Introdução ao CEP

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2019’02
Prof. Fabrício Pelizer (D.Sc)
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
CONTROLE E CONFIABILIDADE DO PROCESSO
Controle Estatístico do Processo (CEP)
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 O que é?
uma ferramenta que tem por finalidade desenvolver e aplicar métodos estatísticos como parte estratégica para prevenção de defeitos, melhoria da qualidade de produtos e serviços e redução de custos.
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Revisando...
PROCESSO é a combinação de máquinas, métodos, material e mão-de-obra envolvidos na produção de um determinado produto ou serviço.
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
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 Revisando...
CONTROLE é o conjunto de decisões que tem por objetivo a satisfação de determinados padrões ou especificações por parte dos produtos focados no cliente.
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Portanto, o CEP estabelece:
Informação permanente sobre o comportamento do processo;
Utilização da informação para detectar e caracterizar as causas que geram instabilidade no processo;
Indicação de ações para corrigir e prevenir as causas de instabilidade;
Informações para melhoria contínua do processo.
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Sistema de Controle do Processo
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
Processo
Informações sobre Desempenho
Ações sobre o Processo
Ações sobre o Resultado
 O Processo
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Figura 1: Sistema de controle do processo.
Fonte: QS 9000, Manual de CEP, Segunda edição.
Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Informações sobre o Desempenho
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
Desempenho
ESTUDO DO RESULTADO
(SAÍDA)
Desempenho
COMPREENSÃO DO PROCESSO (VARIABILIDADE INTERNA)
Características
- temperaturas; 
- tempo de ciclos;
- taxas de alimentação;
- taxas de absenteísmo, rotatividade de pessoas, atrasos;
- número de interrupções
 Ações sobre o Processo
Mudanças nas operações;
Treinamento para os operadores;
Mudanças nos materiais que entram;
Equipamentos e disposição deles;
O projeto do processo como um todo - que pode estar vulnerável à mudanças de temperatura ou umidade;
A comunicação entre as pessoas.
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 Ações sobre o Resultado
Menos Econômica;
Restrita à Detecção e Correção;
Não trata o Fator Gerador;
Se não atende os requisitos exigidos pelo cliente, pode ser necessário classificar todos os produtos e refugar ou retrabalhar os itens não-conformes;
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VARIABILIDADE é o conjunto de diferenças nas variáveis (diâmetros, pesos, densidades, etc.) ou atributos (cor, defeitos, etc.) presentes universalmente nos produtos e serviços resultantes de qualquer atividade. São classificadas em comuns ou aleatórias e especiais ou assinaláveis.
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Fonte: Fundamentos do Controle Estatístico do Processo - Manual de Referência, IQA
Controle Estatístico do Processo (CEP)
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Definições e exemplos de causas comuns e especiais
Controle Estatístico do Processo (CEP)
VARIABILIDADE
Efeito acumulativo de causas não controláveis, com pouca influência individualmente (COMUM)
Falhas ocasionais que ocorrem durante o processo, com grande influência individualmente (ESPECIAIS)
Vibrações, temperatura, umidade, falhas na sistemática do processo, dentre outras. (COMUM)
Matéria-prima, erros de operação, imprecisão no ajuste da máquina, desgastes de ferramentas, dentre outras. (ESPECIAIS)
VARIABILIDADE DO PROCESSO “Um processo está sob controle estatístico (estável) quando não existem causas especiais. O fato de um processo estar sob controle estatístico não implica que o mesmo está produzindo dentro de um nível de qualidade aceitável. O nível de qualidade de um processo é estudado via uma técnica denominada análise de capacidade/performance.”
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
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Figura 2: Processo Previsível.
Fonte: QS 9000, Manual de CEP, Segunda edição.
Figura 3: Processo Não Previsível.
Fonte: QS 9000, Manual de CEP, Segunda edição.
Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Ações Locais e Ações Gerenciais no Sistema
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Controle Estatístico do Processo (CEP)
CAUSA ESPECIAL
(requer uma ação local)
CAUSA COMUM
(geralmente requer uma ação sobre o sistema ou ação gerencial)
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Figura 4: O ciclo de melhoria e o controle do processo. 
Fonte: Campos (1996), p. 266.
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 Como ANALISAR o Processo?
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O que o processo deveria estar fazendo?
O que está sendo esperado de cada estágio do processo?
Quais são as definições operacionais das saídas em potencial?
O que pode estar errado?
O que pode variar neste processo?
O que já sabemos a respeito da variabilidade deste processo?
Que parâmetros são mais sensíveis à variação?
O que o processo está fazendo?
Este processo está gerando refugo ou resultados que requeiram retrabalhos?
Este processo produz um resultado que esteja num estado de controle estatístico?
O processo é capaz?
O processo é confiável?
Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Quais TÉCNICAS Utilizar?
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Reuniões em grupo
Consulta a pessoas que desenvolveram e operam o processo
Revisão da história do processo
Construção de uma planilha de FMEA?
Capacidade do Processo
Cartas de Controle
Controle Estatístico do Processo (CEP)
 Como MANTER o Processo?
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Houve Desvio? Medidas rápidas para isolar as causas e agir sobre elas.
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IMPLANTAÇÃO
(nível apropriado de capacidade)
MONITORAMENTO da PADRONIZAÇÃO
MUDANÇA deve ser INSTITUCIONALIZADA
 Como APERFEIÇOAR o Processo?
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MELHORIA PROPOSITAL
MUDANÇA DO STATUS DO PROCESSO
REINTRODUÇÃO NO PROCESSO
CONFIABILIDADE DECISÓRIA
Controle Estatístico do Processo (CEP)
Teste de Hipóteses
Planejamento Experimental
Resultados (Novos Parâmetros)
 Referências
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[1] Montgomery, D. C. (1985) - Introduction to Statistical Quality Control, John Wiley and Sons, New York .
[2] Montgomery, D.C. (2001) - Introduction to Statistical Quality Control, 4th edition, John Wiley and Sons.
[3] Paladini, Edson P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo (SP): Atlas, 2008. 202p.
[4] Werkema, Maria Cristina Catarino. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. [Belo Horizonte (MG)]: Werkema Editora, 2006. 29p.
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