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Fisiologia dos Estômatos Curso: Mestrado em Agricultura e Ambiente Disciplina: Ecofisiologia de Plantas Tropicais Prof. Dr. Tiago Massi Ferraz UEMA - Universidade Estadual do Maranhão Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente Fisiologia dos Estômatos Estômatos: - São anexos epidérmicos constituídos por duas células guardas ou estomáticas repletas de cloroplastos, cuja parede interna, que rodeia o poro estomático, é mais espessa, esse fato faz com que as paredes restantes das células guarda tenham maior elasticidade, o que permite abrir ou fechar o estômato de acordo com o grau de turgescência da célula; - Fisiologia dos Estômatos Estômatos: - Essas estruturas também podem ser encontradas em frutos, flores e caules jovens; - Fisiologia dos Estômatos Estômatos: - Ao lado aparecem duas ou mais células conhecidas por anexas, companheiras ou subsidiárias. Tipos - A) em forma de halter; - B) elípticas (em forma de rim). - Fisiologia dos Estômatos Funções - a) Transpiração; - b) Fotossíntese; - c) Respiração; - d) Termoregulador. As células guarda só apresentam plasmodesmas ente elas e não apresentam qualquer tipo de conexão com as restantes células do complexo estomático; Desta forma, todos os compostos importados para o seu interior tem de atravessar a membrana plasmática. Esta característica do complexo estomático é extremamente importante em termos fisiológicos. - Fisiologia dos Estômatos Densidade estomática - - A densidade estomática é definida como o número de estômatos por umidade de área de uma face foliar. - A densidade varia entre espécies, indivíduos e até mesmo entre folhas de uma mesma planta sendo modificada por fatores ambientais, tais como luminosidade, umidade do ar e concentração de CO2. - Fisiologia dos Estômatos - A localização dos estômatos nas faces das folhas (adaxial e abaxial) pode variar dependendo da espécie: a)Anfiestomática, ambas as faces com quantidades iguais nas duas faces; b)Hipoestomáticas, abaxial – Ex. Folhas de regiões úmidas. c)Epiestomática, adaxial – Ex. Folhas de plantas aquáticas; d)Anisoestomática, ambas as faces porém com quantidades diferentes. Fisiologia dos Estômatos - As células guardas são normalmente menores do que as células adjacentes da epiderme, perimitindo alterações muito rápidas na pressão de turgescência; •Decréscimo no potencial osmótico Ψs resulta no decréscimo do Ψw e consequentemente a água move-se para dentro da célula guarda. •O movimento de íons nas células guardas, principalmente de K+, provocam grandes mudanças no Ψs e consequentemente no Ψw. •A turgescência das células guarda estão diretamente relacionadas com a entrada e saída de íons de potássio. Relações osmóticas e bioquímicas das células Fisiologia dos Estômatos - •Quando o potássio entra nas células guardas, por transporte ativo, aumenta a pressão osmótica nesta células, levando a entrada de água por osmose. •As células guarda ficam túrgidas, abrindo, então o estômato. •Quando potássio sai da célula, por difusão simples, diminui a pressão osmótica nestas células, levando a saída de água por osmose. As células guarda ficam plasmolisadas, fechando o estômato. Relações osmóticas e bioquímicas das células Fisiologia dos Estômatos - •O mecanismo de abertura e fechamento estomático é bem complexo, sendo regulado por diversos fatores, dentre eles: a concetração de íons potássio, influenciando na pressão osmótica e o teor hídrico do vegetal; •Concetração de K+ •Alta concentração – abertura do estômato; •Baixa concetração – fechamento estomático; •Suprimento de água: •Alto teor – abertura do estômato; •Baixo teor – fechamento estomático Fatores que afetam a abertura estomática Fisiologia dos Estômatos - Fatores que afetam a abertura estomática: luz Fisiologia dos Estômatos -
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