Buscar

TEXTO PARA O POVO GUARDA COMPARTILHADA

Prévia do material em texto

O Legislador Pátrio na tentativa de coibir a Alienação Parental editou a em 2010 a Lei 12.318. A lei trouxe em seus dispositivos a concepção do termo, assim como exemplificou formas de se identificar a sua ocorrência. O objetivo primordial da referida foi combater veemente essas medidas atentatórias da dignidade humana e violador dos direitos e garantias fundamentais da criança e do adolescente. Inobstante, mesmo com aplicação enérgica pelos Tribunais Brasileiros da lei 12.318/210, este diploma veio se mostrando insuficiente nas questões que envolvem disputa da guarda de filhos menores no país.
Assim, alguns estudos advogam a tese da guarda compartilhada ser a modalidade de mais adequada para a inibição dos efeitos da Síndrome de Alienação Parental-SAP. Nessa esteira, o Poder Judiciário vem tentando conscientizar a sociedade brasileira sobre os benefícios da guarda compartilhada para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente. A guarda compartilhada possibilita a convivência harmônica entre as partes envolvidas, sejam pais ou filhos, contribuindo de forma positiva para Superação da SAP, tendo em vista que a convivência possibilitará ao filho ou filha conhecer o caráter, a moral dos seus genitores.
Diante desse clima inovador, aos dias 22 de Dezembro do ano de 2014 foi publicada a Lei 13.058, alterando os artigos 1583, 1584, 1585 e 1634, todos do Código Civil de 2002, estabelecendo o significado da expressão “guarda compartilhada” e dispondo sobre sua aplicação.
O Novo art.1583,§ 2º estabelece que na guarda compartilhada o tempo de convivência com os filhos menores deve ser dividido de forma equilibrada com o pai e a mãe; Já o, § 3º dispõe que A cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender os interesses do menor; O seu § 5º estabeleceu a possibilidade de se exigir uma espécie de prestação de contas, em que qualquer um dos genitores é parte legítima para ajuizar tal pedido. Nessa esteira, destaca-se que a lei abriu precedente para a legitimidade de ação de prestação de contas de alimentos; Outra inovação foi estabelecida no art. 1584, § 2º que preconizou a regra da obrigatoriedade da guarda compartilhada, sendo somente excepcionada nos casos de decline por parte do genitor, que deve declarar expressamente perante o juiz; o seu § 6º dispõe que a lei estabeleceu a possibilidade de aplicação de sanção pecuniária ao qualquer estabelecimento, seja público ou privado, que se negar a prestar informações aos genitores, em especial ao não guardião, pertinente ao seu filho menor.
De fato, a guarda compartilhada possibilita a convivência harmônica entre as partes envolvidas, sejam pais ou filhos, contribuindo de forma positiva para SAP, tendo em vista que a convivência possibilitará ao filho ou filha conhecer o caráter e a moral dos seus genitores.
1

Continue navegando