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Aula 06 - Logística e Distribuição

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Aula 06 - Logística e Distribuição
Arranjo físico e dispositivo de armazenagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Identificar o problema de um layout mal-elaborado. 
2. Reconhecer um arranjo adequado às necessidades da organização. 
3. Relacionar custo e arranjo físico. 
4. Experimentar diferentes modelos de layouts. 
5. Verificar onde acontece a obsolescência do arranjo físico. 
Arranjo físico
Layout: Também chamado de arranjo físico. É a maneira como os homens, máquinas e materiais estão dispostos dentro de uma organização, ou qualquer outro local, desde que arranjados com certa ordem. 
O problema do layout é a locação mais econômica e racional das várias seções dentro das empresas, seja ela, unidade fabril ou comercial.
É a utilização do espaço disponível que resulte em um processamento mais efetivo, através da menor distância, no menor tempo possível. 
Layout = Arranjo Físico
- Homens
- Máquinas
- Materiais
O melhor arranjo não é óbvio, exceto em casos triviais. 
Através da análise dos diversos fatores de produção e de um método de trabalho que inclua os princípios básicos de layout chega-se a um arranjo ótimo. 
Os objetivos do Layout são na redução de custos e maior produtividade através de: 
- Melhor utilização do espaço disponível
- Redução da movimentação de material e pessoal 
- Fluxo mais racional
- Menor tempo para o desenvolvimento dos processos
- Melhores condições de trabalho
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Quando se deve fazer um estudo do layout?  Em várias situações torna-se necessário um estudo do layout, a saber: 
- Obsolescência das Instalações – as instalações existentes tornam-se ineficientes devido a (à):
·	Novos produtos a serem fabricados;
• Aquisição de máquinas ferramentas, exigindo ampliações de algumas seções;
• Avanço na tecnologia, implicando em novos processos de fabricação, e;
• Necessidade de maior espaço para estocagem.
- Redução dos custos de produção.
- Variação da Demanda - Os estoques acompanham os aumentos e decréscimos da produção. 
- Ambiente de trabalho inadequado, ruídos, temperaturas anormais, pouca ventilação, má iluminação, baixam o rendimento do trabalhador.
- Excesso ou falta de estoques.
- Manuseios excessivos e longas distâncias provocam estragos no material e atrasos no atendimento. 
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Para a montagem de um layout, que se caracterize como ótimo, se deve procurar responder algumas perguntas fundamentais e obedecer alguns princípios básicos:
Novos produtos estão sendo projetados, de maneira a exigir novos tipos de matérias-primas, materiais e depósito de produto acabado?
Há (ou haverá) necessidade de novas áreas de estocagem?
Os equipamentos de transporte e manuseio são suficientes?
Existe flexibilidade para atender às variações de demanda?
Existe espaço suficiente para tráfego e operação dos equipamentos? 
Existe perspectiva de melhora nos métodos de estocagem? 
As máquinas e equipamentos, tanto de escritório como de manuseio e transporte estão localizadas de modo a darem máxima eficiência de movimentos e produção? 
Para a montagem de um layout, que se caracterize como ótimo, se deve procurar responder algumas perguntas fundamentais e obedecer alguns princípios básicos:
- Integração: Homens, materiais e máquinas devem estar bem combinados.
- Mínima distância: Manter apenas os movimentos indispensáveis e reduzir ao mínimo a distância entre operações.
- Fluxo: As áreas de trabalho devem ser arranjadas de forma a permitir um fluxo constante de material, sem os inconvenientes de prolongadas esperas ou mesmo estocagem. Os cruzamentos de materiais devem ser evitados.
- Devem ser utilizadas as três dimensões largura - comprimento - altura, a superfície de estocagem é reduzida quando se utiliza efetivamente a dimensão vertical.
- Nenhum layout deve negligenciar à razão primeira da produção - O HOMEM. O trabalhador satisfeito produz melhor. Os acidentes de trabalho devem ser evitados. As condições do ambiente de trabalho, melhoradas. Assim, não se deve expor o trabalhador a altas temperaturas, ruídos, chuva, pouca ou excessiva ventilação, o ambiente de trabalho deve ser limpo e arrumado e a iluminação deve ser suficiente e adequada.
- O arranjo deve ser flexível a futuras modificações.
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Tipo de Arranjo Físico
Existem vários tipos de arranjos físicos como opções para o projeto de instalações logísticas. 
A seguir serão descritas algumas características de cada tipo e alguns exemplos de aplicações.
- Arranjo Físico Posicional:
• Os recursos transformados não se movem entre os recursos transformadores. 
 • Produtos, ou serviços, muito grandes para serem movidos de forma conveniente. 
Exemplos: Construção de rodovias, estaleiro, manutenção de computador de grande porte, e etc. 
- Arranjo Físico por Processo
• As necessidades e conveniências dos recursos transformadores que formam o processo pertencente à operação dominam a decisão sobre o arranjo físico. 
• Processos similares são localizados próximos uns dos outros.
• Diferentes produtos, ou clientes, terão diferentes necessidades e, portanto, percorrerão diferentes roteiros na operação. 
xemplos: Hospital, usinagem de peças, supermercados, etc. 
- Arranjo físico celular
• Trabalha grupo ou famílias de peças semelhantes em células de produção. 
• Os recursos transformados são selecionados antes de entrar em uma operação. 
• Tentativa de trazer ordem para a operação, devido a sua complexidade.
Exemplos: Empresas manufatureiras de computador, maternidade, e etc.  
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Arranjo físico por produtos
• Envolve localizar os recursos transformadores inteiramente segundo a melhor conveniência ao recurso que está sendo transformado.
• Cada produto, ou cliente, segue um roteiro predefinido no qual a sequência de atividades coincide com a sequência de processos. 
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Dispositivos de armazenagem
- Conceito: São estruturas metálicas, dispostos de modo a formar dispositivos de sustentação de materiais destinados a otimizar a utilização do espaço vertical, proteger, facilitar a localização, organizar e racionalizar a estocagem de material.
- Tipos de dispositivos de armazenamento: 
• Estantes (metálica): material de pequeno volume;
• Armações de estocagem;
• Estrutura porta-palete: estrutura onde as prateleiras são substituídas por plano de carga (longarinas). Este sistema tem 100% de seletividade, porém baixa densidade de estocagem;
• Unidades auxiliares de estocagem.
• “Drive-in”: sistema constituído por um bloco contínuo de estruturas não separadas por corredores intermediários.
• Cantillever: é  ideal para armazenar produtos com dimensões, formas, volumes e pesos variados (tubos metálicos, PVC, madeira).
• Racks: o emprego na indústria e CDs, tem sido bastante grande , em função do grande volume de armazenagem, como também deslocamentos do ponto de armazenagem à linha de produção.
• Paletes: estruturas metálicas, ou de madeira, utilizadas para a movimentação de cargas.
Estantes: Estrutura metálica, destinada à estocagem de materiais de reduzido peso e/ou volume. Pode ser:
• Estantes leves (tradicional);
• Armários modulados (gavetões com separadores);
• Estante para estocagem dinâmica (PEPs) – carrinhos deslizantes;
• Estantes deslizantes (espécie de gavetas que são estantes);
• Estante de múltiplos pisos (mezanino). 
Armações de estocagem: Construído de metal de seção variável destinada à guarda de material cujas características impeçam ou não. Recomendem a utilização de estante ou porta-palete. Pode ser:
• Berço empilháveis (tubos);
• Estrutura tipo cantileves (tubos);
• Armações de estocagem (chapas empilhadas).
Estrutura Porta-palete: Formada por pesada metálica, com características semelhantes às estantes, porém destinadas a suportar cargas paletizadas. Podem ser: 
• Estruturas porta-palete convencional;
• Estruturas porta-palete deslizante; 
• Estruturas porta-palete com trânsito interno;
• Estruturas porta-palete de estocagem dinâmica.
Unidades auxiliares de estocagem: Dispositivo de estocagem de uso repetitivo, formado por estruturas metálicas, plástico, de papelão ou de madeira, de forma variável, destinadasa conter e proteger o material. Podem ser principalmente:
• Paletes - plástico, metálicos, papelão rígido e madeira;
• Paletes Contetores;
• Contêineres;
• Berço para tambores, etc.

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