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PROVA 2 RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA 1- UFPR Tomografias computadorizadas É o método de imagem para diagnóstico que utiliza a radiação X e permite obter reprodução de uma secção do corpo humano em quaisquer um dos três planos do espaço. ➢ Visão do paciente em diferentes planos ➢ Quando fazemos uma radiografia simples, buscamos saber se o paciente apresenta alguma patologia. Pode- se pedir outros exames para complementar o diagnóstico, como exemplo, a tomografia computadorizada. Planos: Sagital / lateral (direita e esquerda); coronal / frontal (anterior e posterior); axial (superior e inferior). Permite enxergar as estruturas do corpo humano em camadas Tipos: ➢ Helicoidal / espiral (multislice) ➢ Alta qualidade de imagem ➢ Resoluções anatômicas excelentes (tecidos moles + estruturas ósseas) ➢ Redução de artefatos ➢ Localização de áreas patológicas ou dentes ➢ Permite a manipulação da imagem por meio de computação gráfica Vantagens: possível obter uma grande melhoria na qualidade da imagem nas reconstruções em 3D. Quanto menor a espessura do corte, melhor será a qualidade da imagem, reduzindo o tempo de trabalho. Feixe cônico (cone beam) ➢ Aparelho muito compacto ➢ Apresenta dois componentes principais: fonte / tubo de raios X e um detector de raios X Vantagens: tamanho reduzido do aparelho, tempo de varredura reduzido, artefatos reduzidos, menor dose de radiação, redução da área irradiada, menor custo. Diferenças principais: Na cone beam a imagem do crânio é formada como um todo pelo tomógrafo e o software do aparelho é quem realiza os cortes das imagens. Na multislice a imagem do crânio é adquirida em faixa e o software do aparelho une- as para formar o volume completo do objeto estudado. Como obter o máximo de informações no exame radiográfico? ➔ Conhecimento das técnicas (intra ou extra oral) ➔ Conhecimento da anatomia radiográfica ➔ Conhecimento das patologias que podem aparecer em uma radiografia ➔ Funcionamento do aparelho de raios-X, filmes sensores, placas ➔ Posicionamento da cabeça do paciente Kv e mA: Extra bucais → variáveis intra bucais → fixas A radiografia: é uma projeção de sombras. Imagens radiolúcidas e radiopacas. Claras e brancas; Radiolucidas: não oferecem resistência a passagem do raio-X, tem baixa densidade (canal pulpar, forames, seio maxilar). Radiopacas: geradas por estruturas que absorvem os raios-X, que tem alto peso molecular (osso, restaurações, próteses), não sensibiliza os grânulos de prata no filme. Lesões periapicais De origem inflamatória: se não mover com outras técnicas realizadas, é uma lesão! Radiolúcida: destruição óssea, cárie. Radiopaca: calcificação de osso, dentina ou cemento. Lesões mistas: começam radiolúcidas, ficam mistas e com o tempo ficam radiopacas. Displasia cementária periapical- ocorre a proliferação de cemento- paciente não sente dor. É mais prevalente em mulheres Localização: lesões são mais frequentes em determinadas áeras. Seio maxilar, ápice da coroa... Os rompimentos ou reabsorção na base da mandíbula → lesões sérias! Fatores que dificultam a interpretação radiográfica: ➢ Muita sobreposição- imagem bidimensional ➢ Tonalidades de preto e branco ➢ Efeito da projeção radiográfica – depende de como foram radiografadas ➢ Percepção visual- inerente a cada observador: Ilusão de ótica, efeito de contraste (preto absorve luz), percepção mutável (subjetividade), organização perceptiva, sobreposição de imagens (diferentes formas), imagens ambíguas. Requisitos/ condições ideais: ➢ Ambiente calmo ➢ Luxes reduzidas ➢ Negatoscópio ➢ Máscaras e lupas ➢ Monitores com boa resolução ➢ Visualização de todas as imagens do caso Radiografia tecnicamente perfeita tem o máximo de detalhe, contraste e densidade média e mínima distorção TELERRADIOGRAFIAS São empregadas principalmente na ortodontia e cirurgia maxilofacial. ➢ Análise do crescimento do crânio e da face ➢ Muito utilizadas para verificação da simetria facial. ➢ Normas: lateral, frontal e oblíqua ➢ Tele radiografia carpal - análise do crescimento ósseo através dos ossos da mão RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS É o exame mais utilizado pelo cirurgião dentista. Temos: Fonte de Raios-X – Raios-X – paciente – dispositivo para registrar a imagem (sensor, filme ou placa) A radiografia panorâmica tem uma particularidade, que é o fato dela ser uma ORTOPANTOMOGRAFIA Em uma radiografia convencional, quando temos o cilindro, o objeto/paciente e o filme parados, temos também a sobreposição de imagens. Na tele radiografia temos sobreposição do lado direito sobre o lado esquerdo, em uma periapical, temos sobreposição de tudo o que estiver interposto entre os raios-X e o filme. Em uma radiografia oclusal temos sobreposição no sentido de cima para baixo e vice-versa. Ou seja, tudo o que estiver alinhado vai ficar sobreposto. Precisa haver um movimento coordenado entre a fonte de raios-x e o filme, para que consigamos obter como resultado, uma fina camada da face do paciente. As estruturas que ficam para frente ou para trás da camada de imagem ficarão borradas nesse exame devido a sobreposição. Como a radiografia funciona? Paciente fica no meio – ao lado fica a ampola de raios-X – e o filme/ sensor/ placa de fósforo do lado oposto. A radiação atravessa o paciente e registra a imagem no filme. Existem vários eixos de rotação para que o aparelho possa fazer esse giro com perfeição. O aparelho gira ao redor de um centro de rotação localizado no ramo da mandíbula do paciente, depois ele gira em torno de um outro centro de rotação do outro lado da mandíbula, e finalmente no terceiro eixo de rotação localizado na distal dos incisivos anteriores. O aparelho já vem configurado dessa maneira para registrar um corte de aproximadamente 15 mm à medida que ele gira ao redor da cabeça do paciente. Só temos nitidez daquilo que está na camada de corte. Técnica da panorâmica: A Kv→ qualidade do feixe , Ma: quantidade de elétrons livres e o tempo de exposição são calculados automaticamente pelo aparelho. Você só precisa selecionar a característica do paciente: crianças, adultos, paciente mais magro, mais gordo... O tempo médio para pegar todo o arco é de 15 segundos para a imagem ser projetada no computador. Remoção de brincos, colares, piercings, usar avental de chumbo e ajustar o posicionamento: paciente parado, mordendo o mordete para que os dentes superiores fiquem topo a topo com os dentes inferiores, no bloco de mordida. Deve-se também ajustar a linha de referência: Plano sagital mediano vertical (perpendicular ao solo) e Plano Horizontal de Frankfurt: tragus da orelha à margem infra orbital (ao ponto mais alto da margem do meato acústico interno), língua no palato, lábios fechados. Temos luzes que auxiliam no posicionamento do paciente. Ele deve se apoiar no aparelho, esticar a coluna, com o pescoço bem esticado, língua no céu da boca e morder o mordete. Quando o paciente é bem posicionado, fica perfeitamente dentro da camada de imagem → radiografia com forma e tamanho similar ao original. A língua serve como um filtro da maxila, fazendo com que a sua imagem fique tão boa quanto a mandíbula, sem que fiquem com densidades diferente. Com a língua no palato conseguimos ver o ápice de todos os dentes. A imagem de uma estrutura mudará quando alterarmos seu ângulo. Tudo vai depender da relação entre o feixe de raios-X, o objeto e a formação da imagem. Temos sempre que considerar as posições radiográficas. A radiografia panorâmica irá evitar essas sobreposições, por isso que ela é chamada de ORTOPANTOMOGRAFIA. ORTO= reto/plano, PAN= geral/amplo/panorâmico e TOMO= secção/ fatia. É um corte tomográfico (pega só a área específica de interesse), o movimento faz o borramento das estruturas que não temos interesse. Vamos visualizar em fatias, escolhemos qual parte dessa fatia queremos analisar. Camada deimagem: São as estruturas que estão no centro de rotação. O que não está nela fica borrado! Erros nas radiografias: dentes atrás da camada de imagem: quando o paciente fica mais para trás do posicionamento correto/ camada de imagem. Os dentes ficam alargados no sentido MD e encurtados no sentido ocluso apical. O contrário irá acontecer se o paciente ficar para frente do que deveria. Dentes afilados no sentido MD e alongados no sentido ocluso apical. Cabeça inclinada para cima: Plano de Frankfurt não fica paralelo ao solo. A curvatura de Spi/ Linha de oclusão (é ascendente), se errada → fica reta, ocorre a conversão da curva. Cabeça abaixada: curvatura de Spí para cima (parece que a radiografia está sorrindo para a gente). Dentes anteriores ficam fora da camada de imagem. Giro da cabeça para a esquerda/ direita: descentralização e ramo da mandíbula fica mais espessa no lado esquerdo ou direito. Se estiver maior do lado esquerdo, paciente virou para o lado esquerdo! Projeção da coluna: paciente não estica o pescoço corretamente. Posicionamento incorreto da língua: maxila mais esponjosa, não claramente na imagem. Não conseguimos ver direito o ápice dos dentes anteriores. Geralmente, são erros bem comuns que não devem ser aceitos para fazer diagnósticos. Erros técnicos podem mascarar lesões. Vantagens da panorâmica → ampla visão do complexo dento-buco-maxilo facial em uma única radiografia. É confortável, pois o filme vai fora da boca, é fácil de manusear, menor dose de radiação quando comparada com um levantamento periapical (uma panorâmica → equivalente a 4 periapicais complestas) Limitações: mesmo que seja perfeita tecnicamente: pouca nitidez pelo borramento, ampliação, devido ao filme ficar longe do objeto, ampliação das estruturas em torno de 25% em relação ao real e a inclinação dos raios-X são de baixo para cima, fazendo que fique um pouco distorcida → favorece a sobreposição das superfícies proximais. Quero detalhe e nitidez → devo fazer uma radiografia intrabucal Conhecimento de Anatomia Radiográfica ➢ Variações anatômicas ➢ É comum a mesma estrutura aparece modificada ➢ Conhecimento de patologias – lesões periapicais, odontoma composta, sialolito em glândula submandibular... ANATOMIA + TÉCNICA + PATOLOGIA = DIAGNÓSTICO É muito importante descrever a imagem com detalhes → maior nível de detalhes Ângulo vertical: 8 graus Tempo fixo: 15 – 18 segundos Kv: 70 – 110 mA: 4 a 12 Na panorâmica sã possíveis ver 30-33 estruturas Para descrever a estrutura: ➢ Linha, faixa, área ➢ Radiolúcida, radiopaca, mista ➢ Forma (circular, oval, triangular) circunscrita ou espalhada ➢ Localizada aonde ➢ Extensão Anatomia radiográfica do órgão dentário: Esmalte, dentina, cemento, JAC, JAD, polpa (câmera pulpar ou canal radicular), espaço do ligamento periodontal, osso alveolar, cortical alveolar (lâmina dura, crista óssea alveolar), osso esponjoso, trabéculas, canal medular. Escala de radiopacidade: Esmalte > cortical óssea alveolar > dentina > cemento Aparência radiográfica do esmalte: é um contorno radiopaco da coroa dental, contínuo e uniforme, é a camada mais externa da coroa dental. Se não houver continuidade é lesão cariosa. BURN OUT: ilusão de ótica- velamento cervical. BURN OUT ANTERIOR: colar ou banda radiolúcida na cervical dos dentes BURNO OUT POSTERIOR: radiolucidez triangular Cortical alveolar: é uma linha radiopaca contínua que contorna os dentes, em torno de 1 mm. Se houver descontinuidade é lesão. Se estiver mais grosso: trauma oclusal Crista óssea alveolar: linha radiopaca entre os dentes, localiza-se normalmente de 1 a 1,5 mm da JAC. Pode ter alterações anatômicas. Com contornos diferentes – afilados, arredondados, plano. Procurar contorno radiopaco. Osso esponjoso (tem espaços medulares radiolúcidos limitado por trabéculas ósseas radiopacas). As diferenças entra maxila e mandíbula é que na maxila os espaços medulares são menores, e mais arredondados, na mandíbula eles são maiores e estão na horizontal. Cavidade pulpar (canal radicular em forma triangular e câmera pulpar em forma de H). imagem radiolúcida. Tem variação com a idade. MAXILA: Fissura Intermaxilar: fina linha radiolúcida localizada entre incisivos, limitados de ambos os lados por uma linha radiopaca. Tem início na crista óssea até a borda inferior do septo nasal. Cavidade Nasal: Ampla área radiolúcida localizada acima dos incisivos superiores e está dividida pelo septo nasal ósseo (estrutura radiopaca) em dois compartimentos. Soalho da Cavidade Nasal: Linha radiopaca que delimita a cavidade nasal inferiormente. Septo nasal: divide a cavidade nasal no meio, radiopaca e está localizada no centro da panorâmica Concha nasal inferior: placas ósseas curvas e finas que se estendem nas paredes laterais da cavidade nasal. (Ela não fica tão radiopaca, é mais fina) pode aparecer também a concha nasal média. Espinha nasal anterior: radiopacidade em formato de V na linha média. Abertura nasal do canal incisivo: forame superior ao canal do incisivo, no soalho da cavidade nasal. Aparência radiográfica, com duas radioluscencias pequenas e arredondadas. Forame incisivo: área radiolúcida ovóide localizada entre os incisivos centrais superiores. A altura é determinada pela angulação vertical. Pode ser confundido com lesão periapical em uma incidência oblíqua. Se a lâmina dura estiver intacta, não é lesão! Seios maxilares: Áreas radiolúcidas amplas, de contornos arredondados e bem definidos por uma linha radiopaca, correspondendo a cortical óssea que o delimita. Vai de distal de canino a distal de segundo molar. Pega os ápices dos dentes no sentido longitudinal (à cima da raiz ou região de terço apical) ➔ A parede superior é a mesma que o soalho da órbita ➔ A parede medial do seio é a mesma da lateral da cavidade nasal ➔ A parede inferior/ soalho do seio maxilar ➔ Parede posterior ou distal É possível ver os canais nutrícios no seio também. Em um corte coronal, vemos a parede medial, a parede lateral, parede superior e parede inferior. Já em um corte sagital, as paredes que podem ser vistas são a anterior e a posterior apenas. Na radiografia panorâmica, visualizamos apenas 4 paredes: parede medial, lateral, teto do seio maxilar, e o soalho do seio. Cuidado para não confundir com o palato duro. É uma margem mais festonada, arredondada. Extensão/ pneumatização do seio: ocorre principalmente em casos de extrações dentárias ou posições irregulares dos dentes. ➔ Extensão para anterior: visualiza-se o Y invertido (parede lateral do seio + soalho da cavidade nasal); ➔ Extensão para Tuber: quando o limite passa da região de segundo molar, atingindo terceiro molar; ➔ Extensão para alveolar, deve-se cuidar para não estabelecer uma comunicação sinusal. “Y” Invertido de Ennis: Não é uma estrutura, e sim uma imagem radiográfica. O limite do soalho da cavidade nasal juntamente com a parede anterior do seio maxilar é caracterizado por linhas radiopacas que apresentam radiograficamente um típico “Y” invertido, normalmente sobre o ápice do canino. É observado em radiografias periapicais da região de incisivos laterais e caninos superiores. Septo sinusal: divide o seio maxilar em lojas/divertículos sinusais. Cúpula alveolar: soalho do seio maxilar que contorna o ápice da raiz, possui um íntimo contato. Deve-se ter muito cuidado com extrações para não romper! W sinusal: septos ou trabiques ósseos radiopacos que dividem os seios em lojas/ divertículos sinusais. Onde estão os canais nutrícios. Processo Zigomático da Maxila: projeção óssea da maxila que vai em direção ao osso zigomático, é uma área radiopaca difusa em formato de U/J, acima dos primeiros e segundos molares. Túber da maxila: é uma prominência óssea que se estende da região de terceiro molar. Geralmente é menos radiopaco que o restante do osso, pois é mais fino e mais frágil.Placas pterigoides/ hámulo pterigóide: projeção óssea em formato de gancho, está na lâmina medial do processo pterigoide do osso esfenoide. É uma sombra homogênea e radiopaca posterior ao tuber. Fossa lateral ou fossa canina: leve depressão na maxila, é uma área radiolúcida entre os ILS e os CS. Linha Oblíqua: Faixa radiopaca densa direcionada anterior e inferiormente a partir da borda anterior do ramo mandíbula, em uma posição superior e paralela em relação à linha milohióidea. ESTRUTURAS QUE APARECEM APENAS NA RADIOGRAFIA PANORÂMICA: Processo mastoide: próximo do processo estiloide, fica localizado atrás do lóbulo da orelha. Processo estiloide: a frente do processo mastoide, projetado exatamente em cima da sombra do lóbulo da orelha, normalmente tem 2,5 cm. Quando tiver maior, cumprimento, é uma ossificação ou alteração. Meato acústico externo/poro: entrada óssea da orelha. É uma imagem radiolúcida, um pouco a frente do processo mastoide. Fossa mandibular: depressão óssea na região do osso zigomático, onde abriga a cabeça da mandíbula. Logo a sua frente se encontra a eminência articular. Canal infra orbital e forame infra orbital: localizados abaixo da margem infra orbital. Tem um formato de círculo e é radiolúcido. Cavidade orbital: é possível observar as bordas inferior, lateral e superior. Fissura pterigomaxilar: localizada entre a parte mais posterior da maxila e o processo pterigoide. É A GOTA INVERTIDA. Contornando o seio maxilar, na parede lateral está a gota invertida MANDÍBULA Estruturas anatômicas Fossa mentual: depressão óssea radiolúcida difusa na região do ápice dos incisivos inferiores, localizada acima da protumberância mentual. Canais nutrícios: aparece bastante na região de incisivos e molares inferiores. São os ramos terminais do nervo alveolar inferior, ramos dentais (mais bem observado na radiografia de molar inferior) e paradentais (mais bem É muito importante falar a região de onde está a lesão, pois algumas são mais frequentes em determinadas regiões. Sínfise, corpo da mandíbula, ramo ascendente, cabeça e colo da mandíbula, processo coronóide e processo alveolar. observado na radiografia de incisivo inferior). O formato dos canais nutrícios vai depender do ângulo da radiografia. Descrição anatômica: linhas radiolucidas verticais ocasionalmente com bordas radiopacas, ou pequena radiolucidez redonda. Toda vez que houver um processo inflamatório ele vai se apresentar mais dilatado. Protumberância mentual: extensa faixa radiopaca que se estende da região de PMI até os II. É uma saliência linear da cortical óssea na região de mento. A radiografia que melhor mostra essa estrutura é a periapical de incisivos inferiores. Fica abaixo da fossa mentual. Espinhas genianas: local onde será a inserção dos músculos gênio glosso e gênio hióide, na parte lingual da mandíbula. Numa radiografia oclusal aprece bem definida. Descrição: área radiopaca circunscrita em formato de anel, abaixo dos incisivos inferiores. No meio dela, temos um ponto radiolúcido: é a Foramina lingual: pequeno ponto radiolúcido rodeado pelas foraminas genianas, abaixo dos incisivos inferiores. Forame mentual: geralmente sua projeção radiográfica fica acima das raízes dos dentes, fácil de confundir com lesão. É um orifício ósseo por onde sai os nervos e vasos sanguíneos que suprem o lado inferior. A normal localização é entre os PM (60% da população), pode aparecer também exatamente no ápice do 2PM (25%), mais distal, na região de 1M (5%); Descrição: área radiolúcida um pouco arredondada, localizada na região periapical de PM. Para não confundir com lesão: verificar o contorno da lâmina dura. “Tem motivo para haver lesão?” como restaurações intensas, infiltrações, canal mau tratado etc. pode-se fazer outra radiografia utilizando outra técnica para ter certeza. Canal da mandíbula: duas linhas finas radiopacas de interior radiolúcido- faixa radiolúcida. Normal localização: exatamente no meio do corpo (67% da população), entre o ápice dos dentes e a metade-acima (15%), a 2 mm da base da mandíbula (5%). Em 11% da população é impossível verificar a localização do canal da mandíbula. Linha oblíqua: proeminência óssea linear localizada na superfície externa do ramo da mandíbula. É onde o músculo bucinador se insere. Descrição: FAIXA radiopaca localizada próximo a região cervical de molar inferior. Linha milo hioidea: proeminência óssea linear, localizada na lingual do corpo da mandíbula, mais apical. Onde será a inserção do músculo milo hioideo Fóvea submandibular: depressão óssea radiolúcida, na porção lingual da mandíbula onde fica alojada a glândula submandibular. Abaixo da linha milo hioidea. Base da mandíbula: larga faixa radiopaca de osso largo e denso Processo coronóide da mandíbula: pode aparecer na radiografia periapical de molar superior. É mais difícil de visualizar na radiografia panorâmica. Cabeça da mandíbula e incisura: não aparece na radiografia periapical Forame da mandíbula: entrada do canal da mandíbula. Aparece também a língula, com imagem radiopaca. Estruturas exclusivas da panorâmica: ➢ Espaços aéreos: imagem radiolúcida que sobrepõem a radiografia. Quais são elas? Cavidade nasal (palato duro), nasofaringe (acima do palato mole), orofaringe (entre a sombra da língua e palato mole) e laringofaringe ➢ Imagens fantasmas: filme passa pela frente e o feixe passa por trás. Imagem fantasma do ramo do lado contrário de onde o feixe está passando. Sempre vai ser maior que o tamanho normal, borrada, sem nitidez e acima ( -8 graus). ➢ Espaço palato glosso: é uma faixa radiolúcida que aparece entre o palato duro e a língua, quando o paciente não encosta a língua no palato para a execução da radiografia.