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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Fichamento de Estudo de Caso Trabalho da disciplina Gestão de Segurança no Ciclo de Vida no Desenvolvimento de Software Tutor: Prof. Luiz Roberto Martins Bastos Cajuru - SP 2018 Estudo de Caso: O caso de Harvard Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros REFERÊNCIA: Robert F. Higgins, Kristen Kenter – Harvard Business School - Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros O estudo de caso trata sobre a questão problemática da segurança alimentar nos Estados Unidos e a busca da solução à algumas questões apresentadas. Podemos definir que o texto possui dois pontos, sendo o primeiro a questão da segurança alimentar e o segundo a startup Sample6. Após uma introdução, onde é mostrada a questão da segurança alimentar no Estados Unidos, dividindo o texto em 3 partes sendo: 1. Contexto: A indústria alimentícia Americana 2. Segurança alimentar nos Estados Unidos 3. Industria de diagnóstico de segurança alimentar Na primeira parte fala-se sobre a mudança na tendência dos consumidores por produtos mais saudáveis, com a busca por alimentos orgânicos e naturais, com as vendas chegando a quase U$ 39 bilhões em 2010, representado um aumento de 63% nas vendas de cinco anos atrás. Foi realizado um levantamento em 2011 indicando que 37% dos consumidores buscavam por alimentos orgânicos, a mudança do consumidor por comidas mais saudáveis e ecologicamente corretas, devido a hábitos mais saudáveis, outro fator foram os alimentos prontos para o consumo, procurado por famílias pequenas ou com pouco tempo para o preparo das refeições. Com isso a internet influenciava cada vez nas decisões de compra dos consumidores, principalmente para indivíduos preocupados com o movimento orgânico. Com a globalização da cadeia alimentar crescendo a passo largos, trouxe também a promessa de ajudar a baixar os custos e a conectar a demanda de fabricantes de alimentos dos EUA, mas tendo um desafio de administrar a cadeia de abastecimento global crescente. Na segunda parte, tem um foco na segurança alimentar pois era uma preocupação significante nos Estados Unidos e no Mundo porque havia diversos sustos de contaminação de alimentos com isso chamaram a atenção da mídia, como a doença da vaca louca, gerando uma proibição de dez anos das exportações de carne bovina britânica, a gripe aviaria na Ásia entre outras. Em resposta começaram a dotar tecnologias para melhorar o monitoramento, a visibilidade e a rastreabilidade em sua cadeia de abastecimento global. Havia quatro tipos importantes de contaminantes que geravam uma preocupação no Estados Unidos e no Mundo eram eles: 1. Agentes físicos, como vidro e metais; 2. Agentes químico como pesticidas e medicamentos veterinários; 3. Alergênicos; 4. Agentes microbiológicos e suas toxicas, como E. Coli produtora da toxina Shiga. A época quatro tipos de bactérias foram especialmente problemáticas e representam um número desproporcional de hospitalizações e morte nos Estados Unidos: Salmonella, SPP, Listeria Monocytogenes, Campylobacter SPP e E. Coli. Além disso um vírus (norovírus) e um parasita (Toxoplasma Gondii) representam um número significativos de intoxicações alimentares. Um aspecto importante foi o desenvolvimento importante na regulamentação da segurança alimentar, ocorrida em 2011, quando o presidente Barack Obama homologou a lei de modernização da segurança alimentar (FSMA). O principal objetivo da FSMA era dar um maior poder a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) para prevenir e reagir a surtos de segurança alimentar. Terceira parte é abordada a indústria de diagnósticos de segurança alimentar que, em 2011, nos Estados Unidos atingiu uma estimativa de U$ 3,3 bilhões em vendas, sendo U$ 2,9 bilhões especificamente atributos teste de patógenos. O mercado de testes de segurança alimentar estava muito fragmentado. Algumas empresas do setor conduziam seus próprios testes, enquanto outras faziam testes com laboratórios terceirizados. Muitos dos fornecedores de diagnósticos de patógenos eram empresas de grade porte cujo principal foco não era a segurança alimentar. Haviam opiniões diferentes em relação a precisão e eficácia da abordagem da indústria a programas de teste de segurança alimentar. Alguns diziam que o “nível de testes ainda não resolvia o problema” e que “os níveis atuais de teste e monitoramento não estavam resolvendo problemas fundamentais com a contaminação de alimentos”. Regulamentadores e empresas reconhecem que não era suficiente simplesmente conduzir testes de segurança alimentar, os resultados tinham que ser analisados e interpretados de formas significativa. A Sample 6 foi fundada em 2009 e, após vencer diversas competições de planos de negócios e ganhar um capital semente na Universidade de Boston, a Sample 6 arrecadou U$ 5,75 milhões em capital série A, em 2011. Dessa forma, a empresa começou a sua missão de melhorar a saúde e a segurança de consumidores globais construindo sistemas integrados que possam rapidamente e facilmente detectar bactérias perigosas e indesejáveis. Atuando na área de biologia sintética e monitoramento de dados, a Sample6 havia desenvolvido um sistema de software para ajudar as empresas a monitorar, analisar e remediar os seus resultados de testes para patógenos através de uma plataforma analítica de dados fácil de usar e altamente visual. Todos esses benefícios fizeram com que a Sample6 se mostrasse uma empresa impar com uma solução inovadora e um potencial para transformar teste de segurança alimentar de um “mal necessário” em um diferenciador de aprimoramento da marca. Com isso, Tim Curran, CEO da startup Sample6, vislumbrou a oportunidade de uma vantagem competitiva ao virar um “selo de aprovação padrão ouro” aos olhos dos consumidores, varejista e restaurantes como por exemplo com a Pacific Cheese Company, a Earthbound Farm e a Legal Sea Foods. O final do estudo de caso é mostrado o incrível progresso da Sample6, e que a industrial alimentícia estava mudando, com isso tendências, mudanças gostos dos consumidores e avanços tecnológicos exigiam que empresas do setor alimentício acompanhassem esse avanço ou ficariam para traz.
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