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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DNA 
CURSO TÉCNICO DE ESTETICA 
 
 
 
 
 
 Diane Camila da Crus Silva 
 Gleicy Amaral da silva 
 Monique Ģarcia da Silva 
 Rosangela do socorro chagas 
 Tatiana Ferreira Araújo 
 Thalita Rafaelly Elias Alves 
 Thaylla Samantha de Aviz Narciso 
 
 
 
 
 
 
INDISCRIÇÃO, COMENTEI ASSUNTO PARTICULAR DE MINHA CLIENTE COM 
UMA COLEGA, E CHEGOU ATE A CLIENTE. ELA ME PROCESSOU! E AGORA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém 
2019
 
 
 
 
 
 
 Diane Camila da Crus Silva 
 Gleicy Amaral da silva 
 Monique Ģarcia da Silva 
 Rosangela do socorro chagas 
 Tatiana Ferreira Araújo 
 Thalita Rafaelly Elias Alves 
 Thaylla Samantha de Aviz Narciso 
 
 
 
 
 
INDISCRIÇÃO, COMENTEI ASSUNTO PARTICULAR DE MINHA CLIENTE COM UMA 
COLEGA, E CHEGOU ATE A CLIENTE. ELA ME PROCESSOU! E AGORA? 
 
 
 
Trabalho elaborado para construção da nota do 1º semestre 
do curso Técnico de Estética do Centro de Educação 
Profissional DNA, da disciplina de Direito Empresarial e 
Legislação. 
 
Professor: Ademir Marques Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém 
2019 
 
 
RESUMO 
O presente artigo tem por finalidade discutir a importância de agir com ética no local de 
trabalho, com ênfase na profissão de estética. Sabe-se que mesmo conhecendo a verdade, o 
ser humano possibilita a realização de ações contrárias à moral imposta sobre ele, desse 
modo, exercendo sua ética de modo equivocado. Neste trabalho falaremos sobre uma 
esteticista que teve uma atitude antiética em falar sobre assuntos pessoais de sua cliente e sua 
cliente ao descobrir iniciou um processo de danos morais sobre esta profissional. 
 
Palavras-chave: Ética. ética na estética; conduta profissional. 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 9 
2 O QUE É INDISCRIÇÃO .............................................................................................. 10 
2.1 DICIONÁRIO........................................................................................................10 
 2.2 CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA...........................10 
 2.3 COMENTÁRIOS SOBRE INDISCRIÇÃO........................................................11 
3 CODIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL............................................................................12 
 3.1 SIGILO PROFISSIONAL....................................................................................13 
4 AÇÕES CABÍVEIS ......................................................................................................... 14 
5 ÉTICA NA CONDUTA PROFISSIONAL..................................................................... 15 
6 BENEFÍCIOS DA ÉTICA NO TRABALHO....................................................................16 
7 A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA PROFISSÃO DE ESTÉTICA...............................17 
8 COMPORTAMENTO ÉTICO...........................................................................................18 
9 ATITUDES ANTIÉTICAS DOS PROFISSIONAIS .......................................................19 
10 CASO CONCRETO...........................................................................................................20 
CONCLUSÃO ........................................................................................................................21 
REFERÊNCIAS......................................................................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
Durante o percurso acadêmico do estudante de estética, diversas disciplinas teóricas e 
práticas são-lhe apresentadas a fim de torná-lo capacitado intelectualmente e tecnicamente para 
exercitar com propriedade e segurança a profissão. Entretanto, um bom profissional precisa, 
além do conhecimento acerca dos inúmeros procedimentos que a profissão permite que sejam 
por ele realizados, possuir consciência e reflexão no tocante aos valores éticos tanto no contato 
direto com o cliente, como no ambiente de trabalho, na biossegurança, no contexto comercial e 
no sigilo profissional (BATAGLIA e BORTOLANZA, 2012). 
Todo ser ético pensa antes de agir, e age sabendo que terá que assumir os resultados. 
Desta forma, ao profissional de estética, cabe a responsabilização pelas consequências de 
atitudes que porventura venham confrontar os valores impostos pela sociedade ou arque prejuízo 
ao cliente. Agindo com ética, o profissional intelectualmente qualificado poderá proporcionar ao 
cliente, segurança técnica e emocional na execução dos procedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 O QUE É INDISCRIÇÃO 
2.1 DICIONÁRIO 
 Indiscrição tem alguns significados no dicionário. Alguns dos significados são: 
- Qualidade de indiscreto, que não é discreto nem reservado; 
- Sem discrição; 
- Intromissão, abelhudice. 
- Comportamento ou dito despropositado; 
- Despautério, impropriedade. 
- Curiosidade em excesso; 
- Inconveniência: 
- Falta de confidência; 
- Inconfidência. Etimologia (origem da palavra indiscrição). Do latim indiscretio. onis. 
 
2.2 CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA 
 O código de ética do profissional de estética dita algumas diretrizes de como o 
profissional deve se comportar, dentre essas diretrizes, o código tem um capítulo inteiro 
dedicado ao “Respeito com o Cliente”: 
Art. 7º - O Esteticista em relação aos clientes possui os seguintes deveres e obrigações: 
 I. Respeitar a individualidade, dignidade e direitos fundamentais da pessoa humana. 
 V. Manter comportamento ético, incluindo o sigilo profissional. 
Art. 11º - O Esteticista, no exercício de sua profissão, não deve: 
 I. Propagar ou promover qualquer matéria que não contenha dados reais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2.3 COMENTÁRIOS SOBRE INDISCRIÇÃO 
 Falando sobre indiscrição temos um comentário de uma jornalista que diz: 
“Questionar assuntos polêmicos, daqueles que ninguém ousa perguntar por pura discrição! Pra 
quê?! SE souber ser indiscreto de maneira sutil, não há mal nenhum. Como repórter que sou, 
cometo várias indiscrições. E da vida profissional - por causa da curiosidade nata - elas 
passam para o cotidiano pessoal. Indiscrição não é pecado.” [Barra Mansa - RJ] 
Sobre "Promoção Contos Indiscretos". 
 Segundo a conselheira Cristina Pellini, membro da Comissão de Ética do 
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP), o sigilo tem por finalidade tutelar a 
intimidade das pessoas, protegendo-as contra violações e indiscrições de outrem. "O sigilo 
profissional é marcado por um elemento subjetivo, a pessoa do profissional a quem o indivíduo 
é obrigado a recorrer para obter assistência." Ela observa que a confidência, neste caso, não é 
espontânea. "O cliente não relata aspectos íntimos ao psicólogo ou ao médico por mero 
capricho, mas deposita nele sua confiança para a defesa de um bem material ou espiritual." 
A questão do sigilo profissional pode ser abordada tanto pelo aspecto de 
confidencialidade como pelo de privacidade, diz Cristina Pellini. Confidencialidade deve ser 
entendida como o resguardo das informações dadas em confiança e a proteção contra a revelação 
não autorizada. Privacidade, por sua vez, é a limitação de acesso a informações de uma dada 
pessoa, ao acesso à própria pessoa,à sua intimidade, os seus segredos. "É a liberdade, portanto, 
que a pessoa tem de não ser observada sem autorização e um princípio, presente no artigo 12 da 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelece o direito a não interferência na 
vida privada, pessoal ou familiar." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.digestivocultural.com/editoriais/release.asp?codigo=261&titulo=Promocao_Contos_Indiscretos
12 
 
3 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
O objetivo principal de um código de ética é sintetizado por quatro elementos: 
competência, sigilo, integridade e objetividade. A competência diz respeito ao nível de 
preparação técnico-profissional e à aderência às normas e preceitos legais, bem como a 
capacidade de preparar relatórios claros e completos. O sigilo demonstra o grau de reserva que o 
profissional tem com as informações que lhe são confiadas por clientes. A integridade demonstra 
a conduta do profissional diante da sua classe, clientes e concorrentes, e pode ser desmembrada 
em fatores que vão desde o seu comportamento social até as suas atitudes individuais. A 
objetividade demonstra o grau de clareza que o profissional tem no trato e na transmissão das 
informações aos clientes, bem como a evidenciação dos dados relevantes que possam influenciar 
as decisões por parte deles (LISBOA, 1997). 
Embora alguns elementos da ética profissional sejam aplicáveis a qualquer profissão em 
razão de serem universais, tais como honestidade, competência e responsabilidade, cada 
profissão deve ter um Código de Ética próprio, contemplando direitos, obrigações, atividades, 
responsabilidades, proibições e impedimentos, tendo em vista sua área de atuação, pois além de 
enaltecer a profissão, dá amparo ao cliente em eventuais dúvidas. Para que as regras fossem 
aplicadas aos profissionais de estética, fundou-se, em 08 de julho de 2003, a Federação Brasileira 
dos Profissionais Esteticistas (FEBRAPE), que além de buscar unificar as associações de 
Esteticistas, dispõe sobre a regulamentação destes profissionais e os representa diante dos 
governos, instituições e entidades (SOUZA, ARAUJO, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3.1 LEI DO SIGILO PROFISSIONAL 
O sigilo profissional está resguardado como cláusula pétrea inserta no artigo 5º, incisos 
XIII e XIV da Constituição Federal ao prever que: 
 
“XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício profissional”. 
 
Por força dessa disposição, entende-se que a tutela a proteção ao sigilo profissional tem 
sua aplicabilidade estendida a todas as categorias profissionais. Nesse contexto, o artigo 154 do 
Código Penal Brasileiro é claro ao prever o crime de violação do segredo profissional à todo 
aquele que “Revelar a alguém, sem justa causa, segredo, de quem tem ciência em razão de 
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4 AÇÕES CABÍVEIS 
A ausência de ética praticada pelos profissionais liberais pode ser punida através de ação 
de indenização por danos morais de competência da justiça cível. 
Se a conduta antiética do profissional gerar danos materiais ao seu empregador, poderá 
este pleitear ação de danos morais de competência da justiça cível. 
Por fim, o profissional que atua com antiética poderá ser denunciado a seus órgãos de 
classe e processados diante de seus respectivos conselhos. 
Ainda, poderão estes profissionais ser advertidos, suspensos seus exercícios profissionais, 
ou cassação do registro profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
5 ÉTICA NA CONDUTA PROFISSIONAL 
5.1 O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL? 
A ética profissional é o conjunto de valores, normas e condutas que conduzem e 
conscientizam as atitudes e o comportamento de um profissional. 
Além da experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta 
uma conduta ética conquista mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de seus 
clientes e de seus colegas de trabalho. 
Para isso, é conveniente que a profissão tenha um código de conduta ética, para orientar 
o comportamento de seus profissionais de acordo com as normas e postura da categoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/carreira/comportamentos-essenciais-lider/
16 
 
6 BENEFÍCIOS DA ÉTICA NO TRABALHO 
O profissional ético é, naturalmente, admirado, pois o respeito pelos colegas e pelos 
clientes é o que dá destaque a esse colaborador. A ética seria uma espécie de filtro que não 
permite a passagem da fofoca, da mentira, do desejo de prejudicar um colaborador, entre outros 
aspectos negativos. 
Cultivar a ética profissional no ambiente de trabalho traz benefícios e vantagens a todos, 
uma vez que ela proporciona crescimento a todos os envolvidos, profissional e cliente. Com 
uma conduta ética bem estruturada é possível, do trabalho em equipe e respeito mútuo entre 
todos os profissionais e clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/comportamento/caracteristicas-etica-profissional/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/uncategorized/aumente-em-ate-30-a-performance-de-sua-empresa-e-do-seu-time/
17 
 
7 A IMPORTANCIA DA ÉTICA NA PROFISSÃO DE ESTÉTICA 
A boa conduta ética faz do esteticista um profissional diferenciado e valorizado por 
clientes e colegas. Embora os esteticistas ainda aguardem pela regulamentação da profissão, 
conforme processo em trâmite no Congresso Nacional, já são praticadas normas técnicas e regras 
de conduta que norteiam as atividades dos profissionais de estética. 
 Instituições de ensino, entidades relacionadas à classe e os próprios esteticistas atuantes 
no mercado, buscam estabelecer critérios e padrões para o exercício pleno desta profissão cada 
vez mais valorizada e que requer constante aprimoramento técnico e científico, a fim de 
acompanhar o ininterrupto crescimento da indústria cosmética mundial. Além de todo o 
embasamento científico adquirido em cursos de níveis técnico e superior, um dos grandes pilares 
de sustentação do trabalho do esteticista é o exercício da ética profissional: um conjunto de 
normas de conduta que devem ser aplicadas em qualquer atividade, fazendo com que o 
profissional respeite seu semelhante, valorizando a dignidade humana e a construção do bem-
estar no contexto sociocultural da comunidade onde atua. 
A ética profissional está presente em todas as profissões e abrange questões morais, 
normativas e jurídicas, a partir de estatutos e códigos específicos. Devemos lembrar, que o 
comportamento ético não se restringe apenas aos assuntos profissionais. Em nossa vida pessoal e 
social, estamos sempre buscando nos comportar de maneira ética e moral. Além disso, em toda 
ação humana o “fazer” e o “agir” estão diretamente interligados, ou seja, o primeiro, diz respeito 
à competência e eficiência pertinente ao profissional. O segundo refere-se à sua conduta e ao 
conjunto de atitudes que o mesmo deve assumir no desempenho de sua atividade, contribuindo 
de maneira positiva (ou negativa) para a construção de sua imagem no mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
8 COMPORTAMENTO ÉTICO 
De acordo com o CIDESCO (Comitê Internacional de Estética e Cosmetologia), o 
esteticista ou profissional da beleza, tem como função atender e cuidar de seus clientes, 
embasado em sólida formação técnica, com domínio total de todos os setores que compõem a 
estética e a cosmetologia. É seu papel do profissional prestar serviços de alta qualidade ao 
público, com os objetivos de melhorar e manter a aparênciaexterna e as funções naturais da pele, 
influenciando-os ao relaxamento e ao bem-estar físico do corpo e da mente. Deve, ainda, estar 
qualificado para exercer sua capacidade em âmbito internacional, mantendo conduta ética e 
moral irrepreensível. 
 Vale lembrar que, além de aplicada aos clientes, a conduta ética deve-se estender aos 
colegas de profissão, aos parceiros, fornecedores e aos profissionais de outras áreas, que podem 
contribuir de maneira significativa para o sucesso do esteticista. 
 E se à primeira vista o código de ética pode parecer um manual de regras rígidas, sua 
implementação certamente vai facilitar o relacionamento com clientes e parceiros e pode, ainda, 
tornar se um grande diferencial do trabalho oferecido pelo esteticista. 
 Quando o profissional não segue estas regras, ocorre a chamada “quebra do sigilo 
profissional”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
9 ATITUDES ANTIÉTICAS DOS PROFISSIONAIS 
 Antiético é quando se rompe as barreiras da ética. é quando se infringe regras de 
convivência social, quando se tem um mal-comportamento profissional, principalmente: quando 
se rompe valores que significam muito para as pessoas. é quando não se respeita a necessidade 
do todo para proteger a sua. 
Atitudes antiéticas podem ser feitas de forma proposital ou até inconscientemente, por 
falta de educação, profissionalismo ou até mesmo imaturidade do indivíduo. 
Por fim, pode-se dizer que para trabalhar de forma adequada, respeitando a todos, deve-se 
ter ética e aplicá-la, e não ter ética pode prejudicar um ambiente profissional em diversos 
aspectos. Antiético é sinônimo de aético. Antiético é antônimo de ético. 
São alguns exemplos de comportamentos considerados antiéticos no ambiente 
profissional: 
1. Expor informações pessoais de clientes e colegas de trabalho; 
2. Impontualidade; 
3. Postura antiética; 
4. Apresentação inadequada (trajes que não são compatíveis com o negócio e a cultura da 
empresa); 
5. Fofocas; 
6. Uso do tempo de trabalho para fins pessoais; 
7. Mentiras; 
8. Assédio moral e sexual; 
9. Desequilíbrio emocional; 
10. Manifestação de intimidade excessiva; 
11. Manifestação de afetividade excessiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
10 CASO CONCRETO 
Um casal recém-casado, Carlos e Maria, compraram uma casa com a esperança de serem 
felizes e criarem a sua filha que estava a caminho ainda na barriga da Maria. O casal após ter se 
mudado quis convidar todos os amigos e parentes para compartilhar com eles sua felicidade, 
tanto da casa nova quanto da família aumentando. Aos finais de semana sempre faziam reuniões 
para uma boa conversa e uma pizza, tanto com a família quanto com os amigos. 
A casa aos finais de semana era um entra e sai de gente que aos poucos foi incomodando 
uma vizinha aposentada e viúva sem filhos que morava só e não tinha nada para fazer. Ao se 
sentir incomodada com a felicidade do casal, e principalmente pela inveja que tinha da Maria por 
estar gravida e ela nunca ter conseguido engravidar, essa vizinha cujo nome era Francisca, usou 
sua influencia com os vizinhos do bairro para falar mal de Maria sem ter nenhuma prova 
concreta, em seus comentários dizia que Maria traia seu marido Carlos, e que o filho que ela 
esperava não era dele. 
 Com o passar do tempo, Maria passou a ouvir seus vizinhos cochichando e acreditando 
nas mentiras que a dona Francisca havia inventado. Essas mentiras tomaram uma proporção tão 
grande que começou a abalar o casamento de Maria, pois seu marido já estava duvidando da sua 
esposa, pois a mesma ao invés de enfrentar a vizinhança preferiu se isolar em casa, passando dias 
e dias sem sair, pois estava gravida e queria se preservar de estresse. Com isso, Maria quase 
entrou em uma depressão. 
 Uma atitude que deveria ser tomada logo por parte da Maria no início da situação seria 
um Boletim de Ocorrência informando o caso à polícia. Mas, Maria estava muito abalada e 
achou que fazendo o boletim teria que olhar a cara da pessoa que ela estava sentindo muita raiva 
naquele momento e preferiu não faze-lo. 
 No Código Penal Brasileiro são três os crimes contra a honra tipificados: 
Calúnia 
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propaga ou divulga. 
Difamação 
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
21 
 
Injúria 
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
CONCLUSÃO 
Muitos aspectos envolvem algo que é, aparentemente, simples: a manutenção de um 
segredo. Se essa atitude já envolve questões e dilemas quando em relação interpessoal, pois 
implica desde a possibilidade e o dever daquele que guarda o segredo de se omitir em revelá-lo 
até a necessária proteção da intimidade do sujei- to que apresenta o aspecto de sua vida que não 
quer que seja conhecido por outrem, todos esses aspectos complexificam-se ainda mais nos 
termos do sigilo profissional. 
Pelo exercício de sua profissão, cabe ao esteticista o direito de não revelar a informação 
obtida do usuário que o fez na confiança de resguardo da matéria sigilosa. Na língua portuguesa, 
segredo e sigilo são sinônimos. Ao verificar as diversas definições de sigilo profissional pode-se 
observar sua similitude tanto enquanto direito como dever do profissional em não divulgar 
informações colhidas ou obtidas em decorrência de seu trabalho. 
Não são todas as profissões que devem a obrigação do sigilo e isso já seria revelador da 
disposição social que é atribuída a algumas profissões de terem o dever e o direito de mantê-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
REFERÊNCIAS 
 
Código de Ética do Esteticista 
DAL, Gobbo, Priscila. Estética facial essencial: orientação para o profissional de estética/Priscila 
Dal Gobbo; revisão científica Carlos da Silva Garcia. São Paulo: Atheneu Editora, 2010. 
ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2008. 
BAUMGARTEN, Alexander Gottlieb. Estética. A lógica da arte e do poema. Tradução de 
Miriam Sutter Medeiros. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

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