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Resumo Botânica AP2 - 2015 2


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RAÍZES
Gminospermas _ plantas vasculares com sementes nuas (pinheiros).
Angiospermas _ plantas vasculares com sementes no interior do fruto e flores (frutas e legumes).
· Monocotiledôneas _ possui um cotilédone (milho) a semente não se divide na germinação.
· Dicotiledôneas _ possuem dois cotilédones (feijão) a semente se divide na germinação.
Partes vegetativas das plantas: raiz, caule e folhas.
RAIZ _ são chamadas normais quando se original da radícula do embrião da semente, por isso se diz que a raiz primária tem origem embrionária. Já as raízes secundárias e terciárias provém de tecidos internos profundos, portanto tem origem endógena (interna). Raízes adventícias são formadas nas partes aéreas da planta ou em caules subterrâneos (milho).
FUNÇÃO _ As raízes servem à fixação do vegetal ao substrato, absorção de água e sais minerais e transportes de substâncias através do xilema e floema. São importantes órgãos armazenadores de substâncias de reserva (açúcar produzido na fotossíntese) cenoura, beterraba, batata-doce.
A solução que corre pelos vasos lenhosos, extraída do solo pelas raízes é a seiva ascendente ou mineral (inorgânica), a partir desta, se forma a seiva descendente ou orgânica, que circula pelos vasos do floema, acrescida dos produtos da fotossíntese. 
Tipos de raízes _ 
· Aéreas (expostas ao ar): 
estranguladoras (crescem dos galhos e folhas e vão envolvendo o caule da planta, estrangulando, podendo causar a morte, podem envolver muros, pedras, paredes); figueira-mata-pau, não são parasitas.
grampiformes (ocorre em plantas trepadeiras, forma grampos que fixam a planta trepadora a um suporte); hera ou unha-de-gato.
respiratórias ou pneumatóforos ( ocorre em plantas que se desenvolvem em solos alagados (mangue), crescem em geotropismo negativo até ficarem expostas ao ar, fornecem oxigênio à parte submersa, como órgãos de respiração, possuem lenticelas, que permitem a circulação do ar atmosférico); 
sugadoras ou haustórios (encontradas em plantas parasitas (absorvem a seiva orgânica) e semi parasitas, (absorvem a seiva inorgânica) penetram no corpo do hospedeiro absorvendo água e alimento - herva de passarinho.
suporte ou escoras ( partem do caule em direção ao solo, aumentando a área de sustentação do vegetal, encontradas em plantas que se desenvolvem em pântanos e manguesais). 
tabulares (aspecto de tábuas, partem do caule, ampliando a base de planta de dando maior estabilidade -figueira).
assimiladoras: expostas à luz e que possuem clorofila, portanto realizam fotossíntese, comum em epífitas – orquídeas, não retiram nada da planta substrato.
coletoras: ocorrem em algumas plantas rupículas (pedras) ou epífitas (outro vegetal), tem geotropismo negativo e crescem em torno da planta, para retenção da matéria orgânica.
· Terrestres ou subterrâneas _ principal mecanismo de adaptação é a tuberização, ou seja, a transformação das raízes em órgão de armazenamento de reservas. Desenvolvem-se em vegetais de solo firme, a maioria das raízes que se enterram no solo, funções de transporte e reserva de alimentos: 
tuberosas _ são hipertrofiadas devido ao acúmulo de reservas nutritivas, como o amido. A tuberização atinge a raiz primária (nabo, rabanete, cenoura, beterraba) e a raiz secundária ( batata-doce, mandioca).
· xeromórficas_ são as raízes de certas plantas xerófitas (regiões semiáridos, deséticos), amplamente expandidas e superficiais para absorção de água, de pouca tuberização e ausência de pelos absorventes. 
· Aquáticas: natantes (em plantas que flutuam) e lodosas (em plantas que se fixam em pântanos e no fundo de rios e lagos).
Adaptações em raízes aquáticas natantes: Possuem raízes hidromórficas, Possuem córtex com aerênquima, tecido parenquimático especializado com grandes espaços ou lacunas onde o ar é armazenado, o que auxilia na flutuação.
Adaptações em raízes aquáticas lodosas: raízes pneumatóforas.
Regiões da Raiz _ 
COIFA OU CALIPTRA _ região terminal que protege o tecido meristemático da região de crescimento contra o atrito e transpiração excessiva, sofre intensa descamação.
REGIÃO DE CRESCIMENTO OU MERISTEMÁTICA _ onde ocorre a multiplicação celular, ou seja, por estar em constante ação proliferativa, novas células são acrescentadas à raiz.
REGIÃO LISA OU DE ALONGAMENTO _ promove o crescimento em altura da raiz.
REGIÃO PILÍFERA OU DE ABSORÇÃO _ formam os pêlos absorventes, responsáveis pela captação da água e dos elementos químicos nela dissolvidos. 
REGIÃO SUBEROSA OU DE RAMIFICAÇÃO _ ramificações laterais das raízes endógenas.
COLO OU COLETO _ região de transição entre a raiz e o caule. 
Tipos de Raiz _ 
AXIAL OU PIVOTANTE _ apresenta um eixo principal bem desenvolvido (raiz primária), do qual partem as ramificações secundárias, terciárias, que normalmente não ultrapassam em comprimento o eixo inicial, atingem grandes profundidades. São comuns nas Gimnospermas e Angiospermas Dicotiledôneas.
FASCICULADA OU CABELEIRA _ quando a raiz primária se atrofia logo após a germinação e surgem várias outras que ultrapassam em crescimento a raiz inicial, formando um feixe de raízes em espessura semelhantes. São comuns nas Angiospermas Monocotiledôneas. Ex. gramíneas.
ESTRUTURA PRIMÁRIA DA RAIZ : os tecidos que aparecem na epiderme, córtex e sistema vascular tiveram origem na protoderme, meristema fundamental e procâmbio, respectivamente.
SISTEMA DE REVESTIMENTO: responsável pela formação de pelos radiculares ou absorventes, adaptados à absorção de água e solutos nela dissolvidos, é a camada que está diretamente em contato com o ambiente, protegendo as células mais internas das agressões. epiderme _ células mais externas que protegem as células mais internas das agressões do ambiente. Pode ser unisseriada (uma única camada de células) ou multisseriadas (várias camadas de células), para proteger as raízes aéreas e reduzir a perda dágua. Cutícula: capa produzida pela epiderme, que impermeabiliza as células da epiderme com uma mistura de cutícula e ceras, impedindo a perda dágua. Pêlos absorventes: alongamentos da epiderme, que absorvem água e sais minerais. 
SISTEMA FUNDAMENTAL: chamado córtex (parênquima cortical), função de armazenamento de substâncias (amido), é a região entre a epiderme e o sistema vascular. Possui uma camada mais externa, a exoderme, e a camada mais interna, a endoderme. A endoderme possui paredes espessas de suberina que formam as estrias de Caspary (envolvem a endoderme), responsável pelo direcionamento da água para o sistema vascular da planta. 
	SISTEMA VASCULAR: formado por tecidos vasculares (xilema e floema) que transportam água e sais minerais, e por uma ou mais camadas de células chamadas periciclo (não vascular), localizado entre a endoderme e o sistema vascular, originam as raízes laterais (secundárias), parte do câmbio vascular e ao felogênio em algumas espécies. O câmbio dá origem aos elementos vasculares xilema e floema, o felogênio dá origem à periderme formando a feloderme e o súber.
Estrutura primária da raiz (pelos absorventes, epiderme, córtex, endoderme, estrias de Caspary, periciclo, floema primário, xilema primário).
RAÍZES LATERAIS _ formadas a partir do periciclo da raiz principal, de origem endógena. À medida em que as células do periciclo vão se dividindo, uma raiz lateral (secundária) jovem aparece, ao crescer, afastam as células do córtex até saírem pelo tecido de revestimento (epiderme). Essas raízes aumentam a superfície de contato e a ajudam a planta a absorver mais água e nutrientes. 
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DA RAIZ
As células do periciclo, ao se dividirem, originam novas camadas de células, o câmbio vascular, que, por sua vez, produz mais xilema e floema, o xilema secundário e floema secundário. São esses tecidos que promovem o crescimento secundário da raiz. Floema secundário para a periferia e xilema secundário para dentro da planta. As raízes das monocotiledôneas não apresentam crescimento secundário.
súber, felogênio, feloderme, floema secundário, câmbio vascular, xilema secundário.
Felogênio produz súber para o ladoexterno e feloderme para o lado interno. Estes três tecidos súber, felogênio e feloderme, compõem a periderme, que pode promover as trocas gasosas entre a raiz e o solo.
ASSOCIAÇÕES SIMIBÓTICAS _ 
Micorrizas _ associações simbióticas entre o micélio de fungos e raízes. Os fungos crescem dentro e fora da raiz, aumentando a área de absorção de água e dos íons nela dissolvidos, utilizados como nutrientes. Os fungos recebem da planta compostos orgânicos, como carboidratos, utilizados no crescimento das hifas e das estruturas de reprodução, permitindo que o fungo complete seu ciclo de vida. Os fungos também aumentam a disponibilidade de nutrientes, como o fósforo, pela decomposição da matéria orgânica. Assim, a planta micorrizada é capaz de captar da solução do solo, mais água e mais nutrientes do que aquela não micorrizada, o que a faz crescer mais e melhor, tendo maior resistência às adversidades, como excesso de calor e falta dágua, e ataque de patógenos na raiz, são também mais resistentes à presença de metais pesados no solo, que são tóxicos e inibem seu crescimento, esses metais podem ser armazenados pelo fungo, sem interferir no crescimento da planta. O fungo por sua vez recebe fotoassimilados e está protegido dentro da raiz. As plantas micorrizadas restauram o nível de nitrogênio em solos pobres.
Endomicorrizas _ associação entre hifas e raízes, onde as hifas penetram nas células da epiderme da raiz, atravessam a epiderme e começam a se ramificar nas células do córtex, formando estruturas denominadas arbúsculos (principal local de troca de nutrientes com a planta) e vesículas (armazenam lipídios e glicogênio). As hifas facilitam a absorção de nutrientes encontrados no solo, que são acumulados nas vesículas. Ocorrem principalmente em climas tropicais, onde os solos são pobres em nutrientes, facilitando assim a absorção dos nutrientes pelas raízes das plantas. 
Ectomicorrizas _ associação entre hifas e raízes, onde as hifas crescem fora da raiz, se encontram somente na parte externa, nas células da epiderme. As hifas aumentam a área de absorção das raízes, auxiliam a planta a absorver mais água e sais minerais do solo, permitindo à planta maior resistência em condições de seca, são muito comuns em regiões frias e de clima seco.
SIMBIOSE COM BACTÉRIAS FIXADORAS DE NITROGÊNIO
Outro tipo de associação simbiótica que também ocorre em raízes de plantas é aquela com bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico N2. As plantas utilizam o nitrogênio nas suas formas inorgânicas: nitrito NO2, o nitrato NO3 e a amônia NH3 para produzirem alimento (mas não conseguem utilizar no N2), e nas suas formas orgânicas amidas e aminas. 
As bactérias que vivem no solo conseguem transformar, a partir da enzima nitrogenase, o N2 em NH3 e NO3, comum em plantas leguminosas. A simbiose pode ocorrer: com a formação de nódulos na raiz (Rhizobium e Brady rhizobium), com a bactéria sobre a raiz sem produzir nódulos (Azotobacter) e com bactérias de vida livre (Azotobacter), que vivem na rizosfera.
As plantas que fixam o nitrogênio (produtor primário) servem de alimento para os herbívoros (consumidor primário) – que servem de alimento para os carnívoros (consumidor secundário). Os aminoácidos presentes em animais e plantas quando morrem, e nos excrementos de animais, são decompostos na terra por fungos e bactérias e voltam ao solo na forma de NH3. As bactérias do gênero Nitrobacter transformam a amônia presente no solo em nitrato, usado pelas plantas na produção de aminoácidos. As bactérias denitrificantes transformam o nitrato e nitrito do solo em N2, que volta á atmosfera. Assim fecha-se o ciclo do nitrogênio. 
CAULES _ 
Motivo pelo qual o caule representou um importante passo para a evolução das plantas terrestres:
A necessidade de sustentar o próprio corpo e os demais órgãos aéreos a ele ligados; a necessidade de suportar os pesados movimentos desses órgãos contra a força da gravidade.
O caule das plantas com semente (Fanerógamos) se origina a partir do embrião. 
FUNÇÃO _ de sustentação, dispõe as folhas em posição favorável à iluminação, sustentar folhas, flores e frutos. Serve de meio de transporte para a água, sais minerais e produtos elaborados a partir da fotossíntese, reserva de amido e açúcar e pode ainda realizar fotossíntese, além de propagação da espécie.
 Uso industrial relacionado à extração de borracha, resina e corantes, e madeira.
Regiões do caule _ 
NÓ _ ponto de intersecção das folhas
ENTRENÓ _ região entre dois nós sucessivos
GEMA APICAL _ células meristemáticas, localizada no ápice do caule, responsável pelo crescimento e desenvolvimento da planta. 
GEMA LATERAL _ células meristemáticas, situadas lateralmente, formam flores e folhas. 
COLO OU COLETO _ transição entre a raiz e o caule. 
Tipo de consistência _ 
HERBÁCEOS _ tenros, carnosos, suculentos, são flexíveis e com pouca consistência. Predomina o colênquima como tecido de sustentação, onde as paredes são ricas em celulose. Geralmente verde, caracteriza as ervas. Crescimento primário. 
LENHOSOS _ encontra-se o esclerênquima associado ao xilema secundário como tecido de sustentação, onde as paredes são ricas em lignina, por isso são rígidos ou flexíveis e com bastante consistência. Crescimento secundário. Troncos das árvores.
Tipos de porte _ estratificação
HERBÁCEOS (ERVAS) _ plantas pouco desenvolvidas, geralmente com caule herbáceo, até 1,5m. (hastes)
SUBARBUSTOS _ plantas de até 1 metro, com base lenhosa e ramos tenros. (hastes)
ARBUSTOS _ atingem até 5 metros, lenhoso na parte inferior e tenro na parte superior.
ÁRVORES _ superior a 5 metros, apresentam tronco único na base e copa lenhosa.
LIANAS _ cipós trepadores que podem atingir muitos metros.
Tipos de ramificação _ 
SIMPLES OU NÃO RAMIFICADOS _ não possuem gemas laterais ou não se desenvolvem, como palmeiras ou cana de açúcar. 
MONOPODIAL _ 
SIMPODIAL _ 
CAULES AÉREOS ERGUIDOS
TRONCO (ERETOS) _ árvores, caules lenhosos, aspecto cilíndrico e bem ramificados. 
HASTES _ de ervas e subarbustos, são flexíveis. 
ESCAPO _ estrutura longa, não ramificada, afila (sem folhas), sustenta flores ou inflorescências (agaváceas).
ESTIPE _ lenhoso e cilíndrico, mas não ramificado, folhas nascem somente no alto (palmeiras, monocotiledôneas).
COLMO OCO OU FISTULOSO _ cilíndrico, com nós e entrenós bem marcados, interior oco (bambu, monocotiledôneas).
COLMO CHEIO _ cilíndrico, com nós e entrenós bem marcados, interior preenchido (cana-daçucar, monocotiledôneas).
CLADÓDIO _ com folhas rudimentares transformadas em espinhos (carqueja).
CAULES AÉREOS RASTEJANTES
ESTOLÃO _ cresce próximo ao chão, plantas rasteiras , que desenvolve raízes adventícias nos entrenós (morango).
PROSTRADOS _ cresce rente ao solo, mas não desenvolve raízes adventícias (melancia).
CAULES AÉREOS TREPADORES
CAULES VOLÚVEIS _ das plantas trepadeiras, que se enroscam em suportes (tomate).
CAULES SARMENTOSOS _ das plantas trepadeiras, que deesenvolvem raízes grampiformes ou gavinhas.
LIANA OU CIPÓ _ cresce apoiando-se no substrato, emaranhando-se com ele, não possui órgão de fixação.
	CAULES SUBTERRÂNEOS 
RIZOMA _ desenvolve-se paralelo à superfície, emitindo raízes adventícias e folhas (pteridófitas, bananeira, bambu).
TUBÉRCULO _ hipertrofiado pelo acúmulo de substâncias nutritivas (batata-inglesa).
BULBO _ constituído por folhas modificadas ou catafilos, que se fixam ao receptáculo (disco ou prato) - bulbos tunicados (cebola), bulbos compostos (alho), bulbo escamoso (tulipa), bulbo sólido (açafrão).
O caule inicia seu desenvolvimento a partir da plúmula do embrião, que constitui sua primeira gema apical. O crescimento é mantido pela atividade do meristema apical caulinar localizado nessa gema. O meristema intercalar localizado no entrenó é o responsável pelo alongamento internodal. As gemas laterais (meristema lateral) podem entrar em atividade, produzindo novos ramos e até flores.
Em muitas espécies, como na maioria da dicotiledôneas e gimnospermas, o crescimento é mantido não apenas pelo meristema apical, mas também pela atividadedos meristemas laterais: câmbio e felogênio _ essa segunda etapa caracteriza o crescimento secundário.
A estrutura interna do caule está organizada em três sistemas de tecido: revestimento, fundamental e vascular. 
Em um caule de estrutura primária, crescimento primário, podemos reconhecer:
Sistema de revestimento _ EPIDERME
Constitui a camada mais externa do caule e se origina da protoderme, formão pela epiderme e recoberto pela cutícula. Conservam por longo tempo a capacidade de se reproduzirem e promovem a proteção da planta. 
Sistema fundamental ou parênquima _ 
CÓRTEX _ região situada entre a epiderme e o sistema vascular, que tem origem a partir do meristema fundamental. O parênquima é o principal tecido e pode conter cloroplastos (clorofiliano) ou armazenar substâncias nutritivas, água ou ar (amilífero, aqüífero, aerênquima). Pode ser encontrado colênquima e esclerênquima. 
MEDULA _ porção central do caule envolvida pelo sistema vascular. Formada por parênquima, cujas células podem sofre lignificação. Podem o ocorrer estruturas secretoras na medula. 
Sistema vascular _ xilema e floema formam o câmbio vascular.
XILEMA _ vaso condutor encarregado de distribuir água para toda a planta, seguindo a corrente transpiratória.
FLOEMA _ vaso condutor encarregado de distribuir o açúcar produzido na fotossíntese para toda a planta.
O câmbio vascular produz mais xilema para dentro (xilema secundário) e mais floema para fora (floema secundário). É assim que o caule aumenta em espessura, pela divisão das células do câmbio vascular, chamado de crescimento secundário. O câmbio vascular é um meristema lateral.
PERICICLO _ internamente à endoderme, encontra-se o periciclo, que representa a camada mais externa do cilindro vascular e tem origem no procâmbio. É parenquimático e suas células possuem alta capacidade de divisão celular.
Tecidos condutores primários _ xilema e floema, originam-se do procâmbio, o protoxilema ocupa uma posição mais interna, próximo a medula do caule, já o metaxilema ocupa posição periférica, próximo ao floema.
Feixes vasculares _ aberto: quando existe formação de câmbio fascicular entre o xilema e o floema; fechado: quando não existe a formação de câmbio fascicular. 
Traços e lacunas foliares _ o feixe vascular que se desvia do caule em direção ao pecíolo foliar é denominado traço foliar. 
ESTRUTURA SECUNDÁRIA 
Como se observou na raiz, o crescimento secundário do caule em dicotiledôneas e gimnospermas é proveniente da atividade do câmbio (que dá origem aos tecidos vasculares secundários (sistema vascular)), e do felogênio (que dá origem ao novo tecido de revestimento _ a periderme). 
ADAPTAÇÕES DO CAULE
Caules armazenadores de substâncias nutritivas _ tubérculos _ O amido é armazenado nas células parenquimáticas, que passam a ser chamados de parênquima amilífero. Outros tipos de caules armazenadores são o rizoma e o bulbo. 
Caules armazenadores de água _ suculentos _ adaptados aos ambientes secos, como deserto, cerrado e caatinga. Uma das estratégias para sobrevivência nestes ambientes é a caducifólia ( perda de folhas durante a estação seca), produção de folhas mesomórficas (adaptadas ao ambiente com mediana disponibilidade de água no solo e na atmosfera) na estação chuvosa e xeromórficas (adaptadas ao ambiente com carência de água) na estação seca. 
Os caules que não possuem folhas realizam fotossíntese pelas células da periferia do córtex, o parênquima clorofiliano. O parênquima aqüífero permite a sobreviência destas plantas durante o período de seca. 
Para resolver a pouca quantidade de luz que entra na água, os caules submersos apresentam cloroplasto na epiderme e na camada mais externa do parênquima cortical, isso aumenta a captação de luz para fotossíntese. Para resolver a redução de oxigênio disponível na água, os caules apresentam o aerênquima, esse tecido parenquimático auxilia as plantas aquáticas nas trocas gasosas e na sua flutuabilidade. 
Cipós ou lianas apresentam caules escandentes, que se apóiam de qualquer forma no substrato ou em outra planta, 
crescem para qualquer lado. Por não possuírem porte arbóreo ou pela necessidade de atingirem a parte mais iluminada, desenvolveram seu crescimento secundário anômalo ou incomum do caule. Esse crescimento resulta numa grande produção de parênquima. Isso garante a flexibilidade necessária no enrolamento. 
Xilipódio _ caule subterrâneo típico de regiões sujeitas a secas prolongadas e queimadas naturais, campos, caatinga e cerrado. São caules hiperatrofiados que armazenam água e reservas nutritivas. Quando ocorrem queimadas, os xilopódios permitem que a planta tenha condições de brotar novamente. 
Espinhos _ são ramos curtos, resistentes e vascularizados. Podem ser prolongamentos do caule ou modificações das folhas. Funcionam com órgãos de defesa da planta.
Acúleos _ projeção que tem origem na superfície do caule. É semelhante a um espinho. É formado pelo súber e não é vascularizado. Pode ser retirado do caule mais facilmente que os espinhos. 
FOLHAS _ 
Apêndice lateral do caule, a folha é uma expansão laminar. Origina-se inicialmente na gêmula do embrião da semente (origem endógena), depois ocorre nas gemas do caule (origem exógena). Possui nervuras responsáveis pelo transporte da seiva.
FUNÇÃO _ responsável pela fotossíntese, distribuição de alimentos, respiração e transpiração, sudação. 
MORFOLOGIA EXTERNA _ TIPOS DE FOLHAS
	COMPLETAS _ possui limbo, pecíolo e bainha (monocotiledôneas) ou estípula (dicotiledôneas). 
	PECIOLADAS _ possui limbo e pecíolo, SEM bainha (dicotiledôneas).
	INVAGINANTES _ possui limbo e bainha SEM pecíolo (monocotiledôneas bananeiras).		
	SÉSSEIS _ possui somente o limbo (espada-de-são-jorge).
FILOTAXIA _ disposição das folhas em torno do caule
ALTERNA DÍSTICA _ cada folha está inserida de um lado do caule, na região do nó.
ALTERNA ESPIRALADA _ cada folha está inserida na região do nó, mas se desenvolvendo com uma disposição espiral em torno do caule.
OPOSTA _ quando duas folhas saem de um mesmo nó em sentidos opostos.
OPOSTA CRUZADA _ quando duas folhas saem de um mesmo nó em sentidos opostos mas cada par se cruza em ângulo reto com o par seguinte. 
VERTICILADA _ todas as folhas partem do mesmo vértice. 
FASCICULADA _ características dos pinheiros, partem de um mesmo ponto ou nó, reunidas em feixes. 
ROSULADA _ bromélias, folhas de distribuem de forma espiralada. 
COMPOSIÇÃO DAS FOLHAS _ SIMPLES OU COMPOSTAS
FOLHAS SIMPLES _ apresentam o limbo inteiro, possuem gemas axilares na base do pecíolo.
	LOBADA _ limbo com pequenos recortes.
	FENDIDA _ limbo com recortes que aparentam fendas.
	PARTIDA _ limbo com recortes que quase alcançam a nervura central.
	SECTADA _ os recortes do limbo alcançam a nervura central sem individualizar a folha.
FOLHAS COMPOSTAS _ são formadas por pequenas folhas, os folíolos. Não apresentam gemas axilares e possuem articulações que os ligam à raque.
	UNIFOLIOLADA _ possui pequena articulação entre o limbo e o pecíolo.
	BIFOLIOLADA _ possui dois folíolos, unidos ou não pelo pecíolo.
	TRIFOLIOLADA _ possui três folíolos, unidos a um pecíolo em comum.
	DIGITADA _ vários folíolos unidos ao mesmo ponto do pecíolo. (mão)
	PARIPENADA _ folíolos terminam em número par.
	IMPARIPENADA _ folíolos terminam em número ímpar.
	BICOMPOSTAS OU RECOMPOSTAS _ inúmeras ramificações, com seus folíolos bem subdivididos.
NERVURAS _ regiões onde se encontram os vasos condutores que chegam e saem das folhas. 
	PENINÉRVEA _ nervuras laterais que partem da nervura central dando um aspecto de folha à pena.
PALMINÉRVEA _ nervuras partem da base do pecíolo em direção as margens da folha.
PARALELINÉRVEA _ nervuras paralelas.
CURVINÉVEA _ nervuras paralelas e curvas.x
	
MONOCOTILEDÔNEAS 
	
DICOTILEDÔNEAS
	
RAÍZES _ fasciculada ou em cabeleira (agregam mais ao solo ocasionando menos erosão).
	
RAÍZES _ axial ou pivotante
	
CAULES _ estipe, colmo, rizoma e bulbo (não possuem gemas laterais)
	
CAULES _ haste ou tronco (ramificado, com gemas laterais, que após umcorte, brotam e recompõem a planta).
	
FOLHAS _ comprimento longitudinal maior que o transversal, simples, completas ou invaginantes, nervuras paralelas.
	
FOLHAS _ comprimento longitudinal proporcional ao transversal, simples ou compostas, pecioladas ou sésseis, nervuras reticuladas.
Desenvolvimento da folha _ o crescimento da folha começa pela divisão da célula apical e subapical no meristema apical. Os cotilédones são as primeiras folhas a surgirem na germinação, eles são folhas embrionárias e possuem reserva nutritiva, irão alimentar a planta enquanto ela ainda não produz a fotossíntese. 
Sucessão foliar _ são as modificações que ocorrem nas folhas durante o desenvolvimento da planta. Folhas com tamanhos diferentes _ anisofílicas. Folhas com formas diferentes _ heterofílicas. 
Morfologia interna das folhas de angiosperma
A folha possui três tipos de sistemas que formam a lâmina foliar:
Sistema de revestimento _ Epiderme foliar, constituída por: células epidérmicas fundamentais, estômatos, tricomas, litocistos, papilas, emergências, células silicosas, células suberificadas e células buliformes. 
Função:
· controlar a perda de água pela transpiração, por isso suas paredes periclinais externas possuem cutículas e ceras. Epiderme uniestratificada _ apenas uma camada de células. Epiderme mútipla ou estratificada _ várias camadas de células. 
· Realizar trocas gasosas _ através dos estômatos, que apresentam aberturas, os ostíolos, abrem e fecham em resposta ao tugor, regulando a taxa de transpiração e as trocas gasosas entre o espaço interno e externo. 
Sistema Fundamental_ ou mesófilo, formado por parênquima clorofiliano, 
esse tecido serve para realizar a fotossíntese. O que facilita a captação da luz no interior da folha é a quantidade de cloroplastos e a forma alongada das células, que formam o parênquima paliçádico, que é o tecido fundamental. O que facilita a absorção e distribuição de CO2 na folha é o parênquima lacunoso, o CO2 entra pelos estômatos e se dissipa no interior da folha para participar da fotossíntese, e o vapor de água e O2 saem pelos estômatos.
Sistema Vascular _ os feixes vasculares são as nervuras das folhas correspondem ao xilema e floema primário das folhas, interligados à lâmina foliar e ao sistema vascular do caule. Xilema é voltado para a face adaxial da folha, enquanto o floema é voltado para a face abaxial.
Morfologia interna das folhas de gminospermas
Sistema de revestimento _ mesófilo, formado pelo parênquima plicado, que ocorre nas folhas aciculadas, que aumenta a superfície a facilita a passagem de nutrientes pela membrana. As gminospermas são típicas de lugares frios, por isso a epiderme é grossa e os estômatos ficam protegidos. 
ADAPTAÇÃO DAS FOLHAS
Mesófitas _ plantas que vivem em ambiente com muita água disponível, e que otimizam a fotossíntese à custa de perda dágua. Possuem em geral folhas grandes e delgadas que auxiliam a equilibrar o excesso de água por transpiração.
As folhas mesófitas possuem parênquima paliçádico e lacunoso (ou esponjoso), e os estômatos na superfície abaxial (parte de baixo da folha).
Xerófitas _ plantas que vivem em ambiente seco, onde a principal estratégia é minimizar a perda dágua, enquanto realizam a fotossíntese, são plantas que sofrem com o estresse hídrico. Sofreram adaptações morfológicas e anatômicas conta a perda de água: cutícula mais espessa, células epidérmicas com paredes espessas, maior densidade de estômatos, maior densidade do sistema vascular, tecido de reserva de água, parênquima paliçádico em quantidade maior que o esponjoso (lacunoso), redução no tamanho das células.
Hidrófitas _ plantas que vivem em ambiente aquático, onde o problema não é a falta de água, e sim a de oxigênio para as raízes, ou seja, são plantas que sofrem anoxia. Apresentam várias modificações morfológicas e anatômicas para se adaptarem ao ambiente em que vivem: epiderme possui paredes delgadas, parênquima paliçádico e lacunoso pouco diferenciado e presença de aerênquima. Os estômatos estão presentes na superfície adaxial ou ausentes.
Plasticidade das folhas _ 
folhas de sol (heliófilas) _ são menores, mais espessas e de verde mais claro devido à menor quantidade de clorofila, maior parênquima paliçádico, para maior retenção de água. São eficientes no uso da luz, pois respondem aos elevados valores de radiação.
folhas de sombras (ombrófilas) _ são maiores, mais flexíveis e finas. O verde é mais escuro devido a maior quantidade de clorofila. Parênquima paliçádico menor. São mais eficientes no uso da radiação, pois começam a fotossintetizar com pouca luz. 
Ponto de compensação da luz _ a quantidade de CO2 absorvida na fotossíntese está em equilíbrio com a quantidade de CO2 produzida pela respiração.
O grau de plasticidade de uma planta é o que permite que a mesma espécie habite diferentes ambientes. 
Plasticidade _ alterações morfológicas e fisiológicas influenciadas pelo ambiente.
Nas plantas C3, o produto da fotossíntese é uma molécula de 3 carbonos 3PG, que depois entra no Ciclo de Calvin para sintetizar glicose. Muitas plantas que vivem em climas quentes e secos modificaram a via fotossintética C3 usando um processo diferente na assimilação de CO2 como uma estratégia evolutiva para conservar água. 
Vias fotossintética C4 _ o CO2 ao penetrar nas células do mesófilo, é captado pela enzima PEPC, originando uma molécula com 4 carbonos, a oxalacetato, que é então convertido em malato, que se difunde pelas células do mesófilo até as células da bainha do feixe vascular. Na bainha o malato é quebrado. O CO2 é liberado e fixado pela enzima RUBISCO, produzindo açúcar no Ciclo de Calvin.
CAM _ Metabolismo Ácido das Crassuláceas (cactos) _ abrem os estômatos durante a noite, quando a temperatura do ar é mais baixa e a umidade relativa é mais alta, permitindo a entrada de CO2 e diminuindo a perda de água. . Nas plantas CAM, a enzima PEPC (fosfoenolpiruvato carboxilase) entra em atividade à noite, capturando o CO2 que se encontra nos espaços intercelulares da folha. A PEPC reage com CO2 para formar oxaloacetato, que é convertido em malato, que será armazenado no vacúolo até a manhã seguinte, para sair do vacúolo, é quebrado e libera o CO2. Aumentando o CO2 no interior da folha, os estômatos devem ser fechados. 
CAM x C4 _ são a mesma via bioquímica com uma diferença: nas plantas CAM o malato é armazenado durante a noite e liberado no interior da folha no decorrer do dia (diferença temporal). Nas plantas C4, o malato é transportado da região do mesófilo para as células de feixe vascular (diferença espacial).
C4 CAM 
Outras funções da folha
Proteção _ pétalas e sépalas, são modificações foliares de órgãos reprodutores. A estípula protege a gema apical, às vezes elas formam uma bainha fechada, a ócrea. Brácteas Tb são folhas modificadas que protegem os botões florais.
Sustentação _ folhas modificadas em gavinhas que auxiliam na fixação da planta.
Absorção _ disposição das folhas na bromélia favorece o acúmulo de água e nutrientes necessários.
Reserva _ folhas suculentas ou crassas acumulam água no parênquima aqüífero, folhas modificadas que acumulam substância de reserva. 
Reprodução _ os órgãos reprodutivos das flores também são modificações foliares, filete, antera, estigma, estilete, ovário, pétala. 
FOTOSSÍNTESE _ transformação da luz solar E incorporação do CO2
É a captação da radiação solar com conversão em energia química ATP (fase clara), para que, com essa energia, possa incorporar CO2 às moléculas orgânicas – açucares (fase escura).
Ambas as fases ocorrem durante o dia em qualquer planta. O termo clara e escura dizem respeito somente ao fato de a luz solar ser utilizada diretamente ou indiretamente pela planta.
Fase escura _ ou etapa química da fotossíntese ou Ciclo de Calvin._ o CO2 é fixado em carboidratos, não utiliza de forma direta a luz do sol, utiliza e energia formada na fase clara (ATP e NADPH), devolvendo ADP e NADP para a fase clara. O CO2 reage com a enzima RUBISCO. Fixação de CO2.
Fase clara_ ou etapa fotoquímica _ captação solar, a energia luminosa é utilizada diretamente na transformação de energia química (ATP e NADPH) poder redutor. Libera O2. Captação de elétrons.
As células são capazes de produzir ATP pela respiração celular. Então porque a fotossíntese é importante? Porque o ATP da respiração é obtido através da quebra de glicose formada pela reciclagem de outras moléculas, e a eergia química dessas moléculas foi proveniente da energia solar pelo processo da fotossíntese.
Tanto a fotossíntese quanto a respiração celular geram ATP. A energia armazenada no ATP formado no cloroplasto vem da energia solar, e a energia armazenada no ATP formado na mitocôndria vem da quebra dos açucares. 
A respiração consiste na oxidação de moléculas orgânicas a CO2, e na redução de O2 a água.
A fotossíntese envolve a oxidação de água a oxigênio e a redução de CO2 a moléculas orgânicas.
Importância do fotossíntese: é através dela que o carbono, que se encontra no ar na forma de CO2, é incorporado em açucares utilizando energia luminosa, numa reação mediada pela enzima RUBISCO. Não existe outra reação química capaz de fazê-lo. É a partir desses açucares, da energia química neles contida e dos nutrientes absorvidos pelo solo, que todas as substâncias orgânicas são formadas pelos organismos fotossintetizantes, como lipídeos e proteínas. Por isso a fotossíntese sustenta toda a vida no planeta. 
Balanço entre a fotossíntese e a respiração : para que ocorra a fotossíntese, a planta precisa absorver CO2, e para isso abre os estômatos para que o CO2 entre por difusão. Com isso acaba saindo H2O (vapor) e O2, também por difusão. Já durante a respiração celular, ocorre o consumo de O2 e a liberação de CO2. 
A entrada de CO2 e saída de água são chamadas trocas gasosas. A necessidade de a planta garantir um bom balanço entre a difusão desses gases (CO2 e H2O), constitui um dos fatores cruciais para a manutenção da fotossíntese. 
Durante o dia, nas folhas, o CO2 liberado pela respiração pode ser reabsorvido pela fotossíntese, ou ser perdido para atmosfera. Logo, ao mesmo tempo em que está saindo CO2 da respiração está entrando CO2 para a fotossíntese. O CO2 total absorvido pela fotossíntese é a fotossíntese bruta, o saldo entre o CO2 consumido na fotossíntese bruta e aquele liberado na respiração é a fotossíntese líquida. 
A taxa fotossintética refere-se a fase líquida (fase bruta menos a respiração).
FOTOINIBIÇÃO _ o que ocorre com uma planta se a taxa fotossintética se estabiliza e ela continua exposta à luz? Ocorre a fotoinibição, que é um dano causado pelo excesso de luz, ou fotodano.Normalmente, o fotodano ocorre e é reparado diariamente, pois, com freqüência, próximo ao meio dia, a intensidade luminosa é maior que a capacidade de a planta captar o CO2. Essa é a chamada inibição dinâmica. Entretanto, se for por falta de água, a planta tiver que restringir a abertura estomática, cada vez um número maior de complexos antena fica desativado e a planta vai perdendo eficiência fotossintética. É a chamada fotoinibição crônica. A planta então, vai ficando amarelada até morrer. 
As plantas contam com os pigmentos carotenóides, que as ajudam a se proteger do excesso de luz, que age como um filtro solar. Absorvem parte da energia luminosa, que, de outra forma, chegaria às moléculas de clorofila. Os carotenóides funcionam Tb como acessórios para captação de luz para a fotossíntese, principalmente quando a intensidade luminosa é baixa.
FOTORRESPIRAÇÃO _ é um conjunto de reações químicas que envolvem três organelas: cloroplasto, peroxissoma e mitocôndria. Ocorre apenas na presença de luz. Por consumir O2, ela traz a palavra respiração no nome, mas nada tem a ver com a respiração celular. Inclusive, ocorre consumo de ATP e não produção!
A conversão de glicolato a glicerato (no peroxissoma) garante que de cada quatro carbonos, três retornem ao Ciclo de Calvin-Benson e apenas uma molécula de CO2 seja perdida na mitocôndria ou , então, reaproveitada nesse ciclo, caso o CO2 chegue ao cloroplasto.
Por consumir ATP e poder redutor, a fotorrespiração representa um dreno de energia. Mas o consumo de poder redutor (NADH E NADPH) que acontece, respectivamente, nos peroxissomas e no cloroplasto, significa uma proteção à planta quando a fase escura da fotossíntese se torna lenta em comparação à fase clara. Ou seja, a fotorrespiração representa uma válvula de segurança contra a fotoinibição, por gastar excesso de energia que poderia vir a lesar os fotossistemas. 
Como a planta controla a entrada de CO2 e saída de O2 ?
TRANSPIRAÇÃO – é o processo de perda de água por evaporação para a atmosfera, em função de uma diferença de potencial hídrico, que ocorre através da superfície dos vegetais terrestres. Além de permitir a diminuição da temperatura foliar, é através da transpiração que as plantas conseguem elevar a água do solo até suas folhas (por difusão ou por fluxo de massa, em resposta a uma diferença de potencial hídrico). Pode ser estomática, mas também cuticular (importante somente no período da noite).
Todo o transporte de água, do solo para as raízes e ao longo da planta, e desta para a atmosfera, ocorre, portanto, em função da diferença de potencial hídrico ao longo do percurso solo -> planta -> atmosfera. 
Movimento da água no caule _ É graças a propriedade da água: coesão, pelas pontes de hidrogênio (as moléculas de água ficam juntas; e adesão, a água é atraída pela celulose das paredes do xilema, o que facilita a subida da água; e ao pequeno diâmetro dos feixes do xilema¸ que, pela ação da capilaridade, facilita a subida da água; e assim o fluxo transpiratório se mantém.
Movimento da água nas folhas _ Estômatos _ desempenham papel fundamental na captação de CO2 e no controle da perda de água, ou seja, é através da ab
ertura e fechamento do estômato que a planta regula a quantidade de água que perderá por transpiração e, consequentemente, quanta água será absorvida por ela. Além de modelar o fluxo transpiratório de forma a diminuir a temperatura folia, obter nutrientes do solo e abastecer os vasos do floema. Os estômatos se abrem a partir da entrada de água nas células estomáticas e se fecham por meio da perda de turgência (perda de água).
Uma das maneiras de os estômatos se abrirem está no aumento de incidência de luz solar, já que é ela que desencadeia a diminuição de CO2 interno pela fotossíntese. O alto déficit de pressão de vapor de água da atmosfera indica fechamento.
Cavitação _ ou embolismo _ quando, por um ferimento na planta, por exemplo, forma-se uma bolha de vapor de água nos vasos xilemáticos, o que inviabiliza a subida de água naquele trecho. Possíveis causas: estresse hídrico associado a altas taxas de transpiração; congelamento durante invernos rigorosos; fungos patogênicos.
Variáveis ambientais _ A unidade relativa do ar é um fator determinante para a taxa de transpiração da folha. Quanto menor for essa umidade, maior será o déficit hídrico da atmosfera, e, portanto, maior será a perda de água numa dada abertura estomática. O calor e o vento e a luz são outras variáveis.
ABSORÇÃO DE ÁGUA EM PLANTAS
O processo de absorção da água pelas plantas inicia-se na zona pilífera da raiz, através dos pêlos radiculares ou absorventes. A água pode circular pelos caminhos:
Apoplasto _ a água passa através dos espaços intercelulares e da parede celular, fora do protoplasma, ou seja, move-se pelos espaços livres das células da raiz.
Simplasto _ a água passa pela membrana plasmática, entra no protoplasma e passa de uma célula para outra através dos plasmodesmos (interligações entre membranas de células vizinhas que criam pontes citoplasmáticas entre as células vegetais).
A água pode mover-se dentro do córtex, mas o movimento via apoplasto sofrerá restrição, quando a água chegar na endoderme, pois estas apresentam um espessamento de suberina nas paredes, as estrias de Caspary. A suberina é um composto impermeabilizante, que impossibilita a continuidade do movimento de água pela parede celular. Assim, ela força a passagemda água através da membrana plasmática das células da endoderme. 
Ao passar pela endoderme, a água atinge o cilindro vascular, é direcionada então aos vasos do xilema, e destes para os caules e folhas.
Como e por que a água entra na planta?
O movimento espontâneo de partículas ocorre ao longo de seu gradiente de potencial químico, partindo sempre de onde este potencial é maior, para onde é menor. No caso da água, quando este movimento ocorre, há liberação de energia livre que é utilizada para realizar trabalho. Para as células vegetais, os dois principais componentes do potencial hídrico são: potencial osmótico ou potencial de solutos e potencial de pressão.
Potencial Osmótico ou Potencial de solutos: toda vez que solutos entram em contato com a água, uma parte das moléculas encarrega-se de dissolvê-los, logo, a energia livre da água diminui,pois a quantidade de moléculas disponíveis para realizar trabalho também diminui. Assim os valores de potencial osmótico tendem a ser negativos.
Potencial de Pressão: como as células vegetais possuem parede bastante rígida, ao longo do gradiente de potencial hídrico, o movimento de entrada da água para o protoplasma irá gerar uma pressão de água chamada Pressão hidrostática = P, sobre as estruturas celulares. Essa pressão se difunde ao longo da membrana plasmática, que é comprimida contra a parede celular. A célula túrgida, possui altos valores de potencial de pressão. Assim, os valores de pressão hidrostática são iguais ao potencial de pressão, valores positivos.
As raízes possuem um mecanismo de ajuste osmótico, todo o deslocamento de água ocorre sem gasto de energia, principalmente por osmose, difusão e fluxo em massa. 
Processos relacionados ao transporte de água:
DIFUSÃO _ transporte passivo em que a água é transportada de um meio com maior potencial hídrico para um meio com menor potencial hídrico. Assim a água entra na planta a partir do solo, a difusão também é importante no transporte radial de água, aquele que ocorre ao longo do raio da raiz e do caule, logo a difusão é responsável pelo transporte em pequenas distâncias.
FLUXO DE MASSA _ 	transporte passivo em que o movimento das moléculas da água é concentrado e ocorre em função da aplicação de uma força (gravidade, pressão), etc. É o principal tipo de processo de transporte de água que ocorre ao longo do xilema.
OSMOSE _ transporte passivo através de uma membrana semipermeável e que ocorre a favor do gradiente de concentração (potencial hídrico). Por osmose, a água poderá se mover entre o xilema e o floema, ou por dentro das células adjacentes, desde que passando pela membrana.
AJUSTE OSMÓTICO _ as células da raiz aumentam a quantidade de solutos osmoticamente ativos (ácidos orgânicos e açucares), aumentando também o potencial osmótico e diminuindo o potencial hídrico, esse mecanismo amplia a diferença entre os dois compartimentos (célula da raiz – solo), aumentando a eficiência do processo de entrada de água por difusão e fluxo de massa.
Célula túrgida _ célula que sofre aumento de pressão hidrostática com a entrada de água para o protoplasma, deformando a estrutura celular. Se encontra em meio hipotônico e absorve água, tornando-se túrgida.
Célula plasmolizada _ Célula que sofre redução da pressão hidrostática com a saída de água do citoplasma. Se encontra em meio hipertônico, perde água para o ambiente.
A água entra na raiz por difusão, segue para os vasos do xilema e destes para o restante do corpo da planta. O processo de transporte por fluxo de massa é garantido pela pressão negativa gerada pela transpiração das folhas. A água rodeia as células das folhas, refrigerando-as; quando estão em intensa atividade metabólica (fotossíntese e respiração), o calor gerado nesses processos faz com que essa água passa para a fase de vapor, que sai pelos estômatos abertos, seguindo o gradiente de potencial hídrico. Quando a água passa da fase líquida para vapor, novas moléculas de água são sugadas de dentro dos vasos do xilema. Assim a água se move do solo para as raízes, para dentro dos vasos do xilema, destes para as folhas, e saem como vapor na atmosfera.
TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS ORGÂNICOS
Solutos orgânicos _ durante a fotossíntese, o carbono atmosférico é fixado em um esqueleto carbônico, produzindo açúcar e outros compostos orgânicos vitais à planta. Estes são chamados solutos orgânicos.
SEIVA BRUTA: é composta por elementos minerais dissolvidos na água (elementos brutos), que não estão incorporados em uma molécula orgânica e são transportados pelo xilema. É composta por água e vários íons dissolvidos e possui pH perto da neutralidade. Xilema é a via que distribui a seiva bruta por toda a planta.
SEIVA ELABORADA: passou por uma elaboração durante a fotossíntese, formando moléculas orgânicas, principalmente o açúcar produzido na fotossíntese, que é dissolvido na água e transportado pelo floema. É composta por água, sacarose, aminoácidos, proteínas, poucos solutos inorgânicos e pH básico. Floema é a via que distribui as substâncias produzidas na fotossíntese para toda a planta.
O transporte via XILEMA é unidirecional _ ocorre sempre da raiz para a parte aérea, seguindo a corrente transpiratória.
O transporte via FLOEMA é bidirecional _ ocorre da raiz para a parte aérea, e da parte aérea para a raiz. É o responsável pela translocação de solutos orgânicos nos vegetais.
Órgãos fonte: aqueles que exportam carbono na forma de açúcar, para regiões que não produzem a quantidade suficiente de que necessitam. Por exemplo: folhas maduras tem alta taxa fotossintética e exportam açúcar para folhas mais jovens, raízes e outros tecidos em crescimento.
Órgãos dreno: ou regiões consumidoras, aquelas que recebem carbono e armazenam açúcar, é o que acontece por exemplo com plantas que possuem órgãos de armazenamento, como raízes tuberosas, bulbos e tubérculos, chamados drenos potentes. 
Pode ocorrer que uma região seja considerada dreno numa fase de sua vida e depois passe à categoria de fonte. 
O carregamento do floema é quando o açúcar deixa as células da região-fonte e entra nas células do floema. Ocorre em órgãos-fonte, como as folhas, nas nervuras terminais. Em uma folha fotossinteticamente ativa, as células do mesófilo são a região produtora de açúcar. O açúcar produzido na região-fonte deve seguir até o floema para ser distribuído para as regiões-dreno e entrar nas células. Assim, o açúcar produzido no estroma dos cloroplastos migra das células do mesófilo através dos plamodesmos, para as células companheiras e células do tubo crivado do floema. Este é o transporte a curta distância. 
O descarregamento do floema consiste na saída do açúcar das células do floema para as células da região-dreno, o açúcar será transportado através de elementos crivados das células do floema, é o transporte a longa distância. Quando o açúcar entra nas células do floema, diminui o potencial hídrico dessas células, permitindo a entrada de água por osmose, a entrada de água aumenta a pressão da seiva elaborada, que flui para áreas de menor pressão, as regiões-dreno. Estas são regiões de armazenamento, onde o açúcar deve sair de dentro das células do floema para as células do dreno. 
NUTRIÇÃO VEGETAL
Critérios de essencialidade dos elementos minerais:
1) A planta não é capaz de completar seu ciclo de vida na ausência do elemento;
2) A função do elementos não pode ser exercida por outro;
3) O elemento está diretamente envolvido em uma etapa específica do metabolismo vegetal.
Carbono, Hidrogênio e Oxigênio são elementos essenciais não-minerais, e são captados como H2O e CO2 através da fotossíntese. O restante são elementos essenciais minerais e são absorvidos pelas raízes. Foram também classificados de acordo com a quantidade que a planta requer. Os que aparecem em maior concentração são os macronutrientes, os que aparecem em menor concentração são os micronutrientes. Os macronutrientes são constituintes estruturais de aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos, sendo utilizados em maior quantidade. Os micronutrientes exercem funções enzimáticas.MACRONUTRIENTES _ Nitrogênio N, Potássio K, Cálcio Ca, Magnésio Mg, Fósforo P, Enxofre S. 
Nitrogênio _ está presente na estrutura de todos os aminoácidos e consequentemente de todas as proteínas e todas as enzimas. As plantas podem absorvê-lo do solo nas formas iônicas nitrato NO3 e amônia NH4 ou orgânica (amidas e aminas) e assim incorporá-los em outras moléculas. É utilizado pela planta quando em associação com elementos fixadores de nitrogênio. Principais formas de nitrogênio usadas pelas plantas são nitrato NO3 e amônia NH4. 
Potássio _ considerado o principal ativador enzimático em vegetais, atuando em diversos tipos de reação e fosforilação, na síntese de ATP, carboidratos e proteínas, na migração de fotoassimilados e na respiração. Quando as células-guarda são ativadas, o potássio entra na célula aumentando sua concentração intracelular, como resultado, a água entra por osmose e o estômato se abre.
Cálcio _ função estabilizadora da parede celular e no sistema de membranas das células, garantindo seu funcionamento e seletividade, faz ligações entre os radicais das pectinas.
Magnésio _ função estrutural, pois é o átomo central da molécula de clorofila. Ajuda na agregação e configuração dos ribossomos e na ativação de aminoácidos. 
Fósforo _ função de transferência de energia, funções metabólicas, componente estrutural dos ácidos nucléicos, fazendo a ligação da base nitrogenada ao açúcar.
Enxofre _ componente estrutural dos aminoácidos sulfurados (cisteína e metionina), está presente em todas as proteínas e enzimas. Participa da fixação biológica de N2 , remoção de radicais livres e síntese da clorofila.
MICRONUTRIENTES: Cloro, Ferro, Manganês, Cobre, Boro, Zinco, Níquel, Molibdênio.
Cloro _ essencial nas reações fotossintéticas que produzem oxigênio.
Manganês _ ativadores enzimáticos da fotossíntese, garante o funcionamento do cloroplasto.
Cobre _ ativador enzimático do complexo citocromo-oxidase na transferência de elétrons na fotossíntese.
Ferro _ componente da ferredoxina. 
Mecanismo de absorção dos nutrientes _ 
Difusão _ o nutriente se desloca do lugar onde se encontra em maior quantidade para o lugar de menor quantidade.
Fluxo de massa_ o nutriente é levado do lugar onde a água tem maior potencial para o de menor potencial.
Intercepção radicular _ a raiz cresce e encontra o nutriente.
Após entrar em contato com a raiz, os nutrientes precisam alcançar o xilema, pela via apoplasto (os solutos são levados através da parede celular e pelos espaços intercelulares, fora do protoplasma) e pela via simplasto (os solutos são levados pelo interior do citoplasma das células da epiderme e córtex e seguem pelos plasmodesmos. Os transportes são por meio ativo e passivo, pelas proteínas transportadoras que estão nas membranas celulares, as proteínas canais, carreadoras e as bombas.