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A pele é a interface dinâmica que separa nossos 
fluidos, células, órgãos e sistemas biológicos do 
meio exterior, exercendo função protetora, 
regulatória, sensitiva e metabólica. 
Os efeitos deletérios podem estar associados aos 
fatores endógenos, tais como doenças ou a 
deficiência de nutrientes, ou ainda exógenos, 
incluindo os agentes biológicos, substâncias 
químicas agressivas, radiações eletromagnéticas, 
entre outros. Seja qual for o efeito causador do 
distúrbio na pele, o importante é que o organismo 
esteja saudável o suficiente para promover o 
reparo utilizando seu próprio maquinário 
bioquímico. Porém, em casos onde isso não é 
possível, recorrer à cosmetologia pode ser a
alternativa mais viável
▪ Os principais tipos de produtos
voltados para este mercado atuam
como protetores solares,
hidratantes corporais e
preparações capazes de reparar
ou retardar o envelhecimento
celular.
▪ A pele é composta por camadas
distintas que possuem funções
variadas na manutenção da
homeostasia. A camada mais
externa da pele é chamada de
estrato córneo, e é composta por
3 a 5 camadas de células, que
permanecem em constante
renovação através da sua
descamação (Figura). Nessa região,
as substâncias de maior ocorrência
são os lipídeos e as proteínas.
▪ Mais do que qualquer outro tecido, a pele é exposta a inúmeros agentes químicos,
físicos e microbiológicos, muitos dos quais induzem a formação de espécies reativas
de oxigênio (ERO) e de nitrogênio (ERN).
▪ Os compostos utilizados com esse objetivo de combater as espécies reativas são
chamados de antioxidantes, e têm como principais representantes as vitaminas C
(ácido ascórbico) e E (α-tocoferol), alguns compostos fenólicos (quercetina,
resveratrol e ácido cafeico) e os carotenoides (licopeno, β-caroteno e luteína). Em
sua maioria, são compostos de origem vegetal.
▪ Fornecimento de precursores biológicos;
▪ Catálise de reações vitais; 
▪ Minimização de radicais livres;
▪ Manutenção do teor de água; 
▪ Formação de filmes protetores; 
▪ Reestruturação de estruturas danificadas; 
▪ Lubrificação adequada dos tecidos; 
▪ São produtos que servem para higienização, manutenção, proteção e decoração da
pele, que se apresentam livres de patologias.
▪ b) São formulações de aplicação local, baseados em conceitos científicos,
destinados à manutenção e ao melhoramento da pele humana e dos seus anexos,
sem interferência nas funções vitais, sem irritar, sensibilizar ou provocar
fenômenos secundários indesejáveis.
▪ c) O conceito de cosmético como produto de tratamento de beleza é compreendido
de uma forma cada vez mais abrangente, através do uso de ativos cada vez mais
eficazes, resultando na moderna cosmecêutica, a cosmética terapêutica.
▪ d) Devemos ter sempre em mente o conceito de que “beleza vem de dentro para
fora” e que um produto cosmético só vai ser efetivamente um produto de beleza em
um organismo saudável e equilibrado
▪ Os grupos de produtos estão enquadrados em quatro categorias e classificados
quanto ao grau de risco (Resolução RDC nº 79, de 28 de agosto de 2000) a que
oferecem dados a sua finalidade de uso, para fins de análise técnica, quanto do seu
pedido de registro, a saber:
▪ Categoria
▪ Grau de risco
▪ Produto de Higiene
▪ Cosmético 
▪ Perfume 
▪ Produto de Uso Infantil 
▪ Grau 1 - Produtos com risco mínimo, ou seja, são produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes cuja formulação se caracteriza por possuírem propriedades
básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não
requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de
uso, devido às características intrínsecas do produto.
▪ Grau 2 - Produtos com risco potencial, ou seja, são produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes cuja formulação possui indicações específicas, cujas
características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como
informações e cuidados, modo e restrições de uso.
▪ Creme – é uma preparação semi-
sólida de consistência fluida e de
aspecto macroscópico homogêneo,
porém quimicamente falando é
heterogêneo. Cremes são obtidos
pela mistura de substâncias de
caráter oleoso (apolar) e aquoso
(polar), as quais são imiscíveis (não
se misturam) sem o auxílio de outros
compostos. Quimicamente, essa
mistura torna-se possível com a
utilização de compostos tensoativos
ou surfactantes.
▪ Loção – é uma forma farmacêutica conhecida também como suspensão de uso 
tópico, e normalmente tem aparência de um líquido leitoso. 
▪ é também um produto semi-sólido, que pode tanto possuir características oleosas 
quanto aquosas. 
▪ Géis hidrofílicos são muito utilizados em preparações pós-barba, enquanto géis 
hidrofóbicos são comuns na formulação de filtros e protetores solares. 
▪ as formulações cosméticas utilizam esta forma farmacêutica em certos casos e por 
dois motivos principais. Primeiro, por serem muito compatíveis com várias vitaminas 
que possuem caráter apolar; segundo, pelo seu tempo prolongado de permanência 
sobre a pele, pois sua remoção é mais difícil.
VEÍCULOS
▪ É o componente que geralmente aparece
em maior quantidade na fórmula e que
tem a função de receber os outros
componentes, isto é, nele são
incorporadas estas outras substâncias.
▪ Devem ter grande capacidade de
solubilização ou de dispersão, conforme
o caso. A escolha do tipo de veículo deve
se basear na compatibilidade com os
outros componentes e também no tipo de
pele a que se destina o produto. Podem
ser: água, álcool, mistura hidroalcoólica,
óleo, glicerina, loções base, cremes
base.
VEÍCULOS
▪ Quando falamos de veículos vetoriais,
falamos de tecnologia, são os lipossomas,
nanosferas e silanóis. Eles são capazes de
carrear o principio ativo até as camadas
mais profundas da epiderme, ou seja, faz
como a ação do ativo seja penetrada no
tecido completamente. Essa absorção do
ativo depende da forma escolhida de
mecanismo de ação seja osmose, difusão
ou endocitose. Isso garante eficácia do
produto e agrega valor ao produto final.
▪ 1- Lipossomos: São pequenas vesículas, intercalada por
compartimento aquoso. Esse vetor libera seu conteúdo
diretamente sobre a célula e será imediatamente
absorvido por difusão ou endocitose. Os lipossomos
aceleram a eficácia e a permeação de ativos na
apiderme.
▪ Desvantagem dos lipossomos: oxidam-se com
facilidade, portanto são produtos bastante instáveis
quimicamente.
Formas de microcápsulas cujo conteúdo pode ser líquido
ou sólido, tem a capacidade de armazenar princípios
ativos de natureza diversa, seu conteúdo é liberado lenta
e gradativamente, de forma linear, proporcionando assim
uma ação mais uniforme e controlada.
São compostos à base de silício orgânico, que, por ter
grande afinidade com a pele, possui alta capacidade de
penetração cutânea. O silício atua ainda como
antioxidante, combatendo radicais livres e estimulando a
síntese proteica. O silício é fundamental na formação do
colágeno.
▪ São substâncias higroscópicas que tem o objetivo de reduzir a dessecação
superficial pelo contato com o ar (das fórmulas) e sobre a pele forma uma
película que permanece sobre esta após a aplicação do produto favorecendo a
hidratação. Estes reduzem a velocidade da perda da água, porém este efeito
pode ser reforçado com adequado nível de vedação dado pelas tampas das
embalagens.
▪ Podem ser:
▪ Polióis (glicois): álcoois contendo mais de um grupo OH, solúveis em água,
possuem toque untuoso (pegajoso). Ex.: propilenoglicol, glicerina, sorbitol.
▪ Poliglicois: São solúveis e água, seu estado físico depende do grau de
etoxilação (PM). Ex.: polietilenoglicol
▪ Carboidratos: aldeídos ou cetonas que são ao mesmo tempo polióis. Ex.:
Açucares (glicose, frutose), amido, celulose.
▪ Derivados do ácido carboxílico: ac. Carb. Reagem com bases e formam Sais
Orgânicos com capacidade de hidratação. Ex.: Lactato de Sódio (ac. Lático +
NaOH), Glicolato de Sódio.
EMOLIENTE
▪ São responsáveis pelo espalhamento e
lubrificação da pele e cabelo,que
juntamente com os umectantes serão
responsáveis pela hidratação da pele e
cabelo. São responsáveis nas formulações
por consistência e aparência.
Agentes Orgânicos Agentes Inorgânicos
Substâncias responsáveis por aumentar a viscosidade das formulações. Os espessantes
podem ser orgânicos e inorgânicos. Os espessantes orgânicos dividem-se por sua vez em 2
classes:
❖De fase oleosa
Exemplos: Alcoóis graxos; Monoestearato
de gliceríla; Ésteres de alcoóis e ácidos
graxos; Ceras naturais e minerais, óleos e
gorduras.
❖ De fase aquosa
São normalmente insolúveis na fase
oleosa. Exemplos: CMC –
carboximetilcelulose; HEC -
hidroxietilcelulose – natrosol; Vinílicos:
Carbômero, PVP, álcool polivinílico;
Polissacarídeos: amido, agar-agar, gomas
e alginatos;
▪ Cloreto de sódio 
▪ Citrato de sódio 
▪ Fosfato de sódio ou amônio 
Agentes Orgânicos Agentes Inorgânicos
▪ Os tensoativos apresentam
a propriedade de reduzir a
tensão superficial da água
e de outros líquidos (daí a
origem de seu nome, vide
Box abaixo). Apesar de
possuírem uma composição
química muito variável,
apresentam uma
característica comum: sua
molécula apresenta um
componente hidrófilico e
outro hidrofóbico.
▪ 1. Parte hidrófoba ou hidrofóbica: cadeias de hidrocarbonetos alifáticos linerares ou 
ramificados. São insolúveis em água. a. CH3-CH2-(CH2)N b. N = geralmente entre 10 
e 18 
▪ 2. Parte hidrófila ou hidrofílica: grupos ácidos ou básicos. São solúveis em água. a. 
COOH: grupo carboxila b. SO3H: grupo sulfônico c. OSO3H: grupo monoéster
sulfúrico d. -NH2: amina primária e. =NH: amina secundária f. =N: amina terciária 
g. =N+: amina quaternário 
Os tensoativos aniônicos são os
normalmente empregados nos
xampus. Sua família é grande, mas
os que se acham mais
frequentemente na base de lavagem
dos xampus são os sulfatos ou éter
sulfato de álcool graxo. São
limpadores excelentes e ensaboam
bem. Mas sua ação deslipidante não
deve ser levada ao extremo porque,
se a queratina do cabelo suporta
bem esta deslipidação, o mesmo
não ocorre com o couro cabeludo.
Os sabonetes entram nesta
categoria, mas não representam um
bom método de limpeza dos
cabelos, danificando-os, pois são
extremamente alcalinos em solução.
Esses tensoativos têm uma grande afinidade com a 
queratina, à qual conferem maciez e brilho. Eles facilitam o 
desembaraçar dos cabelos e diminuem a eletricidade 
estática. Mas esta afinidade os torna difíceis de separar do 
cabelo no enxágue, deixando-os mais pesados. 
Exemplos :Sais quaternários de amônio; Cloreto de cetil
trimetril amônio ;Cloreto de dimetil benzil amônio; Cloreto 
de benzalcônio 
Polímeros Quaternizados ;Polyquartenium 10 
;Polyquartenium 7; Polyquartenium 44 
▪ Estes tensoativos apresentam um poder detergente e
espumante menor que os aniônicos, mas em geral, são
muito bem tolerados. Devem ser associados a outros
tensoativos para modular as propriedades de lavagem e
espuma. Eles entram de preferência na composição dos
xampus para uso frequente e xampus para bebês. A
betaína (ácidos graxos clorados e trimetilamina), a
cocoamidopropil betaína (Figura) e a cocoamidopropil
hidroxisultaína são exemplos de tensoativos anfóteros.
▪ São considerados bons emulsionantes, umectantes ou solubilizantes. Muitas vezes
estão associados aos tensoativos anfóteros ou aniônicos pouco agressivos, para fazer
deles xampus leves. Eles são considerados como os mais leves dos tensoativos
tendo, no entanto, um bom poder detergente, mas um fraco poder de espuma.
▪ São matérias-primas higroscópicas intracelulares, ou seja, substâncias que intervém
no processo de reposição do teor de água da pele de maneira ativa. Por isso,
diferenciam-se dos umectantes, que são um processo passivo.
▪ São usados em cosméticos para conferir alcalinidade às soluções, para neutralizar
ácidos graxos e obter sabões, umectantes, géis de carbômeros e corrigir pH.
▪ Podem ser de origem inorgânica e orgânica. Exemplos: TEA - trietanolamina e
NaOH. Os ácidos mais usados em cosméticos são os orgânicos. São usados para
obtenção de sabões e umectantes e correção de pH. Exemplos: Ácido cítrico e Ácido
fosfórico;
▪ Os conservantes são substâncias que adicionadas aos produtos tem como finalidade 
preservá-los de danos causados por micro-organismos durante a estocagem, ou 
mesmo de contaminações acidentais produzidas pelos consumidores durante o uso. 
▪ a) Substâncias que geram odores agradáveis aos produtos;
▪ b) Sua escolha deve ser baseada em um consenso entre os corantes, a finalidade e o
tipo do produto. Deve estar harmonizada com atributos do produto e expectativas
do consumidor;
▪ c) A constituição de uma fragrância é identificada através das notas (odor): notas
de cabeça ou saída, notas de corpo, notas de fundo. A fragrância é uma sucessão de
impressões olfativas e não um conjunto homogêneo de todas elas;
▪ d) Cada tipo de fragrância é uma mistura de diferentes funções químicas e estas
matérias primas podem ser de origem natural (animal ou vegetal) e sintética.
▪ Substância responsável por conferir cor a um produto. De acordo com sua
solubilidade podem ser nomeados de corantes ou pigmentos.
▪ a. Corantes: substâncias que desenvolvem seu poder de colorir quando são
dissolvidas no meio em que são utilizadas. b. Pigmentos: substâncias que
desenvolvem seu poder de colorir quando são dispersas no meio em que são
utilizadas.
▪ Estes produtos são classificados segundo 2 modos, um europeu (Colour Index) e um
norte americano (D&C, FD&C, External D&C). Para a escolha do colorante deve ser
consultada a lista da ANVISA que os classifica através do Colour Index, indica quais
são permitidos em diversas situações e suas limitações.
▪ Milady cosmetologia : ciências gerais, da pele e das unhas / Catherine M. Frangie ... 
[et al.] ; colaboradores; John Halal ... [et al.] ; tradução: EZ2 Translate ; revisão 
técnica: Celio Takashi Higuchi. – São Paulo, SP : Cengage,2016.
▪ Cosmetologia aplicada. Simone Pires Matos.
▪ A química no cuidado da pele. / Lucas Rossi Sartori, Norberto Peporine Lopes, Thais 
Guaratini. – São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 2010.