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FORMULAÇÕES EM 
COSMETOLOGIA
Alexandra Allemand
Introdução às formulações 
cosméticas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os princípios para a associação de insumos na obtenção
de cosméticos.
 � Identificar as formas farmacêuticas empregadas na obtenção de
cosméticos.
 � Conhecer os princípios e as rotas para permeação cutânea.
Introdução
Neste capítulo, você estudará os principais componentes de uma for-
mulação cosmética, bem como os princípios para associação desses 
componentes e quais os fatores que influenciam na sua incorporação. 
Em seguida, aprenderá quais são as principais formas farmacêuticas (FF) 
dos cosméticos, quais as diferenças entre elas e a indicação de cada uma; 
por fim, você conhecerá as formas como as substâncias presentes nos 
cosméticos podem permear a nossa pele.
Cosméticos e sua composição
Cosmetologia pode ser definida como a ciência que estuda os cosméticos, desde 
a concepção de conceitos até a aplicação dos produtos elaborados, incluindo 
a pesquisa de novas matérias-primas, tecnologias para o desenvolvimento de 
formulações, produção, comercialização, controle de qualidade, legalização, 
etc. É uma atividade multidisciplinar e que trabalha com a beleza, a correção e 
a preservação. Não tem finalidade curativa ou de tratamento, pois não se refere 
a medicamentos, mas sim de prevenção e melhora de alterações inestéticas 
na pele e nos cabelos (RIBEIRO, 2010).
Os cosméticos estão classificados juntamente com os produtos de higiene 
pessoal e perfumes, sendo definidos como preparações constituídas por subs-
tâncias naturais ou sintéticas, de uso externo (nas diversas partes do corpo 
humano), como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, 
dentes e membranas mucosas da cavidade oral. Tem o objetivo, exclusivo ou 
principal, de limpar, perfumar, alterar sua aparência, corrigir odores corporais 
ou proteger e manter em bom estado (BRASIL, 2015).
As formulações cosméticas são compostas por matérias-primas denomi-
nadas excipiente e princípio ativo. Algumas formulações podem apresentar 
apenas excipiente, como uma base cosmética. As substâncias que constituem 
a formulação podem ser formadas por um ou mais componentes de origem 
vegetal, animal ou mineral. Podem ser naturais ou sintéticas (GOMES; DA-
MAZIO, 2013).
Excipientes ou substâncias adjuvantes 
São todas as substâncias adicionadas ao produto com a finalidade de melhorar 
a sua estabilidade ou sua aceitação como FF. Possuem a função de estabi-
lizar e preservar o aspecto e as características físico-químicas da fórmula. 
Dependendo da formulação, os excipientes podem funcionar como diluentes, 
desintegrantes, aglutinantes, lubrificantes, conservantes, solventes, edulcoran-
tes, aromatizantes, agentes doadores de viscosidade, veículo, agentes antio-
xidantes etc. Em geral, os excipientes são terapeuticamente inertes, inócuos 
nas quantidades adicionadas e não devem prejudicar a eficácia terapêutica do 
ativo (BRASIL, 2012a).
Além das funções essenciais dos excipientes citadas, nos cosméticos, 
excipientes como emolientes por exemplo, podem melhorar a espalhabilidade 
do produto, ao passo que silicones podem conferir toque seco ou aveludado, 
proporcionado uma sensação agradável. O uso de adjuvantes facilita a per-
meação de ativos na pele, sendo necessário nos cosméticos, já que a pele é 
uma barreira natural. Corantes e perfumes também são muito utilizados nos 
cosméticos, promovendo maior aceitabilidade e beleza na formulação.
É importante relatar que muitos excipientes apresentam mais de uma 
propriedade, podendo ser umectante e emoliente ao mesmo tempo ou emo-
liente e espessante, por exemplo. A predominância de uma propriedade 
sobre a outra pode ser determinada pela concentração usada para cada 
matéria-prima.
Introdução às formulações cosméticas2
Características e funções dos excipientes
Os umectantes são substâncias higroscópicas que possuem a propriedade 
de absorver vapor de água da umidade do ar até alcançar um determinado 
grau de diluição. São utilizados em formulações cosméticas com o objetivo 
de evitar ou diminuir o ressecamento da formulação. Além disso, as proprie-
dades higroscópicas da película umectante que permanece sobre a pele após 
a aplicação do produto podem favorecer a sua hidratação. São exemplos de 
umectantes glycerin (glicerina), propylene glycol (propilenoglicol), sorbitol 
(sorbitol), trehalose (trealose), cyclomethicone (ciclometicone), polyethylene 
glycol (PEG ou polietilenoglicol), urea (ureia) e outros (ROWE; SHESKEY; 
QUINN, 2009, CORRÊA, 2012).
Os emolientes são responsáveis pelo espalhamento e pela lubrificação. São 
substâncias empregadas em produtos de uso tópico, com finalidade de suavizar 
ou amaciar a pele ou, ainda, torná-la mais flexível. A oclusão promovida pelos 
emolientes diminui a perda transepidermal de água e, consequentemente, 
aumenta a hidratação do estrato córneo. Em geral, são de natureza oleosa, 
como os óleos vegetais almond oil (óleo de amêndoas), canola oil (óleo de 
canola), coconut oil (óleo de coco), soybean oil (óleo de soja), liquid paraffin 
ou mineral oil (parafina líquida ou óleo mineral) e paraffin (parafina), lanolin 
(lanolina), isopropyl palmitate (palmitato de isopropila), cyclomethicone 
(ciclometicone), dimethicone (dimeticone) entre outros (ROWE; SHESKEY; 
QUINN, 2009, FERREIRA, 2011; BRASIL, 2012a). 
O solvente é utilizado para dissolver outra substância na preparação de 
uma formulação. Além disso, deve ser compatível com os outros componentes 
da fórmula, bem como ter baixa toxicidade e, de preferência, sem odor e cor. 
O solvente pode ser aquoso ou não aquoso (oleoso, por exemplo). A água 
purificada é o solvente mais utilizado e o mais desejável para o preparo de 
formulações cosméticas. Quando a água é usada como solvente principal, um 
solvente auxiliar pode ser empregado para aumentar a sua ação solvente ou 
para contribuir com a estabilidade do produto. O álcool, a glicerina e o propi-
lenoglicol são os solventes auxiliares mais usados. O álcool etílico ou etanol 
é o segundo solvente mais utilizado, porém apresenta algumas desvantagens, 
como a dificuldade no emulsionamento, pois altera a capacidade do tensoativo 
na redução da tensão superficial da água. 
 A glicerina apresenta solubilidade com diversos outros veículos, como 
água, álcool etílico e isopropílico e PEG 400 e dissolve muitos óleos volá-
teis. Não é irritante a pele, apresenta propriedades antissépticas e é umec-
tante. Contudo, devido à sua viscosidade, pode conferir aspecto pegajoso à 
3Introdução às formulações cosméticas
 formulação, além de apresentar o inconveniente de interferir na estabilidade 
da emulsão.
O propilenoglicol também apresenta solubilidade com diversos outros 
solventes, assim como a glicerina. Apresenta propriedades antimicrobianas 
e umectantes, além de solubilizar diversos ativos e vitaminas A e D. Também 
interfere na estabilidade das emulsões. Dentre os polietilenoglicois, o PEG 
400 é outro umectante com capacidade solvente, que também pode interferir 
na estabilidade das emulsões. 
Outros solventes utilizados são os óleos (óleo de amêndoas doces, óleo de 
rícino, óleo de milho, óleo de soja, óleo mineral entre outros).
O espessante é o responsável por aumentar viscosidade do produto e me-
lhorar a sua estabilidade. Pode ser chamado também de agente de viscosidade 
ou doador de consistência. Alguns espessantes são usados em formulações para 
reduzir a velocidade de sedimentação de partículas dispersas em um veículo 
no qual não são solúveis, neste caso, são chamados de agentes suspensores. 
Os agentes geleificantes também apresentam a propriedade de espessamento 
(FERREIRA, 2011).
Doadores de consistência são, principalmente, ácidos, álcoois e ésteres de 
ácidos graxos de cadeia longa como cetostearyl alcohol (álcool cetoestearílico), 
stearyl alcohol (álcool estearílico) e glyceryl monostearate (monoestearatode glicerol), parafinn (parafina) e agentes geleificantes, utilizados para au-
mentar a consistência da formulação (FERREIRA, 2011, ROWE; SHESKEY; 
QUINN, 2009).
Agentes geleificantes e suspensores podem ser derivados da celulose - 
carboxymethylcellulose [CMC] (carboximetilcelulose), hydroxyethyl celulose 
[HEC] (hidroxietilecelulose); resinas; carbômeros - carboxyvinyl polymer, 
(carboxivinil polímero) ou serem naturais - xanthan gum (goma xantana) 
(FERREIRA, 2011, ROWE; SHESKEY; QUINN, 2009).
O emulsionante é usado para promover e manter a dispersão de partículas 
finamente divididas de um líquido em um veículo no qual elas são imiscíveis. 
O produto pode ser uma emulsão líquida ou semissólida (por exemplo, creme). 
Tem a capacidade de produzir a emulsificação e de manter a estabilidade da 
emulsão durante o prazo de validade prevista para o produto. Os emulsionantes 
podem ser tensoativos ou poliméricos.
Os tensoativos têm a capacidade de reduzir a tensão superficial, permi-
tindo formulações mais estáveis e uniformes. Isso se deve à sua propriedade 
molecular de apresentar afinidade, tanto para substâncias hidrossolúveis como 
lipossolúveis. Por isso, são muito empregados no preparo de emulsões que 
Introdução às formulações cosméticas4
são FF caracterizadas por componentes oleosos e aquosos, como as emulsões. 
Além disso, apresentam características como detergência e formação de es-
puma, sendo matérias-primas indispensáveis na formulação de sabonetes e 
xampus (FERREIRA, 2011). De acordo com o caráter da porção hidrofílica, 
os tensoativos podem ser aniônicos — sodium lauryl sulphate (lauril sulfato 
de sódio), disodium laureth sulfossuccinate (lauril sulfosuccinato de sódio), 
docusate sodium (docusato de sódio), TEA lauryl sulfate (lauril sulfato de 
trietanolamina), ammoniuml lauryl sulfate (lauril sulfato de amônio); ca-
tiônicos — cetrimonium chlorid (cloreto de cetrimônio), utilizado como 
antisséptico ou em condicionadores; não iônicos — cocamide DEA (dieta-
nolamida de ácido graxo de coco), decyl glucoside (decilglucósido), lauryl 
glucoside (lauril-glicosídeo); ou, ainda, anfóteros — cocamidopropyl betaine 
(cocoamidopropil betaína), sodium cocoamphoacetate (cocoanfoacetato de 
sódio) (DALTIN, 2011).
Os emulsionantes poliméricos são polímeros do ácido acrílico, também 
emulsionantes primários que, combinados ou não com tensoativos iônicos 
ou não iônicos, formam emulsões estáveis do tipo óleo em água (O/A). 
A aplicação dos polímeros na área cosmética vem crescendo, exemplos 
são os derivados acrílicos contendo aminoácidos ou compostos de amônio 
quaternário, que originam xampus com boas propriedades; o poli (dialil 
dimetilamônio) e os copolímeros acrílicos, de natureza aniônica e anfotérica, 
respectivamente, são usados em condicionadores; o copolímero silicone/
acetato de vinila é empregado em sprays para cabelo. Monômeros contendo 
ácido 2-acrilamida-metilpropanosulfônico, previamente neutralizado, quando 
polimerizados na presença de acrílicos de baixa hidrossolubilidade, originam 
uma estrutura com maior hidrofobia e compatibilidade com outros compo-
nentes lipofílicos, sendo úteis na preparação de emulsões contendo filtros 
solares. Copolímeros acrílicos baseados no acrilato, metacrilato de amônio 
e estireno originam máscaras, delineadores, mousses e filtros solares com 
excelentes características. Poliacrilatos e poliuretanos (PU’s) são utilizadas 
como formadores de filmes em máscaras e maquiagens (VILLANOVA; 
ORÉFICE; CUNHA, 2010). 
O corretivo de pH (alcalinizante e acidificante) corrige o pH da formulação, 
com o objetivo de estabilizar a formulação; torná-la compatível ao local de 
aplicação ou à função principal do cosmético. Os agentes acidificantes, dimi-
nuem o pH (por exemplo, ácido cítrico, ácido acético, ácido bórico), ao passo 
que os alcalinizantes aumentam o pH (bicarbonato de sódio, dietanolamina, 
trietanolamina) (FERREIRA, 2011).
5Introdução às formulações cosméticas
Os conservantes são substâncias que tem a finalidade de preservar o cos-
mético dos danos causados por microrganismos (por exemplo, ácido benzoico, 
metilparabeno, propilparabeno, álcool benzílico, triclosan) (CORRÊA, 2012). 
O crescimento microbiano ocorre em produtos não estéreis e com alto teor de 
água, como soluções e dispersões de base aquosa. Portanto, para os produtos 
não estéreis, é necessária a inclusão de conservante ou sistema conservante 
na formulação. FF sólidas, com quantidades relativamente pequenas de água 
podem não requerer conservante (BRASIL, 2012a).
O antioxidante inibe ou bloqueia o processo de oxidação dos compo-
nentes orgânicos, ou seja, a degradação do cosmético, que se manifesta 
principalmente pela mudança do odor e da cor. Contudo, os antioxidantes 
também oxidam, ou seja, não protegem indefinidamente o produto. A adição 
do antioxidante deve ser feita antes do processo oxidativo, já que ele não 
pode reverter a formação de peróxidos. Diversas matérias-primas de origem 
orgânica empregada nas formulações cosméticas podem sofrer oxidação, 
como praticamente todos os óleos vegetais e animais, óleos essenciais e 
muitas vitaminas (por exemplo, butilhidroxitolueno (BHT), ascorbato de 
sódio, metabissulfito de sódio) (CORRÊA, 2012).
 Agentes quelantes (sequestrantes) são substâncias que formam complexos 
estáveis (quelato) com metais que possam acelerar os processos oxidativos, 
aumentando a atividade dos antioxidantes. O mais importante é o ácido eti-
leno diaminotetracético (EDTA) e seus sais (EDTA dissódico, trissódico ou 
tetrasódico). Sequestram principalmente íons de cobre, ferro e manganês 
(FERREIRA, 2011).
Perfumes são substâncias usadas para conferir sabor e odor agradável a 
preparação. São de origem natural, como os óleos essenciais (jasmim, rosa 
gerânio) ou sintética (citral, acetato de linalina, acetato de benzila) (FER-
REIRA, 2011).
O corante é uma substância adicional a medicamentos, produtos die-
téticos, cosméticos, perfumes, produtos de higiene e similares, saneantes 
domissanitários e similares, com o efeito de lhes conferir cor. Em determi-
nados tipos de cosméticos, podem transferir a cor para a superfície cutânea e 
anexos da pele. Podem ser de origem natural ou sintética (BRASIL, 2012a). 
A lista de substâncias corantes permitidas para produtos de higiene pessoal, 
cosméticos e perfumes consta na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) nº. 44, de 2012 
(BRASIL, 2012c).
Introdução às formulações cosméticas6
O princípio ativo é uma substância química ou biológica que atua sobre 
as células teciduais de várias maneiras. Em uma formulação é o elemento 
com ação ou efeito mais acentuado. Os princípios ativos podem ter efeito 
farmacológico ou cosmético, e possuem propriedades anti-inflamatórias, 
antissépticas, calmantes, cicatrizantes, hidratantes, nutritivas entre outros 
(GOMES; DAMAZIO, 2013). 
Incorporação dos insumos na formulação 
Os produtos cosméticos comumente apresentam em suas formulações uma 
enorme variedade de substâncias combinadas em diversas associações. É 
comum, por exemplo, a associação de ativos ou excipientes que apresentam 
as mesmas propriedades, com o objetivo de potencializar o efeito desejado 
por meio de mecanismos de ação diferentes. Quando o efeito de dois ou mais 
ativos combinados é maior do que a soma dos efeitos individuais dá-se o nome 
de efeito sinérgico.
De acordo com o Formulário da Farmacopeia Brasileira, de 2012 (BRA-
SIL, 2012a), os conservantes presentes nas formulações são selecionados 
conforme seu espectro de ação, portanto, a associação de mais de um tipo de 
conservante amplia o efeito contra microrganismos que podem deteriorar a 
formulação. O efeito hidratante de um cosmético pode ser atribuído a vários 
tipos de substâncias associadas, a ureia, por exemplo, promove hidratação 
cutânea devido à sua capacidade de se unir à água e acelerar a penetração 
cutânea. A eficácia da ureia aumenta quando associada a outros componentes,como vitaminas e ceramidas. A adição de um umectante e um emoliente 
potencializa o efeito hidratante, em razão da sua propriedade higroscópica e 
oclusiva (RIBEIRO, 2010).
Os cremes e loções cremosas possuem, em geral, pelo menos um emo-
liente em sua composição. A estrutura química dos emolientes influencia sua 
interação com a pele e a propriedade sensorial do produto. O óleo mineral, 
os óleos vegetais, a lanolina e a vaselina têm maior poder oclusivo. Os óleos 
produzem sensação mais gordurosa, ao passo que os ésteres de ácidos graxos, 
como o miristato de isopropila, conferem sensação mais leve na pele, sendo 
menos oclusivos que as ceras e os óleos (BRASIL, 2012a).
A associação de emolientes ou outros insumos pode alterar algumas ca-
racterísticas da formulação, como espalhabilidade, custo, compatibilidade, 
capacidade solubilizante, liberação do ativo, permeação cutânea, entre outras 
(BRASIL, 2012a).
7Introdução às formulações cosméticas
Independentemente da matéria-prima a ser incorporada ou associada, 
ela deve ter sua quantidade controlada, em virtude dos limites aceitáveis de 
aplicação, toxicidade, possíveis efeitos colaterais, sensibilização e reações 
alérgicas. Esses parâmetros devem estar de acordo com o Guia para Avalia-
ção de Segurança de Produtos Cosméticos da ANVISA, de 2012 (BRASIL, 
2012b).
Além disso, uma série de parâmetros, como forma de apresentação, com-
patibilidade entre os componentes, estabilidade, eficácia e local de aplicação 
são imprescindíveis para a associação dos insumos e obtenção do cosmético. 
Veja alguns pontos importantes que devem ser considerados na incorporação 
das matérias-primas (FERREIRA, 2011):
 � Capacidade de solubilização ou dispersão — quanto mais solúveis 
entre si forem os excipientes e os princípios ativos, mais fácil será a 
manipulação do cosmético. A solubilização pode ser facilitada pelo 
aumento da temperatura, pela diminuição das partículas por meio de 
trituração ou pela adição de um solvente.
 � Compatibilidade entre os compostos — muitas substâncias são incom-
patíveis e podem perder o efeito quando adicionadas concomitantemente. 
É comum também a formação de precipitados e alteração de pH, que 
devem ser evitados.
 � Características sensoriais e FF — a escolha do veículo influencia na 
consistência da formulação, originando um cosmético mais oleoso ou 
mais líquido, por exemplo, e no desenvolvimento da FF.
Em geral, o pH da formulação deve ser compatível com o pH da região do corpo a ser 
aplicado o cosmético. Com algumas exceções, pode-se desejar um pH diferente do 
local de aplicação para que o ativo exerça o feito esperado. Por exemplo, alguns cremes 
com ácidos para efeito peeling precisam de um pH bem baixo na formulação final, 
em torno de 3,0, para que sua função de escamação aconteça. Observe no Quadro a 
seguir o pH de diferentes partes do corpo.
Introdução às formulações cosméticas8
Faixas do pH do corpo
Axilas 6,3 a 6,5
Costas 4,5 a 4,8
Cabelo 4,5 a 4,7
Coxas 6 a 6,1
Mãos 4,3 a 4,6
Nádegas 6,4 a 6,5
Pés 7 a 7,2
Face 4 a 4,8
Seios 6 a 6,2
Tornozelos 5,9 a 6,1
Fonte: Batistuzzo, Itaya e Eto (2015).
Formas farmacêuticas dos cosméticos
A FF de um cosmético é a sua apresentação, sua forma física. Pode ser sólida, 
semissólida, líquida ou gasosa. É o estado final de apresentação que os princí-
pios ativos possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com 
ou sem a adição de excipientes apropriados, a fim de facilitar a sua utilização 
e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma 
determinada via de administração (BRASIL, 2011; 2012a). A seguir serão 
apresentadas as FF mais comuns dos cosméticos.
Formas farmacêuticas sólidas
Os pós são FF sólidas, contendo um ou mais princípios ativos secos e com 
tamanho de partícula reduzido, com ou sem excipientes (BRASIL, 2011). De 
acordo com Gomes e Damazio (2013), pós são FF preparadas e conservadas 
em estado seco, sem qualquer umidade, como talco, pó facial, maquiagem 
em pó e máscaras argilosas. Nessas últimas, a adição de água deve ser feita 
no momento da aplicação.
A FF cápsula é sólida, na qual o(s) princípio(s) ativo(s) e/ou os excipientes 
estão contidos em invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos 
9Introdução às formulações cosméticas
variados, geralmente contendo uma dose única do princípio ativo. Pode ser 
formada de gelatina, amido ou outras substâncias (BRASIL, 2011). De acordo 
com FERREIRA, 2011, cápsulas são FF, em geral destinadas à administração 
por via oral. O conteúdo das cápsulas pode ser de consistência sólida (mistura 
de pós), líquida (líquidos anidros) ou semissólida. O invólucro é constituído 
de gelatina (cápsulas gelatinosas) ou outro material apropriado, como a hi-
droxipropilmetilcelulose (HPMC), constituinte das cápsulas vegetais. De 
acordo com o farmacêutico pesquisador em cosmetologia, o uso de cápsulas 
com nutricosméticos é uma boa alternativa para complementar os tratamentos 
estéticos tópicos (NUTRICOSMÉTICOS..., 2018).
Bastões ou Sticks são formas cosméticas moldadas, adequadas para a 
administração tópica de ativos cosméticos. Têm como vantagens a facilidade 
de transporte, podem ser preparados em diferentes tamanhos e formatos para 
aplicação em diferentes áreas do corpo, por exemplo. desodorantes (FER-
REIRA, 2011). Os sticks, em sua maioria, são produzidos a partir de substâncias 
lipofílicas, como ceras (candelila, cera de abelha, ceras ozoquerita) e óleos 
(óleo de rícino, mineral, vegetal) em diversas proporções, que permitam dureza 
ou rigidez específicas, mas também apresentem elasticidade suficiente para 
resistir a quebra ou rachaduras durante o uso. São exemplos desodorantes, 
batons e lapiseiras de maquiagem (ESTÉTICA EXPERTS, 2018).
Sabonete em barra é um FF sólida, com forma variável, derivada da 
ação de uma solução de álcali em gorduras ou óleos de origem animal ou 
vegetal; é destinado à limpeza e à aplicação na superfície cutânea (BRASIL, 
2011). A limpeza da oleosidade e sujidades da pele se deve ao tensoativo que, 
nesse caso, é formado pela reação de saponificação dos óleos com a adição 
de um alcalinizante, como o hidróxido de sódio ou a neutralização de ácidos 
graxos. O sabão é o tensoativo de limpeza mais antigo em uso ainda nos dias 
de hoje. Os sabonetes em barra costumam apresentar pH mais alcalino, o que 
os tornam mais agressivos a pele, quando comparados aos sabonetes líquidos 
ou cremosos (RIBEIRO, 2010).
Adesivo é um sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela difu-
são do(s) princípio(s) ativo(s) em uma velocidade constante, por um período 
de tempo prolongado (BRASIL, 2011). Também conhecidos como patches 
transdérmicos, esses sistemas permite uma liberação controlada dos ativos 
paras as camadas da pele até atingir a circulação sanguínea. Exemplos de 
ativos veiculados em patches cosméticos são a cafeína para tratamento da 
celulite, o colágeno, o ácido hialurônico e os óleos essenciais (FURLANI; 
SILVA; NETZ, 2012).
Introdução às formulações cosméticas10
Formas farmacêuticas semissólidas
Creme é um FF semissólida que consiste em uma emulsão, formada por 
uma fase lipofílica e uma fase aquosa. Contém um ou mais princípios ativos 
dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizado para aplicação 
externa na pele ou nas membranas mucosas (BRASIL, 2012a). É umas das 
formas físicas mais utilizadas na cosmetologia. Dependendo da sua consis-
tência, pode originar loções cremosas ou sérum.
O gel é uma FF semissólida com um ou mais princípios ativos contendo um 
agente gelificante, que fornece firmeza a uma solução ou dispersão coloidal 
(um sistema no qual partículas de dimensão coloidal — tipicamente entre 
1 nm e 1 mm — são distribuídas uniformemente através do líquido). Um gel 
pode conter partículas suspensas (BRASIL, 2011). De acordo com Gomes 
e Damazio (2013), trata-se de um sistema coloidal formado por duas fases, 
sendo uma dispersora líquida (água, álcool, propilenoglicol, acetona)e outra 
fase dispersa sólida (agentes geleificantes). Existem dois tipos de gel: gel 
aquoso e gel creme. As características são determinadas pela base veicular, 
mais precisamente a fase dispersora. Os efeitos do gel variam conforme os 
princípios ativos adicionados, ou seja, efeito hidratante, refrescante, calmante, 
deslizante. Os géis são a FF mais indicada para peles oleosas, acneicas ou 
seborreicas. Segundo Ferreira (2011), emulsões formadas a partir de géis são 
chamadas de gel-creme, formados com alta porcentagem de água e baixa, ou 
nenhuma, porcentagem de óleo. São preparações opacas, com aparência de 
creme, mas com composição de gel, geralmente tem bons resultados em peles 
oleosas e mistas com excesso de brilho e extremidades ressecadas.
A pomada é um FF semissólida para aplicação na pele ou nas membranas 
mucosas, que consiste de solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos 
em baixas proporções em uma base adequada (BRASIL, 2011). De acordo 
com Ferreira (2011), a pomada normalmente é mais gordurosa que o creme, 
pois não permite incorporar quantidades significativas de água ou compos-
tos hidrossolúveis. Existem bases mais hidrofóbicas (vaselina, ceras) e mais 
hidrofílicas que permitem alguma incorporação de água, como a lanolina e 
PEG. Uma das características das pomadas é sua capacidade oclusiva, ou seja, 
que em contato com a pele ou mucosa impede a transpiração, contribuindo 
para a hidratação do local. Por isso, são bastante indicadas para regiões pe-
quenas do corpo, extremamente secas e propensas a fricção. Em razão de 
sua ação congestiva, as pomadas principalmente as que contem excipientes 
mais hidrofóbicos, só devem ser utilizadas em dermatoses crônicas. Não são 
11Introdução às formulações cosméticas
aconselhadas em estados cutâneos agudos ou subagudos. Na cosmética, as 
pomadas são úteis após procedimentos ou na cosmética capilar.
Formas farmacêuticas líquidas
A emulsão é uma FF líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de 
um sistema de duas fases envolvendo, pelo menos, dois líquidos imiscíveis, 
na qual um líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou 
dispersa) através de outro líquido (fase externa ou contínua). Geralmente, é 
estabilizada por meio de um ou mais agentes emulsificantes (BRASIL, 2011). 
A palavra serum vem do latim e significa soro. Constitui-se em uma emul-
são, em geral administrada na forma de gotas, devido à sua textura fluida e 
leve. Possui alta concentração de ativos, pequena quantidade de óleo, baixa 
viscosidade e rápida absorção na pele. Proporciona um toque seco, não oleoso 
e não pegajoso, com excelente espalhabilidade. É ideal para ser aplicado em 
toda a face e muito utilizado na área dos olhos (ESTÉTICA EXPERTS, 2018). 
Loção é uma preparação líquida aquosa ou hidroalcoólica, com viscosidade 
variável para aplicação na pele, incluindo o couro cabeludo. Pode ser solução, 
emulsão ou suspensão, contendo um ou mais princípios ativos ou adjuvantes 
(BRASIL, 2012a). Muito comuns na produção de demaquilantes, loções de 
limpeza e loções tônicas adstringentes (GOMES; DAMAZIO, 2013).
Esmalte é uma solução contendo um ou mais princípios ativos para apli-
cação nas unhas. Forma uma película que não sai com água (BRASIL, 2011). 
A espuma é uma FF que consiste em um grande volume de gás disperso em 
um líquido, geralmente contendo uma ou mais substâncias ativas. É formada 
pela ação de um propelente, podendo haver outros excipientes (BRASIL, 2011). 
As mousses ou espumas eram de uso exclusivo para os cabelos, mas, nos dias 
de hoje, é comum encontrar como sabonetes, protetor solar e até maquiagem. 
Por ser de uma textura mais leve, absorve na pele com rapidez e, ainda, é mais 
confortável e gostosa de aplicar.
O sabonete líquido é uma solução contendo um ou mais princípios ativos 
para aplicação na superfície cutânea (BRASIL, 2011). Trata-se de FF destinada 
à limpeza, devido aos tensoativos da formulação, que se baseiam na emulsifi-
cação das gorduras e sujidades da pele. Na cosmética dermatológica são mais 
indicados sabonetes líquidos ou cremosos, pois apresentam pH fisiológico à 
pele. A adição de princípios ativos, como óleos essenciais, extratos vegetais, 
ácidos, aminoácidos, ativos antimicrobianos, vitaminas e outro, proporciona 
ao sabonete efeitos adicionais ao da limpeza (RIBEIRO, 2010).
Introdução às formulações cosméticas12
A solução é uma FF líquida límpida e homogênea, que contém um ou mais 
princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou em uma mistura 
de solventes miscíveis (BRASIL, 2012a). Resulta da dissolução de uma ou 
mais substâncias (soluto) em um líquido ou misturas de líquidos (solvente), 
constituindo um sistema homogêneo de única fase. De acordo com o solvente, 
as soluções podem ser: aquosas, alcoólicas, hidroalcoólicas ou glicéricas. 
Muito utilizadas para a assepsia da pele, iontoforese, tonificação, peeling, 
entre outros procedimentos (ESTETICA EXPERTS, 2018).
Suspensão é uma FF líquida, porém heterogênea, pois consiste em uma 
fase interna (partículas sólidas) insolúvel na fase externa (líquida). Nesse tipo 
de FF, utiliza-se agentes espessantes ou suspensores para facilitar a suspensão 
das partículas na formulação. Além disso, pode ser necessário haver no rótulo 
a seguinte mensagem: “agite antes de usar”. São exemplos de suspensão os 
esfoliantes físicos e cosméticos perolizados, algumas pastas, entre outros 
(BRASIL, 2012a; ESTETICA EXPERTS, 2018).
Xampu trata-se de solução ou suspensão, contendo um ou mais princípios 
ativos para aplicação na superfície do couro cabeludo (BRASIL, 2011). Assim 
como o sabonete, essa FF destina-se principalmente à limpeza dos fios e couro 
cabeludo. Porém, atualmente, as formulações estão cada vez mais voltadas a 
promover outros efeitos, como maciez, brilho, flexibilidade, além de ativos 
para nutrição capilar.
Conheça os diferentes tipos de princípios ativos utilizados na cosmetologia assistindo 
ao programa Estética na Tv, disponível no link abaixo.
https://goo.gl/iL6jkV
Princípios e rotas da permeação cutânea 
A pele, maior órgão do corpo humano, funciona como um revestimento 
externo e exerce variadas e importantes funções, como proteção e defesa de 
agentes externos (barreira microbiana, química, radiação, térmica), regulação 
13Introdução às formulações cosméticas
térmica, percepção sensorial, secreção, regulação hídrica, metabolismo e 
excreção e respostas imunológicas (CONHEÇA... 2017; SOUTOR; HOR-
DINSKY, 2015).
A pele é constituída de três camadas de tecidos: uma superior — a epi-
derme; uma intermediária — a derme; e uma profunda — a hipoderme ou 
tecido subcutâneo. A epiderme não é vascularizada e pode ser dividida em 
quatro camadas celulares distintas: basal; espinhosa; granulosa e córnea (rica 
em células mortas queratinizadas que como principal função a proteção).
A derme é formada por fibras de colágeno e elastina e gel coloidal, que 
conferem tonicidade, elasticidade e equilíbrio à pele. É onde se situam vasos 
sanguíneos, glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos. A hipoderme 
é composta de tecido adiposo e sua espessura é bastante variável, conforme 
a constituição física de cada pessoa. Ela apoia e une a epiderme e a derme ao 
resto do corpo. Além disso, a hipoderme mantém a temperatura do corpo e 
acumula energia para o desempenho das funções biológicas (CONHEÇA... 
2017; RIVITTI, 2014). A principal barreira à penetração de substâncias na 
pele é a camada córnea, a mais externa da epiderme e, por isso, que merece 
maior atenção no que se refere à permeação de ativos cosméticos. 
Camada córnea e o controle de permeação cutânea
De acordo com Soutor e Hordinsky (2015), a camada córnea é uma barreira 
semipermeável construída tipo “tijolos” (células empilhadas endurecidas) e 
“argamassa” (ceramidas, colesterol e ácidos graxos). Essa barreira é criada 
pela diferenciação dos queratinócitos conforme se movem da camada de 
células basais para o estrato córneo. De acordocom essa movimentação 
para o estrato córneo, os queratinócitos perdem seus núcleos e assumem 
uma forma hexagonal plana, sendo sobrepostos alternadamente e designa-
dos de corneócitos (constituídos de queratina). Essas células levam 14 dias 
para atingir o estrato córneo e outros 14 dias para descamar, portanto, a 
substituição da epiderme ocorre em, aproximadamente, 28 dias. (SOUTOR; 
HORDINSKY, 2015).
Os corneócitos são revestidos por uma fina camada irregular e descontí-
nua, o manto hidrolipídico, que consiste no sebo secretado pelas glândulas 
sebáceas, suor, bactérias e células mortas da pele. Considera-se que essa 
camada seja uma barreira adicional à permeação de substâncias através 
da camada córnea (SOARES et al., 2015). Os lipídeos da matriz intercelu-
lar estão organizados em estruturas multilamelares, com alternância dos 
Introdução às formulações cosméticas14
 domínios hidrofílicos e lipofílicos, o que dificulta a passagem de ativos por 
essa camada. Em geral, essa camada é constituída por 15 a 20 camadas de 
corneócitos, podendo atingir as 100 camadas, como na palma das mãos e 
nos pés (RAFEIRO, 2013).
O fluxo de substâncias através do estrato córneo é diretamente propor-
cional ao gradiente de concentração, portanto pode ser considerado uma 
difusão passiva. Compostos muito lipofílicos e com baixo peso molecular 
(< 100 daltons) demonstram grande velocidade de fluxo através da matriz 
lipídica do estrato córneo. Moléculas não ionizadas permeiam com mais 
facilidade que as ionizadas. Contudo, difundem-se lentamente quando 
encontram as camadas aquosas da epiderme. O oposto também é verda-
deiro para substâncias hidrofílicas polares (a primeira barreira é a camada 
lipídica do estrato córneo). Portanto, o ativo que apresenta propriedade 
tanto hidrofílica como hidrofóbica apresentará uma melhor permeação. 
Essa propriedade está relacionada ao coeficiente de partição óleo/água, 
isto é, capacidade da molécula de se distribuir em diferentes fases. Além 
disso, quanto maior for a área da superfície exposta, maior será o fluxo da 
molécula (FERREIRA, 2011).
Tipos de permeabilidade cutânea
De acordo com Gomes e Damazio (2013), as substâncias podem ser permeá-
veis, semipermeáveis ou impermeáveis à barreira cutânea. O que permite a 
passagem é o reconhecimento e a necessidade da substância pela membrana 
celular.
 � Substâncias permeáveis — gases (O2 e CO2), etanol, água, moléculas 
hidrossolúveis e lipossolúveis com baixo peso molecular (abaixo de 0,8 
nm), como o ativo ácido glicólico, muito usado na estética para peelings 
(KEDE; SABATOVICH, 2009).
 � Substâncias semipermeáveis — aminoácidos, glicose, nucleotídeos, 
íons como cálcio, sódio e potássio, vitaminas D e E, hormônios, anesté-
sicos, resorcina, hidroquinona. Essas moléculas necessitam de proteínas 
carreadoras ou transmembrana. No mercado há hormônios que utilizam 
a permeação transepidérmica em forma de adesivo.
 � Substâncias impermeáveis — eletrólitos (penetram se estiverem io-
nizados), proteínas e carboidratos ou quaisquer moléculas hidrofílicas 
de alto peso molecular, por exemplo, colágeno e elastina. 
15Introdução às formulações cosméticas
Rotas de permeação cutânea
Permeação cutânea é a passagem das moléculas presentes na formulação da 
camada mais externa da pele, a epiderme, para a derme e a hipoderme, podendo 
ocorrer pelas seguintes rotas, conforme ilustrado na Figura 1 (SOARES et al., 
2015):
 � Via transfolicular — quando as substâncias permeiam através do 
folículo piloso ou glândula sebácea. 
 � Via transepidermica — a permeação ocorre entre os espaços celulares 
(queratinócitos). É a principal via de permeação de substâncias pequenas 
e lipofílicas. Também chamada de permeação intercelular.
 � Via transcelular — permeação por dentro das células, realizada prin-
cipalmente para substâncias de baixíssimo peso molecular. Também 
chamada de permeação intracelular.
Figura 1. Rotas de permeação cutânea. 
Fonte: Adaptada de Campos e Mercúrio (2009, documento on-line).
Transepidérmico Através dos poros
Intercelular Transcelular Transglandular Transfolicular
Corneócitos
Glândula
Papila capilar
Fatores que influenciam a permeação cutânea
Fatores relacionados à pele, bem como características da base ou veículo e 
princípio ativo podem afetar a permeação cutânea.
Introdução às formulações cosméticas16
Fatores fisiológicos da pele
São consideradas a integridade, a espessura, a hidratação e a região anatômica. 
A pele é, naturalmente, uma barreira para entrada de substâncias. Quando ela 
está lesionada, com fissuras, cortes ou queimada, por exemplo, a permeabi-
lidade cutânea estará aumentada, portanto, nesses casos, deve-se atentar na 
aplicação de cosméticos, devido à probabilidade de infecção. A pele hidratada 
tem maior flexibilidade e elasticidade, o que facilita a entrada de substâncias 
(SILVA, 2009). Em relação à espessura da camada córnea, quanto mais fina 
for, maior será a permeação cutânea. Peles oleosas costumam ter essa camada 
mais espessa, sendo muito comum a utilização de ácidos ou esfoliantes sobre 
a epiderme para facilitar a entrada de moléculas nas camadas mais internas 
da pele (KEDE; SABATOVICH, 2009). As mucosas, as áreas com maior 
número de folículos pilossebáceos e as áreas mais vascularizadas tem maior 
permeação (GOMES; DAMAZIO, 2013). 
Fatores cosmetológicos
Cosméticos do tipo emulsões favorecem a permeabilidade cutânea dos ati-
vos, a qual depende não só dos excipientes, mas também dos tensoativos e 
da sua quantidade. Quanto mais baixo for o peso molecular e o tempo de 
exposição ao cosmético, maior será a permeação (GOMES; DAMAZIO, 
2013; FERREIRA, 2011).
O aumento da permeabilidade da pele para diversos ativos pode ser 
conseguido mediante a coadministração de promotores químicos de per-
meação, ou pelo uso de promotores físicos de permeação, que diminuem 
temporariamente a impermeabilidade do estrato córneo (FERREIRA, 2011; 
CORRÊA, 2012).
Promotores químicos de permeação 
Os promotores químicos são substâncias capazes de melhorar o transporte 
de moléculas através da pele, pela redução temporária e reversível das suas 
propriedades de barreira e consequente aumento da permeabilidade, por meio 
de vários mecanismos. Os promotores podem exercer os seus efeitos direta-
mente sobre a estrutura da pele, atuando sobre os lipídeos intercelulares ou 
sobre os corneócitos; podem extrair lipídeos da pele, criando vias de difusão 
para o fármaco, ou inserir moléculas anfipáticas nas bicamadas, perturbando 
a sua estrutura organizada e causando a sua fluidificação; e podem, também, 
17Introdução às formulações cosméticas
aumentar a atividade termodinâmica do fármaco, promover a hidratação da 
camada córnea, alterar as propriedades dos corneócitos ou desmossomas ou 
aumentar o coeficiente de partição da molécula, proporcionando uma difusão 
adequada através da pele (SOARES et al., 2015; ALVES, 2015).
Os promotores químicos têm sido classificados com base nas suas estruturas 
químicas e não nos seus mecanismos de ação. A água constitui o promotor 
químico mais natural, outros exemplos são os álcoois (etanol, pentanol, álcool 
benzílico, álcool láurico, propilenoglicol, glicerol) e os ácidos graxos (ácido 
oleico, ácido linoleico, ácido valérico e ácido láurico). Os álcoois atuam por 
extração de lipídeos ou proteínas, intumescimento da camada córnea ou, ainda, 
melhoram a partição da molécula na pele ou a sua solubilidade na formulação. 
Já os ácidos graxos atuam na desorganização das bicamadas lipídicas ou por 
formação de complexos lipofílicos com a molécula. 
O uso de tensoativos reduz a força da barreira hidratante natural. Os sabões 
podem fragilizar essa barreira, além de retirar os lipídeos da superfície da pele 
(SILVA, 2009). Outros exemplos são as aminas (dietanolamina, trietanolamina), 
a ureia, o miristato de isopropila, dimetil sulfóxido (DMSO), ciclodextrinas 
e outros (SOARES et al., 2015; ALVES, 2015).
Os promotores químicos são consideradosmétodos passivos de per-
meação cutânea, podendo ser incorporados à formulação cosmética para 
aumentar a permeação de ativos. Na estética é possível contar também 
com promotores ativos ou físicos, como a iontoforese, a eletroporação, 
a sonoforese, o microagulhamento, a microdermoabrasão, entre outros 
(SOARES et al., 2015).
No link a seguir você verá um vídeo sobre pesquisas com nanocosméticos. 
https://goo.gl/FzahSQ
Introdução às formulações cosméticas18
1. As formulações cosméticas são 
constituídas por matérias-primas, 
como excipientes e princípio ativo. 
Os excipientes ou adjuvantes 
possuem diversas características 
que determinam diferentes 
funções dentro de um cosmético. 
De acordo com o que você 
estudou, assinale a alternativa 
que descreve corretamente 
essas características e funções.
a) Todos os cosméticos apresentam 
princípios ativos e excipientes.
b) Os excipientes são inertes, 
ou seja, não apresentam 
efeito sobre a pele.
c) O conservante é responsável 
por conservar a água 
na formulação.
d) Tensoativo é um excipiente 
que promove detergência e 
estabilidade às formulações.
O microagulhamento, conhecido também por indução percutânea de colágeno, além 
de estimular os fibroblastos, aumenta a permeação de ativos, a partir das microper-
furações que provoca na pele, como você pode observar na ilustração da Figura 2. 
Figura 2. Microagulhamento.
Fonte: Adaptada de Designua/Shutterstock.com.
19Introdução às formulações cosméticas
e) O veículo normalmente está em 
maior quantidade e é líquido.
2. Um creme hidratante pode ser 
composto basicamente de creme 
base, umectante, emoliente, 
corretivo de pH e antioxidante. Ao ler 
o rótulo de um creme, o cliente pede 
para você explicar o significado dos 
seguintes ingredientes: glicerina, 
óleo mineral, ácido cítrico e BHT. 
Qual das alternativas a seguir 
apresenta uma resposta que você 
poderia fornecer ao cliente? 
a) A glicerina é um umectante 
com característica higroscópica, 
ou seja, tem capacidade de 
liberar água para a formulação.
b) O óleo mineral, também 
chamado de parafina 
sólida, é um emoliente.
c) O óleo mineral é um 
emoliente que tem como 
caraterística amaciar a pele.
d) O ácido cítrico é um corretivo 
de pH, ou seja, possui ação 
de modificar o pH da pele.
e) BHT é um antioxidante 
que confere consistência 
à formulação.
3. Formas farmacêuticas (FF) são a 
forma física de apresentação do 
cosmético. O profissional de estética, 
juntamente ao cliente pode escolher 
a FF que melhor se adequa ao local 
de aplicação e ao efeito desejado. 
Um cliente de pele oleosa se diz 
incomodado com uma formulação 
em creme que vem usando, pois 
acha gorduroso e pegajoso. Qual 
das alternativas a seguir é a mais 
adequada quanto às características 
e indicações para este cliente?
a) Uma pele oleosa exige menos 
gordura na formulação, portanto 
as FF que mais se adequam a 
essa caraterística são as pomadas.
b) Os géis, também chamados de 
emulsões, são FF translúcidas, 
indicadas para peles oleosas 
pois apresentam na sua 
composição menos óleo, 
comparados aos cremes.
c) A FF mais utilizada na 
cosmetologia é o creme, 
mas uma alternativa menos 
oleosa para este cliente 
seria o gel-creme, emulsão 
formada a partir de gel.
d) Uma FF que poderia ser 
indicada para este cliente é 
uma solução adstringente, 
cuja principal característica é o 
uso de agentes suspensores.
e) Para remover a oleosidade 
e sujidade da pele, a melhor 
FF é o sabonete, devido aos 
agentes quelantes presentes 
nesse tipo de formulação.
4. Os cosméticos são formulações 
de uso tópico, podendo atuar na 
epiderme ou em outras camadas 
da pele. Um cosmético anti-
idade, com efeito estimulante 
sobre os fibroblastos, precisa 
chegar até a derme para ter 
eficácia, porém, muitos fatores 
podem influenciar esse processo. 
Com base nessa afirmação, 
marque a alternativa correta.
a) Os ativos presentes nos 
cosméticos devem ser absorvidos 
pela circulação sanguínea 
para chegarem na derme.
b) A adição de promotores físicos 
às formulações cosméticas 
aumenta a permeação cutânea.
c) Para atingir a derme, é preciso 
que os ativos atravessem a 
Introdução às formulações cosméticas20
camada córnea, que devido 
à sua espessura e arquitetura 
facilita a permeação.
d) A permeação cutânea 
até a derme depende da 
hidratação da pele, quanto 
mais hidratada a pele estiver, 
menor será a permeação.
e) Os ativos podem chegar à derme 
por mecanismos de permeação 
cutânea: via transfolicular, 
transepidermica ou transcelular.
5. Marque a alternativa que 
apresenta as palavras capazes de 
completarem, ordenadamente, 
as lacunas no texto a seguir.
A pele constitui uma barreira natural 
para permeação de moléculas 
que podem ser classificadas como 
permeáveis, semipermeáveis ou 
impermeáveis. No entanto, de 
uma maneira geral, moléculas 
_________ apresentam menor 
velocidade de permeação através da 
camada lipídica do estrato córneo. 
Estratégias de procedimentos 
estéticos, bem como a adição de 
veículos em cosméticos podem 
aumentar a permeação de ativos. O 
uso de ______ ou _______ diminui 
a espessura da camada córnea, ao 
passo que a adição de ________ 
e ______ remove os lipídeos da 
epiderme facilitando a permeação 
cutânea de moléculas hidrossolúveis. 
a) hidrofílicas, ácidos ou esfoliantes, 
álcool ou tensoativos.
b) lipofílicas, umectantes 
ou hidratantes, álcool 
ou tensoativos.
c) hidrofílicas, álcool ou tensoativos, 
ácidos ou esfoliantes.
d) de baixo peso molecular, 
álcool ou tensoativos, 
ácidos ou esfoliantes.
e) de alto peso molecular, 
emolientes ou umectantes, 
ácidos ou esfoliantes.
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23Introdução às formulações cosméticas
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