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REDES DE COOPERAÇÃO PRODUTIVA Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli guilhermepincelli@hotmail.com (35) 9201-4105 mailto:guilhermepincelli@hotmail.com ENTENDIMENTO DAS REDES DE COOPERAÇÃO PRODUTIVA Inovação tecnológica Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 SE PENSARMOS DIFERENTE? Inovação tecnológica Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 DESAFIOS PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Como concorrer com o processo de internacionalização? Como acompanhar o ritmo das constantes mudanças de tecnologia? Como enfrentar crises no âmbito macroeconômico? PARADIGMAS DE IMPLANTAÇÃO Qual o limite da cooperação e competição? É possível a implantação de redes de cooperação no Brasil? Regiões como Franca, Birigui e Jaú possuem polos calçadistas; Região de Americana polo têxtil; Regiões de Santa Gertrudes, Porto Ferreira e Mogi- Guaçu polo cerâmico AS REDES DE COOPERAÇÃO ESTÃO PRESENTES EM NOSSO COTIDIANO INTRODUÇÃO À TEORIA DAS REDES As redes de cooperação podem estar presentes: Na mesma região, os chamados Polos. Regiões distantes devido ao avanço da TIC, apesar de não estarem distribuídas na mesma região, conseguem se comunicar e trocar experiências, tecnologias, etc. QUANDO SE ENCONTRAM NA MESMA REGIÃO EVIDÊNCIA COM MAIOR CLAREZA A REDE !!! MOTIVAÇÃO Busca por novas formas de sistemas de produção, onde as empresas ganham: Flexibilidade; Produção enxuta; Agilidade. Alianças estratégias – cooperação Para MPME’s: Geração de novos empregos e renda; Inovação tecnológica. ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS REDES DE COOPERAÇÃO Elementos morfológicos gerais das redes Elementos constitutivos das redes de empresas Nós Empresas ou Atividades Posições Estrutura de divisão de trabalho Ligações Relacionamento de empresas (aspectos qualitativo) Fluxos Fluxo de bens (tangíveis) e informações (intangíveis) Fonte: Britto (2002) VANTAGENS DAS REDES Ações conjuntas Inovações Disponibilidade de fatores de produção Sem limitações de espaço (virtual) Incentivos de política econômicas INOVAÇÃO Introdução de um novo bem de consumo ou um serviço; Introdução de um novo sistema de produção; Abertura de um novo mercado; Conquista de uma nova fonte matéria prima; Estabelecimento de uma nova forma de organização organizacional MODELO DE REDES 1 1 6 2 4 7 5 9 8 3 Agentes Relaçõe s RELACIONAMENTOS Ordem comercial; Fornecimento; Contratos de Prestação de Serviço; FONTES DE INTER-RELAÇÃO Infraestrutura Envolve atividades como gerência pessoal, de contabilidade, financeira e jurídica Vantagem: Reduz os custos e melhora a qualidade. FONTES DE INTER-RELAÇÃO Tecnologia Envolve compartilhar atividades de desenvolvimento. Vantagem: Reduz custos, aprimora projetos, diferencia produtos e antecipa a entrada de novas tecnologias. FONTES DE INTER-RELAÇÃO Aquisição Envolve a aquisição compartilhada de insumos comuns. Vantagem: Reduz custos, melhora a qualidade e o atendimento dos vendedores/fornecedores FONTES DE INTER-RELAÇÃO Produção Envolve compartilhar atividades de valor como logística interna e externa, fabricação de componentes, montagens, testes, etc. Vantagem: Logística interna- reduz custo de frete e manuseio, melhora a produtividade Componentes reduz custos, melhora a tecnologia e qualidade; Instalações – reduz custo, melhora tecnologia, qualidade e capacidade; Controle de qualidade/ testes – reduz custo, melhora qualidade e controle. FONTES DE INTER-RELAÇÃO Mercado Envolve compartilhar atividades de valor primárias para atingir e interagir com o comprador, desde a logística externa até o serviço Vantagem: Logística externa- reduz custo como manuseio, transporte, armazenagem. Marca registrada – reforça imagem do produto e reduz custo de publicidade. Publicidade/ Promoção – reduz custo e aumenta poder de barganha Venda cruzada para compradores mútuos – reduz custo; Escritórios de vendas – menos custo e melhor qualidade de vendedores e reforça o poder de venda; Processamento de pedidos reduz custo e dinamiza o atendimento EXEMPLO DE REDE EM NOSSA REGIÃO Rede Supermercados UNISSUL. Presente no mercado há 11 anos. 28 lojas 13 associadas e 4 lojas próprias. 16 cidades do Sul de Minas e 3 em São Paulo. Centro de Distribuição e Central de Compras situado no Distrito Industrial – Pouso Alegre-MG). Mais de 2400 funcionários; Área de venda 30 mil quadrados; Abrangência 1,8 milhões de habitantes OBJETIVO DA REDE Trocar experiências, know-how e tecnologia; Potencializar negociações e oferecer vantagens ao consumidor; Conquistar maior competitividade; Atingir maior índice de economia e eficiência; Propaganda mais eficaz, através da maior distribuição de jornais e folhetos promocionais na região, com tiragem mínima de cerca de 1 milhão de exemplares em 4 edições mensais; Melhor distribuição de marcas nas principais cidades do Sul de Minas e nas três Paulistas que agregam a Associação; Propagandas nas principais redes de televisão locais. LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS CONCEITOS BÁSICOS Redes de Cooperação Alianças Estratégicas Alianças Multi-organizacionais de serviços ou consórcios; Alianças Oportunistas ou Joint Venture; Alianças de Parceria envolvendo fornecedores, consumidores e funcionários; Redes de Empresas Tipologia de Redes Os clusters regionais e setoriais Spin-off Organizações Virtuais REDES DE COOPERAÇÃO “Composto geralmente de pequenas empresas independentes, organizado em um local ou região como base, pertencendo ao mesmo setor industrial (incluindo todas as atividades correnteza abaixo e correnteza acima), empresas individuais a especializar-se em uma fase em particular do processo produtivo, organizadas juntas, e se fazem valer das instituições locais, através de relacionamentos de competição e cooperação” PYKE (1992) PRINCIPAIS PONTOS DA DEFINIÇÃO Formados por pequenas empresas independentes; Pertencentes em uma mesma região; Pertencentes ao mesmo setor industrial; Pertencentes a mesma cadeia de valor (formadas por fornecedores – clientes) ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Alianças Multi-organizacionais de serviços ou consórcios Grupo de organizações, que procuram se reunir com o intuito de conquistar um ou mais objetivos em comum. Exemplo: Empresas se reunirem para viabilizar uma pesquisa de desenvolvimento tecnológico de um novo produto. Alianças Oportunistas ou Joint Venture Quando as empresas enxergam a possibilidade de uma aliança com vantagem competitiva imediata (ainda que temporária),normalmente cria-se um novo negócio ou amplia os já existentes. Exemplo A GM possui uma pequena parcela nas ações da Suzuki com isso conseguiu apoio no desenvolvimento de projeto de mini carros. ALIANÇAS ESTRATÉGICAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Alianças de Parceria envolvendo fornecedores, consumidores e funcionários Nesse tipo de parceria existe o envolvimento de diversos parceiros no processo do negócio, em seu diferentes estágios de criação de valor. PRINCIPAIS CAUSAS DAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Penetração em um novo mercado Competição via tecnologia e Pesquisa & desenvolvimento Inovação e rapidez na introdução de um novo produto Aumento do poder de competitividade Competição via integração de tecnologia e mercado Construindo competências de classe mundial Estabelecimento de padrões globais Rompendo barreiras em mercados emergentes e blocos econômicos Cortando custos de saída Obtendo oportunidade de negócios mundiais do meio ambienteREDES DE EMPRESAS Segundo Porter (1998) “O método organizacional de atividades econômicas através de coordenação e\ou cooperação inter- firmas”. VARIÁVEIS DAS REDES INTER-FIRMAS Diferenciação Pode ocorrer a todas as empresas presentes nas redes, o que muitas vezes não ocorre quando as empresas trabalham de forma isolada. Interdependência Traduz-se por um mecanismo que efetivamente prediz a formação de redes e por isso mesmo é adotado como uma unidade organizacional Flexibilidade Tanto no aspecto inovador e produtivo, como no aspecto organizacional, onde cada empresa pode observar as suas carências e assim eliminá-las. TIPOLOGIAS DAS REDES Autores classificam as redes em três tipos: Redes Sociais Redes sociais Simétricas Redes sociais Assimétricas Redes Burocráticas Redes burocráticas Simétricas Redes burocráticas Assimétricas Redes Proprietárias Redes proprietárias Simétricas Redes proprietárias Assimétricas REDES SOCIAIS Principal característica – Informalidade, estão direcionadas para o intercâmbio de mercadoria social ( Status, mobilidade profissional, etc) Simétrica –Todos compartilham da mesma autoridade de poder, decisão. Valoriza-se mais o poder da informação e não são contabilizados os valores monetários. Assimétrica – Existe um agente central responsável por dirigir contratos de fornecimentos de produtos/serviço nessas redes. REDES BUROCRÁTICAS É caracterizada pela formalidade de contratos, além dos contratos de fornecimento, a organização da rede e a participação de seus membros. Simétrica - encontram-se, por exemplo, as associações comerciais que se caracterizam pelos cartéis, pelas federações e pelos consórcios. Assimétricas - estão relacionadas às redes de agências, aos acordos de licenciamentos e aos contratos de franquias (franchising). REDES PROPRIETÁRIAS Caracterizam-se pela formalização de acordos relativos ao direito de propriedade entre os acionistas de empresas. Simétricas - são as joint ventures, geralmente empregadas na regulação das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), inovação tecnológica e de sistemas de produção de alto conteúdo tecnológico. Assimétricas - são geralmente encontradas nas associações do tipo capital ventures, que relacionam o investidor de um lado e a empresa parceira de outro, e são encontradas em maior frequência nos setores de tecnologia de ponta. UMA OUTRA VISÃO Santos et al (1994) Existem basicamente dois tipos de redes de cooperação: Verticais – Ocorrem quando uma empresa se relaciona com diversos elos da sua cadeia produtiva. Um exemplo seria o complexo automobilístico Horizontais – Ocorrem quando as empresas produzem produtos similares ou mesmo setor ou ramo de atuação. Por esse motivo os conflitos podem ser maiores do que nas redes verticais. QUANDO IMPLANTAR REDES HORIZONTAIS Principalmente quando as empresas encontram dificuldades em: Adquirir e partilhar recursos escassos de produção; Atender interna ou externamente o mercado que atuam; Lançar e manter nova linha de produtos. CLUSTER REGIONAIS E SETORIAIS Clusters são formados apenas quando ambos os aspectos setorial e geográfico estão concentrados. De outra forma, o que se tem são apenas organização de produção em setores e geografia dispersa, não formando, portanto, um cluster. PARA ATINGIR EFICIÊNCIA COLETIVA Segundo HUMPHREY & SCHMITZ, 1995: Divisão do trabalho e da especialização entre produtores. Estipulação da especialidade de cada produtor. O surgimento de fornecedores de matéria prima e de máquinas. O surgimento de agentes que vendam para mercados distantes. O surgimento de empresas especialistas em serviços tecnológicos, financeiros e contábeis. O surgimento de uma classe de trabalhadores assalariados com qualificações e habilidades específicas. O surgimento de associações para a realização de lobby e de tarefas específicas para o conjunto de seus membros VULNERABILIDADE DOS CLUSTERS O grande problema dos cluster talvez seja a situação em que a região ficará vulnerável caso ocorra problemas no setor de atuação do cluster: Situações como desemprego; Economia regional; Podem ser afetadas significativamente quando ocorrem esses problemas SPIN-OFF Chama-se de Spin-off empresas novas e pequenas que surgem de outras empresas raízes. Muito comum em empresas de base tecnológica. ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS Segundo Amato (2006) O conceito de organizações virtuais pode ser entendido, em uma primeira aproximação, como uma forma de cooperação entre empresas ou organizações constituindo assim verdadeiras “redes dinâmicas de cooperação”, que através da utilização das novas tecnologias da telemática ( a internet, por exemplo), têm os seguintes objetivos : Alavancar a competitividade dos parceiros desta rede e ; Possibilitar a exploração de novas oportunidades de mercado a nível global. CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DA REDE A existência de parceiros qualificados; Um mecanismo para a identificação de competências reais ou potenciais dos parceiros da rede; A existência de meios para se projetar “grandes competências”, que estão em constante mudança ; Formas de se identificar e qualificar rapidamente novas oportunidades para a constituição de organizações virtuais; Critérios objetivos para a escolha de parceiros que deverão compor as novas organizações virtuais; Critérios objetivos e formas para a distribuição dos benefícios gerados pelas atividades dos parceiros das organizações virtuais constituídas. VANTAGENS OBTIDAS Compartilhamento de recursos de infraestrutura, P&D, custos e riscos; União das principais competências internas às principais competências de outras empresas; Redução de tempo através da integração de conhecimentos e habilidades além dos limites da empresa em operações simultâneas; Aumentar o tamanho aparente ou a escala das operações – em primeiro lugar, em relação às pessoas envolvidas (em termos de acesso à experiência e recursos) a um custo menor do que o emprego na conquista desta escala por meios internos; e em segundo lugar, em relação aos clientes. Daria a sua empresa acesso a novos mercados por meio da formação de parcerias, que permitam compartilhar das bases de fidelidade do cliente de outras empresas, através do valor agregado ao novo produto desenvolvido em conjunto; Aceleraria a migração de sua empresa, da venda de produtos para a venda de soluções. A VANTAGEM COMPETITIVA NO GERENCIAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA Fornecedor Client e Client e Client e Client e Rede de Cooperação Produtiva VANTAGENS DE FORNECIMENTO Maior poder de barganha Maior qualidade Maior interesse do fornecedor Garantia de prazos de entrega Desenvolvimento de materiais Fornecedores migrando próximos das redes Manutenção de apenas um armazenagem VANTAGENS COMERCIAIS Redução de custos logísticos: Redução no frete; Redução de transportes; Soluções para os clientes; Desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços; Gama maior de produtos. Maior amplitude de clientes. Divisão de custos com propaganda. CONSÓRCIO MODULAR COMO FUNCIONA Oito parceiros fazem a montagem de conjuntos completos de peças. O controle de qualidade do produto é de total responsabilidade da MAN Latin América. O Consórcio Modular busca: Redução nos custos de produção; Investimento; Estoques; Tempo de produção; Agilidade na produção de veículos diferenciados. COMO FUNCIONA Os parceiros não participam do lucro final dos produtos. Eles continuam sendo fornecedores Na fábrica, compartilham com a MAN todaa infra-estrutura, o que inclui o restaurante e o ambulatório. BENEFÍCIOS DO CONSÓRCIO A estratégia aumenta a produtividade e torna a montagem mais eficiente e flexível. Ao compartilhar a produção com os parceiros, a empresa consegue se concentrar mais em outros aspectos de seu negócio: Como a logística; As estratégias de marketing; O atendimento ao consumidor; O desenvolvimento de novos produtos. DEFINIÇÃO DE GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS “É a integração dos processos Industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente”. Fórum de SCM, Ohio State University OBJETIVOS DO GCS Objetivo Principal Foco no consumidor Equacionar a cadeia de suprimento de maneira, a atendê-lo na melhor forma Satisfação dos clientes finais e dos demais clientes intermediários, tidos como agentes realizadores desse objetivo final. DIFICULDADES SEM AS REDES Ciclo logístico de maior duração; Custos logísticos elevados; Baixo nível de serviço ao cliente; Baixa competitividade; Pouca disseminação das ferramentas logísticas pelas empresas brasileiras Cultura Interna Adaptação aos novos processos Problemas na Implantação LOGÍSTICAS X GCS Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Financeiros Serviços de Informação Marketing/ Vendas Planejamento Estratégico Logística Compras e Gerenciamento de Materiais Distribuição Física LOGÍSTICA X GCS A partir da década de 2000 surgi o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos que além de gerenciar toda a parte logística, envolve- se em processos estratégicos, financeiros e de marketing das empresas. Afinal quando pensamos em embalagem, logo imaginamos em seu design (marketing) e na sua facilidade de transporte (logística). Ou quando calculamos os preços dos produtos (financeiro) também consideramos os custos com transporte, distâncias, etc. CADEIA DE SUPRIMENTOS TÍPICA Fornecedores de Matérias-Primas Fabricantes de Componentes Indústria Principal Atacadista e distribuidores Varejistas Consumidor Final Produto Acabado VISÃO SISTÊMICA ORGANIZACIONAL Passado Produção Verticalizada Não depender de fornecedores Custos mais Baixos Presente Concentrar atividades naquilo que faz melhor Adquirir externamente o que não for da competência Central Insumos e Equipamentos Humanos Financeiros Informação Recursos de Entrada Ação Gerencial Planejamento Implementação Controle Matéria Prima Estoque em Processo Produto Acabado Atividades da Logística Serviço ao cliente Previsão de pedidos Controle de Estoque Movimentação de materiais Posicionamento de pedidos Suporte –peças de reposição Pós -venda Projetos Compras Embalagem Manuseio das devoluções Tráfego e transporte Armazenagem e estocagem Remoção do lixo industrial Orientação para marketing Utilidade de momento e lugar Direcionamento Eficiente ao cliente Ativo das empresas Saídas Clientes Fornecedores Distribuidores O CAMINHO PARA GCS Modernização do esquema organizacional Sistema de Informações interligando todos os parceiros Sistemas de custos adequados aos objetivos POR ONDE COMEÇAR ? Melhoria nos canais de comunição entre comprador e fornecedores; Manter os níveis de estoques baixos (quando seguros); Terceirização de serviços – incluindo produção, transporte e até perda de know-how ; Investimento em tecnologias de comunicação especialmente com fornecedores, buscando a redução do tempo de pedido até a entrega, pois quanto menor o tempo, mais segurança tem em relação a entrega de matérias- primas POR ONDE COMEÇAR ? Tecnologia da Informação existentes (muitas com baixo custo) comece por previsão de demanda, passe ao controle de estoques, às compras, pedidos, expedição,etc. Tome decisões de compras maiores (estoques mais altos) com base em planilhas e descontos maiores e não por intuição ou por pressão. MODELOS DE GCS Projetar Procurar Produzir Distribuir Servir. Modelo Tradicional Projetar Procurar Produzir Distribuir Servir. Parceiro 1 Parceiro 6 Parceiro 5 Parceiro 2 Parceiro 4 Parceiro 3 Novo Modelo DIFICULDADES DO GCS NO BRASIL Problemas Divisão da empresa em setores Criação de cargos sem poder operacional Soluções parciais ao invés de reestruturação Roteirizadores para resolver logística Variação diária nos pontos de entrega Base de informações precárias Mapas digitalizados precários, desatualizados Concentração de esforços na parte financeira Falta de estabilidade/recessão DIFICULDADES DO GCS NO BRASIL Sistemas de informática que não “conversam” entre si; Dificuldade de entrosamento entre parceiros no GCS Desconfiança Transferência de ineficiência Busca por sistema de custos adequados Competição desleal Fretes excessivamente baixos a custa de um baixo nível de serviço. AVALIAÇÃO DO CLIENTE Preço Qualidade Serviço ? Cliente EMPRESA SERVIÇO AO CLIENTE Começa na satisfação de vendas Termina na entrega das mercadorias Embora em uma variedade de situações possa ocorrer: Serviços de apoio; Manutenção de equipamentos; Suporte técnico em qualquer outra modalidade ESTE PROCESSO INCLUI: recepção do pedido (por meio físico ou eletrônico) determinação da forma de pagamento seleção e embalagem das mercadorias embarque entrega disponibilização dos serviços ao usuário final acerto de eventuais devoluções de produtos ELEMENTOS DO SERVIÇO AO CLIENTE Elementos de Pré Transação Elementos de Transação Elementos de Pós Transação Compromisso de procedimento Compromisso de entregue ao cliente Estrutura organizacional Sistema flexível Serviços técnicos Níveis de estoque Pedidos de carteira Elementos do ciclo de pedidos Tempo,transbordo Sistema confiável Conveniências do Pedido Substituição de produtos Instalação, garantia, alterações, consertos, peças Rastreamento do Produto Queixas e reclamações dos clientes Substituição temporária de produtos danificados ELEMENTOS DE PRÉ TRANSAÇÃO Proporciona ao cliente uma maior segurança, pois: Haverá um compromisso formal sobre o tempo máximo de entrega das mercadorias; Procedimentos descritos sobre eventuais devoluções; Pedidos em aberto; Métodos de embarque. São fatores que permitem que o cliente tenha consciência de qual o tipo de serviço que será prestado. Criação de Planos de Contingências; Criação de Estrutura Organizacionais, com o intuito de elaborar política de serviço ao cliente, proporcionar treinamento técnico, e manuais de serviços aos compradores. ELEMENTOS DE TRANSAÇÃO São fatores que influenciam diretamente na entrega do produto ao cliente Devem observar com determinada exatidão questões como: Tempo de entrega; Exatidão nas especificações da encomenda; As condições de mercadoria na entrega; A disponibilidade de estoques. ELEMENTOS DE PÓS TRANSAÇÃO São elementos que deverão dar suporte ao produto em campo. Itens que deverão ser observados: Reposição de mercadorias danificadas; Providenciar a devolução de embalagens retornáveis; Gerenciamento de reclamações, devoluções; Embora esses itens somente sejam percebidos pós vendas, devemos planejá-los em etapas anteriores para a não ocorrência desse problemas. RECLAMAÇÕES MAIS COMUNS Fonte: BALLOU, Ronald H., 2006 CUSTOS VERSUS SERVIÇO Já percebemos o quanto se torna importante para o nosso cliente o nível de serviço logístico À medida que os níveis das atividadessão incrementados para dar conta do crescimento dos níveis dos serviços ao cliente, os custos aumentam em ritmo igualmente rápido Este é um fenômeno generalizado observado na maioria das atividades econômicas à medida que elas são exigidas acima do seu ponto de eficiência máxima A curva da contribuição dos lucros resulta da diferença entre os lucros e os custos nos vários níveis dos serviços Há um ponto na curva da contribuição dos lucros em que o lucro é maximizado. Há um nível ideal de serviços buscado no planejamento do sistema logístico Fonte: BALLOU, Ronald H., 2006 COMPENSAÇÕES GERAIS NOS CUSTOS/RECEITAS EM VÁRIOS NÍVEIS DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS AO CLIENTE AGREGAR VALOR AO CLIENTE Com as cooperações entre empresas, criação de clusters, APL’s essa possibilidade se torna mais viável as PME’s. Principais motivos e vantagens adquiridas com a criação: Redução de custos logísticos Redução de Custos com serviços Melhoria no nível de serviço Exposição maior da marca Centralização de pós vendas Procedimentos definidos AUMENTO DA PRODUTIVIDADE COMO REDUÇÃO DE CUSTO Aumento da Produtividade Aumento da Saída de Produtos Desejáveis Aumento na relação entre Saída e Entrada de materiais Redução de Custos com MP, MOB, equipamentos PRODUTIVIDADE A produtividade deve ser expressa através de três aspectos: Produtividade é um conceito comparativo, ou seja, não se pode tirar conclusões de desempenho sem que exista um comparativo. Produtividade é medida de desempenho, para que se mensure a produtividade devemos levar em consideração; Aumento de produtividade só ocorre devido a melhoria, só pode haver aumento na produtividade se houver melhorias dentro do processo. Algumas formas para se obter essa melhoria são: PRODUTIVIDADE o Estudo de tempo o Projeto do produto pela análise do valor o Adoção de incremento tecnológico o Projeto e adoção de ferramentas e dispositivos mais adequados. PRODUTIVIDADE QUE AGREGAM E NÃO AGREGAM VALOR Ao longo da jornada de trabalho existem vários componentes que estão inseridos, sem estar diretamente relacionado com a tarefa de agregação de valor. Estas são classificadas como: Improdutivas – onde não se produz porém podem ser diminuídas ou eliminadas, um exemplo é o setup Produtivas – o momento onde realmente se agrega valor. Ociosidade necessária – São as necessidades básicas do operador, para recuperação da fadiga, idas ao banheiro, essa ociosidade de forma alguma deve ser alterada para melhoria da produtividade. Porosidade nociva – São as ociosidades na qual podem ser ajustadas, para melhorar a produtividade. Um exemplo seria a falta de material para uma determinada célula de trabalho. VANTAGENS EM OBTER MELHOR PRODUTIVIDADE Torna-se fator chave para as empresas se manterem competitivas a eliminação e/ou redução das atividades que não agregam valor ao produto. Com isso, consequentemente obterão um menor custo em seu processo, pois será notório o aumento da produtividade.
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