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relatorio tratamento de agua

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FACULDADE PITÁGORAS – CAMPUS BETIM
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
EXPERIMENTO DE TRATAMENTO DE AGUA E EFLUENTES
ENSAIO DE JAR-TEST
Prof. Camila Santolin
Raphaelly Sandrine Gonçalves
Shirley Pereira da Silva
Weberth Ferreira Sabino
Wilmara Jéssica Gelape Diniz
BETIM
NOVEMBRO/2015
INTRODUÇÃO
Água bruta é toda água de uma fonte de abastecimento que ainda não foi tratada. Sendo assim, possui diversas impurezas responsáveis por sua cor e turbidez. A cor geralmente indica a presença de metais (Fe, Mn), húmus (matéria orgânica oriunda da degradação de matéria de origem vegetal), plâncton (conjunto de plantas e animais microscópicos em suspensão nas águas) dentre outras substâncias dissolvidas na água. A turbidez indica uma possível presença de argila, silte, substâncias orgânicas (húmus) ou inorgânicas (óxidos), finamente divididas, plâncton e algas.
A turbidez pode indicar o risco de entupimento de filtros e tubulações. Além disso, também é um parâmetro que indica a qualidade estética das águas para abastecimento público. O padrão de potabilidade (portaria n° 1.469 de 2000) é de 5,0 NTU. É medida como um grau de atenuação da intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessar a água, que é dada por absorção e espalhamento, uma vez que as partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca, devido à presença de sólidos em suspensão e é expressa como unidade nefelométrica de turbidez (NTU - Nephelometric Turbidity Unity ) usando-se como padrão para calibração do turbidímetro (aparelho para a medida de turbidez de uma amostra) uma suspensão de polímero formazin (sulfato de hidrazina + hexametileno tetramina) ou uma suspensão de látex ou então micro esferas de estireno-divinilbenzeno, conforme o fabricante do equipamento.
A cor e a turbidez podem ser removidas através da decantação dos sólidos e colóides presentes na água. Porém, esse processo não acontece sozinho. É necessária a adição de agentes coagulantes e realização da floculação para posterior sedimentação. As substâncias coagulantes são adicionadas na água com a finalidade de reduzir as forças eletrostáticas de repulsão, que mantém separadas as partículas em suspensão, as coloidais e parcelas dissolvidas. Os coagulantes mais utilizados são o sulfato de alumínio e o cloreto férrico, sais que, em solução, liberam espécies químicas de alumínio ou ferro com alta densidade de cargas elétricas, de sinal contrário às manifestadas pelas partículas presentes na água bruta, eliminando assim, as forças de repulsão eletrostática originalmente presentes na água bruta. É importante, também, a adição de alcalinizantes, que são capazes de conferir a alcalinidade necessária à coagulação, como por exemplo, o óxido de cálcio, o hidróxido de cálcio, o hidróxido de sódio, etc.
Na floculação, a água é submetida à agitação mecânica para a transformação das substâncias na forma de suspensão fina e coloidal, já desestabilizadas pelo coagulante, em partículas maiores e mais densas que a água (flocos), que possam ser removidas pela decantação, tornando-a mais rápida. Após a coagulação e floculação, a etapa seguinte é a separação dos sólidos ou partículas, já na forma de flocos, que estão suspensas.  
Isso acontece nos decantadores que realizam a separação dos flocos mais densos que a água, que ficam depositados no fundo do decantador. 
O "Jar-Test" é o método mais utilizado nas empresas de tratamento de água e o mais útil para avaliar o processo de coagulação-floculação e seus efeitos nas fases subsequentes do tratamento: decantação (ou flotação) e filtração. Ele simula as etapas acima descritas, facilitando a determinação da dosagem dos produtos químicos a serem aplicados na água bruta. Ele utiliza apenas uma pequena amostra de água e promove a comparação entre o melhor pH e melhor dosagem de coagulante para que essa etapa seja bem sucedida, o que proporciona a eficiência desejada de remoção das impurezas de forma mais econômica.
METODOLOGIA
Experimento de tratamento de água e efluentes – Processo físico-químico
Para realizarmos o experimento de uma mini estação de tratamento de água, com a captação da agua de um rio, passamos pelo seguinte procedimento:
· Correção de PH
· Dosagem de floculante
· Dosagem de floculante auxiliar
Em seguida vai para o sedimentador continuo, filtro de areia, carvão aditivado e por último pelo reservatório de classificação.
Esse experimento não foi eficiente, pois o aparelho estava com defeito.
Ensaio de jar-test
Para realizar o Jar Test utilizamos 6 Beckers, adicionamos 500ml de água contaminada em cada um desses beckers. No primeiro Becker junto com a água foi adicionado 1,0ml de sulfato de alumínio 1%, no segundo 2 ml, no terceiro 3 ml no quarto 4ml, no quinto 5ml e por fim no sexto 6ml da substancia; 1ml equivale a 10mg/l.
Após ser colocado junto a água, seguimos o seguinte procedimento:
	Etapas
	Tempo
	G
	Mistura rapida
	1:00
	250
	Floculação
	15:00
	100
	Sedimentação
	30:00
	0
Para que as partículas se juntem, e os flocos começem a se depositar no fundo dos Beckers.  Após parar de agitar, deixar decantar onde os flocos irão se depositar quase completamente no fundo do recipiente assim os separando da água. Por fim analisar o melhor resultado obtido, onde a melhor cor prevalece, a melhor turbidez no recipiente. 
 
Amostras na etapa de sedimentação 	Filtro de areia	
Filtro de carvão ativado
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O sulfato de alumínio foi insuficiente para o ensaio de Jar-test, seria necessário adicionar maior quantidade para se conseguir um resultado satisfatório.
Resultado após todas as etapas do tratamento
CONCLUSÃO
Conclui-se com o teste realizado, que existe diferentes tipos de água, e conforme a sua caracterização será adotado o tratamento a ser empregado.
 
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