 9 a 11 hrs: atrio direito Podemos fazer a mensuração empírica: - Na lateral três espaços intercostais e ocupando 2/3 na altura Aumento localizado – Identificar (Relógio) VHS – Volume Globular Cardíaco ● Bissetriz da Carina ao Ápice ● Borda cranial a borda mais caudal do coração ● A partir da placa terminal caudal de T4 conta-se o numero de vertebras. ❏ Patologias do sistema cardiopulmonar: TRAQUEIA ● Contém a porção cervical e torácica ● Apresenta estruturas do aparato hióide ● Sobreposição com o esôfago ● Muito comum ter colapso traqueal Alterações: - Estenose - Colapso - Hipoplasia colapso de traqueia: comum em pequenos animais causando uma dificuldade respiratória que tem um sinal característico de ‘’tosse de ganso’’. Como sinais radiográficos tem estreitamento do lúmen, diâmetro variado (braquicefálicos – bulldog), sobreposição de partes moles. ESOFÂGO Achados clínicos diretamente relacionados às doenças esofágicas são engasgos, regurgitação, deglutição dolorosa e incapacidade de deglutição. O esofâgo é uma estrutura tubular musculomembranosa que se estende do músculo cricofaringeano até o cárdia do estômago. Tendo como segmentos (cervical, torácico e abdominal), sendo a projeção importante laterolateral. Esofagograma: avaliar o revestimento da parte superior do aparelho digestivo, podendo ser com sulfato de bário ou composto iodado. Lembrando que o tubo (lúmen) colapsado, não sendo observado em repouso ao exame simples. ● Cão: musculatura estriada em toda sua extensão ● Gato: primeira porção é composta por musculatura estriada e a porçãodistal por músculo liso (pregas oblíquas). Principais alterações: - Corpos estranhos - Megaesofâgo - Anomalia do anel vascular - Massas esofâgicas corpo estranho: bastante comum acontecer em lugares que tem curva, sinais radiográficos como alterações de radiopacidade (radiopacos ou radiotransparentes), desvio ventral da traqueia, bastante comum ter falhas de preenchimento. megaesofâgo: pode acontecer por idiopatia congênito/adquirido ou secundário adquirido. Como sinais clinicos apresenta regurgitação, sinais radiográficos como dilatação esofágica total, desvio ventral da traqueia e coração e opacificação pulmonar –podendo ter uma pneumonia por aspiração.E já como sinais radiográficos do esofagograma, ele irá revelar a extensão da dilatação, retenção intraluminal do contraste, pouco contraste progride ao estômago. anomalia do anel vascular: bastante comum em jovens que causa defeito na embriogênese dos arcos aórticos. Como sinais radiográficos encontramos dilatação esofágica segmentar (anterior à base do coração) e desvio ventral da traquéia. massas esofágicas: podendo ser neoplasia ou parasitas que causam massas. Como sinais radiográficos teremos aumento de radiopacidade (entre o coração e o diafragma), alterações do trajeto esofágico, falhas do preenchimento luminal e espondilite. PAREDE TORÁCICA Tem aparência radiográfica normal, composta por costelas e tecidos moles. Principais alterações: - Traumatismos (costelas) - Alterações senilidade (costelas) - Massas (tecidos moles) DIAFRAGMA Visível sua silhueta na radiografia Lado esquerdo as linhas se cruzam e lado direito as linhas passam rente uma das outras Principais alterações: - Ruptura diafragmática - Hérnias (congênitas ou peritôneopericárdica) hernias diafragmaticas: como sinais radiográficos apresenta ausência de imagem da cúpula diafragmática e estruturas anormais no tórax. hernia peritoneopericárdio: MEDIASTINO É o espaço entre os pulmões Principais alterações: - Desvio - Massas aumento - Pneumomediastino diminuição - Aumento de volume pneumomediastino: acumulo de ar entre a cavidade torácica e o pulmão ou o acumulo de ar no espaço pleural. ESPAÇO PLEURAL Não é visível/espessamento Principais alterações: - Efusão pleural (distribuição assimétrica) aumento - Pneumotórax (retração pulmonar, tensão) diminuição pneumotoráx: acúmulo de ar ente a cavidade torácica e o pulmão ou o acúmulo de ar no espaço pleural. Como sinais radiográficos apresenta desvio cardíaco e traqueal. efusão pleural: presença de líquido pleural, como sinais radiográficos incluem falta de nitidez da silhueta cardíaca, evidenciação das fissuras interlobares, arredondamento das bordas pulmonares nos ângulos costofrênicos, alargamento do mediastino, separação das bordas pulmonares da parede torácica e deslocamento dorsal da traqueia. ATRÍO DIREITO Deficiência Cardíaca Direita (cardiomiopatia / tricuspide) Achados radiográficos: - Elevação da traqueias - Perda da cintura cranial - Aumento de volume 9 - 11 hrs VENTRÍCULO DIREITO Deficiência cardíaca esquerda/tricúspide Alterações congênitas principais: - 4 fallot - estenose pulmonar - shunt Achados radiográficos: - maior contato do coração com o esterno - formato de D invertido ATRÍO ESQUERDO Insuficiência cardiaca esquerda (mitral, ducto arterioso, ventriculo esquerdo) Achados radiográficos: - Deslocamento dorsal da traqueia - Aumento de 2 a 3 horas VENTRÍCULO ESQUERDO Insuficiência cardiaca esquerda (mitral, cardiomiopatia) Achados radiográficos: - Verticalização do coração - Aumento de volume 4 a 6 horas - Deslocamento do ápice AUMENTO GLOBOSO Insuficiência cardiaca D e E Acontece por uma cardiomiopatia, congênitos, pericárdio Achados radiográficos: - Aumento generalizado
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