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RELATORIO DE ESTAGIO 7 PERIODO PRONTO (1)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 7º SEMESTRE
MONICA DA SILVA CELESTINO BISPO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
RELATÓRIO FINAL
PALMARES
2015
MONICA DA SILVA CELESTINO BISPO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Anos Iniciais do Ensino Fundamental - 7º semestre.
Orientador: prof. Melina Klaus
Tutor eletrônico: Dalila Cristina de Campos Gonçalves
Tutor de sala: Graziella Rodrigues campos Gonsalves
Palmares
2015
sumário
INTRODUÇÃO		
1 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO...........		
1.1 Caracterização da Instituição	
2 ROTINA OBSERVADA 	
3 REFERENCIAL TEÓRICO	
4 INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL	
5 RELATO DA INTERVENÇÃO................................................................................	
6 MOSTRA DE ESTÁGIO................................................................................	
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................	
REFERÊNCIAS	
INTRODUÇÃO
O estágio é um momento fundamental à formação de qualquer profissional. Ao menos, é a partir da conclusão do estágio que estamos do ponto de vista institucional, aptos a exercer a docência.
O objetivo geral desse trabalho é apresentar as atividades desenvolvidas durante o período de estagio, na Escola Municipal Maria Jose Massena Matias. O trabalho relata a caracterização da escola, obedecendo aos seguintes tópicos: histórico da instituição, estrutura física, análise do Plano Político Pedagógico da instituição, leitura da realidade da escola, relato das observações pertinentes a Gestão Escolar, leitura da realidade da instituição gestora, caracterização da prática gestora com ênfase pedagógica. Aqui estão registradas as condições em que se realizou o estágio, os procedimentos e planejamentos assumidos em sala de aula, bem como um conjunto de reflexões que procuram esclarecer o modo como foram conduzidas as aulas, manifestando também meu modo de compreender a experiência de estágio. 
O tema proposto foi Jogos Matemáticos, pois acho que eles auxiliam o professor nesse trabalho, pois alia a atividade lúdica com a aprendizagem, despertando interessepelo assunto.
O jogo como estratégia de ensino e de aprendizagem em sala de aula deve favorecer ao aluno a construção do conhecimento científico, proporcionando a vivência de situações reais ou imaginárias, propondo ao aluno desafios e instigando-a a buscar soluções para as situações que se apresentam durante o jogo, levando-a a raciocinar, trocar ideias e tomar decisões. 
1 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO 
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Escola Maria Jose Massena Matias ,situada na quadra 25, lote 01, Bairro daliberdade em Agua Preta-PE,recebeu esse nome em homenagem a uma grande grande professora que deixou um grande legado para a educação em nosso Municipio. A referidaescola dispõedas modalidades de educaçao infantil e fundamental I E II; nas turma matutino, vespertino e noturno, oferecendo ainda E.J.A.(Educaçao de Jovens e Adultos),como tambem os projetos:SE LIGA,ACELERA E ALFABETIZAr COM SUCESSO.
A escola citada funciona no perido da manhã com as turmas de Educação infantil e Ensino fundamental I ( das 7:30h ás 11:50) a tarde com turmas do 5º ao 9º ano ( das 12:50 ás 17:00h ) e a noite fuciona co E.J.A. (das 18.30h ás 21:50h).
De acordo com a analise que fiz, pude observar que o do Projeto Político Pedagógico foi bem elaborado e facilitou muito o trabalho, assim praticamente zerando o número de evasão escolar, a retenção de alunos por serie, apresentando um bom roteiro de entrosamento entre as instancias e a diretoria, que estão sempre em contato, debatendo, analisando e trocando idéias para criar novos projetos para que a escola esteja sempre em desenvolvimento, seguindo sempre em frente, focada em seu objetivo maior que é formar cidadãos de boa índole, de caráter e crítico, e que luta pelo seu direito. 
Em suma, o Projeto Político-Pedagógico/ Proposta Pedagógica é continua e possibilita ajustes das ações propostas pela comunidade escolar e suas adequações aos dispositivos legais, alem de caracterizar como um processo em permanente construção, enfim é a ousadia da escola em assumir sua autogestão.
São vários projetos que já foram elaborados ( amostras culturais diversas ) há um grande comprometimento entre familia e escola,e o acompanhamento do PPP e as articulações entre os segmentos da comunidade e escola.
Os materiais didáticos são de ótima qualidade, livros de literatura infantil, os alunos tem seu livro didatico facilitando assim o trabalho entre professor e aluno.
As atividades são proposta e elaborada de acordo com a necessidade da escola, os professores e pedagogos tem formação continuada,recursos esses que é de grande valia para a formação do professor,são ministrados por equipes bem preparadas. Os professores estao envolvidos no Projeto do governo federal, que e a formaçao do pacto pela educaçao, que e de suma importancia para a sua formaçao.
Enfim os professores tem um material de apoio riquissimo, que traz uma grande facilidade para o ensino, e para uma educação de qualidade.
2 ROTINA OBSERVADA 
Durante o estágio, foi possível perceber a presença da rotina na instituição, embora cada turma se organizasse de forma diferente.Os professores usam a Sala dos Professores para planejarem suas aulas, provas, corrigiremtrabalhos, trocar idéias, informações, entre outros.
Os professores não usam os materiais de apoio, que existe na biblioteca: como o ábaco, material dourado etc.percebi que as aulas de matemática não são motivadoras pois os professores ainda estão no tradicional, se esquecem que da mesma forma que a criança da educação infantil aprende com os jogos; as crianças da seres iniciais também precisam desta ferramenta tão motivadora que são os jogos matemáticos.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 1º ANO
Foipor meio da observação em sala de aula, junto ao instrumento de coleta de dados, que procurei conhecer as características peculiares e mais explicitas dos diversos aspectos que constituem o ambiente de sala de aula.
Na referida sala de aula que é composta por 29 alunos,nota-se que em sua maioria, são provenientes de poucas condições socioeconômicas e apresentam dificuldades de aprendizagem no que se refere a oralidade e escrita e também na matemática.
Com relação ao planejamento de ensino na referida turma, há uma correspondência às características apresentadas por elas, uma vez que adequa-se a realidade e a capacidade cognitiva dos alunos, bem como ocorre o mesmo entre a teoria em relação à prática, onde as atividades desenvolvidas ocorrem de acordo com o planejado pela docente responsável pela turma.
Ao expor meu projeto à professora, ela ficou encantada com a ideia,pois as crianças são de uma faixa etária de seis e sete anos e ainda estão acostumados com o lúdico, e o aprender brincando da educação infantil, deixei ao seu critério a aplicação do projeto.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 2º ANO
Pensando em uma proposta que atendesse às necessidades da turma que eu havia observado durante um dia antes do início do estágio, propus um trabalho baseado principalmente no lúdico. Propus realizar um trabalho que estimulasse a imaginação e a logica através de jogos, brincadeiras.
Ao iniciar o estágio a insegurança foi imensa, apesar da força de vontade de querer realizar um bom trabalho. Com o passar dos dias foi possível perceber o afeto que os estudantes tinham por mim e eu por eles, mesmo com algumas aulas cansativas.
Atraves da obsevaçao na sala de aula do 2° ano, percebi que havia a necessidade de uma inovação no ensino da matematica, pois percebi um desinteresse pelos alunos, de escrever os numerais, somar atraves de contas etc. 
Converseicom a professora sobre a importancia dos jogos matematicos e ela achou um trabalho enriquecedor, e aceitou a proposta de aplicar o projeto e a trabalhar o mesmo na sala de aula, para assim despertar o interesse no aluno e o gosto e a vontade de aprender brincando.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 3º ANO
Ao visita a sala do 3° ano, apresentei o meu projeto de intervençãoa professora, mais a mesma não teve interesse. Percebi um desestimulo em relação ao professor, o que ocasionalmente isto afeta todo alunado. 
Mas aos poucos com a minha intevenção na sala, os alunos demonstraram interesse pelas aulas e eram bastante críticas nas discussões que realizávamos, ponto positivo que me estimulou a criar aulas realmente interessantes, que prendessem a atenção e levassem em conta o interesse da turma e, isso, sem dúvida, exigiu muito de mim e do meu tempo. 
Para que essas aulas acontecessem busquei usar de diálogo com as crianças, ouvindo o que elas tinham a dizer, pois é de extrema importancia o dialogo e o debate em sala de aula.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 4º ANO
Na turma do 4° ano percebi uma situação, um tanto constrangedora, pois os alunos são mais dificeis de se lidar, e muitas vezes havia o desrespeito para com a professora. 
Diante desta observação não achei viavel aplicar o projeto; mais propuz a professora metodos de estimulos para os seus alunos inclusive o projeto sobre os jogos matematicos, pois todo ser humano gosta da brincadeira, e o aprender brincando, é sem duvida algo que estimula a criatividade e o desenvolvimento da criançae adolescenteno seu aprendizado.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 5º ANO
Atraves da obsevaçao na sala de aula do 5° ano, não vir a seguranca de aplicar o projeto pois os alunos em sua maioria estão na escola, mais não estão abertos para aprender e respeitar o professor.
No decorrer de meu trabalho fui percebendo a importância de ouvir os estudantes, o que eles pensam e o que acham interessante, fui me dando conta de que tinha que fazer a aula realmente valer a pena, que eu tinha que fazê-los querer aprender, querer prestar atenção em mim e no que eu estava explicando e, para isso, utilizei como ferramentas essenciais: o lúdico, jogos, dinâmicas e muito diálogo.
3 REFERENCIALTEÓRICO
A matemática está presente na vida da maioria das pessoas demaneira direta ou indireta. Em quase todos os momentos do cotidiano,exercita-se os conhecimentos matemáticos. Apesar de ser utilizadapraticamente em todas as áreas do conhecimento, nem sempre é fácil mostrar aos alunos, aplicações que despertem seu interesse ou que possam motivá-los através de problemas contextualizados.
De acordo com as Diretrizes para o Ensino da Matemática(MEC, 2006), um dos desafios do ensino da matemática é a abordagem de conteúdos para resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pelaqual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta.
Nos últimos 30 anos, tanto no Brasil como em outros países,pesquisas educacionais realizadas mostraram que os processos envolvidos no ensino e na aprendizagem são muito mais complexos do que se acredita e concluiu-se que a matemática está ligada à compreensão e não apenas a conteúdos decorados. Assim, a idéia inicial difundida pela expressão “ensinoda matemática”, de que o professor deve transmitir, mostrar para o aluno a “matemática” e o aluno irá se apropriar de tais conhecimentos se o conteúdo for bem transmitido não traduz a realidade. 
Nesta perspectiva o professor de matemática é considerado 
um educador intencional, necessitando realizar pesquisa tanto relacionadas ao conteúdo como também em relação às metodologias a serem adotadas para a transmissão de tais conteúdos. Deve ter a preocupação em conhecer arealidade de seus alunos, detectando seus interesses, necessidades e expectativas em relação ao ensino, à instituição escolar e à vida. Porém o ensino da matemática, ainda que esteja em construção, está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se comas relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. 
Assim, os objetivos básicos da educação matemática buscam desenvolvê-lacomo campo de investigação e de produção de conhecimento.
Rêgo e Rêgo (2000) destacam que é premente a introdução denovas metodologias de ensino, onde o aluno seja sujeito da aprendizagem, respeitando-se o seu contexto e levando em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e desejo de realizar atividades em grupo. 
Dentro da resolução de problemas, a introdução de jogos comoestratégia de ensino-aprendizagem na sala de aula é um recurso pedagógico que apresenta excelentes resultados, pois cria situações que permitem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimula a sua criatividade num ambiente desafiador e ao mesmo tempo gerador de motivação, que é um dos grandes desafios ao professor que procura dar significado aos conteúdos desenvolvidos. 
Gandro (2000) ressalta que o jogo propicia o desenvolvimentode estratégias de resolução de problemas na medida em que possibilita a investigação, ou seja, a exploração do conceito através da estrutura matemática subjacente ao jogo e que pode ser vivenciada, pelo aluno, quando ele joga, elaborando estratégias e testando-as a fim de vencer o jogo.
Tais habilidades desenvolvem-se porque ao jogar, o aluno tema oportunidade de resolver problemas, investigar e descobrir a melhor jogada, refletir e analisar as regras, estabelecendo relações entre os elementos do jogo e os conceitos matemáticos. Pode-se dizer que o jogo possibilita uma situação de prazer e aprendizagem significativa nas aulas de matemática (SMOLE;DINIZ; MILANI, 2007). Os jogos, na educação matemática, são vistos pelosdocumentos oficiais de formas distintas, como relacionado a seguir. 
Para as Diretrizes (MEC, 2006), os jogos são eficientes para amemorização e sugerem que há vários tipos de jogos que podem ser utilizados para instigar a memorização. Além desse fato, os PCNs (MEC, 1997) enfatizam que os jogossão um aspecto que leva a criança a se interessar, se estimular, e a se desenvolver para resolver dificuldades ou problemas. Também informam que,além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos e supõe um “fazer sem obrigação externa e imposta”, embora demande exigências, normas e controle. No jogo, mediante a articulação entreo conhecido e o imaginado, desenvolve-se o autoconhecimento e o conhecimento dos outros.
Assim, os registros matemáticos têm um papel relevante na
aprendizagem, pois permitem que o aluno relate o que aprendeu no momento 
do jogo e passe aos demais essas idéias. Escrever pode ajudá-lo a aprimorarsuas percepções e levá-lo a uma reflexão acerca dos conhecimentos adquiridos. “Temos observado que os registros sobre matemática ajudam a aprendizagem dos alunos de muitas formas, encorajando a reflexão, clareandoas ideias e agindo como um catalisador para as discussões em grupo”(SMOLE; DINIZ; MILANI, 2007, p.12). 
Smole, Diniz e Milani (2007) ainda sugerem formas de utilização dos jogos:Realizar o mesmo jogo várias vezes, para que o aluno tenha tempo de aprender as regras e obter conhecimentos matemáticos com esse jogo;Incentivar os alunos na leitura, interpretação e discussão das regras do jogo; Propor o registro das jogadas ou estratégias utilizadas no jogo; Propor que os alunos criem novos jogos, utilizando os conteúdos estudados nos jogos que ele participou.
Ao se propor os jogos matemáticos como instrumentos para se chegar à resolução de problemas, destaca-se o uso e as aplicações das técnicas matemáticas adquiridas pelos alunos, na busca de desenvolver e aprimorar as habilidades que compõem o seu raciocínio lógico. Além disto, o professor tem a oportunidade de criar um ambiente na sala de aula em que os recursos da comunicação estejam presentes, propiciando momentos como:apresentações, trocasde experiências, discussões, interações entre alunos e professor, com vistas a tornar as aulas mais interessantes e desafiadoras
4 INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO JOGOS MATEMATICOS
1. Identificação da instituição: Escola Municipal Maria Jose Massena Matias
2. Carga horária:16 hrs
3. Quem se torna responsável em aplicar o Projeto: a estagiaria e a professora
4. Temática/conteúdo – jogos matematicos – “Aprender brincando”
5. Publico alvo : alunos do II ano
Tendo em vista a necessidade de tornar as aulas de matemática mais prazerosas, dinâmicas e participativas a fim de desenvolver no educando as habilidades e competências propostas para o 2º ano do ensino fundamental, buscamos trabalhar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem, despertando no educando a curiosidade, levando-o aos desafios, permitindo ampliar seus conhecimentos, estimulando a criatividade, a capacidade de resolver problemas, a estimar, calcular, desenvolvendo o raciocínio lógico e seus aspectos cognitivos. Desta forma, o referido projeto visa levar o aluno a vivenciar tais experiências através de jogos de forma lúdica, estimulando também o processo de interação, uma vez que as atividades serão desenvolvidas em grupo onde os alunos poderão compartilhar o conhecimento e trocar ideias e estratégias tendo o professor como mediador destas atividades.
Nesta perspectiva, este projeto visa contribuir para a melhoria das aulas de matemática, bem como a inovação da pratica educacional docente em busca do êxito na vida educacional do educando proporcionando uma aprendizagem mais significativa, prática e prazerosa. 
OBJETIVO GERAL
Dinamizar as aulas de matemática de modo que os alunos participem ativamente construindo seus conhecimentos de forma lúdica e prazerosa. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas;
 Desenvolver habilidades de estimar, criar estratégias e calcular; 
 Incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao próximo e a criar e respeitar regras;
 Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos através do lúdico no ensino da matemática. 
JUSTIFICATIVA 
Quando se propõe o ensino da matemática na escola, é preciso dar condições a criança de vivenciar experiências que a levem a construir seus conceitos, a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a mesma compreenda a relação da matemática com suas vivencias cotidianas, dando a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis. 
Como ferramenta fundamental para que este processo ocorra, temos a participação do educador como a mola propulsora, a ponte que liga a criança as suas descobertas e conhecimentos, pois o educador é o agente motivador da sua sala de aula, aquele é provoca o desejo de aprender estimulando os alunos e inovando sua metodologia de acordo com as necessidades e identidade da turma. 
É nesta perspectiva, que o presente projeto vem enfocando a importância do lúdico no ensino da matemática, uma vez que os jogos e as brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento das atividades de matemática, por diversas razões. Uma delas é o fato de propiciarem um ambiente alegre e descontraído, essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. 
.METODOLOGIA 
 Levantamento prévio dos conhecimentos matemáticos dos alunos com avaliação diagnóstica e observações diárias; 
 Aulas expositivas com uso de cartazes construídos com a participação dos alunos; 
 Aulas práticas com uso de materiais concretos tais como: bloco lógico, tangam, ábacos, material dourado, régua, fita métrica, balança, garrafas pet, palitos de picolé, embalagens de produtos e outros materiais reciclados; 
 Atividades em grupo;
 Atividades com desafios matemáticos; 
 Dinâmicas com Jogos: 1. Nunca dez; 2. Planificação dos solidos geometricos; 3. Quebra cabeça do tangram; 7. Desafio do ábaco; jogos de boliches, dados e argolas
PLANO DE AULA 1 
- TEMA: Trabalhando com o material dourado
- TURMA:2º ano
- CONTEÚDOS:Sistema de numeração decimal, valor posicional: unidade e dezena; Adição e subtração com material dourado.
- OBJETIVOS:
Que o aluno seja capaz de:
• Construir o conhecimento de unidade, dezena, centena através do Material Dourado;
• Desenvolver oprincípio do agrupamento e reagrupamento do sistema de numeração decimal;
• Explorar diferentes representações numéricas;
• Resolver soma e subtração de Números Naturais através do Material Dourado
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º momento
Dividir os alunos em grupos de 4 integrantes cada. Distribuir acada grupo uma caixa contendo o material dourado. Deixar que os alunos explorem o material livremente. Após a exploração, apresentar as peças que formam o material dourado e o nome de cada uma delas ,
2º Momento: Pedir aos alunos que representem os números através do material, conforme apresentadono quadro branco, as peças correspondentes a ele, utilizando a menor quantidade delas. Por exemplo: escrever no quadro o número 30, eles deverão apresentar três barras; e assim sucessivamente ate eles se familiarizarem com o material. 
3º momento
Explicar detalhadamente o jogo “Nunca dez”e com os grupos formados começar a brincadeira de forma prazerosa, com a participação do professor, sempre fiscalizando e observando todos os grupos.
- RECURSOS: material dourado
- AVALIAÇÃO: A avaliação do referido Projeto, será feita através das observações da professora durante a realização dos jogos, onde serão analisadas as habilidades desenvolvidas pelos alunos, a aprendizagem dos conteúdos .
PLANO DE AULA 2
- TEMA: trabalhando com o Tangram
- TURMA:2º ano
- CONTEÚDOS:
· Reconhecimento de atributos geométricos em figuras planas.
· Localização e posição de figuras.
- OBJETIVOS:
· Refletir sobre características geométricas de figuras planas. 
· Resolver problemas envolvendo as relações espaciais entre objetos.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1ª etapa 
Apresente o Tangram e deixe que as crianças explorem as peças livremente, montando as figuras que quiserem.
2ª etapa 
Divida a classe em dois grupos (A e B) e explique que eles farão um jogo, utilizando o Tangram, no qual uma equipe será a emissora e a outra, a receptora. Entregue um Tangram completo para cada equipe, coloque as equipes sentadas na mesma posição (e não uma de frente para a outra), com um biombo (ou algum objeto semelhante) para separá-las e impedir que uma veja o que a outra está fazendo. Diga à equipe A que ela deverá construir o que desejar com as peças do Tangram e, quando terminar, sem mover nenhuma peça, deverá ditar para a equipe B o que fez para que os alunos possam construir a mesma figura. Lembre-se de que a quantidade de peças utilizada é uma variável que interfere na complexidade do problema. Se julgar adequado, proponha que as crianças utilizem apenas uma parte delas. Enquanto a equipe A constrói a figura, peça para a equipe B aguardar. Ao final, retire o biombo e peça que as crianças comparem as figuras  construídas e vejam como ficaram. Nesse momento, é bem provável que as figuras tenham ficado bem diferentes, considerando que as crianças da equipe A podem não ter  conseguido ditar com muita precisão e nem ter atentado para detalhes espaciais importantes, como a posição da figura e sua localização, e nem ter usado o vocabulário geométrico adequado. Proponha uma discussão analisando as duas figuras e questione as crianças sobre o porquê de terem ficado tão diferentes. Pergunte o que a equipe A deveria ter dito para a equipe B conseguir chegar mais perto da construção da figura, e quais informações a equipe A deu para a equipe B que não foram necessárias. Inverta os grupos e realize, novamente, o mesmo jogo. Ao final, discuta com todos e analise o que mudou entre a primeira vez que jogaram e agora.
- RECURSOS: 
Tangram completo (conforme o modelo abaixo) contendo: duas peças triangulares grandes, duas peças triangulares pequenas, uma fôrma triangular média, uma fôrma quadrada e uma fôrma de paralelogramo da mesma cor. 
- AVALIAÇÃO: Observaçãoda participação de cada criança e os desafios encontrados por ela..
PLANO DE AULA 3
- TEMA: Jogo do dado – Aprendendo a somar - Melhor de cinco
- TURMA:2º ano
- CONTEÚDOS:Cálculo mental de adições e multiplicações.
- Resolução de problemas.
- OBJETIVOS:
Construção e ampliação de um repertório de cálculos memorizados.
- Elaboração de procedimentos de cálculo mental.
- Resolução e elaboração de problemas a partir de contextos de jogo
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º momento
Fazer levantamento previo sobre a Regra do Jogo de Dados –
Depois explicar o procedimento do jogo Melhor de 5: Lance dois dados ao mesmo tempo, some o resultado obtido e o anote em uma folha avulsa. Após cinco rodadas, comparar o resultado final com o do colega. Ganha quem tiver a maior pontuação.
2º momento 
Problematizar o jogo: Jogando 2 vezes os dois dados, qual o maior número que se pode encontrar? E o menor?
Há uma grande variedade de jogos de dados. Por isso, é preciso escolher qual versão será usada em função das necessidades da turma. Por exemplo, se você tiver alunos que ainda não tenham memorizado os resultados das adições de números de um algarismo (1+1, 2+2, 2+1, 3+5, 6+4, etc.) é interessante propor o jogo de dados, como por exemplo o "Melhor de 5", que pode ser realizado em duplas ou trios.
As situações problemas que abordam o jogo de dados permitem socializar um repertório de resultados de adições de um algarismo e na sua discussão a sala pode combinar um conjunto de resultados que é importante saber de memória. Uma possibilidade é propor que a turma preencha uma tabela (como no exemplo abaixo) para indicar quais são os cálculos que eles já sabem fazer de memória. Com o tempo os alunos irão acrescentando colunas com outros exemplos de adição e subtração.
- RECURSOS: dados, papel sufite, lapis e borracha
- AVALIAÇÃO: avaliação diagnóstica para verificar o quanto os alunos avançaram em relação ao diagnóstico inicial e o que falta para que eles alcancem os objetivos esperados.
PLANO DE AULA 4
- TEMA: jogo de boliche – Aprendendo a somar
- TURMA:2º ano
- CONTEÚDOS:Cálculo mental de adições e multiplicações.
- Resolução de problemas.
- OBJETIVOS:
Construção e ampliação de um repertório de cálculos memorizados.
- Elaboração de procedimentos de cálculo mental.
- Resolução e elaboração de problemas a partir de contextos de jogo
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º momento
Explicar a Regra do Jogo de Boliche: Cada garrafa possui uma pontuação que varia de acordo com a sua cor: amarelas (3 pontos), azuis (4), verdes (5) e vermelhas (6). Jogue a bola e tente derrubar o máximo de garrafas possíveis. Atenção: para fazer o lançamento não é permitido ultrapassar a linha traçada no chão pela professora. Cada aluno pode fazer apenas três lances. Some os pontos das garrafas que conseguiu derrubar. Ganha aquele que fizer mais pontos.
Antes de iniciar o jogo com a sala, organize as garrafas em forma de um triângulo (na base quatro garrafas, em seguida três, depois duas e, na ponta, uma garrafa - aqui seria melhor inserir um desenho) e faça uma linha com giz para indicar o local onde os alunos devem fazer o lançamento.
No jogo de boliche, pode-se atribuir uma pontuação única para as garrafas para trabalhar com somas sucessivas de um mesmo número e favorecer a construção de um repertório multiplicativo (por exemplo, se as garrafas valem cinco pontos e, uma criança derruba 7 garrafas, ao longo de suas tentativas, terá que somar 5+5+5+5+5+5+5 ou fazer 7x5, para calcular quantos pontos obteve).
Outra alternativa é atribuir pontos diferentes, anotados nas garrafas com etiquetas, para favorecer a construção de diferentes procedimentos aditivos (por exemplo, se o aluno tiver derrubado cinco garrafas com os seguintes pontos: 13, 17, 25, 12 e 10, pode primeiro somar todas as dezenas 10+10+20+10+10=60 e depois as unidades: 3+7 dá 10, 10+5 dá 15, 15 +2 dá17, então juntar tudo: 60+17 é igual a 77) ou fazer primeiro as somas mais fáceis ("eu sei que 3 + 7 dá 10, então 17+13 é igual a 10+10+10 que dá 30, 25 mais 2 dá 27 e mais 10 dá 37 e se somar o 10 que falta, 47, esse número mais o 30 que eu tinha achado primeiro dá 77).
2º momento 
Problematizar o jogo com Boliche
a) Num jogo de boliche, ficou combinado que cada garrafa valeria 9 pontos. José acertou 9 garrafas e para calcular seus pontos somou 9+9+9+9+9+9+9+9+9. Lucas disse que tinha um jeito muito mais fácil e rápido de calcular. Tente descobrir, você também, um método melhor para fazer a conta de José. Depois troque ideias com seus colegas para definirem um método que seja bom para a turma.
b) Em outro jogo, as garrafas valiam 15 pontos. Quantas garrafas são necessárias acertar para fazer 30 pontos? E 60? E 90?
Atividades como essas permitem sistematizar procedimentos para adição de parcelas iguais e introduz a possibilidade de recorrer à multiplicação para encontrar o resultado. (Por exemplo, no problema a, que pede ao aluno a busca de um procedimento mais rápido que a soma reiterada de 9 para somar 9 vezes o nove, pode trazer soluções como usar a tabuada do 9 para encontrar esse resultado, multiplicando 9x9; ou via cálculo mental, em soluções como "fazer 9x10 é simples, já sabemos que é 90. 9x9 tem um 9 a menos que 9x10, então é só tirar 9 de 90, que dá 81". O professor deve socializar as diferentes resoluções e discutir com os alunos quais são as melhores formas de encontrar aquele resultado; comentando também quais são as estratégias esperadas que os alunos dominem daquele ano. O ideal é que no 4º ano todos possam usar multiplicações em problemas como estes.
- RECURSOS: jogo de boliche, papel sufite, lapis, borracha
- AVALIAÇÃO: Observação da participação de cada criança e os desafios encontrados por ela..
PLANO DE AULA 5
- TEMA: jogo das argolas – somando e multiplicando
- TURMA:2º ano
- CONTEÚDOS:Cálculo mental de adições e multiplicações.
- Resolução de problemas.
- OBJETIVOS:
Construção e ampliação de um repertório de cálculos memorizados.
- Elaboração de procedimentos de cálculo mental.
- Resolução e elaboração de problemas a partir de contextos de jogo
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º momento
Explicar a Regra do Jogo de Argolas: Cada aluno terá três chances para encaixar cada uma das três as argolas nas garrafas. O objetivo é acertar aquelas que têm maior pontuação. Ao final, some quantos pontos fez e o registre em uma folha avulsa. Compare o resultado com o de seus colegas. Ganha quem fizer mais pontos.
Encape cada garrafa pet com uma cor (por exemplo: azul, verde, amarela, vermelha e preta) e defina um ponto para cada cor, por exemplo: azul=15, verde=25, amarela=35, vermelha=45 e preta=55). Assim como no jogo de boliche, é necessário definir um espaço para os lançamentos, então trace uma linha de giz no chão e combine que não se pode ultrapassá-la na hora de fazer os lançamentos.
Proponha os jogos algumas vezes, garanta que todas as crianças circulem por todos eles. Certifique-se de que todos compreenderam o funcionamento de cada um deles. Enquanto realizam a atividade, solicite que registrem os resultados em uma folha avulsa para que você possa recolher e analisar o que a turma sabe. Esse é um rico material para elaborar um portifólio e acompanhar os avanços de cada aluno ao longo da sequência.
- RECURSOS: garrafa pet, fita papel sufite, cola, lapis
- AVALIAÇÃO: Observação da participação de cada criança e os desafios encontrados por ela..
PLANO DE AULA 6
- TEMA:Planificação de sólidos geométricos
- TURMA:2º ano
- CONTEÚDOS:solidos geometricos planificação de poliedros
- OBJETIVOS:Identificar as formas das faces de alguns poliedros.
- Utilizar o vocabulário próprio para se referir às figuras geométricas.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1ª etapa 
Entregue uma folha de papel para cada criança e peça que todas observem a embalagem em forma de cubo e tentem desenhá-lo de modo a mostrar todas as faces de uma só vez. O propósito dessa atividade é verificar o que os alunos conseguem observar e como registram as ideias no papel. Depois, socializeas produções, ressaltando as semelhanças e as diferenças entre elas. Guarde os desenhos para retomá-los depois.
2ª etapa 
Apresente uma das planificações do cubo, perguntando a que a figura se refere. Sugira que os alunos pensem o que é possível fazer com ela. Quando disserem que com esse molde é possível montar uma caixa, explique que nas próximas atividades serão analisadas figuras como essas. Esse é o momento para explicitar o vocabulário convencional: informe que cada lado de um corpo geométrico é chamado face e que o desenho que você apresentou representa a planificação de um corpo geométrico. Informar o vocabulário específico da geometria é importante para que a classe aprenda a usar os termos convencionais e também para que a comunicação se torne clara.
3ª etapa 
Em cima de uma mesa, coloque a embalagem em forma de cubo de modo que ela fique ao alcance da visão de todos os estudantes. Organize a turma em grupos e entregue para cada um uma folha com diferentes planificações do sólido geométrico.
Explique que com algumas dessas planificações é possível montar um cubo, mas com outras não. A tarefa é analisar cada um dos desenhos e marcar os que considerarem válidos para a montagem. Explique que não será permitido recortar as planificações para tentar montar a caixa. Para fazer as escolhas, será preciso imaginar e discutir as ideias com os colegas. Nessa atividade, a criançada aprende a trabalhar com validações argumentativas, isto é, a antecipar resultados.
4ª etapa 
Convide os grupos a apresentar as planificações que elegeram válidas e a explicar o que os levou a escolhê-las. Promova uma discussão sobre as diferentes escolhas feitas e confronte os argumentos, questionando, por exemplo, se é possível existir mais de uma planificação válida para montar um cubo. Incentive os alunos a reavaliar as opções iniciais e a entrar em acordo sobre as planificações adequadas. Se julgar necessário, promova uma atividade para a garotada trabalhar com a validação empírica, ou seja, montar as planificações para conferir qual delas é válida.
- RECURSOS: 
- Embalagens que representem os seguintes sólidos geométricos: cubo, prisma de base quadrada (paralelepípedo) e pirâmide de base quadrada.
- Representações de diferentes planificações correspondentes a cada um dos corpos geométricos acima e outras que não permitam montá-los.
- AVALIAÇÃO: Observação da participação de cada criança e os desafios encontrados por ela..
5 RELATO DA INTERVENÇÃO
O projeto jogos matematicos “aprender brincando” apresenta como ideia central o conhecimento matemático e descobertas científicas; tendo o lúdico, que é tão presente na vida da criança como principal ferramenta. Através de aulas práticas e interessantes fazendo com que a aprendizagem e as descobertas sejam consequências das atividades desenvolvidas na infância, para que o aluno possa se sentir motivado e desafiado a construir seu conhecimento de maneira prazerosa. 
Dessa forma, os conteúdos aplicados, em vez, de enfadonhos tornam-se dinâmicos, pois fazem parte de seu cotidiano. Entendendo que a metodologia é a mola propulsora para que haja aprendizagem satisfatória, as aulas precisam “ter sabor”, precisam despertar a curiosidade e ter significado para o educando, sendo assim, este projeto visou dinamizar as aulas tornando-as práticas. Durante a execução do referido projeto utilizou-se recursos materiais concretos tais como: ábacos, quadro valor de lugar, tangram, bloco lógico, e outros materiais reciclados. As atividades eram sempre realizadas em equipes, o que favorecia a troca de conhecimento e a interação da turma. 
Os conteúdos trabalhados foram desenvolvidos de forma criativa utilizando os materiais acima citados. Desta forma, foram trabalhados os conteúdos: Ordens e classes; Número decimal; Sólidos geométricos; Adição, multiplicação e subtração; Medidas de tempo, massa, comprimento e capacidade;. Durante as aulas de artes foram confeccionados jogos e cartazes, todos com base nos conteúdos acima citados. 
Durante e após a execução do projeto, observou-se notável desenvolvimento dos alunos na aprendizagem dos conteúdos, como também, no interesse pelas aulas. Em cada atividade proposta, os mesmos, eram desafiados e estimulados a estimar, calcular, desenvolver estratégias, respeitar regras, desenvolver raciocínio lógico e trabalharem em equipe. Através dos jogos as aulas se tornaram práticas além de vivenciarem suas experiências e se apropriarem do conhecimento não apenas como um conteúdo, mas como parte integrante de seu dia a dia. bem como, a melhoria na área comportamental dos alunos, que aprenderam com os jogos, a obedecerem e a respeitarem regras; respeitarem a vez do outro, com o intuito de se expressar e participar. Diante do exposto, percebeu-se que o objetivo proposto foi alcançado, superando, até mesmo, as expectativas. 
RELATO PLANO DE AULA 1
Quando se propõe o ensino da matemática na escola, é preciso dar condições a criança de vivenciar experiências que a levem a construir seus conceitos, no momento que apresentei o jogo aos alunos, percebi o interesse em saber as regras que compunham aquele jogo. Ficaram em silencio para aprender como era o mesmo. 
Fiquei feliz, pois todos participaram da aula com muita empolgação e entusiasmo. Ate a professora ficou satisfeita com o resultados. Pois seus alunos se mostraram muito inteligentes na hora de cumprir com as regras que o jogo determinava. Foi uma otima experiencia vivenciar este momento, pois atraves do jogo eles conseguiram construir saberes que muitas vezes no dia a dia das aulas tradicionais eles não conseguem vivenciar e aprender.
RELATO PLANO DE AULA 2
A segunda aula foi com o tangram, os alunos se sentiram muito a vontade e felizes com a ideia de construir figuras a partir do tangram. Assim associavam as peças a figura geometrica falada pelo outro aluno; a qual ficou muito divertido. Pois ao final de cada etapa nenhuma das equipes conseguiam fazer o desenho de igual modo. 
Percebi o interesse dos mesmos e ao mesmo tempo me senti realizada pois em apenas uma aula, eles associavam o nome da peça a imagem relacionada. Foi muito gratificante esta aula pois pude perceber o resultado do meu esforço concretizado.
RELATO PLANO DE AULA 3
	Nesta aula o principal objetivo era fazer com que o aluno solucionassem problemas de adição mentalmente, atraves do jogo de dados. A ideia foi motivadora e todos os alunos se mostraram interessados em jogar e resolver os problemas aplicados . foi feito grupos, e assim a equipe que tinha uma maior pontuação era a vencedora do jogo. Fique feliz com a participação dos alunos pois eles alem de aprender a matematica brincando, tambem aprenderam a respeitar as regras e a entender que o mais importante não é ganhar o jogo, e sim participar.
RELATO PLANO DE AULA 4
O jogo com boliche, foi um dos jogos mais esperados pelos alunos; mais a ideia principal era o Cálculo mental de adições e multiplicações. O que foi um desafio para todos os alunos participantes, foi gratificante pois percebi o interesse dos alunos, em fazer os calculos mentalmente. 
A professora ficou muito feliz com o resultados, pois percebia muito desinteresse dos alunos ao elaborar operaçoes matematicas em seu cotidiano. Com este jogo os alunos se dedicavam em acertar todos os problemas propostos pelo jogo. Fiquei muito satisfeita com o resultado
RELATO PLANO DE AULA 5
O jogo de argolas também foi um aliado para estimula a coordenação motora e a competição entre os jogadores, poisao jogar o aluno é levado a exercitar suas habilidades mentais e a buscar melhores resultados.
através deste jogo o educando faz com que a aprendizagem se torne interessante e prazerosa.
Os Jogos de regra possibilitam a aproximação da criança com conhecimentos matemáticos e incentivam-na a desenvolver estratégias de resolução de problemas.
RELATO PLANO DE AULA 6
A aula de solidos geometricos foi muito gratificante pois pude perceber o interesse dos alunos na confecção dos mesmos.Os sólidos geométricos são encontrados nasdiferentes formas existentes ao nosso redor. Ao serem questionados quanto ao exemplo de um solido geometrico, percebi que os alunos já tinham uma certa noção do que realmente era. Entao este trabalho veio para concretizar seus saberes e levando-os a realidade mostrando alguns exemplos:Uma caixa de sapatos, a caixa d’água, uma pirâmide, uma lata de óleo, a casquinha de um sorvete, entre outros são considerados sólidos geométricos.
Foi tambem um momento momento para explicitar o vocabulário convencional: informando que cada lado de um corpo geométrico é chamado face e que o desenho apresentado representa a planificação de um corpo geométrico. Tambem foi informado o vocabulário específico da geometria pois é importante para que os alunos aprendam a usar os termos convencionais.
6 MOSTRA DE ESTÁGIO
 A amostra de estágio foi realizada em duas etapas no Polo na disciplina Seminário IV, onde a Tutora de sala Graziella Rodrigues Campos Gonçalves orientava,observava e realizava sua avaliação num caráter de indiscutível competência.
Foi tranquila a minha intervenção, pois foi um tema muito agradavel de se trabalhar em sala de aula. Não tive problemas com relação a aplicação do projeto, a professora demonstrou muita confiança no meu trabalho e ficou muito feliz com o resultado conquistado. É uma alternativa pedagogica muito interessante para se trabalhar em sala de aula. Uso agora as palavras de miranda (2001, p.12) que diz: “Prazer e alegria não se dissociam jamais. O brincar é incontestavelmente uma fonte inesgotavel desses dois elementos. O jogo pressupoe uma regra, o brinquedo é o objeto manipulavel e a brincadeira nada mais é que o ato de brincar. Percebe-se então, que jogo, brinquedo e brincadeira tem conceitos distintos, porem estãointerligados; e o ludico abarca todos eles.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado é o momento de transição entre o docente em formação e o profissional da educação. Neste sentido, é indispensável como componente curricular do curso de Licenciatura, uma vez que o graduando necessita se preparar para identificar e interpretar problemas e propor soluções para os problemas que enfrentará no cotidiano da profissão, além de ser o momento do graduando em descobrir  todas suas potencialidades e a de traçar metas a serem alcançadas em prol da aprendizagem do aluno. 
Considerando todo o percurso da prática desenvolvida, pode-se dizer que esta decorreu de forma muito gratificante. Fiquei feliz com o resultados do trabalho aplicada naquela turma de 2º ano. os alunos se mostraram muito satisfeito com a experiencia que tiveram de aprender brincando. E como realmente aprenderam. Ate mesmo a professora mostrou interesse em continuar com este trabalho ao longo do ano letivo pois percebeu um grande avanço no aprendizado da turma.
Foi um momento prazeroso pois foi uma imposição de desafio que os alunos tiveram, na tentativa de superar seus desafios e a descoberta de estrategias.
REFERÊNCIAS 
Vertuan, Rodolfo Eduardo ensino da matemática: pedagogia/Rodolfo Eduardo Vertuan. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016863.pdf
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