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PAPER OFICINAS PEDAGÓGICAS

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MATEMÁTICA: UMA NOVA FORMA DE APRENDER
Oficinas Pedagógicas
	
Acadêmicos
Andrea Estela Guimarães
Daiane Guesser Voos
Daniela Neves Pereira
Riva Maria Teixeira
Tutora Externa
Nayara 
Graziella Cristofolini daRosa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
PED1526 – PRÁTICA DO MÓDULO VII
28/05/2019
RESUMO
As oficinas pedagógicas traduzem um significado de interdisciplinaridade e dinamismo no aprendizado principalmente no que tange a educação infantil, por diversificar questões voltadas ao aprendizado dito tradicional, possibilitando um aprendizado interativo, um aprendizado verdadeiramente efetivo na amplitude do saber do aluno. A matemática é disciplina que traz consigo muitos questionamentos e a criação de oficinas torna seu aprendizado mais dinâmico, onde através da ludicidade, de jogos, na formação de grupos de estudo, com o auxílio do docente. Dentro da questão matemática serão abordados aspectos relativos às medidas, tão importante no dia-a-dia, para que o estudante perceba o tamanho e o valor de cada objeto.
Palavras-Chave: Oficinas pedagógicas, aprendizado, jogos matemáticos.
1 INTRODUÇÃO
As oficinas pedagógicas tornaram-se aliadas no processo de aprendizado pois tornam-se instrumentos que auxiliam no aperfeiçoamento da didática na escola, dinamizando as aulas e possibilitando inovação no ambiente escolar, a partir de trocas de experiências e construção do saber coletivo e mesmo individual do aluno.
Este é o sentido e o papel das oficinas, onde os educadores transferem para a coletividade o saber do aluno, transpondo barreiras de um ensino tradicional, transmitindo informações a partir da interação com o grupo.
Sobressai-se a questão da inovação, da superação de barreiras em uma educação engessada, onde os alunos podem comparar experiências inserindo-se em um ambiente de reflexão constante, frente aos desafios enfrentados pelo grande grupo.
É importante para tal, que o docente institua novas práticas, para que não haja uma estagnação no ensino. 
Da mesma forma, pela constante atualização e troca de conteúdos, os docentes passam constantemente por um processo de formação e atualização para que possam atender as demandas dos alunos.
Como principais características podemos destacar o diálogo, uma aprendizagem ativa, normalmente destinam-se à um tema ou dificuldade do grupo.
Assim, ao longo do trabalho serão analisados aspectos voltados às oficinas pedagógicas, sua importância, aos jogos matemáticos no auxílio do ensinamento da matemática, importância de trabalhar-se as medidas para a educação infantil e destacar a importância do jogar para o aprendizado do educando.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 OFICINAS PEDAGÓGICAS: IMPORTÂNCIA E UTILIDADE EM SALA DE AULA
“Quem pensa em oficina, lembra logo, por associação de idéias, de trocas, peças, trabalho, conserto, reparo, criatividade, transformação , processo, montagem... São todas as idéias que compõem o significado da oficina que se constitui num espaço privilegiado de criação e descoberta  
“ ( CORCIONE : 1994 ).
As oficinas pedagógicas aparecem como instrumentos de ensino, sendo qualificadas como roteiros de estudo e reflexão sobre determinado assunto, dentro de um grupo de pessoas que busca sanar dúvidas e desenvolver um conteúdo de estudos.
Dentro das oficinas criam-se instrumentos onde os professores dão prosseguimento à criação de uma sequência didática, abrangendo uma prática sóciointeracionista, onde os alunos reunidos pratiquem e façam constantes reflexões conjuntas sobre variados assuntos.
As atividades dividem-se em módulos, muitas vezes, adequando as atividades ao tempo que se tem disponível, aproveitando o tempo de forma dinâmica e inovadora, possibilitando a troca de experiências e construção de conhecimentos.
Nas oficinas, os educadores têm a possibilidade de interagir com o grupo, enriquecendo ainda mais o aprendizado do grupo. Há a possibilidade de troca de experiências, dando margem à reflexão dos desafios que são enfrentados pelo grande grupo.
Estas tornam-se aliadas à formação continuada e atualização dos educadores. Permitem, que os conhecimentos teóricos sejam efetivamente aplicados em sala de aula, trazendo assim a existência de uma prática mais efetiva. Nestas oficinas percebemos um espaço de diálogo, criando possibilidades para produzir conhecimentos, libertando-se do pensamento tradicional.
Segundo Paulo Freire (1998), ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. ” A formação contínua é enriquecida pela troca de saberes coletivos vivenciados pelo grande grupo.
É notável que existe um espaço de diálogo, de aprendizagem ativa, onde o indivíduo é partícipe constante na formulação e construção do conhecimento. Dentro das oficinas busca-se um espaço onde há a busca de soluções.
Busca-se atender um tema ou dificuldade, devendo, sim, definir os objetivos a serem atingidos, devendo, sim, direcionar o tema a ser estudado para que a aprendizagem efetive-se de maneira concreta.
Deve-se levar em consideração que a oficina deve ser algo dinâmico onde o docente prepare-se para superar os desafios que encontrará na sala de aula. O foco deve estar direcionado a solucionar os problemas do dia-a-dia. Os objetivos devem apresentar-se bem definidos, bem como seus participantes, a carga horária também é fundamental que seja definida para conclusão das atividades propostas, definir as atividades a realizar para alcançar os objetivos propostos, onde o participante possa criar, questionar, analisar e formular o conhecimento.
Na finalização o participante deve perceber o que assimilou durante a execução das atividades, levando em consideração as dimensões do ser humano: o sentir, pensar, criar, agir, razão, intuição, gesto, palavra, prazer.
2.2 A IMPORTÂNCIA DO JOGAR
“Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, o aluno aprende, sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia.” (Moura, 1996).
O jogo é uma ferramenta que transpõe todas as dimensões de um indivíduo em formação. No que se trata da educação infantil o jogo transporta e transfere ao indivíduo condições para que consiga expressar-se em sua totalidade nos aspectos corporais, sócio-afetivo e cognitivo.
Através dos jogos as crianças desenvolvem um melhor relacionamento com as outras, interagindo com o meio onde estão inseridas lhes proporcionando auto-conhecimento e conhecimento de mundo.
Quando a criança brinca livremente sem imposições ou interferências, envolve-se em imaginação, concentração, desenvolvimento pessoal e intelectual, vivenciando papeis e regras entre si. Permitem que os alunos vivenciem conteúdos de forma interativa e favorecem o raciocínio lógico.
A partir do jogo a criança vivencia realidades, torna-se protagonista do aprendizado, abrangendo a totalidade de seu desenvolvimento. As atividades organizadas pelo professor permitem aos alunos tomarem consciência do que sabem, sobre a escolha de recursos, numa sequência que tem a intenção de ensinar, respeitando o ritmo de aprendizado de cada um.
2.3 OS JOGOS MATEMÁTICOS
Para estímulo ao raciocínio lógico, criatividade e resolução de problemas, os jogos são aliados à criação, motivando o aprendizado do aluno. Os jogos matemáticos possibilitam a atenção, concentração, raciocínio lógico, tornando o aprendizado prazeroso.
Este recurso no ensino da matemática possibilita que os alunos desenvolvam suas habilidades na disciplina, modificando a rotina da classe e despertando interesse dos estudantes.
'' Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos estudante que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem.'' (Borin, 1996)
A utilização desta ferramenta é de suma importância, desde que bem dirigidos pelos educadores, auxiliando os estudantes na construção de regras. É importante que os jogos estimulem a solução de problemas
JOGOS MATEMÁTICOS
Trabalhar com jogos nas aulas de Matemática é uma das situações didáticas que contribuem para a criação de contextos significativos de aprendizagem para os alunos. Esta descoberta se deu no conjunto de uma série de transformações que o ensino experimentou nas últimas décadas, desde que professores e instituições passaram a pautar sua prática por uma concepção de aprendizagem segundo a qual aprender significa elaborar uma representação pessoal do conteúdo que é objeto de ensino - quando os alunos constroem conhecimentos em um processo ativo de estabelecimento de relações e atribuição de significados.
 
 
Ensinar passou a ser compreendido como criar condições adequadas a esse processo e à realização de intervenções com vistas a possibilitar avanços aos alunos. Com isso, novos critérios passaram a ser úteis para a tarefa do professor, como: organizar o ensino em torno de situações-problema que façam sentido para os estudantes e tornem necessária a construção ou reelaboração de conhecimentos para sua resolução; estabelecer relações com os fazeres que caracterizam o trabalho de uma determinada área de conhecimento; compreender as práticas culturais de uso de um determinado saber e as formas como os indivíduos, em geral, se relacionam com elas.
É nesse contexto que o jogo passa a ser uma presença mais constante nas aulas de Matemática. Mas a experiência tem indicado que a presença do jogo, por si só, não leva à aprendizagem dos alunos. Por isso, vamos discutir nos capítulos seguintes que condições podem fazer do jogo um aliado do professor na organização de boas situações de aprendizagem. O ponto de partida é compreender o jogo como uma prática humana e social de relação com o conhecimento.
2. As instâncias do jogo e sua relação com o conhecimento
Macedo (2003) discute em seu texto "Os jogos e sua importância na escola" como o jogo está, segundo a teoria piagetiana, intimamente ligado ao processo de desenvolvimento humano (acima, veja um vídeo em que o professor fala sobre o uso dos jogos na aprendizagem)
Nessa perspectiva, o desenvolvimento de cada indivíduo é marcado por três grandes instâncias de jogo: os jogos de exercício, em que a assimilação de novos conhecimentos, sobre si e sobre o mundo que o cerca dá-se na forma do prazer pela repetição dos primeiros hábitos; o jogo simbólico, em que a criança se apropria de conhecimentos sobre o mundo e conhece mais sobre si a partir da atribuição de diferentes significados aos objetos e as suas ações - em fantasias, em faz-de-contas ou na possibilidade de viver diferentes histórias; e os jogos de regras, em que o "como fazer" do jogo é sempre o mesmo, regulamentando uma interação entre pares - nesses jogos, a criança se depara com o desafio de se apropriar das regras e encontrar estratégias para vencer dentro do universo de possibilidades criado pelo jogo.
As três instâncias de jogo são parte de cada um de nós, parte de nossa história pessoal e da nossa relação com o mundo e, por isso, em maior ou menor grau, continuam presentes ao longo de nossas vidas:
"Compreender melhor, fazer melhores antecipações, ser mais rápido, cometer menos erros ou errar por último, coordenar situações, ter condutas estratégicas etc. são chaves para o sucesso. Para ganhar é preciso ser habilidoso, estar atento, concentrado, ter boa memória, saber abstrair, relacionar as jogadas todo o tempo" (Macedo. Os jogos e sua importância na escola, 2003).
3. A relação entre os homens e o jogo
Uma das telas do jogo Feche a Caixa
A relação do homem com o jogo, enquanto prática cultural, remonta ao início de sua história. A espécie humana, em todas as épocas e em todas as culturas, construiu muitas e variadas formas de jogar, permitindo, tanto aos mais novos se apropriarem de saberes culturais importantes - muitas vezes essenciais para sua inserção naquela determinada sociedade -, quanto aos já adultos usufruírem de um espaço de lazer e descanso.
Alguns desses jogos envolvem conhecimentos que são alvo da preocupação da escola hoje, como a contagem, presente nos mais variados jogos de percurso, o cálculo mental, necessário para vencer no "Sjoelback" (ou bilhar holandês) ou no "Fecha a Caixa", a localização espacial presente nos jogos de batalha naval. Mas, embora o próprio processo de desenvolvimento humano crie condições para a compreensão dos jogos de regras, as características do jogo, enquanto objeto cultural que remete aos momentos de diversão e lazer, fazem com que a relação de cada um com os jogos de circulação social seja regida por preferências pessoais e contextos de convivência.
Assim, embora existam jogos que ponham em evidência conhecimentos valorizados pela escola, não é esperado, socialmente, que todos joguem bem todos os jogos nem que todos superem suas dificuldades iniciais e se apropriem de estratégias para jogar bem esses jogos.
Dessa forma, há uma primeira dificuldade na relação da escola com os jogos, pois a experiência social deixa claro que, na ausência de uma intervenção sistemática, pautada em preocupações e compromissos educativos, se perpetua a divisão entre bons e maus jogadores. E a escola nunca pode naturalizar a divisão entre bons e maus alunos, sob pena de não ser mais escola.
4. O jogo como via de acesso a conhecimentos
No jogo Trilha da Tabuada os alunos devem resolver problemas de multiplicação
A despeito dessa dificuldade em relacionar as características de um objeto cultural de lazer e entretenimento com as preocupações escolares, muitos estudiosos defendem a presença do jogo na escola, argumentando que para a criança em idade escolar, o jogo, nas suas diferentes formas, é uma excelente via de acesso a novos conhecimentos, porque além de tornar significativo o encontro com novos saberes, também cria um contexto em que se apoderar desses conhecimentos tem uma razão mais próxima do ponto de vista infantil - ir bem no jogo - , além da razão que a escola sempre lhe apresenta, que é preparar-se para a vida futura.
Segundo Ortiz (2005), um estudioso espanhol desse tema, as próprias características do jogo o constituem como um excelente veículo de aprendizagem e comunicação, especialmente para as crianças, que têm a oportunidade de envolver-se com a própria aprendizagem, participando ativamente de todo o processo educativo. Esse autor ressalta que o acesso ao jogo ao longo do processo educativo é considerado, hoje, um direito inalienável, segundo a Declaração Universal dos Direitos das Crianças: 
"A criança desfrutará plenamente do jogo e das diversões, que deverão estar orientados para finalidades perseguidas pela educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o cumprimento desse direito" (Ortiz, J. P. Aprendizagem através do jogo).
Assim, pode-se considerar que dar ao jogo um justo lugar dentro da escola, relacionando-o com conteúdos importantes de aprendizado, é uma forma de respeitar o modo como as crianças aprendem, dando a todos os alunos a chance de se relacionar com o conhecimento de uma forma mais prazerosa, significativa e produtiva.
Mas, o que significa dar ao jogo "um justo lugar dentro da escola"? Uma primeira resposta é a que já foi apontada acima: criar condições para que todos os alunos aprendam, para que o jogo seja uma instância que favoreça o avanço de seus conhecimentos. Outra resposta, imprescindível, também, é que o jogo se relacione com os objetivos curriculares e as necessidades de aprendizagem dos alunos. Ou seja, dar ao jogo seu justo lugar dentro da escola implica perguntar se o jogo em questão cria condições para as aprendizagens específicas que se quer promover.
5. O jogo como recurso para a realização de objetivos curriculares
Graziela De Muylder, professora, joga com seus alunos da Escola Balão Vermelho
Para que o trabalho com jogos matemáticosna escola possa se constituir como base para uma boa relação com o conhecimento, é preciso ter em mente que:
"O jogo é, por natureza, uma atividade autotélica, ou seja, que não apresenta qualquer finalidade ou objetivo fora ou para além de si mesmo. Nesse sentido, é puramente lúdico, pois as crianças precisam ter a oportunidade de jogar pelo simples prazer de jogar, ou seja, como um momento de diversão e não de estudo. Entretanto, enquanto as crianças se divertem, jogando, o professor deve trabalhar observando como jogam. O jogo não deve ser escolhido ao acaso, mas fazer parte de um projeto de ensino do professor, que possui uma intencionalidade com essa atividade" (Ana Ruth Starepravo. Jogando com a Matemática: números e operações).
A ideia de que "o jogo não deve ser escolhido ao acaso" é a marca fundamental do trabalho escolar. É imprescindível - se se quer fazer do jogo um contexto de aprendizagem - perguntar-se sobre o que o jogo permite ensinar, sobre qual conteúdo matemático é posto em destaque no jogo, sobre como isso se relaciona com as necessidades de aprendizagem dos alunos naquele momento, sobre que outras situações de ensino podem-se articular às situações de jogo, sobre como sistematizar e institucionalizar o conhecimento posto em ação e, com isso, relacioná-lo às aprendizagens previstas no currículo.
A intencionalidade do professor, tão bem apresentada nas palavras de Ana Ruth Starepravo, é a marca que distingue as situações de jogo vividas no meio social e as situações escolares de aprendizagem a partir do jogo. Para fazer valer essa intencionalidade, é fundamental que o professor parta das estratégias de cálculo utilizadas inicialmente pelas crianças em suas jogadas, de seus procedimentos, de suas dúvidas e acertos e planeje atividades e intervenções desafiadoras a partir disso, a fim de que seus alunos possam avançar nos conhecimentos em questão.
Esse espaço para intervenção do professor que o trabalho com jogos matemáticos possibilita é precioso, segundo Cecília Parra. Esta autora aponta que um trabalho intencional e reflexivo, por parte dos professores, com jogos na aula de Matemática permite "maiores oportunidades de observação, a possibilidade de variar as propostas de acordo com os níveis de trabalho dos alunos e inclusive de trabalhar mais intensamente com aqueles que mais o necessitam". Ou seja, é a partir da intervenção do professor que os jogos matemáticos se transformam em contextos de aprendizagem para os alunos.
COMO AS OFICINAS PEDAGÓGICAS FAVORECEM O APRENDIZADO
Veja como a oficina pedagógica de matemática favorece o aprendizado
AIX SISTEMAS 21 DE MAIO DE 2018 4 COMENTÁRIOS GESTÃO ESCOLAR
O primeiro contato com os números e o desenvolvimento de um raciocínio lógico desde os anos iniciais da educação infantil são táticas essenciais para estimular as competências intelectuais das crianças. Uma oficina pedagógica de matemática é muito importante para estimular o raciocínio lógico das crianças.
Partindo desse princípio, é comum o surgimento de algumas dúvidas. Afinal, de que modo essa oficina deve ser realizada? quais o materiais devem ser utilizados e como a escola deve se preparar para executar esse evento?
Para ajudar a responder questões como essas, neste artigo vamos falar sobre a importância de oferecer uma oficina pedagógica de matemática na escola, além de apresentar algumas dicas interessantes para utilizá-la como uma ferramenta eficiente no processo de ensino. Confira!
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Quais são as vantagens de aplicar uma oficina pedagógica de matemática na escola?
Tendo em vista a relevância do ensino da matemática durante todas as séries do período escolar, é essencial que os educadores promovam atividades diferenciadas para despertar a curiosidade dos alunos sobre o assunto e manter o seu interesse desde os primeiros anos.
Nesse aspecto, a implantação de uma oficina pedagógica se apresenta como uma excelente alternativa para sair da rotina da sala de aula, diversificando o método de aprendizagem convencional, além de ser uma boa oportunidade para reforçar os conceitos aprendidos durante as aulas.
Agora que você já sabe o que é uma oficina pedagógica e por que ela pode ser uma boa alternativa para o processo educacional, vamos falar sobre algumas orientações práticas, sobre como aplicá-las em sua metodologia escolar, além de dar algumas dicas de materiais que podem ser utilizados pelos professores durante as atividades. Veja a seguir!
Como a oficina pedagógica deve ser realizada?
Para atingir resultados realmente eficientes com a oficina pedagógica de matemática, a coordenação pedagógica e os professores devem trabalhar em conjunto para desenvolver um planejamento estruturado, com atenção especial para alguns pontos que farão toda a diferença para o andamento das atividades, como por exemplo:
ter um objetivo para a realização da oficina, como reforçar o conteúdo aprendido em aula, apresentar conceitos de forma lúdica para facilitar o entendimento, entre outros;
escolher um local adequado dentro do ambiente escolar para que essas atividades sejam colocadas em prática;
calcular o tempo previsto para a realização integral dos exercícios propostos e criar um calendário organizado;
selecionar materiais didáticos adequados às diferentes faixas etárias e objetivos estipulados no planejamento da oficina.
Dessa forma, o educador terá em mãos um guia organizado e as ferramentas necessárias para que, enquanto mediador das atividades, consiga fazer da oficina de matemática um momento de aprendizagem ativa, complementando os conteúdos adquiridos em aula e incentivando uma maior participação dos alunos.
Que materiais podem ser utilizados pelos educadores?
As atividades e as ferramentas escolhidas para a realização da oficina devem ser adequadas às diferentes séries escolares. Por isso, a seguir, vamos mostrar alguns materiais pedagógicos que podem ser usados na sua escola.
Ábaco
Por meio da compreensão de conceitos matemáticos básicos, como as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão), ordens numéricas, sistemas de numeração, quantidades, formas e aprendizado de cores, esse material estimula o raciocínio lógico e a busca de estratégias e táticas para a resolução de problemas.
O uso do ábaco também estimula a capacidade de atenção, o aumento da concentração e a criatividade dos alunos.
Conjunto de formas geométricas
Formado por blocos feitos de materiais como madeira, MDF ou plástico, esse conjunto traz diferentes formas geométricas — cubos, esferas e prismas —, com tamanhos, espessuras e cores diversas, estimulando a aprendizagem de conceitos de seleção, comparação, classificação e ordenação.
Dessa forma, o brinquedo permite que a criança exercite seu raciocínio lógico, a capacidade de reconhecimento de figuras, além de ampliar o seu potencial de observação e de abstração.
Quebra-cabeças
Com diferentes tamanhos e quantidade de peças, os quebra-cabeças são excelentes ferramentas para desenvolver o raciocínio lógico-matemático dos alunos da educação infantil ao trabalhar noções de organização espacial, de posicionamento e de associação.
Ao agrupar as peças e encaixá-las corretamente, os pequenos também desenvolvem habilidades importantes, como a concentração, a coordenação motora, a tranquilidade e a confiança para lidar com desafios diversos.
Material dourado
Com esse material é possível abordar de forma ampla o conceito de números, de modo que as crianças compreendam operações diferenciadas, tópicos como classes e ordem, números decimais e fracionários.
Aqui, a criança será incentivada a explorar as peças e a descobrir a melhor forma de agrupá-las, exercitando o raciocínio, a capacidade de seleção e de agrupamento, a percepção e o reconhecimento de formas diferenciadas.
Esses e outros materiais de apoio são especialmente desenvolvidos para as atividades pedagógicas e podem ser encontrados em lojas específicas ou em sites voltados para o público educacional. E, quando utilizados completamente, são excelentes ferramentaspara complementar os conhecimentos teóricos aprendidos no dia a dia de aulas.
É importante ressaltar, ainda, a necessidade de um acompanhamento constante e de uma avaliação dos resultados conquistados com a oficina pedagógica de matemática para medir a sua eficácia ou a necessidade de realizar mudanças em sua aplicação para os alunos da educação infantil.
Se você gostou deste artigo e quer conferir outras dicas incríveis para o desenvolvimento de atividades educacionais, não deixe de assinar a nossa newsletter! Você vai receber o nosso conteúdo diretamente em seu e-mail e vai ficar por dentro de tudo o que acontece no universo das escolas.
7 MATERIAIS E MÉTODOS
 
9 CONCLUSÃO
Veja como a oficina pedagógica de matemática favorece o aprendizado
AIX SISTEMAS 21 DE MAIO DE 2018 4 COMENTÁRIOS GESTÃO ESCOLAR
O primeiro contato com os números e o desenvolvimento de um raciocínio lógico desde os anos iniciais da educação infantil são táticas essenciais para estimular as competências intelectuais das crianças. Uma oficina pedagógica de matemática é muito importante para estimular o raciocínio lógico das crianças.
Partindo desse princípio, é comum o surgimento de algumas dúvidas. Afinal, de que modo essa oficina deve ser realizada? quais o materiais devem ser utilizados e como a escola deve se preparar para executar esse evento?
Para ajudar a responder questões como essas, neste artigo vamos falar sobre a importância de oferecer uma oficina pedagógica de matemática na escola, além de apresentar algumas dicas interessantes para utilizá-la como uma ferramenta eficiente no processo de ensino. Confira!
O que é uma oficina pedagógica e qual é a sua importância para a educação infantil?
De modo geral, a oficina pedagógica pode ser definida como uma técnica de aprendizagem que incentiva a transmissão de conhecimentos e a troca de informações de uma maneira mais interativa, lúdica e dinâmica.
Por meio do uso de ferramentas educacionais complementares, como atividades extracurriculares, oficinas e jogos, é possível despertar a atenção dos alunos de diferentes formas, além de apresentar conceitos teóricos essenciais à sua formação.
Com foco em um tema específico, como a disciplina de matemática, essa proposta educacional tem como principais objetivos aprofundar conhecimentos e promover a interação entre os alunos por meio de exercícios que atraiam a sua atenção de forma lúdica, ampliando o saber e solucionando possíveis dúvidas.
Quais são as vantagens de aplicar uma oficina pedagógica de matemática na escola?
Tendo em vista a relevância do ensino da matemática durante todas as séries do período escolar, é essencial que os educadores promovam atividades diferenciadas para despertar a curiosidade dos alunos sobre o assunto e manter o seu interesse desde os primeiros anos.
Nesse aspecto, a implantação de uma oficina pedagógica se apresenta como uma excelente alternativa para sair da rotina da sala de aula, diversificando o método de aprendizagem convencional, além de ser uma boa oportunidade para reforçar os conceitos aprendidos durante as aulas.
Agora que você já sabe o que é uma oficina pedagógica e por que ela pode ser uma boa alternativa para o processo educacional, vamos falar sobre algumas orientações práticas, sobre como aplicá-las em sua metodologia escolar, além de dar algumas dicas de materiais que podem ser utilizados pelos professores durante as atividades. Veja a seguir!
Como a oficina pedagógica deve ser realizada?
Para atingir resultados realmente eficientes com a oficina pedagógica de matemática, a coordenação pedagógica e os professores devem trabalhar em conjunto para desenvolver um planejamento estruturado, com atenção especial para alguns pontos que farão toda a diferença para o andamento das atividades, como por exemplo:
ter um objetivo para a realização da oficina, como reforçar o conteúdo aprendido em aula, apresentar conceitos de forma lúdica para facilitar o entendimento, entre outros;
escolher um local adequado dentro do ambiente escolar para que essas atividades sejam colocadas em prática;
calcular o tempo previsto para a realização integral dos exercícios propostos e criar um calendário organizado;
selecionar materiais didáticos adequados às diferentes faixas etárias e objetivos estipulados no planejamento da oficina.
Dessa forma, o educador terá em mãos um guia organizado e as ferramentas necessárias para que, enquanto mediador das atividades, consiga fazer da oficina de matemática um momento de aprendizagem ativa, complementando os conteúdos adquiridos em aula e incentivando uma maior participação dos alunos.
Que materiais podem ser utilizados pelos educadores?
As atividades e as ferramentas escolhidas para a realização da oficina devem ser adequadas às diferentes séries escolares. Por isso, a seguir, vamos mostrar alguns materiais pedagógicos que podem ser usados na sua escola.
Ábaco
Por meio da compreensão de conceitos matemáticos básicos, como as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão), ordens numéricas, sistemas de numeração, quantidades, formas e aprendizado de cores, esse material estimula o raciocínio lógico e a busca de estratégias e táticas para a resolução de problemas.
O uso do ábaco também estimula a capacidade de atenção, o aumento da concentração e a criatividade dos alunos.
Conjunto de formas geométricas
Formado por blocos feitos de materiais como madeira, MDF ou plástico, esse conjunto traz diferentes formas geométricas — cubos, esferas e prismas —, com tamanhos, espessuras e cores diversas, estimulando a aprendizagem de conceitos de seleção, comparação, classificação e ordenação.
Dessa forma, o brinquedo permite que a criança exercite seu raciocínio lógico, a capacidade de reconhecimento de figuras, além de ampliar o seu potencial de observação e de abstração.
Quebra-cabeças
Com diferentes tamanhos e quantidade de peças, os quebra-cabeças são excelentes ferramentas para desenvolver o raciocínio lógico-matemático dos alunos da educação infantil ao trabalhar noções de organização espacial, de posicionamento e de associação.
Ao agrupar as peças e encaixá-las corretamente, os pequenos também desenvolvem habilidades importantes, como a concentração, a coordenação motora, a tranquilidade e a confiança para lidar com desafios diversos.
Material dourado
Com esse material é possível abordar de forma ampla o conceito de números, de modo que as crianças compreendam operações diferenciadas, tópicos como classes e ordem, números decimais e fracionários.
Aqui, a criança será incentivada a explorar as peças e a descobrir a melhor forma de agrupá-las, exercitando o raciocínio, a capacidade de seleção e de agrupamento, a percepção e o reconhecimento de formas diferenciadas.
Esses e outros materiais de apoio são especialmente desenvolvidos para as atividades pedagógicas e podem ser encontrados em lojas específicas ou em sites voltados para o público educacional. E, quando utilizados completamente, são excelentes ferramentas para complementar os conhecimentos teóricos aprendidos no dia a dia de aulas.
É importante ressaltar, ainda, a necessidade de um acompanhamento constante e de uma avaliação dos resultados conquistados com a oficina pedagógica de matemática para medir a sua eficácia ou a necessidade de realizar mudanças em sua aplicação para os alunos da educação infantil.
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