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ROTEIRO DE CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE ELETRO, TERMO E FOTOTERAPIA II – 2016 Professora: Luciana Cezimbra Weis Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC Professora das disciplinas de Eletro, termo e fototerapia I e II Santa Cruz do Sul 2016 PLANO DE AULA: I – EMENTA Estudo prático da aplicação dos recursos terapêuticos advindos da utilização de meios físicos, elétricos, térmicos e de emissão de raios, habilitando o aluno a conhecer valores clínicos e discutir efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações. Métodos de aplicação e emprego dos recursos no programa de tratamento do paciente. II - OBJETIVOS E/OU COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - Adquirir conhecimentos básicos das respostas e conseqüências estruturais e funcionais de estímulos nocivos sobre células, tecidos e órgãos. - Correlacionar às alterações fisiopatológicas a todos os sistemas pertinentes ao organismo humano. - Dar subsídios aos acadêmicos planejarem suas formas de tratamento ao paciente. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Diretrizes básicas da eletroterapia. 2. Agentes físicos utilizados em Fisioterapia: 2.1 Correntes de média frequência: 2.1.1 Corrente russa e Corrente Interferencial; 2.2 Correntes de alta frequência: 2.2.1 Diatermias por Ondas Curtas, Diatermia por Microondas e Ultrassom; 3. Termoterapia: 3.1 Compressas quentes e frias, Forno de Bier, Parafina e Crioterapia. 4. Fototerapia: 4.1 Infravermelho, Ultravioleta e Laser. CORRENTES DE MÉDIA FREQUÊNCIA São correntes com frequência de 1000 Hz a 300.000 Hz. Características gerais Menor capacidade de acomodação neural; Mais bem aceitas pelos pacientes. Indicações para correntes de média frequência Analgesia – principalmente das fibras musculares grossas; Aumento da circulação sanguínea; Ação antiinflamatória; Aumento do metabolismo; Aumento da permeabilidade capilar; Contração muscular; Fortalecimento e relaxamento muscular. Contra indicações das correntes de média frequência Área dos seios carotídeos – alteração de pressão arterial; Fraturas não consolidadas; Gravidez (área abdominal, lombosacra ou pélvica); Implantes metálicos; Incapacidade cardíaca: bradicardia ou taquicardia; Marca-passo: assistolia ou fibrilação ventricular; Traumas com presença de temperatura corporal elevada; Trombose e tromboflebites arterial ou venosa; Tuberculose e infecções – presença de febre; Pele sem solução de continuidade; CORRENTE RUSSA OU CORRENTE DE KOTS É uma corrente formada por trens de pulso do tipo retangulares ou senoidais, bipolar e simétrica, emitida numa frequência portadora de 1.000 a 10.000Hz modulada por uma onda que pode variar de 30Hz a pouco mais de 100Hz. Largura do pulso entre 50 a 400μs, com envelopes de 10ms e intervalos de 10ms entre eles (trens de pulso). O organismo oferece maior resistência (impedância) à passagem de correntes elétricas de baixa frequência. Uma das vantagens das correntes de média frequência e da CR é que acima de 1000Hz está resistência passa a ser quase inexistente. Frequências entre 1.000 e 2.500 Hz produzem maior atividade motora e são mais agradáveis aos usuários, portanto, são selecionadas quando desejamos fortalecimento muscular. Potência de penetração da corrente russa: 125 W / 127 cm². A Corrente Russa foi criada por Kots (1977) - recuperar a musculatura atrofiada dos astronautas soviéticos (Nave Mir) – 6 meses no espaço. Foi desenvolvido um aparelho de eletroestimulação (computadorizado) – estimular fibras musculares específicas: - VERMELHAS (Tônicas) para aumentar a massa e tônus muscular. responsáveis pela sustentação da musculatura. - BRANCAS (Fásicas) para desenhar a musculatura e aumento superficial de volume da musculatura. responsáveis pela explosão de velocidade. A ESTIMULAÇÃO RUSSA É: De média frequência modulada em baixa frequência; Alternada senoidal; Despolarizada; Interrompida; Seletiva. As unidades motoras tônicas (Fibras Vermelhas) são ricas em capilares e resistentes à fadiga, inervadas por motoneurônios compostos por axônios + delgados (Alfa 2) – velocidade de condução LENTA (50 e 80m/s), tem uma velocidade de contração máxima – 17mm/s e frequência de tetanização – 20 à 30Hz. Frequências entre 30 e 40Hz e pulsos mais longos são necessárias para estimulação dessas fibras. Já as unidades motoras fásicas (Fibras Brancas) são pouco vascularizadas e fadigáveis, inervadas por motoneurônios com axônios + espessos (Alfa 1) – velocidade de condução RÁPIDA (80 à 110m/s), tem uma maior velocidade de condução e contração máxima – 42 mm/s e frequência de tetanização – 50 à 150Hz. Frequências acima de 60Hz e pulsos mais curtos são necessários para a estimulação dessas fibras. Frequência dos pulsos elétricos 2 a 10 Hz Aquecimento muscular 30 a 40 Hz Estimular fibras tônicas 80 a 100 Hz Estimular fibras fásicas 100 a 150 Hz Potencialização muscular (força explosiva) Fonte: AGNE, Jones. Eletrotermofototerapia, 2013. 1ªed. p. 244. Pulsos com duração de 300μs – amplitudes + baixas; Pulsos muito altos de 500μs – mais efetiva nas fibras de transmissão moderada; Pulsos muito baixos de 20 à 50μs – amplitudes muito altas; Relação de estimulação com Ton/Toff iguais são menos fadigáveis; Frequências de estimulação baixas - > nº de fibras vermelhas; Frequência de estimulação altas - > nº de fibras brancas. A dosimetria: tempo de fadiga muscular – varia de acordo com amplitude (intensidade) e frequência de estimulação, o tipo de fibra muscular e o estado de saúde da musculatura. Tempo de tratamento: no início do tratamento 30 minutos e com um maior tempo de tratamento 40 minutos. Ações da CR: Hipertrofia Muscular (estimulação de fibras musculares tônicas e fásicas); Diminuir graus de FEG (celulite) e flacidez - sendo muito empregada na estética; Tratar músculos com inervação preservada. Cuidados Pacientes muito obesos e diabéticos; Presença de processo alérgico na pele; Não aumentar abruptamente a corrente sem avisar o paciente; Período de adaptação do paciente; Colocar eletrodos no ventre muscular a ser estimulado. (DELAMARE, 2005) DUALPEX DIAPULSE CORRENTE INTERFERENCIAL É produzida pela superposição de duas correntes de média frequência. Pode ser dividida, segundo GUIRRO & GUIRRO, 2004 em: ↳ HETERÓDINA ou PRÉ-MODULADA: Gerada a partir de uma corrente bifásica simétrica de média frequência modulada em amplitude, formando assim uma envoltória de baixa frequência. INDICAÇÃO: contração muscular e analgesia. ↳ VETORIAL: Gerada pela interferência de duas correntes alternadas senoidais de média frequência (2.000 e 4.000 Hz são mais comumente empregadas). INDICAÇÃO: aceleração de processos de cicatrização e reparos; analgesia. ↳ESTEREODINÂMICA: Há a possibilidade de se modular a amplitude de modulação de frequência (AMF): A AMF ou frequência de tratamento é o número de vezes/segundo que a corrente aumenta a intensidade do ponto mínimo até o máximo e retornando à ele. FORMA DE ONDA: TRIANGULAR cresce gradativamente da frequência básica até a frequência máxima em 6 segundos e decrescendo em 6 segundos. .............................................................................................TRAPEZOIDAL cresce gradativamente de frequência básica até a máxima em 1s, permanece nesta situação por 5s e decresce em 1s. QUADRADA permanece 1s na frequência básica, após 1s vai até a frequência máxima e decresce em 1s. Forma de tratamento BIPOLAR: Usa-se dois eletrodos. A corrente sai pronta do aparelho, onde a área a ser tratada fica entre os eletrodos. A profundidade de modulação é 100%. TETRAPOLAR: É o método mais clássico dessa corrente. São dispostos 4 eletrodos sobre a área a ser tratada. Duas correntes alternadas de frequência média não moduladas são administradas pelo aparelho, por meio de dois canais. A correta colocação dos eletrodos é de fundamental importância neste caso. AMF = F2 – F1 Onde (f1) é a frequência fixa emitida pelo primeiro canal e (f2) será o somatório da f1 mais a frequência terapêutica que o profissional irá escolher. Exemplo: se o fisioterapeuta opta por uma F1 = 4.000Hz e uma frequência terapêutica (AMF) de 80Hz, o equipamento irá liberar nos dois canais frequências diferentes (f1 e f2). F1 = 4.000Hz e F2 = 4.080 Hz (f1 + AMF). As duas correntes se sobrepõem no interior do corpo e ocorre a produção da interferência, gerando uma nova corrente de baixa frequência (AMF), que não ultrapassa os 150Hz. AGNE, Jones 2013 recomenda: Fase aguda: 90 a 150 Hz / Fase subaguda: 40 a 80 Hz / Fase crônica: 5 a 30 Hz TETRAPOLAR ESTÁTICA: A corrente forma-se dentro do tecido à 45º da diagonal do ponto de interseção das duas correntes com modulação de profundidade de 100%. Indicação: relaciona-se com o reparo tecidual e analgesia de lesões com locais bem definidos, como entorses, fraturas, luxações, pós-operatórios. Tempo mínimo sugerido de 25 minutos. TETRAPOLAR DINÂMICA (Varredura): A corrente gira em cada quadrante no sentido horário e anti-horário, retornando a posição inicial. Produz varredura, o que aumenta a área de estimulação efetiva (+- 360°). A modulação a 45º é de 100%. Tem indicação para tratamento de trigger points, nas dores à distância e difusas. Outra indicação importante é na remoção de edemas. Tempo mínimo sugerido: 25 minutos, porém pode requerer mais que a Estática, pois a área tratada é maior. RADIOFREQUÊNCIA A radiofrequência é uma onda eletromagnética, compreendida entre 30 KHz e 300 MHz, sendo a frequência mais utilizada entre 0,5 a 1,5 MHz. Sua ação terapêutica está baseada na conversão desta energia eletromagnética em efeito térmico (calor). Sua forma de onda é bifásica sinusoidal. No caso de equipamentos modernos, tem-se conseguido que sejam homogêneas e não atenuadas, o que reduz o risco de lesões. O uso da RF está amplamente difundido na fisioterapia dermato-funcional, devido aos seus amplos resultados frente ao sistema tegumentar. Porém, além da área estética, estudos já provam sua eficácia no tratamento de disfunções musculoesqueléticas e como agente analgésico. É uma técnica considerada não ablativa, que quando bem aplicada e com temperatura controlada é capaz de produzir efeitos importantes no organismo, como: DIAPULSI Nemesys Aumento da elasticidade em tecidos ricos em colágeno, diminuição da densidade; (temperaturas mais baixas) Diminuição da elasticidade, retração e aumento da densidade do colágeno; (temperaturas mais altas) Neocolagenogênese e Neoelastogênese; produção tardia de novas fibras de colágeno e elastina, com maior comprimento e diâmetro e subsequente remodelamento do tecido. Hiperemia cutânea e profunda; Melhor A do metabolismo celular, aumento da permeabilidade da membrana; Vasodilatação e aumento da circulação sanguínea e linfática; importante melhora dos aportes nutricionais e oxigenativos, auxiliando na expulsão de catabólitos tóxicos, dentre eles os radicais livres. Facilitação da drenagem linfática e venosa, diminuição edemas em áreas com processos inflamatórios; Regeneração tissular, com maior ação de fibroblastos; Retração dos septos fibrosos; Lipólise – liberação de catecolaminas/eliminação de gordura localizada; Relaxamento muscular e analgesia. Formas de geração da RF Modo de emissão Capacitiva Resistiva Indutiva Monopolar Bipolar Tripolar Multipolar O termo capacitivo faz referência ao sistema eletrônico conhecido como condensador ou capacitor, usado para armazenar energia. Neste caso, o eletrodo ativo é considerado um capacitor cuja função básica é gerar e armazenar energia. Esta energia eletromagnética é liberada quando entra em contato com a pele do paciente, e provoca um grande atrito tecidual devido a sua absorção, gerando elevação da temperatura dos tecidos próximos ao transdutor. Segundo Ronzio (2009) a passagem de uma RF pelo tecido produz uma vibração iônica: os íons ao serem submetidos a uma RF vibram à frequência da mesma gerando fricção e colisão entre os tecidos adjacentes produzindo um aumento de temperatura, sendo esta a forma mais eficiente de transformar energia elétrica em calor. Este tipo de equipamento consegue aumentar com mais facilidade a temperatura dos tecidos ricos em água. ELETRODOS: A RF aplica sua energia através de, no mínimo, dois eletrodos: Eletrodo ativo: provoca grande densidade de corrente no ponto de aplicação, produzindo efeitos térmicos locais. Eletrodo de dispersão (passivo ou de retorno): consiste em uma placa condutiva de grande contato que fecha o circuito da corrente fazendo com que a energia retorne ao paciente. Nesta área os efeitos térmicos são praticamente nulos. Emissão monopolar: a energia percorre de um eletrodo ativo para um de dispersão. Este modo tem propriedades de elevar a temperatura em tecidos mais profundos, por isso se destaca na terapia em tecidos como tendões, músculos, articulações etc. Mas também é utilizado na estética. Colocação coplanar ou contraplanar. Emissão bipolar: eletrodo ativo e passivo se encontram na mesma manopla. Emissão tri/multipolar: reúne três ou mais eletrodos na mesma manopla. Não atinge, assim como a emissão bipolar, profundidades tão grandes. Potência do equipamento: quanto maior a potência, maior será o aumento da temperatura, mas se o aquecimento ocorre rapidamente, ele não é capaz de atingir os tecidos mais profundos. Temperatura: Os efeitos fisiológicos desejados pela RF são encontrados em uma temperatura tecidual interna entre 38 e 45°C. Danos começam a ser irreversíveis acima de 50°C, com desnaturação proteica e redução de atividade enzimática. Por este motivo, caberá ao profissional o controle constante da temperatura da pele. Este poderá ser feito por um termômetro de Laser Infravermelho ou termografia, cuja medição térmica será imediata. Temperatura normal da superfície da pele varia de 29 a 31°C. A temperatura sempre será mais elevada nas camadas mais internas do corpo (derme e tecido subcutâneo) quando comparada à epiderme/camada córnea. Para se conseguir tais temperaturas internas, é importante movimentar a manopla de forma lenta, repassando por várias vezes numa mesma área, o que promoverá em poucos minutos o aumento da temperatura. A RF de forma não ablativa promove o aumento da elasticidade de tecidos ricos em colágeno, pois aumentos leves de temperatura, a partir de 5º a 6ºC da temperatura da pele, aumenta a extensibilidade e reduz a densidade do colágeno, melhorando patologias como o fibroedema geloide e fibroses pós-cirurgia plástica. Aumentos maiores de temperatura e manutenção em 40ºC durante todo o período de aplicação diminuem a extensibilidade e aumenta a densidade do colágeno, conseguindo assim melhorar a flacidez da pele, promovendo a diminuição da elasticidadeem tecidos ricos em colágeno. (Carvalho, G.F. et al. Avaliação dos efeitos da radiofrequência no tecido conjuntivo. RBM - REV. BRAS. MED. VOL.68 ABRIL/2011). Tempo de tratamento: Ao atingir a temperatura pretendida é necessário mantê-la por algum tempo homogeneamente, podendo-se diminuir a potência do equipamento ou realizar movimentos mais rápidos e amplos na aplicação. Um tempo mínimo de 3 minutos mantendo a temperatura desejada é descrito em alguns manuais, porém tempos maiores de 5 e 7 min proporcionam maior conversão de calor e melhores resultados. Para flacidez de pele da face, por exemplo, Agne (2013) recomenda 30 minutos de terapia, dividindo a face em 4 partes (lado direito e esquerdo, região frontal e pescoço). Temperatura externa (termômetro) Temperatura subcutânea 35 – 38°C 40°C 40 – 41°C 45°C Disfunção Temperatura Frequência de tratamento FEG 36 a 38°C 2 a 3 sessões semanais Fibrose 36 a 38°C 2 a 3 sessões semanais Contraturas/fibrose muscular 36 a 40°C 2 a 3 sessões semanais Flacidez de pele 40 a 42°C Máxima: uma sessão semanal. Mínima: uma sessão a cada 21 dias Neocolagenogênese 40 a 42°C Máxima: uma sessão semanal. Mínima: uma sessão a cada 21 dias *Sendo 42°C o limite máximo tolerado. Fonte: BORGES 2010. Dermato-funcional Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. Principais Indicações da RF Flacidez de pele facial e corporal (lifting não cirúrgico); Redução de rugas e linhas de expressão; Olheiras; Fibroses recentes e tardias; Cicatrizes e aderências; FEG (celulite); Gordura localizada; Edema denso (estado subagudo ou crônico); Contratura muscular; Fibromialgia; Liberação miofascial; Dor muscular; Tendinopatias. Contra indicações Marca-passo; Câncer ou metástase; Implantes metálicos; Processo infeccioso sistêmico; Artrite; Imunossupressão; Trombose venosa recente; Gestantes; Sobre glândulas hormonais, como a tireoide; Intolerância ao calor; Ausência de sensibilidade térmica; Pacientes medicamentosos de vasodilatadores/anticoagulante; Processos febris. Deve-se ter claro que o recurso somente deve ser utilizado quando o aquecimento tecidual está permitido. Intensidades (potência) muito altas podem gerar calor de forma muito rápida e não homogênea, criando riscos ao paciente. Recomenda-se manter a dosimetria não tão alta a fim de poder prolongar a terapia, o que aumenta os efeitos benéficos da RF. É recomendado não aplicar simultaneamente com outros aparelhos de eletroterapia e também retirar correntes, aparelhos eletrônicos e elementos metálicos de perto do aparelho. DIATERMIA DE ONDAS CURTAS É uma corrente de alta frequência, sendo a mais utilizada no campo próximo a 27,12 MHz com impulsos senoidais. Nesta frequência se perdem os efeitos químicos e biológicos da excitação neuromuscular, porém permanece a propriedade de conversão elétrica em efeito térmico nos diferentes tecidos. Quando aplicadas ao corpo, as ondas curtas fornecem aquecimento em profundidade (termoterapia profunda), o que as torna adequadas para o tratamento das articulações e do tecido muscular. Os equipamentos de OC são constituídos de dois circuitos oscilantes: Circuito gerador de energia eletromagnética de alta frequência (primário); Circuito de tratamento (ressonante ou secundário), formado pelo conjunto de eletrodos e o corpo do paciente. Devido à produção de um campo eletromagnético no entorno do equipamento, algumas normas para biossegurança devem ser adotas: Rede elétrica filtrada de uso exclusivo/ aterramento; Gaiola de Faraday; Utilização de macas e cadeiras em madeira; Evitar uso simultâneo de outros aparelhos de OC. A corrente de condução depende da condutância dos tecidos atravessados, que é maior para o sangue e os tecidos ricos em água e mínima para a gordura. A condução da corrente de OC se realiza por dois processos: Condução elétrica: o tecido que contém altas proporções de moléculas com carga (íons) será o mais aquecido no tratamento com OC, convertendo a energia cinética das moléculas em calor. Condução de deslocamento: aumenta a constante dielétrica dos tecidos constituídos por dipolos, que se aquecerão. Método indutivo de geração de calor: usa indução magnética para produzir pequenas correntes em redemoinho nos tecidos. O eletrodo indutivo (bobina/tambor) é conectado ao paciente sobre a região a ser tratada. Método capacitivo: dois eletrodos são colocados um frente ao outro ou distalmente. A diferença de potencial entre os eletrodos criará uma força eletromotriz nos tecidos, que movimentará os íons e será responsável pelo aquecimento. Tipos de Eletrodos Eletrodos flexíveis de borracha vulcanizada, condensados ou capacitivos: pequeno, médio e grande. Observação: tratar áreas articulares e musculares. Eletrodos de Schliephake (discoidais), com dobradiças, indutivos: pequeno, médio, grande. Observação: tratar áreas articulares (ombro, joelho e tornozelo). Método de Aplicação: Diz respeito ao comportamento das linhas de força do campo elétrico em relação com a posição das várias camadas de tecido. A) Aplicação contraplanar, em paralelo ou transversal: Eletrodos em lados opostos à parte a ser tratada, atingindo as estruturas mais profundas. Ex.: articulações. Um eletrodo lateral e outro medial OU um eletrodo anterior e outro posterior. B) Aplicação longitudinal: As linhas de força atingem todo o segmento sob a influência das ondas curtas. Ex.: eletrodo anterior à coxa e outro na posição plantar. C) Aplicação coplanar: Eletrodos do mesmo lado do corpo para tratamentos de tecidos mais superficiais e também, mais seletivos. Eletrodos bilateral ou unilateral (paravertebral). Dosimetria: A dose pode ser determinada como a quantidade de energia térmica produzida num certo tempo (minutos) a qual resultará em efeitos fisiológicos. Como não podemos dosar o fluxo de corrente no corpo do paciente usamos como parâmetros clínicos A SENSAÇÃO DE CALOR REFERIDA PELO PACIENTE, que deve ser um calor agradável. Se a dosagem for muito baixa: o paciente mal sente o aquecimento alta: o paciente poderá sentir calor em demasia. A dosagem exata depende da perfeita sensibilidade do paciente A sensação de calor depende da orientação prévia prestado ao paciente. Do tamanho dos eletrodos; Da distância do eletrodo/pele; Da posição dos eletrodos; Da região a ser tratada. Escala de Schliephake: CALOR I: muito débil, o paciente mal sente o calor CALOR II: débil, o paciente refere um calor “morno”. CALOR III: médio, paciente refere uma sensação clara de calor ou “agradável”. CALOR IV: forte, o paciente sente o calor no limite do suportável. Fase em que se encontra a patologia – dosagem e tempo médio de aplicação. FASE AGUDA: dosagem I – tempo de 5 – 10 min. FASE SUBAGUDA: dosagem I e II – tempo de 5 – 10 min. FASE CRÔNICA: dosagem III e IV – tempo de 20 – 30 min. Para as fases aguda e subaguda Jones (2013) recomenda o uso do OC em forma pulsada. Efeitos Fisiológicos: As respostas fisiológicas são responsáveis pelos efeitos terapêuticos da termoterapia e os mais importantes são: Efeito anti-inflamatório; Efeito antiespasmódico; Efeito analgésico; Diminuição da rigidez articular; Aumento da extensão do tecido conectivo. Indicações Osteoartrites; Tendinite e tendinoses; Bursite; Torções, luxações e contusões; Fraturas; Contraturas; Lombalgia; Fibromialgia; Síndrome do túnel do carpo; Torcicolo; Fasceíte plantar;ONDAS CURTAS PULSADAS - OCP São direcionadas para o tratamento de processos patológicos que estão impedidos de receber cargas térmicas excessivas. Trabalham na mesma frequência operacional das ondas curtas (27,12 MHz), não produzem efeitos térmicos, mas geram ainda os efeitos terapêuticos. Os aparelhos emitem pulsos de curta duração e longos períodos de pausas intermediárias (até 20x o tempo de duração do pulso), o que garante a possibilidade de resfriamento tecidual. A dosimetria do OCP não é mais dada pela sensação térmica referida pelo paciente. O fisioterapeuta deverá estabelecer a potência média do equipamento através da seguinte fórmula e parâmetros: Wm = potência média (Watt) Wp = potência de pico (Watt) Dp = duração do pulso (ms) varia de 0,4 a 0,6 ms F = frequência (Hz) Wn = Wp x Dp x F Valores indicados para processos na fase aguda: Frequência entre 20 e 50 Hz Potência média até 20 W Dose subliminar (não produz efeitos térmicos perceptíveis) Valores indicados para processos na fase subaguda: Frequência acima de 80 Hz Potência média acima de 20 W Dose limiar (produz efeitos térmicos levemente perceptíveis) Efeitos e Indicações do OCP Redução do edema quente e do processo inflamatório agudo e subagudo; Aumento da vascularização periférica, com formação de neovasos; Aumento do crescimento e da reparação nervosa periférica; Melhora o nível de polarização da membrana celular; Diminuição do tempo de reabsorção de hematomas; Afecções reumáticas; Afecções musculoesqueléticas mesmo com acometimento neurológico. Sintonia: A sintonia na diatermia de ondas curtas é fundamental para a eficácia desta terapêutica. Deve estar relacionada com a sensação de calor desejada e conforme a escala de Schliephake, se isto não estiver acontecendo pode-se ter: Mudar a posição dos eletrodos; O tamanho dos eletrodos não é adequado com a área de tratamento; Observar a distância entre eletrodos/pele ou em relação aos cabos. Vantagem: ter 100% de eficácia nesta terapêutica e melhorar a vida útil do aparelho. Distância dos eletrodos/pele: Deve ter uma distância de 1 a 1,5 cm. No caso dos eletrodos flexíveis faz-se necessária a utilização de toalhas entre a pele e os aplicadores. Preparo do Paciente A sensibilidade térmica precisa ser testada e registrada. Explanação; Exame: examinar a parte a ser tratada quanto a possíveis riscos e contraindicações; Para isso, ela deve ser adequadamente exposta, pois as roupas podem: - Ser feitas de um material sintético inapropriado; - Conter fechos de material metálico; - Estar úmidas ou ocultar umidade sobre a pele; - Restringir a circulação da parte a ser tratada. Assegurar que o paciente mantenha a posição correta durante a terapia e que ele não seja deixado sozinho; MICROONDAS É uma forma de diatermia através de ondas eletromagnéticas de alta frequência – 433,92 MHz; 915 MHz e 2.450 MHz e comprimento de onda eletromagnética de 69cm; 32,7 cm e 12,25cm, respectivamente. No Brasil os poucos equipamentos fabricados utilizam frequência de 2.450 MHz. Os mecanismos de interação da energia de alta frequência emitida por microondas com os tecidos biológicos são basicamente a condução iônica e a rotação dipolar, como na diatermia por OC. Uma característica fundamental deste tipo de termoterapia é a profundidade, pois atravessa a pele e camada adiposa (não muito espessa), sem perder energia, disponibilizando-a aos músculos. Fato que se deve a maior quantidade de moléculas dipolares do músculo, se comparado à gordura. Por uma relação inversa entre frequência e comprimento de onda, quando comparado à terapia de ondas curtas, a de microondas apresenta menor pode de penetração, uma vez que tem F mais elevada. Propriedades físicas das microondas: Reflexão: A intensidade da radiação que incide sobre a unidade da área de superfície é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a fonte de energia e a superfície. Ou seja, a distância (ar/pele) interfere diretamente na quantidade de energia recebida pelo paciente. Portanto, o refletor deverá estar bastante próximo ou até encostado na pele. Absorção: princípio que dita a transformação da irradiação em geração de calor. Onda estacionária: quando a energia é enviada para tecidos com diferentes interfaces pode haver reflexão e somação de ondas, aumentando o risco de queimaduras (ocorre quando incidida sobre implantes metálicos, por exemplo). Componentes de um equipamento de microondas Gerador de alta frequência - Gabinete; Magnétron (válvula de emissão eletromagnética); Cabo coaxial; Antena refletora – Eletrodos: circular ou retangular; Tipos de Eletrodos Eletrodos ou refletores circulares Maior calor na periferia; Menor calor na região central. Eletrodos ou refletores retangulares Maior calor na região central; Menor calor na periferia. Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos Calor profundo: produz calor pelo atrito de íons e vibração entre as moléculas (energia friccional) principalmente nos tecidos ricos em água e proteínas; Aquece igualmente tecidos superficiais e profundos; Hiperemia: acontece a nível superficial e profundo; Aumento do metabolismo e circulação; Aumento do aporte de oxigênio (Liberação de hemoglobina); Aumento de reabsorção (Melhora do retorno venoso e linfático); Aumento da elasticidade tecidual; Aumento da sensibilidade de proprioceptiva; Aumento da velocidade de condução nervosa; Redução das contraturas/espasmos; Melhora na mobilidade articular; Relaxamento (Aumento do limiar de excitabilidade das fibras nervosas motoras e sensitivas); Analgesia; Fibrinolítico (Hidratação e ação sobre o núcleo do colágeno, menos viscoso). Dosimetria e tempo de aplicação: A potência de saída é importante fator nestes aparelhos. Em equipamentos com condições normais ela está limitada em 250 W. Para curiosidade, fornos de microondas domésticos apresentam potência superior a 800 W.A dosimetria depende novamente da sensação subjetiva de calor referida pelo paciente. Microondas Contínuo - calor muito débil (fase aguda e subaguda), calor médio e forte (fase crônica). Microondas Pulsado – fase aguda e subaguda. Na fase aguda e subaguda – tempo de 5 a 10 minutos; Na fase crônica – tempo de 10 a 20 minutos. Indicações Artralgia Ciatalgia (crônica) Entorse (crônica); Fibromialgia Artrite (crônica) Contratura de Dupuytren Epicondilite (crônica) Mialgia Bursite (crônica) Contusão Esporão de calcâneo Sinovite (crônica) Braquialgia Distensão Fibrose Tendinite (crônica) Contra indicações Áreas isquêmicas; Gestantes – região lombar; Processo inflamatório (MO contínuo); DIU – lombar Osteomielite; Sobre implantes metálicos; Estado febril; Paciente com marca passo; Sobre tecidos sintéticos Feridas abertas; Perda de sensibilidade; Trombose; Flebite; Período pré-menstrual; Tumores; Cuidados e Precauções Olhos; Áreas com excesso de suor; Áreas genitais (testículos e ovários); Foco perpendicular (90º) as áreas de aplicação; Utilizar cadeiras, mesas e macas de madeira; Retirar metais próximos ao local de aplicação (brincos, anéis, piercing, pulseiras e correntes); (CLAUTON MACHADO, 2008) ULTRASSOM É uma onda mecânica longitudinal (direção de propagação = direção de vibração), não audível, com frequência entre 1 e 5 MHz, sendo a energia transmitida pelas vibrações das moléculas do meio pelo qual a onda está se propagando. Este meio deve conter propriedadeselásticas. No campo terapêutico denominamos ultrassom as oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por um transdutor vibratório que se aplica sobre a pele. As emissões ultrassônicas foram descobertas em 1880 por Pierre e Marie Curie, que ao aplicar uma corrente elétrica sobre um cristal de quartzo perceberam a geração de uma vibração de alta frequência, mais tarde denominada de US. Transdutor do US: Transdutor da onda é o termo que designa todo dispositivo que converte energia eletromagnética em energia mecânica (efeito piezoelétrico). Para que isto ocorra o transdutor deverá ser dotado de um material piezoelétrico – cristais de quartzo, minerais policristalinos, compostos cerâmicos. Propriedades Importantes do US Tamanho do transdutor: E.R.A (Área Efetiva de Emissão) é conhecida como o tamanho do transdutor. Difere do tamanho da capa metálica que o envolve, sendo sempre menor. O tamanho dessa área é dado em cm² e tem relação direta com o tempo de tratamento. Podemos dizer que quanto menor a ERA, maior será o tempo de terapia. São encontrados no mercado diversos transdutores: 1 cm² - 3,5 cm² - 5 cm² - 7 cm² - inclusive manoplas com mais transdutores (ex. Manthus®, que possui manopla com 3 emissores de 5 cm² cada). Intensidade de emissão: esta não é a mesma em toda a ERA. O transdutor não apresenta homogeneidade em sua área de emissão, tendo a parte central maior intensidade. Característica conhecida como Hot Spot (ponto quente). Calibragem: é essencial para o correto funcionamento do US. Quando o aparelho se encontra calibrado pode se dizer que a potência marcada no equipamento é a mesma emitida no transdutor. Frequência 1 MHz (lesões profundas) Penetração: a 4 cm de distância do transdutor a potência selecionada fica reduzida a 50%, chegando a 10% em 12cm de profundidade. Hot Spot: 5 cm. Está indicada para tecidos mais profundos (músculos, tendões, bolsas sinoviais). 3 MHz (lesões superficiais) Penetração: a 1,5 cm a potência já fica reduzida a 50%, sendo insignificante ao alcançar 5cm de profundidade. Hot Spot: 2 cm. Está indicada para as camadas da pele e camada subcutânea (tratamento de FEG, úlceras, drenagem linfática etc.). Intensidade: Varia de 0,1 à 3,0 W/cm². A passagem de uma onda ultrassônica através dos tecidos promove um decréscimo em sua intensidade com a distância (atenuação). Atenuação Divergência do feixe sonoro – Reflexão; Absorção da onda ultrassônica - Convertida em calor. Reflexão: O termo Impedância dá a ideia de facilidade ou dificuldade que um determinado meio oferece à passagem da onda do US. A reflexão/eco do US é produzida quando este tenta passar de um meio a outro com distinta impedância acústica. Se esta impedância é muito diferente, haverá quase que total reflexão e o feixe não poderá alcançar estruturas mais profundas. Absorção: Os tecidos corporais apesentam distintos coeficientes de absorção e conversão de energia ultrassônica em efeito térmico. O coeficiente de atenuação do ultrassom tende a aumentar com a frequência, assim existe um limite máximo na frequência a ser empregada. Quanto + alta a frequência > é a atenuação do feixe quando este passa pelos tecidos. A profundidade de penetração da energia ultrassônica nos tecidos biológicos é inversa à frequência. Os feixes de US estão situados na faixa terapêutica e penetram de 3 a 5 cm nos tecidos moles (3MHz). Pelas suas propriedades físicas, os tecidos ricos em colágenos são os que mais absorvem o feixe de ultrassom, ao contrário dos músculos e sangue com elevado índice de água. Coeficientes de absorção dos diferentes meios e tecidos nas frequências de 1,0 e 3,0 MHz – Guirro e Guirro (2004) Esta propriedade mostra porque o US é mais efetivo sobre tendões, bainhas e fáscias e à medida que avança nos tecidos perde sua capacidade de penetração. Existem equipamentos mais modernos que já contam com o modo SCAM, que possibilitam uma varredura em diferentes frequências evitando a formação de pontos quentes no deslocamento do cabeçote em pontos pequenos. Tipos de Ultrassom Ultrassom Contínuo (USC): permite intensidades de 0,1 a 2 W/cm². Maior efeito térmico, assim mais utilizado em patologias crônicas ou pós operatório tardio (onde se pretende gerar calor). O USC gera uma elevação térmica em torno de 5°C e apresenta efeito tixotrópico. MEIOS 1 MHz 3 MHz Ar (20°C) 2,76 8,28 Cartilagem 1,16 3,48 Tendão 1,12 3,36 Pele 0,62 1,86 Músculo – feixe perpendicular 0,76 2,28 Músculo – feixe paralelo 0,28 0,84 Gordura 0,14 0,42 Água 0,0006 0,0018 Ultrassom Pulsado (USP): emissão de onda fracionada. Permite intensidades de 0,1 a 3 W/cm². Menor efeito térmico, assim mais utilizado em patologias agudas e subagudas. Quando se trata do USP, o equipamento deverá oferecer frequências menores de emissão de pulsos, sendo as duas mais importantes 16 e 100Hz. Estando a primeira indicada para fases agudas, por favorecer mais o resfriamento tecidual e a de 100 Hz para fase subaguda, pois promoverá aquecimento perto de 1°C (redução de edema frio e hematomas). Duty Cycle: o ciclo de trabalho ou Duty Cycle corresponde à relação de trabalho ON e OFF do pulso. Alguns aparelhos permitem selecionar a duração do pulso: relação proporcional (1:9, 2:8) ou percentual (5%; 10%; 20%;). Exemplo: se considerarmos um pulso de 10 ms quando a emissão é pulsada a 100 Hz, a seleção de um percentual de 10% significa que o tempo ON será de 1,0 ms enquanto o tempo OFF terá 9,0 ms. No USP a 16 Hz cada impulso dura aproximadamente 62 ms, logo um Duty Cycle de 50% terá tempo ON de 31 ms e tempo OFF de 31 ms. O Duty Cycle permite aumentar a dosimetria para aumentar a profundidade de penetração da onda sem aumentar a temperatura. Relação entre os valores da intensidade instantânea e média do ultrassom terapêutico para os diferentes regimes de pulso: Efeitos biológicos observados devido aos efeitos térmicos e mecânicos: Estimulação da circulação sanguínea - vasodilatação; Incremento da flexibilidade dos tecidos ricos em colágeno, com diminuição da rigidez articular; Relaxamento muscular; Modulação da resposta inflamatória; Estimulação da capacidade regenerativa do tecido; O aumento da permeabilidade celular e a micro massagem produzida auxilia no retorno venoso e linfático, favorecendo absorção de edema Estimulo sobre os nervos periféricos; Em combinação, a cavitação e os microderrames acústicos podem resultar em estimulação da atividade fibroblástica, aumentando o fluxo sanguíneo, regeneração tecidual e cicatrização óssea. Redução da dor. Métodos de aplicação Aplicação direta: superfícies razoavelmente planas, sem irregularidades, permitindo contato de todo o transdutor. O transdutor deverá estar totalmente acoplado à pele, um bom agente acoplador é necessário. Géis comerciais com alta viscosidade e pouca tendência em produzir bolhas de ar são ideais. Aplicação subaquática: superfícies de contornos irregulares, onde a área não permite o contato do transdutor com a pele ou ainda presença de dor que não permita contato com o cabeçote. Aplicação por meios intermediários: áreas irregulares com luvas cirúrgicas preenchidas de água, balão de látex e placas de silicone. Dosimetria e tempo de aplicação: A quantidade de energia no US é a potência medida em Watts e os valores têm relação direta com a ERA. W/cm² Por exemplo: se temos um transdutor de 5 cm² e selecionamos uma potência de 0,5 W/cm², a potência total emitida pelo cabeçote será de 2,5 W. 0,1 a 0,3 W/cm² = dose baixa 0,4 a 0,6 W/cm² = dose média 0,7 a 1,2 W/cm² = dose alta TEMPO = área (cm²) x ERA (cm²) - Fábio Borges (2010). Fiurini e Longo recomendam que seja dispendido um período de tratamento total de no máximo 15 minutos. SegundoGuirro e Guirro, estabelece-se, como regra geral, o tempo de 2 min para áreas próximas de 10 cm² (ITAKURA et. al., 2012). Indicações Contra indicações Região precordial; Cérebro; Órgãos reprodutores; Fígado, baço e útero grávido; Epífises ósseas em crescimento; Tumores; Paralisia; Sobre a coluna vertebral; Flebite e trombose; Sobre implantes metálicos; Processos infecciosos. Cuidados e Precauções Perfeito acoplamento do transdutor à pele; Não ligar o equipamento sem o acoplamento do transdutor à pele; Testar a sensibilidade da área de tratamento; Realizar testes periódicos de cavitação; COMPRESSAS Material macio tipo pano ou turbante, úmido ou seco, quente ou frio, aplicado firmemente a uma região do corpo humano. (BLAKISTON,1998). Em nosso país, as mais variadas formas de hidroterapia têm ocupado lugar de relativo destaque, sobretudo no aproveitamento das qualidades terapêuticas de nossas águas minerais. Alguns centros de reabilitação de grandes cidades brasileiras possuem piscinas e tanques. Há ainda, o consagrado uso da água sob forma de bolsas, sacos, toalhas, compressas quentes ou frias, no tratamento das mais variadas formas de patologias. Reações à água fria: Vasoconstrição periférica; Hiperemia; Sensação de relaxamento; Diminuição das pulsações e incursões respiratórias; Queda da temperatura; Reações à água quente: Vasodilatação periférica; Relaxamento muscular; Diminuição da pressão arterial; Aumento do nº de pulsações; Respiração superficial; Elevação da temperatura interna. (LEITÃO & LEITÃO, 2005). Compressas Frias a) Compressas úmidas: para diminuir a cefaléia febril associada a outros procedimentos hidroterápicos – uma toalha turca molhada em água gelada e aplicada à cabeça como um turbante. Pode-se usar associada a uma bolsa de gelo sobre a toalha. b) Envoltório gelado “caseiro” confeccionado mediante a utilização de gelo em flocos com um pano atoalhado. Usado em articulações, lesões musculares etc. c) Compressas geladas comerciais (bolsas de gelo): são geladas em freezer e em seguida moldadas à parte a ser tratada. Deve-se usar uma toalha úmida (fria) entre a pele e a bolsa para evitar queimadura e manter a temperatura aproximadamente à 0ªC. Tempo de aplicação: até 20 min. Compressas Quentes a) Compressas úmidas: toalha quente a uma temperatura média de 15 à 20ºC, colocadas sobre a área a ser tratada até a sensação de resfriamento, aplicada de 3 à 6 vezes. b) Compressas quentes comerciais (bolsas de água quente): colocadas ao ferver em um recipiente com água por ≅ 15 min, aplicar sobre a área a ser tratada envolta por uma toalha úmida em água quente ou seca. Tempo de aplicação: até 20 min. INDICAÇÕES: Processos febris (fria); Cefaleia (fria); Aumento circulatório (quente); Dores musculares (quentes). CONTRA INDICAÇÕES: Ausência de sensibilidade; Processos alérgicos; Área inflamatória (quente); Processos infecciosos. (LEITÃO & LEITÃO, 2005 e STARKEY, 2001) FORNO DE BIER É um agente de aquecimento superficial. O Forno de Bier tem o formato de “U”, externamente é revestido, geralmente, por uma folha de metal. Internamente é revestido por material isolante (amianto) que auxilia no sentido de evitar a dissipação de calor, possui ainda duas resistências laterais protegidas por material isolante para evitar o contato direto do paciente. No interior do forno circula ar quente à temperatura de 60ºC a 80ºC, produzido por uma fonte de energia térmica. As paredes abertas do forno recebem uma cortina de fazenda grossa (cobertor ou feltro) que impede a dispersão do calor, mantendo a temperatura interna elevada. Dosimetria: O paciente deve referir que sente um calor agradável e suportável a pele humana. O tempo total de aplicação desde o início da sensação de calor até o final da aplicação, ou seja, resfriamento é em torno de 20 e 30 minutos. Depende da sensação subjetiva do paciente e da área a ser tratada. Temperaturas mais indicadas, toleráveis e seguras estão próximas ou pouco acima dos 60°C. Também é possível usar o forno com aplicação prévia de uma toalha umedecida com água morna, aumentando a condução de calor e ao mesmo tempo diminuindo o risco de queimaduras. Obs. O forno de Bier não é uma boa indicação para região cervical, dissipando calor para a cabeça no paciente. Indicações Artralgias; Artrite; Artrose; Contratura; Contusão; Ciatalgia; Distensão; Dorsalgia; Espondilite; Entorse (crônico); Fibrose; Mialgias; Miogelose; Lombalgias; Pós- gesso; Pré-cinesioterapia. Contra indicações Cuidados e Precauções Sensibilidade reduzida ou pele extremamente fina; Pele extremamente ressecada; Crianças e idosos; Não encostar a área das resistências no paciente; Orientar o paciente para que não se mexa durante a terapia com o forno de Bier; Procurar permanecer com o paciente durante a aplicação do forno de Bier. CRIOTERAPIA É o uso do resfriamento local ou geral do corpo com fins terapêuticos. (LOW e REED, 2001) O termo crioterapia é utilizado para descrever a aplicação de modalidades de Perda de sensibilidade; Transtornos circulatórios; Processo inflamatório agudo; Estados febris; Período menstrual (região lombar); Gestante (lombar); Infecção renal e urinária (região lombar); Áreas de tumores (pode provocar áreas de metástases). frio que tem uma variação de temperatura de 0ºC à 18ºC. Com a crioterapia há uma transferência de energia, fazendo com que o corpo responda com alterações de ordem locais e sistêmicas. Para manter um constante resfriamento nos tecidos há a dependência: Da diferença de temperatura entre o agente de resfriamento e os tecidos Da condutibilidade térmica dos tecidos que difere de um local para outro; Da extensão de tempo durante o qual o frio é aplicado; A quantidade de perda de energia depende do tempo de aplicação; a temperatura cai até que a perda de energia na superfície fique equilibrada com a energia térmica suprida pelo restante do corpo, ponto no qual a temperatura se torna constante. Do tamanho da área que está sendo resfriada (Quanto MAIOR a área, mais energia térmica é perdida). Efeitos locais da aplicação do frio: Vasoconstrição imediata e redução da dor, do espasmo muscular, da inflamação, da produção de resíduos celulares, da taxa metabólica devido menor captação de O₂. (STARKEY, LOW e REED, 2001) Métodos de aplicação terapêutica do frio: O resfriamento da superfície do corpo pode ser conseguido mediante a: Aplicação de uma substância com uma temperatura mais baixa, desse modo conduzindo a energia térmica para fora da superfície. Exemplo: cubos de gelo e gelo em flocos. Por condução: Imersão; Compressas frias: bolsas de gelo convencionais(caseiras) e comerciais; Tolhas de banho; Massagem com gelo, lenta e prolongada (10-15 min) para alívio da dor -breve (poucos segundos) para facilitação neuromuscular; Sistema de compressão por crioterapia sustentada. Por evaporação: spray evaporador. Indicações: Dor aguda ou crônica; Edema e dor pós-cirúrgica; Espasmo muscular agudo ou crônico; Queimaduras de 1º grau, pequenas e superficiais; Inflamação aguda provinda ou não de traumatismo; Associação de cinesioterapia. Contra indicações: Aplicação abdominal em indivíduos portadores de transtornos gástricos ou intestinais; Na presença de afecções cutâneas e tumores ou transtornos circulatórios na área a ser tratada; Em caso de alergia ao frio; Em indivíduos com diabetes insulina-dependentes; Sobre área cardíaca; Região anestesiada. Cuidados Especiais: Doenças cardíacas: trombose coronária e angina têm sido às vezes provocadas pelo frio levando à sugestão de que o gelo aplicado localmente pode causar vasoconstrição reflexa arterial das coronárias; Hipertensão: o resfriamento de grandes áreas, como o segmento de um membro, pode levar ao aumento transitório na pressão sangüínea arterial; Áreas com camadas de gordura muito espessas; Sobre nervos muito superficiais. PARAFINA É uma forma de calor superficial, em que se usa a parafina misturada com óleo mineral a uma temperatura de fusão de 52ºC a 54ºC com fins terapêuticos. Mas, suportável à pele humana entre 40ºC à 44ºC, conforme a sensibilidade ou o grau de dor do paciente. A parafina é uma substância branca, em forma de cera, obtida da destilação do petróleo. É um recurso termoterápico, limpo e eficiente, e é de grande conveniência para a administração de calor em certas regiões específicas, por exemplo, pequenas articulações das mãos e dos pés. Atualmente, clínicas de estética (SPAs) têm introduzido a parafina em seus protocolos de tratamento. Nesses casos é comum a adição de ervas ou aromatizantes. Efeitos fisiológicos e terapêuticos Dosimetria: Tolerável à pele humana entre 40ºC a 44ºC. Basta, para isso, assoprar a parafina e observar se há formação de uma nata ou película, se formar a temperatura é considerada então a ideal para tratamento do paciente. É recomendável aquecer a parafina lentamente, assim seu ponto de fusão será homogêneo e será possível controlar a temperatura ideal. Tempo de aplicação: varia de 15 a 20 minutos. Calor superficial; Analgésico, Relaxante, Umidificante e Flexibilizante, Vasodilatador – Hiperemia, Nutrição Tecidual, Aumento do fluxo sanguíneo, Aumento do metabolismo local, Aumento do aporte de oxigênio, Melhora do retorno venoso e linfático, Antiflogístico e Descontraturante. Métodos ou técnicas de aplicação Mergulho ou imersão: Em um recipiente de 3 a 4kg. Mais utilizado e é indicado para extremidades superiores e inferiores. O segmento corporal deve ser introduzido lentamente e mantido submerso por um tempo curto, 2 segundos em média. Ao se retirar o membro a parafina ligeiramente se torna solida. Depois de alguns segundos volta-se a introduzir o segmento por mais 2s, repetindo a técnica de 8 a 10 vezes até se obter uma grossa camada. Método de Pincelamento: Caso a região a ser tratada não permita imersão na parafina ou o paciente apresente muita sensibilidade ao calor, está indicada a técnica de pincelamento no local, promovendo várias e várias camadas, mantendo a região com uma camada bastante espessa. Método do enfaixamento: Quando há uma alteração de sensibilidade bastante importante, compressas de gases são mergulhadas na parafina já dissolvida e resfriada e irá imediatamente ser envolta no local de aplicação. A aplicação está indica especialmente para articulações como punho, cotovelo, joelho e tornozelo. Para facilitar a aplicação recomenda-se o uso de ataduras com 50 cm de comprimento. Indicações Anquilose; Fibrose; Artralgia; Mialgias; Artrite (fase crônica); Modelos; Artrose; Paresia; Bursite (fase crônica); Pós-imobilização; Contratura; Pé-cinesioterapia; Entorse (fase crônica) Tendinite (fase crônica) Contra indicações Perda de sensibilidade; Áreas isquêmicas; Áreas hemorrágicas; Processo inflamatório agudo; Feridas na pele; Estados febris; Edema; Antes de 48h pós-trauma. Cuidados e Precauções Testar a sensibilidade; Limpar a área a ser tratada; Observar a temperatura da parafina; Pré-aquecer a parafina antecipadamente; Colocar o termostato automático a uma temperatura de aproximadamente 55ºC só para dissolve-la; Escolher o método que melhor se adapta a área a ser tratada; Não abrir os dedos após colocar a área de tratamento em um contato com a parafina, pois o paciente poderá sentir sensação de queimação local. RADIAÇÃO INFRAVERMELHA (RIV) Radiação infravermelha é uma parte da radiação eletromagnética cujo comprimento de onda é maior que o da luz visível ao olho do ser humano, porém menor que o das microondas, conseqüentemente, tem menor freqüência que a da luz visível e maior que a das microondas. Quanto mais quente, menor seu comprimento de onda e maior sua capacidade de penetração. Fontes de RIV: Sol Lâmpadas incandescestes de Tungstênio É uma forma de calor superficial por conversão que atinge cerca de 3 a 5cm. Tempo de aplicação: RIV à seco = 15minutos; RIV úmida = 20minutos. Efeitos fisiológicos: Aumento de metabolismo(hiperemia); Aumento das atividades das glândulas sudoríparas; Diminuição do espasmo muscular e relaxamento dos tecidos; Vasodilatação das arteríolas e capilares; Analgesia dos nervos sensitivos. Indicações: Analgesia de processos dolorosos crônicos; Cervicalgia, dorsalgia e lombalgia; Aumento de vascularização de locais com pequenas alterações circulatórias. Contra indicações: Circulação cutânea arterial deficiente; Doença aguda da pele, como dermatites e eczemas; Enfermidade febril aguda – aquecimento tecidual adicional somente sobrecarregará o sistema de regulação térmica; Lesão da pele em razão de terapia profunda com raio X ou outra radiação ionizante; Pacientes cujo nível de consciência esteja acentuadamente reduzido por drogas ou doenças; Regulação deficiente da pressão sanguínea; Tumores de pele podem ser estimulados a aumentar seu crescimento. Cuidados e precauções: Orientar para o paciente permanecer em posição confortável e imóvel; Não deixar o paciente sozinho durante a terapia; Logo após o uso do equipamento, não deixá-lo esfriar em vento corrente. (KITCHEN, 2010) RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA Ocupa a região do espectro eletromagnético entre a luz visível e o raio X, definida em termos dos comprimentos de onda. Existem duas fontes básicas de RUV: A natural (sol); As artificiais (lâmpadas de quartzo). O espectro ultravioleta é dividido em três regiões: RUV – A ou longa (320-400nm) Chega as camadas mais profundas e estimula a produção de melanina, portanto responsável pela pigmentação direta da pele (bronzeamento sem ação eritematógena). RUV - B ou média (280-320nm) É a mais energética. Causadilatação dos capilares sangüíneos, chamada de “vermelhidão” ou eritema actínico. Intensidade varia conforme a sensibilidade individual e a duração da exposição. RUV – C ou curta (100-280nm) É retida pela camada de ozônio. Pouco penetrante. Encontrada em alguns arcos de solda e lâmpadas germicidas. Não na luz solar que atinge a superfície da pele. Após a exposição da pele as RUV quando a irradiação sobrepassa o limiar específico aparece um ERITEMA, denominado dose de eritema mínimo. Deve ser rosácea e anulado com uma pressão sobre o mesmo. ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO Efeitos terapêuticos: Anti-raquítico; Bactericida; Sobre o metabolismo; Produção de eritema; Pigmentação e espessamento da pele. Indicações: Vitiligo; Psoríase; Raquitismo. Contra indicações: Enxerto de pele recentes; Enfermidades febris agudas; Fotoalergia – reação alérgica à radiação UV; Lesões de pele devida a radiação ionizante – radioterapia; Lupus eritematozo sistêmico pode ser exacerbado; Problemas de pele agudos – eczema agudo e dermatites. Precauções e orientações: Olhos; Distância do aparelho a pele – 40 à 60cm Fotossensibilidade – presença de dermatite aguda(medicamentos); Excesso de calor e luz – lâmpada deteriorada. LASER Amplificação de luz por emissão estimulada de radiação (GUIRRO e GUIRRO, 2004). É uma emissão de luz coerente, monocromática e colimada, capaz de promover alterações físicas e biológicas. O laser de baixa potência tem sido usado desde o final da década de 1960, sendo que sua potência de radiação é tão baixa (2 à 30mW) que os efeitos biológicos ocorrem devido aos efeitos diretos da irradiação e não por aquecimento. A coerência da emissão se dá devido ao alinhamento das ondas eletromagnéticas no tempo e no espaço. A monocromaticidade se dá porque a luz emitida possui um único comprimento de onda. A colimação da radiação laser de baixa potência se dá devido a coerência espacial dos raios laseres permanecendo num feixe paralelo. A direcionalidade dos fótons em um único sentido e a coerência de emissão é que proporcionam a elevada concentração de energia. O seu poder de penetração não vai além de poucos milímetros, mas a energia é absorvida nos diferentes estratos da pele. Efeito Bioquímico: A energia absorvida pode atuar de duas maneiras: estimulando a liberação de substâncias pré-formadas como histamina, serotonina e bradicinina ou modificando as reações enzimáticas normais através da excitação ou inibição celular. Tem ação no estímulo da produção de ATP (adenosina trifosfato) no interior da célula favorecendo a mitose celular. Efeito Biolétrico: Promove a normalização do potencial de membrana, atuando como um fator de equilíbrio da atividade funcional celular. Efeito Bionergético: Efeitos primários: substâncias fotorreativas – respostas celulares decorrentes da absorção da energia; Efeitos secundários: estruturas que respondem ao campo eletromagnético – alterações fisiológicas que afetam toda a série de tecidos submetidos a irradiação. Segundo GUIRRO e GUIRRO(2002) a radiação laser pode atingir entre 9,7 – 14,2 mm com 1% de energia incidente. Dentre os efeitos secundários têm-se: Aumento do tecido de granulação; Regeneração de fibras nervosas; Neoformação de vasos sangüíneos e regeneração dos linfáticos; Aumento do colágeno após irradiação; Aceleração de processo cicatricial; Aumento dos fibroblastos e da produção de colágeno. Indicações: Cicatrização de feridas e úlceras; Tratamento de lesões músculo esqueléticas: contusão, contratura e distensão muscular; Bursite, epicondilite e tendinite; Tratamentos dermatológico-funcionais. Contra indicações: Áreas com implantes metálicos superficiais; Sobre região de marca-passo; Sobre região pré-cordial; Sobre tumores; Epífises ósseas em crescimento; Cuidados: Proteger os olhos do contato com a radiação laser através de óculos de proteção com filtragem adequada a cada comprimento de onda; Usar o equipamento laser somente para casos específicos de tratamento com esta terapêutica; Evitar refletir o feixe sobre superfícies metálicas, manter a caneta laser para baixo quando da manipulação do equipamento; Somente ligar o laser quando o aplicador estiver em contato com a pele; (LOW e REED, 2001 – GUIRRO e GUIRRO, 2010)
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