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Zoonose: raiva


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A Raiva 
 
A raiva é uma doença encefálica progressiva, de alta gravidade com 
evolução quase sempre fatal. 
 
É uma antropozoonose de extrema importância para a saúde pública 
podendo acometer todas as espécies de mamíferos. 
 
Agente Etiológico 
 
O vírus da Raiva é neurotrópico e infecta todas as regiões do 
Sistema Nervoso Central (SNC). 
 
Pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus e apresenta morfologia típica 
de projétil (característica do rhabdovírus). Os vírus da raiva contêm um 
genoma de RNA de sentido negativo e lamento único, envolvido por 
duas capas de natureza lipídica da qual emergem espículas de 
composição glicoproteica (Figura 1). 
 
Figura 1: Estrutura Viral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: FERNANDES, E.R., 2015 
 
 
O vírus da raiva apresenta sete caracterizações antigênicas (AgV) 
distintas no Brasil, sendo: 
 
duas encontradas, principalmente, em cães (AgV1 – Canis 
familiaris e AgV2 – Canis familiaris); 
 
três em morcegos (AgV3 – Desmodus rotundus; AgV4 – 
Tadarida brasiliensis e AgV6 – Lasiurus spp.); 
 
e outras duas em reservatórios silvestres, no Cerdocyon thous 
(AgV2) e no Callithrix jacchus (AgVCN). 
 
 
Resistência do vírus da raiva a agentes físicos e 
químicos 
 
O vírus da raiva é sensível aos solventes de lipídeos (sabão, éter, 
clorofórmio e acetona), etanol a 45-70%, preparados iodados e compostos 
de amônia quaternária. 
 
 
A 4 °C, se mantém infectivo por dias; a -70 °C ou liofilizado (4 °C), 
se mantém durante anos. 
A putrefação destrói o vírus lentamente, em aproximadamente 14 dias. 
 
Distribuição, Reservatórios e Formas de 
Transmissão 
 
A raiva apresenta distribuição cosmopolita. Embora todos os mamíferos 
sejam suscetíveis à raiva, os principais reservatórios do vírus da doença são 
os mamíferos pertencentes às ordens Carnivora (cães, raposas, guaxinim, 
chacais, coiotes) e Chiroptera (morcegos). 
 
 A forma mais comum de transmissão do vírus da raiva entre os mamíferos 
é por meio da contaminação dos tecidos por saliva contaminada, inoculada 
durante a mordida do animal raivoso. A transmissão também pode ocorrer 
quando a saliva ou outros fluidos corporais contaminados com o 
vírus penetram em uma membrana mucosa. 
 
Nos animais herbívoros os principais transmissores são os morcegos 
hematófagos da espécie Desmodus rotundus. Os herbívoros também 
podem se infectar pela agressão de cães, gatos e animais silvestres. 
 
Outras possíveis formas de transmissão já relatadas na literatura são: via 
respiratória (inalação de aerossóis); transplante de órgãos (transplante de 
córnea, pulmões, rins e fígado), manipulação de carcaças e via transplacentária 
e transmamária em bovinos e morcegos. 
 
Considera-se que a cadeia epidemiológica da raiva está dividida em quatro 
ciclos, e o ser humano vulnerável e como hospedeiro final em todos eles. 
 
Os ciclos são: urbano, rural, silvestre terrestre e aéreo (Figura 2). 
 
Figura 2: Cadeia Epidemiológica de Transmissão da Raiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo urbano 
 
É o ciclo que envolve, principalmente, os cães e gatos. 
 
O hospedeiro natural neste ciclo é o cão doméstico (Canis canis). 
 
A infecção humana ocorre, em geral, pela estreita relação existente entre 
os cães e o homem. 
 
Ciclo Rural 
 
Esse ciclo tem como reservatório o morcego hematófago (Desmodus 
rotundus) e caracteriza-se pela transmissão da raiva aos animais de 
interesse econômico como bovídeos (bois e búfalos), eqüídeos (cavalos, 
mulas e asnos), caprinos, ovinos e suínos. 
 
A única região do mundo em que existem morcegos hematófagos é a 
América Latina, do México até metade da Argentina, inclusive estreita 
faixa localizada no Chile. 
 
Ciclo aéreo (ciclo silvestre aéreo) 
 
Os morcegos ou quirópteros podem manter o vírus rábico, transmitindo 
a doença de um a outro, hematófagos ou não, sendo todas as espécies 
susceptíveis à raiva. 
 
Os morcegos transmitem a doença, apresentam sintomatologia e evoluem 
para a morte. 
 
Ciclo silvestre terrestre 
 
É representado pela raiva nas espécies de mamíferos silvestres terrestres, 
com ênfase nos canídeos silvestres. 
 
No Brasil, a real importância desse ciclo ainda não é bem conhecida, 
razão pela qual se torna indispensável a implementação de programas de 
vigilância epidemiológica. 
 
 
Patogênese, Patologia e Diagnóstico da 
Raiva 
 
A infecção pelo vírus da raiva é iniciada com uma exposição ao 
microrganismo após a qual o vírus adere à superfície celular, se replica no 
local da mordida e penetra no organismo. Ao alcançar nervos periféricos, 
o vírus da raiva se desloca de modo centrípeto em direção ao SNC e 
atinge o cérebro. 
 
Uma vez alcançando o cérebro, o vírus continua a se replicar, sendo 
disseminado de modo centrífugo, de volta aos nervos periféricos e a 
vários órgãos corporais, inclusive as glândulas salivares, de onde 
será excretado com a saliva. 
 
A distribuição do vírus rábico não é homogênea no SNC e, por esta 
razão, a porção de eleição para encaminhamento ao laboratório de 
diagnóstico varia de espécie para espécie (Tabela 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As lesões histopatológicas são as inclusões intracitoplasmáticas neuronais 
 
– os Corpúsculos de Negri (Figura 3). A formação de corpúsculos de Negri 
em neurônios do SNC e mesmo nos gânglios periféricos tem sido, há 
longo tempo, a marca registrada da infecção pelo vírus da raiva, embora 
não sejam detectados em todos os casos, tendo em vista que nos episódios 
de evolução rápida, com período de incubação curto e óbito precoce, pode 
não haver tempo suficiente para o aparecimento destas inclusões. Outra 
lesão observada é a formação de vacúolos, dando ao sistema nervoso o 
aspecto espongiforme. 
 
Figura 3: alteração histopatológica 
 
 
 
Para cada espécie animal o período de incubação é diferente, mas em 
geral varia de 15 dias a 4 meses, exceto para os morcegos que costuma 
ser por um período maior – daí a crença de serem “portadores sãos” 
(Tabela 2). 
 
 
O Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial 
de Saúde Animal (OIE), relata que o período de incubação da raiva é de 6 
meses. 
 
 
Assim como acontece em pessoas, os sinais clínicos iniciais da raiva 
em animais são inespecíficos e incluem: anorexia, letargia, febre, 
disfagia, vômito, estrangúria, esforço para defecar e diarreia. 
 
À medida que a doença progride, o comportamento do animal se altera e podem 
se tornar mais agressivos. Os animais selvagens tendem a perder o medo de 
pessoas, e os de hábito noturno costumam se tornar ativos durante o dia. Por 
vezes, o animal dá cabeçadas ou posiciona persistentemente a cabeça contra um 
objeto fixo. Na Tabela 3, podemos diferenciar os sintomas mais comuns nas 
principais espécies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico virológico laboratorial pode ser realizado utilizando 
principalmente dois tipos de procedimentos de rotina: o teste de 
Imunofluorescência Direta (IFD) considerado “o padrão ouro” e o teste 
de Isolamento Viral concomitantemente ao teste de IFD. 
 
Teste de imunofluorescência direta (IFD) 
 
Pode ser utilizado diretamente numa impressão de tecido feita em lâmina de 
microscopia, ou ainda para confirmar a presença de antígeno de vírus da raiva 
em cultura celular. Para o diagnóstico direto, as impressões preparadas do 
tecido são coradas com um conjugado específico marcado com substância 
fluorescente (anticorpos antirrábicos + isotiocianato de fluoresceína). 
 
Isolamento Viral 
 
Esse teste detecta a infecciosidade da amostra por meio de inoculação em 
sistemas biológicos, permitindo o “isolamento” do agente. 
 
A inoculação pode ser realizada em: 
- camundongo: apresenta um alto grau de especificidade, porém com resultados mais 
demorados e maiorcusto; 
- cultivo celular: essa técnica apresenta altas sensibilidade e especificidade, menor tempo 
para a obtenção dos resultados (72 ou 96 horas), e menor custo. As células de 
neuroblastoma murino (N2A C1300) apresentam maior sensibilidade à infecção do vírus do 
que outras linhagens celulares. 
 
Controle e Prevenção da Raiva 
 
Caninos e Felinos domésticos 
 
A raiva pode ser prevenida por meio de vacinação efetiva dos animais. 
As vacinas utilizadas em campanhas são do tipo Fuenzalida & Palácios, 
constituídas por vírus inativados. São administrados 2ml via SC ou IM. 
As normas são estipuladas pelo Ministério da Saúde. 
 
Herbívoros domésticos 
 
Deve-se seguir a orientação da legislação federal – Instrução Normativa nº 5, de 
1º de março de 2002 do Ministério da Agricultura – que aprova as Normas 
Técnicas para o Controle da Raiva dos Herbívoros no Brasil. 
 
Programa Nacional de Controle da Raiva dos 
Herbívoros – PNCRH 
 
O PNCRH tem como objetivo reduzir a prevalência da doença na 
população de herbívoros domésticos, com a seguinte estratégia de 
atuação: 
 
 
 
1. Controle da população de transmissores (usualmente os 
morcegos hematófagos Desmodus rotundus); 
 
 
A ocupação do espaço condiciona a forma do comportamento do morcego 
transmissor sendo que esse comportamento é dado pela disponibilidade de 
abrigo e alimento oferecidos. O método para o controle de morcegos 
hematófagos está baseado na utilização de substâncias anticoagulantes, 
especificamente a warfarina. O método seletivo pode ser direto (aplicação 
tópica de vampiricida no dorso do morcego capturado preferencialmente 
junto ao curral) ou indireto (aplicação tópica de dois gramas de pasta 
vampiricida ao redor das mordeduras recentes, de forma consecutiva 
enquanto o animal estiver sendo espoliado, e de preferência, no final da 
tarde). 
 
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
 
2. Vacinação dos herbívoros domésticos em situações 
específicas; 
 
 
Vacina com vírus inativado, 2ml via SC ou IM. É compulsória quando 
da ocorrência de focos da doença e deve ser adotada preferencialmente 
em equídeos e bovídeos com idade superior a 3 meses (a situação será 
avaliada pelo veterinário oficial, podendo ser orientada em animais 
com idade inferior a 3 meses). Animais primovacinados deverão ser 
revacinados 30 dias após a primeira vacinação. Os estados podem 
legislar complementarmente sobre a necessidade de vacinação 
compulsória e sistemática em áreas consideradas de risco. A vacinação 
compulsória, não relacionada ao foco, deverá ter caráter temporário. 
 
 
 
3. Vigilância epidemiológica; 
 
 
Atuação em focos: no caso de suspeita de raiva ou de qualquer outra 
síndrome nervosa, o veterinário do serviço oficial deverá preencher 
o Formulário de Investigação de Doença-Inicial (Form-In). Após a 
 
notificação da confirmação laboratorial do diagnóstico da raiva, uma 
equipe se deslocará para a propriedade de origem do animal infectado 
no prazo máximo de 24 horas pós-notificação e dará prosseguimento à 
investigação epidemiológica. Esta visita deve ser feita em um prazo 
máximo de 24 horas após a notificação. As ações de bloqueio de 
progressão da virose devem ser realizadas da periferia para o centro do 
foco. Isso porque o morcego infectado pode transmitir a virose para 
outras colônias, em até doze quilômetros de distância à frente do foco 
inicial. A vacinação focal e perifocal deverão ser adotadas, abrangendo 
todos os herbívoros existentes nas propriedades em um raio de até 12 
quilômetros, respeitando-se a topografia local. O controle de 
transmissores deverá ser intensificado nas áreas de foco, considerando-
se também o raio de até 12 quilômetros. Se outros animais vierem a 
óbito nessa área, caberá ao médico veterinário oficial necropsiá-los e 
coletar materiais, que serão destinados ao exame laboratorial para a 
raiva. Um foco de raiva deverá ser encerrado 90 dias após o último 
óbito ocorrido na propriedade, com o preenchimento do último 
Formulário de Investigação de Doenças-Complementar (Form-Com). 
 
 
 
4. Educação em saúde e outros procedimentos de defesa 
sanitária animal. 
 
 
Principais Normas do Controle da Raiva dos Herbívoros 
 
 
Instrução 
Normativa 
Mapa nº 5 Aprovar as Normas Técnicas para o controle da raiva dos 
de 1 de herbívoros domésticos. 
abril de 
2002. 
 
Instrução Definir os critérios para o diagnóstico de raiva, por meio 
Normativa dos métodos denominados Teste de Imunofluorescência 
SDA nº 8 Direta (TIFD) e Prova Biológica em camundongos (PB) nos 
de 12 de laboratórios pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios 
abril de Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à 
2012. Sanidade Agropecuária. 
 
Instrução 
Normativa Determinar o uso de um selo de garantia (holográfico) em 
SDA nº 69 todos os frascos de vacinas contra a raiva dos herbívoros 
de 13 de das partidas aprovadas e liberadas para comercialização 
dezembro pelo MAPA. 
de 2002 
 
 
Instrução 
 
Normativa 
 
IBAMA 
nº 
 
141 de 19 
 
de 
 
dezembro 
 
de 2006 
 
 
 
 
 
 
 
Regulamentar o controle e o manejo ambiental da fauna 
sinantrópica nociva. 
 
 
 
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N5-01MAR2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N8-12ABR2012.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N8-12ABR2012.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N8-12ABR2012.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N8-12ABR2012.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N8-12ABR2012.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N8-12ABR2012.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N69-13DEZ2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N69-13DEZ2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N69-13DEZ2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N69-13DEZ2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N69-13DEZ2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N69-13DEZ2002.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N141-19DEZ2006.pdf
http://www.aged.ma.gov.br/files/2017/03/IN-N141-19DEZ2006.pdf
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