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A FORMAÇÃO DO GESTOR ESCOLAR 
 
OGAWA, Mary Natsue1 - PUCPR 
 
FILIPAK, Sirley Terezinha2 - PUCPR 
 
Grupo de Trabalho - Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação 
Agência Financiadora: não contou com financiamento 
 
Resumo 
 
As diversas mudanças que vem ocorrendo na sociedade, decorrentes dos avanços nos meios 
científicos e tecnológicos acabam por determinar mudanças nas formas como as pessoas 
vivem, se relacionam, trabalham e estudam. Essas alterações vão inovar particularmente as 
instituições sociais e a forma como estas se organizam. A escola como uma das principais 
instituições sociais, passa a identificar mudanças em seu aluno, na formação das famílias, nas 
relações entre professor e aluno, o que irá exigir mudanças também em sua estrutura para 
atender essas novas demandas. Emerge a necessidade de um gestor que apresente as 
qualificações necessárias para gerir o cotidiano escolar a partir da perspectiva democrática, 
partilhando decisões, liderando ações e exercendo a gestão democrática de forma qualitativa. 
Contudo é preciso uma reflexão acerca de que formação tem sido propiciada ao gestor 
escolar. Este trabalho procurou investigar de que forma os sistemas educacionais têm 
articulado a formação continuada dos gestores escolares para o desempenho de suas funções. 
Para identificar como a formação continuada tem sido realizada, foi utilizada a revisão 
sistemática a partir de teses e dissertações que investigam a formação do gestor escolar. As 
pesquisas estudadas indicam mudanças nos conhecimentos que têm sido ministrados nestes 
cursos, para desenvolver importantes competências como a liderança, mas que, no entanto 
tem exercido também a função de controle, ressaltando muito fortemente a ideologia das 
entidades mantenedoras, minimizando assim as possibilidades de autonomia política do 
gestor. Tal premissa leva a necessidade de repensar a formação do gestor escolar sob o prisma 
da criticidade necessária a quem é responsável pela formação de cidadãos, e a partir de 
conhecimentos que possibilitem articular de forma democrática as políticas educacionais e as 
ações na escola, valorizando e respeitando as decisões do coletivo da escola. 
 
Palavras-chave: Gestor escolar. Formação continuada. Escola. 
 
1 Mestranda em Educação pela PUC/PR, Pedagoga graduada pela UFPR, Especialista em Projetos Educativos 
em âmbito escolar e não escolar pela PUC/PR, Especialista em Educação Especial pelo CIPPEX. 
Email: mogawactba@gmail.com 
2 Pedagoga e Mestre em Educação pela UFPR. Doutora em Educação pela PUCPR. Professora da PUCPR no 
curso de Pedagogia e no Programa de Mestrado e Doutorado em Educação. E-mail: sirley.filipak@pucpr.br 
95 
 
Introdução 
O contexto de constantes mudanças na sociedade, fruto de inúmeras inovações em 
âmbito científico e tecnológico, tem imposto às instituições sociais, mesmo as mais 
tradicionais a necessidade adaptar-se, de alterar seu modo de atuar, de rever a forma de se 
relacionar com seu público e em especial, criar novas formas de atender as demandas sociais, 
que por sua vez também se transformam dentro de novo cenário que se desenha. 
A escola ao contrário das demais instituições empreendeu poucas mudanças ou ainda 
alterações pouco significativas no sentido de adequar suas ações às novas demandas sociais, 
mantendo metodologias e posturas que contradizem não somente as exigências e necessidades 
da atual sociedade como também se opõem as características de seu alunado, que agora se 
forma a partir de diferentes estruturações familiares, com novos valores e atitudes, e também 
com diferentes formas de aprender. 
Esta nova configuração social que se delineia a partir de diversas transformações, em 
especial quanto às inovações tecnológicas tem alterado as relações particularmente junto aos 
jovens e adolescentes, o que irá exigir um novo olhar sobre a gestão da escola. 
Na escola, o gestor, é o responsável pela organização e administração das relações e 
do trabalho pedagógico. É quem deve articular os processos formativos da escola em 
consonância com a realidade social, sendo, portanto, necessário a este profissional não apenas 
o domínio técnico de procedimentos administrativos, mas também a capacidade de diálogo 
com seus pares e uma clara percepção do contexto social e das inovações exigidas à escola, 
por estes novos contextos que se formam na gestão dos processos pedagógicos. 
Mudanças na sociedade e na escola implicam necessariamente também em mudanças 
na postura do gestor escolar, o que envolve muitos desafios, pois “[...] introduzir mudanças ou 
ampliações no papel do gestor não é simples, esbarra em dificuldades e resistência dos 
educadores presos à concepções funcionalistas e burocrática da escola” (ALMEIDA, 2007, p. 
31). 
e são, ainda bastante insípidas as iniciativas no sentido de propiciar a esse 
profissional uma formação que satisfaça as suas necessidades na tarefa de organizar 
e administrar uma escola em que haja uma articulação entre o pedagógico e o 
administrativo no sentido de promover o aprendizado e a construção cidadã a partir 
de elementos, como a tecnologia, ponto gerador de transformações nas diversas 
esferas sociais (ALMEIDA, 2007, p. 31). 
96 
 
Portanto, analisar a formação do gestor significa trazer a tona reflexões e contribuições 
para a efetivação de ações calcadas no desenvolvimento humano, entendido como o acesso 
aos bens culturais, as inovações tecnológicas e à qualidade de vida, e na aprendizagem 
significativa. 
Diante desta perspectiva, se apresenta o seguinte problema: de que forma os sistemas 
educacionais têm articulado a formação continuada dos gestores escolares para o desempenho 
de suas funções? 
 Para iniciar esta investigação buscou-se um referencial teórico sobre a constituição da 
função e da identidade do gestor e seu papel enquanto articulador dos processos formativos no 
interior da escola, e ainda apresentar uma dimensão política para o histórico da formação do 
gestor, contribuindo com elementos que caracterizam o percurso deste profissional. 
 Recorreu-se também, aos elementos de uma pesquisa de revisão sistemática, realizada 
com auxilio do software de análise de dados Atlas Ti, por meio da qual foram mapeadas 
pesquisas, em teses e dissertações, que tinham como objetivo investigar o processo de 
formação e as competências apontadas pelos diretores de escola como sendo necessárias para 
o exercício da função. 
De acordo com Davies (2007) a revisão sistemática é uma forma de síntese de 
pesquisa que contribui para tomada de decisões baseada em evidências, ou seja, possibilita ao 
pesquisador direcionar o objeto de sua pesquisa a partir dos resultados obtidos na revisão 
sistemática. 
Histórico da formação do gestor escolar 
Na perspectiva de compreender as concepções arraigadas na figura do gestor escolar 
faz-se necessário retomar a compreensão do termo gestão escolar, que embora em muitos 
momentos seja utilizado com o mesmo sentido de administração escolar, difere na construção 
política que carrega em seu bojo, trazendo ainda subsídios bastante específicos quanto à 
perspectiva de mobilização do elemento humano. 
Diferentemente da administração que supõe um administrador como centro de 
comando, a gestão escolar traz implícito a participação como processo de construção das 
ações e procedimento que envolve o fazer pedagógico no âmbito escolar. A gestão escolar em 
sua construção histórica, parte do coletivo como premissa para constituição da identidade da 
instituição escolar, envolvendo todos os segmentos na discussão e validação dos processos 
97 
 
educativos, desta forma “a gestão escolar promove a redistribuição das responsabilidades que 
objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar” (LUCK, et al. 2011, p. 16). 
A gestão democrática surge de inúmeras discussões ao longo da história da educação. 
“Os primeiros movimentos de participaçãona gestão da escola pública que se tem notícia 
foram dos estudantes secundaristas no antigo Distrito Federal, durante a gestão de Anísio 
Teixeira como secretario de educação, nos anos de 1931-1935” (BASTOS, 2002, p. 19), 
contudo a gestão democrática passa a ter força de lei a partir da Constituição Federal de 1988. 
No contexto da gestão democrática, a figura do gestor passar a ter outra dimensão que 
se materializa nas relações com a comunidade escolar, implica em partilhar decisões e ações. 
A função do gestor passa a ter viés mais político, em que o diálogo se constitui em um 
importante instrumento para executar a gestão escolar. 
Esse formato de gestão traz implícita a necessidade de uma atuação diferenciada por 
parte do gestor. Requer não somente um profissional que saiba administrar recursos 
financeiros, gerir ações administrativas e ou mesmo pedagógicas, mas também que tenha 
condições de liderar, de organizar, de influenciar, mobilizar e articular os profissionais da 
escola no que diz respeito ao aprendizado do estudante e de sua consequente formação como 
membro da sociedade. 
Entretanto, em geral constata-se a falta de referenciais formativos que orientem os 
gestores quanto a realização de seu trabalho nos mais diversos aspectos. 
O processo de formação especifica de gestores é bastante recente na história da 
educação brasileira. Segundo Antunes (2008), somente a partir de 1847 a legislação brasileira 
viria reconhecer a necessidade de um diretor escolar. E ainda segundo a mesma autora, essa 
discussão seria retomada somente em 1890, após a proclamação da República no Brasil, 
marcando, ainda que timidamente, um novo entendimento sobre educação no Brasil. 
De acordo com Souza (2006), a década de 1930 com os eminentes processos de 
industrialização que já deixavam sua marca na sociedade brasileira trouxeram novamente à 
tona a necessidade de um administrador escolar, embora a tônica fosse o aspecto 
administrativo em detrimento do pedagógico. Esta concepção de administrador escolar 
recebia uma forte influência do modelo de administração empresarial, científica e burocrática 
de Taylor, Fayol e Weber. 
Neste período, a luta dos educadores pela construção de um Plano Nacional de 
Educação resultou na apresentação de um “Plano de Reconstrução Educacional”, que ficou 
98 
 
conhecido como Manifesto dos Pioneiros da Educação. O documento defendia os princípios 
de laicidade, obrigatoriedade, gratuidade, universalização e nacionalização do ensino 
fundamental, além de conter reflexões relacionadas à Administração Escolar. No que diz 
respeito à formação do diretor, propunha-se que fosse pautada no conhecimento filosófico e 
científico. Já com relação à sua função, defendia-se a necessidade de autonomia para romper 
com a centralização das decisões educacionais (ANTUNES, 2008, p. 7). 
Por meio do Decreto-Lei n.1.190 de 4 de abril de 1939 foi criado o curso de 
Pedagogia, reformulado em 1962, por meio do Parecer CFE n.º 251, depois em 1969, por 
meio do Parecer CFE n.º 252, do Conselho Federal de Educação, ambos de autoria do 
Conselheiro Valnir Chagas. Na parte diversificada do curso de Pedagogia foram previstas as 
habilitações: ensino das disciplinas e atividades práticas dos cursos normais; orientação 
educacional; administração escolar; supervisão escolar e inspeção escolar (SILVA, 1999, 
p.28-29). 
De acordo com o que indicavam os pareceres, por muitos anos, a formação inicial do 
diretor escolar esteve contemplada no curso de Pedagogia, no entanto, para assumir o cargo 
em uma escola, ter concluído o curso com a habilitação de especialista em administração 
escolar não era condição essencial. 
A década de 1960 iria trazer inserções significativas na construção da figura do diretor 
escolar, por meio da aprovação da LDB 4.024/61 que em seu artigo 42 afirma que “o diretor 
de escola deverá ser educador qualificado”, sem, contudo especificar o caráter desta 
qualificação (Antunes, 2008). 
Em 1962, o Conselho Federal de Educação normatiza por meio do Parecer nº 93/62, 
que 
O educador qualificado seria aquele que reunisse qualidades pessoais e profissionais 
que o tornassem capaz de infundir à escola a eficácia do instrumento educativo por 
excelência e de transmitir a professores, alunos e à comunidade sentimentos, ideias e 
aspirações de vigoroso teor cristão, cívico, democrático e cultural (ANTUNES, 
2008, p. 7). 
A LDB nº 5.692/71 viria para definitivamente instituir o cargo de diretor escolar, 
tendo nesse a imagem de um profissional responsável por gerenciar os espaços e a equipe 
escolar (Antunes, 2008). 
As décadas de 1980 e 1990 serão marcadas pelas discussões em torno da 
redemocratização (Teixeira, 2011) que incidem em uma maior abertura na participação dos 
99 
 
profissionais da gestão nas decisões, sendo os conselhos colegiados frutos destas discussões e 
mobilizações. Neste período ganha vazão o termo gestão escolar, imbuído de um cunho 
eminentemente político. 
Neste contexto, emerge a necessidade de profissionalização do gestor, concedendo 
maior organicidade a este profissional e preparo para tornar a gestão da escola, 
verdadeiramente democrática e com foco na qualidade de ensino da educação básica. 
Em 2006, a Resolução CNE-CP n.º 1, instituiu as diretrizes curriculares nacionais para 
o curso de graduação em Pedagogia, licenciatura e estabeleceu no artigo 4º que, além da 
função de docência, o egresso do curso participará na organização e gestão de sistemas e 
instituições de ensino. O egresso da Pedagogia passou a não ter mais o título de especialista 
em educação, por ter cursado uma das habilitações expressas nos pareceres, já citados 
anteriormente, mas permaneceu o preparo para a administração, planejamento, inspeção, 
supervisão e orientação educacional para a educação básica (artigo 64 da LDB nº 9.394/96). 
De acordo com Teixeira (2011) em 2005, tendo como meta melhorar os indicadores de 
qualidade da educação básica, o governo federal lança o programa “Escola de Gestores da 
Educação Básica”, sob responsabilidade do MEC. 
Qualificar o gestor escolar supõe não somente instrumentalizá-lo quantos aos aspectos 
técnicos e pedagógicos da gestão escolar, mas relaciona-se a um projeto maior de fomentar a 
ampliação do entendimento escolar no Brasil, que implica em transformar todos os processos 
que objetivam a qualidade de ensino na escola pública brasileira. 
Outro objetivo visado é o fomento do uso de ferramentas tecnológicas e desenvolver 
a criatividade desses sujeitos com vistas a propor inovações em suas práticas. E por 
fim, merece destaque a preocupação com o desenvolvimento da capacidade para 
analisar e refletir diante de situações problema, na busca por resoluções possíveis 
em seu dia a dia (SOUZA & TEIXEIRA, 2010, apud TEIXEIRA, 2011, p. 20). 
Na perspectiva da inserção das tecnologias no meio educativo, novos formatos de 
capacitação e formação para os gestores escolares têm sido formulados e serão apresentados 
neste trabalho, com o intuito de identificar os saberes e conhecimentos necessários no sentido 
de melhor qualificar o gestor para o exercício de sua função. 
É importante a clareza quanto à importância do papel do gestor escolar na promoção 
de uma nova cultura no ambiente escolar. Eleger novos conhecimentos, inserir novos 
contextos e trilhar novos caminhos metodológicos no cotidiano escolar é tarefa que esbarra 
em muitos percalços e resistência, o que requer do gestor uma habilidade em administrar 
100 
 
conflitos e dialogar com seus pares, exigindo conhecimento que construa a argumentação do 
gestor e consequentemente amplie as suas condições de diálogo. 
Construir uma gestão centrada no desenvolvimento do cidadão a partir de uma ação 
formativa que lhe permita a intervenção real em uma sociedade cuja marca é a velocidade 
com que a informação e os avanços tecnológicos se sucedem, implica necessariamente em 
formar profissionaisque tenham conhecimento de sua função e clareza quanto às 
necessidades que são demandas à escola e são de responsabilidades do gestor junto à 
comunidade. 
Formação continuada do gestor escolar 
Libâneo (2004) afirma que o diretor é o responsável pelo funcionamento 
administrativo e pedagógico da escola” cabendo a esse, portanto, estimular junto à 
comunidade a visão da instituição escolar como um ambiente educativo em todos os seus 
aspectos, o que envolve novos olhares sobre as relações no interior da escola e requer a 
inovação nos processos educativos. 
A inovação da escola é reflexo das mudanças sociais e implicam na necessidade de 
uma nova postura em relação à forma como buscamos conhecimento e como lidamos com as 
informações, implica em gerenciar novas formas de se relacionar, de compreender o mundo, 
de aprender o que requer também novas formas de ensinar. 
A formulação de novas exigências inerentes ao trabalho do gestor escolar, que vão se 
delineando a partir das mudanças na sociedade e consequentemente da escola, traz a tona o 
questionamento quanto à formação necessária para gerir um espaço escolar diante dessa nova 
configuração que se apresenta acompanhada dos anseios de uma sociedade, com 
características de inovação constante, que, no entanto se educa em escolas ainda tradicionais 
no sentido extremo da palavra. 
O quadro que se desenha a respeito das novas competências e habilidades necessárias 
ao gestor escolar no desempenho de suas atividades, nos remete a uma reflexão sobre o 
preparo a partir da formação inicial e continuada do gestor escolar, que possibilite ao mesmo 
articular os diferentes elementos sociais que incidem diretamente sobre diversos contextos 
educativos. 
No Brasil o principio de gestão democrática na educação, de forma geral, orienta a 
eleição como forma de provimento para a função de gestor escolar, pois conforme Paro (2003, 
101 
 
p. 26) “à medida que a sociedade se democratiza, e como condição de democratização, é 
preciso que se democratizem as instituições que compões própria sociedade.” 
Como consequência deste processo de democratização, os critérios para eleger o 
gestor escolar estão pautados muito mais em preceitos políticos do que técnicos, envolvendo 
mais habilidades de articulação e aceitação por parte dos pares, do que em competências 
técnicas e pedagógicas, necessárias para o exercício da função. 
Outra característica da função é a inexistência de uma carreira como gestor em grande 
parte dos municípios e estados. Os gestores são profissionais da educação, em geral 
professores, que por meio de eleição, ou outro método como indicação, passam a exercer a 
função de gestor escolar. Logo a sua formação está pautada na área de conhecimento em que 
o mesmo leciona, não havendo nas licenciaturas, com raras exceções, o preparo para formar 
um gestor escolar. Estes conhecimentos são trabalhados nos cursos de pedagogia ou em pós-
graduação (artigo 64 da Lei nº 9.394/96). Desta forma são os sistemas escolares os órgãos 
responsáveis pela formação em serviço dos gestores escolares. 
Mas de que forma vem se desenvolvendo esta formação continuada, que recursos têm 
sido utilizados, que conteúdos trabalhos e que competências pretendem-se desenvolver para o 
exercício da gestão escolar? 
Esta pesquisa de revisão sistemática desenvolvida apontou algumas ações realizadas 
pelos estados e municípios na perspectiva de capacitar o gestor escolar. 
Algumas dessas ações tem sido de iniciativa e investimentos do próprio município, 
cursos ofertas pelas secretarias de educação municipais ou mesmo estaduais, com utilização 
de seus técnicos ou de convidados externos que, contudo se orientam pela proposta da 
mantenedora. 
Campos (2010) descreve em sua dissertação a experiência de formação de Secretaria 
municipal de educação – SEMED em parceria com a Universidade Regional de Blumenau – 
FURB. Segundo a autora, 
a Secretaria Municipal de Educação, por meio da Diretoria do Ensino Fundamental e 
do Centro de Estudos Pedagógicos (CEMEP), centro este, responsável pela logística 
dos eventos e expedição dos certificados, elaboravam a formação continuada dos 
professores e gestores, pautada numa concepção de formação como um processo 
contínuo e permanente de desenvolvimento pessoal e profissional do professor e do 
gestor. Era dada ênfase também, à dimensão pessoal do profissional, os quais 
podiam optar por aquelas que tivessem interesse (CAMPOS, p. 105). 
102 
 
Estes cursos ofertados pela SEMED de Blumenau envolvem diversos encontros 
previstos no calendário escolar, com realização de conferências, seminários e oficinas, 
contemplando as diversas áreas do conhecimento e as funções específicas. Para os gestores, 
também consta na programação uma ou mais oficinas de interesse para a área da gestão 
escolar. 
Campos relata ainda, em sua pesquisa, que existe certo comodismo por parte dos 
gestores, quanto à procura por cursos específicos de preparo para a gestão escolar. Segundo a 
autora, os gestores estão acostumados a esperar pelos órgãos públicos pela oferta destas 
capacitações, e, contudo, caso não exista tal oferta, as capacitações se tornam bastante 
escassas. 
Galvão (2010) em sua dissertação, que pesquisa o desenvolvimento de competências 
gerenciais de diretores de escolas públicas estaduais de João Pessoa/PB, relata que gestores 
consideram que o aprendizado para a função muitas vezes se dá na própria prática do dia a dia 
e na cooperação com os colegas, na interação com gestores mais experientes. 
Contudo, a autora lembra que: 
ainda que se considerem múltiplas formas de aprendizagem, é relevante analisar a 
repercussão da educação formal na formação dos gestores, porquanto existe uma 
responsabilidade atribuída às agências formadoras, notadamente às universidades 
públicas, que têm o dever de elaborar currículos mais significativos no que tange às 
competências dos gestores escolares (GALVÃO, 2010, p. 127). 
Outras propostas de capacitação tem se dado em parceria com instituições públicas e 
privadas. Entre essas iniciativas tem destaque o Progestão. 
No final da década de 1990 intensificaram as discussões sobre a necessidade de 
capacitar o gestor escolar na perspectiva de atender as demandas da sociedade por maior 
qualidade na educação. 
Neste contexto, surge o Progestão - Programa de Capacitação a Distância para 
Gestores Escolares - desenvolvido pelo CONSED – Conselho Nacional de Secretários de 
educação – realizada em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, 
com o apoio de alguns instituições privadas. 
O Progestão tem como proposta a capacitação dos membros da equipe de gestão 
escolar, diretores escolares, vice-diretores, supervisores escolares, coordenadores de área, 
professores líderes, candidatos à função de dirigentes e outras lideranças, para a realização das 
diversas tarefas e situações do cotidiano escolar. 
103 
 
Dentre os 09 trabalhos pesquisados, 04 apresentam o Progestão como objeto de 
estudos e outros o citam como referência para formação de gestores. 
Souza (2008) em sua dissertação, A FORMAÇÃO CONTINUADA DE GESTORES 
EM MINAS GERAIS: um estudo a partir da experiência do progestão no município de 
Uberaba de 2003 a 2006 aborda os aspectos positivos trazidos pelo programa e as 
contribuições para o trabalho do gestor, segundo relato dos gestores entrevistados para a 
pesquisa que avaliou o programa no município. 
Nas entrevistas, os cursistas do PROGESTÃO, relatando que este trouxe 
importantes contribuições para as atividades práticas, pois os módulos e 
intermódulos são como guias que, passo a passo, demonstram na prática como 
proceder para a formação de conselho, prestação de contas, licitação, avaliar 
recursos humanos e a instituição, com o subsidio da legislação vigente (SOUZA, 
2008, p. 107). 
A dissertação de Igreja (2008) também faz uma análise do Progestão ressaltando as 
possibilidadese contribuições do programa para a formação do gestor escolar, destacando, 
contudo um forte teor político implícito no programa. 
A exemplo de vários países que vêm implementando programas de qualificação para 
suas lideranças e seus dirigentes escolares e, como não havia 40 programas no país 
de formação continuada e em serviço que fossem dirigidos às equipes de gestão 
escolar, o curso Progestão se justifica como forma de capacitação completa e não 
fragmentada, uma vez que vem atingir a todos os gestores desde diretores, vice-
diretores e coordenadores da rede estadual de educação de São Paulo, objeto deste 
estudo. É de se esperar que o ideário do curso venha corroborar o perfil do 
profissional que a SEE. pretende ter à frente das escolas públicas estaduais, 
fornecendo minimamente instrumentos a esses gestores para atuarem como 
representantes do governo no que tange a implementação das políticas educacionais 
(IGREJA, 2008, p.40). 
A respeito deste teor eminentemente político, outros autores tem se manifestado, como 
Araujo (2006) em sua dissertação intitulada o “progestão” no contexto da Modernização do 
estado brasileiro: mediação para a democratização da gestão escolar ou para a implantação da 
lógica gerencial na escola? A autora traz uma importante reflexão sobre os aspectos 
ideológicos e mercantis do programa: 
no Progestão, sob a égide da política de capacitação de gestores escolares, a 
proposta implementada exerce não só o caráter de aperfeiçoamento, como também o 
de controle da qualidade, inclusive estabelecendo um sistema integrado de 
informação, acompanhamento e monitoramento, o que foi implementado por meio 
da utilização da modalidade de ensino a distância, que cumpre, segundo o Programa, 
a tarefa de facilitadora de comunicação (ARAUJO, 2006, p.154). 
104 
 
Evidencia-se na análise da autora, a preocupação com uma real autonomia e com 
espaços formativos que proporcionem ao gestor escolar capacidade técnica e pedagógica, mas 
também criticidade, e possibilidade de escolha quanto ao direcionamento das ações na escola, 
de forma democrática, e não sobre uma lógica gerencial. 
Nesta perspectiva, é preciso compreender que a gestão de uma instituição escola 
envolve conhecimentos, saberes e clareza quanto à forma de perceber as relações sociais. 
Souza (2008), afirma que o trabalho do gestor escolar não se pauta unicamente nos aspectos 
pedagógicos devendo, portanto esse profissional estar apto também para a gestão financeira, 
dos recursos humanos, terem conhecimentos sobre legislação educacional, preservação do 
patrimônio e bens públicos, e capacidade de diálogo para estabelecer parcerias e criar 
vínculos entre escola e comunidade. 
As secretarias municipais e estaduais têm atuado no sentido de assegurar aos gestores, 
por meio das capacitações, os conhecimentos que possibilitem a dimensão técnico-
administrativa, pedagógica e todos os aspectos necessários ao exercício da função, contudo as 
discussões em torno da politização da função tem se pautado nas diretrizes emanadas da 
mantenedora, o que por vezes pode não atender as expectativas da comunidade escolar. 
Quanto aos conhecimentos e competências que tem recebido destaque nos currículos 
dos cursos de capacitação, estes apontam para uma mudança paradigmática quantos às 
atribuições do gestor, em consonância com as transformações sociais altera-se a esfera de 
atuação do gestor e igualmente ocorre uma modificação quanto aos conhecimentos 
necessários ao gestor escolar para administrar a escola em todas as suas dimensões. 
É preciso também considerar o próprio principio da gestão democrática, que traz em 
seu bojo a necessidade de um novo gestor e de uma diferente forma de administrar, que 
envolve a coletividade, a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. 
Esses novos saberes necessários aos gestores envolvem dimensões não apenas 
pedagógica, técnicas, não apenas conhecimentos dos aspectos legais, ou administrativos, mas 
requer capacidade de liderança. A competência técnica abre espaço para a cooperação e a 
participação, 
Nesta perspectiva, torna-se relevante ouvir da comunidade escolar quais 
conhecimentos e características consideram importantes ao gestor escolar. 
 Westrupp (2003) em sua dissertação Gestão Escolar Participativa: Novos Cenários de 
Competência Administrativa entrevistou um total de 86 membros de uma comunidade 
105 
 
escolar, sendo 13 professores, 03 funcionários, 35 pais e 35 estudantes, questionando a 
respeito do entendimento dos professores sobre as habilidades e competências necessárias ao 
gestor, o que resultou na seguinte conclusão por parte da autora: 
os respondentes parecem ter corroborado, direta ou indiretamente, a importância dos 
seguintes aspectos na atuação da gestão escolar: - possuir consciência clara de sua 
missão; - ter visão de futuro; - estar ligado ao cotidiano da sala de aula; - conhecer 
os alunos, professores, pais e funcionários; - promover a comunicação aberta; - 
construir equipes participativas; - incentivar a capacitação e o desenvolvimento de 
todos os segmentos envolvidos no processo educacional; - criar um clima de 
confiança e receptividade; - ser paciente, motivador, entusiasta e dinâmico; - definir 
objetivos e focalizar as metas; - ser ético e compreender as diversidades; - apresentar 
flexibilidade para mudanças; - fazer-se presente e maestrar todos os processos, 
salvaguardando para que todos os pontos de vista sejam respeitados e considerados 
(WESTRUPP, 2003, p, 143). 
Tais competências têm também, sido apontadas na análise do curso Progestão, o que 
vem corroborar a importância de conhecimentos que possam instigar o desenvolvimento 
destas competências com forma de melhor qualificar o trabalho do gestor escolar, elevando, 
consequentemente a qualidade da educação básica. 
Considerações finais 
Os trabalhos aqui analisados com o objetivo de investigar, como tem se dado a 
capacitação dos gestores, apontam, de forma geral o desejo dos gestores por mais capacitação 
e que os mesmos compreendem a necessidade de ampliar os conhecimentos de forma que 
atendam as necessidades inerentes ao desempenho da função. 
Considerado o fato de que a formação inicial dos gestores, a licenciatura, de forma 
geral não apresentem conteúdos curriculares que subsidiem o trabalho do gestor escolar, é 
importante uma reflexão quanto à forma como o gestor vem adquirindo tais conhecimentos, 
necessários à gestão escolar, ao longo de sua trajetória. 
Ao serem nomeados ou eleitos gestores, muitos recebem das secretarias de educação 
uma breve capacitação com o que consideram ser essencial a condução dos trabalhos 
escolares, em geral conteúdos relacionados à legislação, questões administrativas e 
financiamentos, sendo os aspectos pedagógicos relevados. 
Cabe lembrar que, há uma diferença importante na forma de condução ao cargo de 
gestor, nas escolas públicas e privadas. Nas escolas privadas, a indicação é feita pelas 
entidades mantenedoras por um prazo indeterminado e não são amplamente divulgados os 
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critérios para esta indicação. Em geral, são professores, egressos das licenciaturas, já 
mencionado anteriormente, no entanto, quer a instituição seja pública ou privada, é 
imprescindível uma formação continuada para o desempenho das funções de gestor. Da 
mesma forma, é importante pensar no preparo dos futuros gestores. 
As pesquisas aqui apresentadas apontam que há uma intencionalidade dos sistemas 
escolares de capacitar os gestores com vistas à melhoria na educação brasileira, contudo tais 
pesquisas indicam também que embora as capacitações que vem sendo desenvolvidas como o 
Progestão, estejam contribuindo para um melhor desempenho do gestor, também acabam por 
limitar a autonomia de decisões, no momento em que incide fortemente sobre o ideário 
político do gestor escolar, o que muitas vezes esbarra na estrutura democrática que vem sendo 
construída nas escolas,particularmente desde a LDB n.º 9.394/96. 
Com a consagração da gestão democrática no final dos anos de 1990, emergem novas 
possibilidades para a gestão escolar advindas da participação da comunidade escolar, mas 
também surgem novos desafios, que irão exigir do gestor novas formas de conhecimento. 
Nesta perspectiva, é fundamental ao gestor uma formação que o prepare 
adequadamente não somente para as dimensões pedagógicas e administrativas do dia a dia da 
escola, mas também, sobre um viés político, a partir de discussões que envolvem as políticas 
educacionais, o seu impacto no cotidiano escolar e que o possibilitem articular ações e 
debates no interior da escola, no sentido de encaminhar e refletir sobre estas políticas 
educacionais. 
É preciso uma franca reflexão sobre a formação do profissional que é responsável 
pelos processos formativos que ocorrem na escola. Faz-se relevante pensar uma formação que 
proporcione condições de que o gestor conduza de forma qualitativa as ações, discussões e 
rumos da educação em nossas escolas. 
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