Buscar

Hemocultura e Infecção Sanguínea

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 115 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 115 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 115 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hemocultura
Componentes:
Adalberto Silva
Alana Flores
Ariane Viana 
Augusto Silva
Carlos Henrique
Clarice Oliveira
Décio Junior
Emilly Bianca
Livia Fernandes
Michele Mara
Monalisa Abrantes 
Thainá Rangel
Valeria Freitas
Vinicius Narciso
Microbiologia Clínica
Orientadora – Msc. Maria Teresa Morais
VII Semestre de Farmácia 
Hemocultura
Exame laboratorial que pesquisa microrganismos patogênicos no sangue periférico dos pacientes portadores de infecções, por meio da utilização de meios de cultura específicos.
Thainá
OS PROCEDIMENTOS DE HEMOCULTURA ENVOLVE UMA SÉRIE DE DIFERENTES ASPECTOS:
O meio de cultura deverá ser suficientemente nutritivo;
O encarregado da coleta deverá estar treinado quanto ao procedimento;
A amostra deverá ser rapidamente enviada para o laboratório e a cultura deverá ser feita em condições apropriadas de atmosfera e temperatura.
Deverá ser certificada a ausência de substâncias que possam interferir no crescimento bacteriano;
Deverá ser prevenida a eventual contaminação induzida pelo ambiente do laboratório;
Deverá ser definida identificação dos microrganismos e aplicação dos necessários testes de sensibilidade;
A amostra deverá ser rapidamente processada para detecção e identificação dos prováveis patógenos;
O EXAME DEVE SER SOLICITADO EM CERTOS QUADROS INFECCIOSOS
Suspeita de endocardite;
Sepse;
Infecções hospitalares;
Febre de origem não definida;
Infecções em pacientes imunodeprimidos; 
Meningites;
Pneumonias graves;
Bacteremia;
Bacteremia
É o termo que designa a indicação da presença de microrganismos viáveis na corrente sanguínea. 
O laboratório clínico tem um papel extremamente importante no manejo de pacientes com bacteremia
Bacteremia
Bacteremia primária;
Bacteremia segundaria;
Bacteremia
CLASSIFICAÇÃO: 
Transitória;
Intermitente
Contínua
Escape
SEPTICEMIA
É uma reação inflamatória sistêmica, complexa e grave, devida a um processo infeccioso.
Ariane
Septicemia
A septicemia é uma infecção generalizada considerada grave, que começa numa região do corpo e se espalha por meio da corrente sanguínea;
Septicemia
O sangue e a linfa contém numerosas células fagocíticas defensoras, além disso o sangue é pobre em ferro, que é necessário para o crescimento bacteriano;
Contudo se as defesas dos sistemas cardiovascular e linfático falham os micro-organismos podem sofrer proliferação descontrolado no sangue, uma condição chamada de septicemia ou sepse.
Septicemia
Sepse
Estágios Evolutivos:
Sepse grave
Choque séptico
Fontes mais comuns de Infecção da Corrente Sanguínea (ICS)
3%
Abcesso Intra - abdominal 
8%
Outros Sítios 
27%
Sítios Desconhecidos 
19%
Intravasculares 
17%
trato geniturinário 
12%
Trato respiratório
5%
Intestino e peritônio 
5%
Pele 
Trato biliar
INFECÇÃO INTRAVASCULAR
O risco de infecção, relacionado ao acesso vascular, está associado à localização do acesso, solução infundida, experiência do profissional que realiza o procedimento, tempo de permanência, tipo e manipulação do cateter, entre outros;
Tais fatores constituem pontos estratégicos importantes para ações preventivas dessas infecções;
INFECÇÃO INTRAVASCULAR
Embora a incidência de infecção da corrente sanguínea seja mais baixa que as infecções (IH) como as pneumonias, infecções do trato urinário e aquelas do sítio cirúrgico, a infecção da corrente sanguínea tem sua importância causa de substancial morbidade, mortalidade e elevação dos custos hospitalares. 
Variedades de microrganismos:
Gram positivos:
Sthaphylococcus aureus; 
Sthaphylococcus coagulase negativos;
 Aumento significativo nos últimos anos: 
Candida spp 
COMPLICAÇÕES
Morte;
Coagulação intravascular disseminada;
Problemas na irrigação dos órgãos vitais (cérebro, coração, rins);
Choque séptico.
COMPLICAÇÕES
Tal problema aponta para uma comissão multidisciplinar cujo microbiologista ocuparia uma posição essencial nas decisões, já que as culturas de cateteres devem seguir técnicas que definam a real situação de risco do paciente.
 ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS 
A inserção do cateter por pessoal habilitado; a escolha criteriosa do local de inserção e do tipo de cateter, em relação ao número de lúmen e a lavagem das mãos são medidas que podem diminuir e muito os riscos de infecções desse tipo. 
Infecções Relacionadas ao Acesso Vascular Central (IAVC)
Décio
Septicemia 
Causada quando o organismo é invadido por microrganismos patogênicos (vírus, bactéria, fungos) que se desenvolvem e reproduzem.
É uma infecção generalizada grave que começa numa região do corpo e se espalha pelo corpo pela corrente sanguínea.
Bacteremia
Presença de bactérias na corrente sanguínea. 
Podem ter origem:
Agulhas
Cateter
Infusão 
Condições de risco para infecções
Duração do cateterismo,
Colonização cutanea no local da introdução do cateter,
Manipulação frequente da linha venosa,
Tipos de curativos
Condições de risco para infecções
Manifesta-se por calafrios, aumento da temperatura, náuseas e vômitos, cefaleia, taquicardia, dor, calor e rubor no local da inserção venosa, aumento da contagem de leucócitos do sangue.
A prevenção se dá por assepsia rigorosa no ato da punção, assim como nas trocas de curativos subsequentes, troca do local da inserção de acordo com tabela acima, troca dos equipo de infusão. 
Principais microorganismos 
Staphylococus
Pseudomonas
Fungos
Quando há suspeita de infecção hospitalar, muitas vezes é solicitada pelo médico a retirada do acesso venoso central e o envio de sua ponta para cultura.
Para evitar infecções do AVC devem-se realizar curativos diários, utilizando soro fisiológico e oclusão com gazes. 
Outra forma é a utilização de curativos industrializados como, por exemplo, os filmes transparentes que permitem a visualização da pele ao redor do cateter.
Infeções aos cateteres vasculares centrais
A infecção da corrente sanguínea relacionada à cateter ocorre quando o germe presente no local de inserção atinge a corrente sanguínea, resultando em bacteremia, que quando não contida, provoca infecção com grave comprometimento clínico, podendo resultar em septicemia.
Carlos
Sepse 
Epidemiologia
Nos países desenvolvidos a taxa de infecção hospitalar (por todas as causas) oscila em 5% a 8%. 
A infecção é a complicação mais grave associada aos cateteres. De uma forma geral, ela ocorre em aproximadamente 19% dos pacientes em uso desse dispositivo, sendo 7% infecções locais e 12% casos de bacteremia associada ao cateter.
Critérios diagnósticos 
Clínico de infecção + uso de cateter + hemocultura positiva sem foco aparente, exceto pelo cateter.
Cultura da ponta do cateter positivo + hemocultura positiva (CVC e Periférico).
Presença de dor, calor eritema.
O sangue para hemocultura deve ter no mínimo duas amostras sendo pelo menos uma colhida por veia periférica; a coleta de sangue pelo cateter deve ser realizada ao mesmo tempo que a coleta de sangue periférico.
Observações Importantes
 1) Contaminantes comuns de pele (exemplo: difteróides, Bacillus spp., Propionibacterium spp, Staphylococcus coagulase-negativo ou micrococos) devem ser considerados somente se presentes em mais de uma amostra, coletadas em momentos diferentes. 
2) Caso o paciente encontre-se clinicamente estável no momento da suspeita de infecção, não há necessidade de início imediato (empírico) de antibiótico, pois freqüentemente apenas a retirada resolverá a febre dentro de 24 ou no máximo 48h. 
3) O tratamento é obrigatório, no entanto, caso as culturas sejam positivas para: Staphylococcus aureus, Staphylococcus lugdunensis ou Candida spp., mesmo que o paciente esteja assintomático. 
Contaminação da microbiota da pele
Lívia
Contaminação da microbiota da pele
Os seres humanos apresentam uma Microbiota residente que os coloniza (composta por majoritariamente por bactérias, e também por fungos, protozoários e vírus numa quantidade relativamente estável);
por isso pode contaminar 
as amostras para hemocultura;Pode-se relacionar as falhas na técnica asséptica de coleta de sangue para hemoculturas com a ocorrência de falsos diagnósticos de infecção da corrente sanguínea por microrganismos que colonizam a pele do paciente;
Contaminação da microbiota da pele
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes;
Contaminação da microbiota da pele
já que a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra; 
Contaminação da microbiota da pele
No teste de Hemocultura deve-se colher mais um amostra do paciente, para a confirmação da bactéria.
Contaminação da microbiota da pele
Alguns cuidados devem ser tomados como:
Limpar a tampa de borracha do recipiente;
Fazer antissepsia no paciente;
Depois de higienizar o local não tocar mais;
Lembrando que o resultado liberado é consequência da amostra recebida.
EXAME – HEMOCULTURA
Um dos exames mais importantes do laboratório de microbiologia, porque a presença de um microrganismo é bastante crítica e significativa.
• É realizado quando se suspeita de uma infecção no sangue com presença de sintomas.
Valéria
42
QUANDO A HEMOCULTURA É INDICADA?
As principais indicações para a realização da hemocultura são:
 Mudança repentina no pulso;
Prostração e hipotensão arterial; 
Temperatura corporal apresentando ou não calafrios;
EXAME - HEMOCULTURA
 O exame deve ser solicitado em certos quadros infecciosos, como:
 •	Suspeita de endocardite;
 •	Sepse;
 •	Infecções hospitalares;
 •	Febre de origem não definida;
 •	Infecções em pacientes imunodeprimidos;
 •	Meningites;
 •	Pneumonias graves;
 •	Bacteremia
EXAME - HEMOCULTURA
NÚMERO DE AMOSTRA HEMOCULTURA
• Realizada por punção venosa (preferencialmente realizada em sistema fechado: uso de Scalpe).
• As coletas deverão ser realizadas pelo menos de duas veias diferentes (braços diferentes).
• Cada punção corresponde a um ou dois frascos para adultos e um frasco para pacientes pediátricos.
Coletar de 5 a 10ml de sangue (adultos) ou de 1 a 4ml de sangue (crianças) para cada frasco;
Deverá ser considerado de acordo com a condição clínica do paciente;
Um total de três culturas em 24 horas costuma ser suficiente para descartar bacteremias, endocardite ou fungemias; 
HORAS, INTERVALOS E LOCAL DA COLETA
A coleta deve ser indicada precocemente ao início dos sintomas de infecção e antes do início do tratamento com antibióticos.
Preferencialmente são coletadas por punção venosa, tão logo se inicie o aumento de temperatura do paciente.
 
O estado clínico do paciente é que vai determinar o momento e o intervalo entre as coletas. 
Nas infecções agudas, recomenda-se a coleta de duas a três amostras (dois frascos por punção/amostra) em curto espaço de tempo, ou seja, sequenciais ou dentro de 1 hora.
Preferencialmente não devem ser coletadas a partir de cateter;
COLETA - HEMOCULTURA
Endocardite aguda: 3 amostras, com intervalo de 15 minutos entre cada uma das amostras;
Endocardite Subaguda: 3 amostras, dentro de 24 horas.
Infecções Sistêmicas e localizadas: 2 amostras simultâneas em sítios diferentes ou em intervalo de 15/20 minutos entre as amostras, de locais diferentes;
Febre de Origem Indeterminada: 2 amostras simultâneas, de locais diferentes.
ORIENTAÇÃO PARA COLETA DE MATERIAL 
A coleta deve ser indicada precocemente ao início dos sintomas de infecção e antes do início da antibioticoterapia.
Se o paciente estiver em vigência de antimicrobianos, as hemoculturas devem ser obtidas imediatamente antes da administração da próxima dose.
A coleta de sangue arterial não está associada com aumento da sensibilidade e não é recomendada, em princípio.
São aspectos importantes:
• O mais importante é o respeito ao volume de sangue, de acordo com o frasco de cultura utilizado.
• Evitar a contaminação de coleta.
• Estabelecer de forma clara a rotina de coleta.
• Orientação contínua do pessoal de coleta.
• Acompanhamento e retreinamento da equipe do laboratório.
IDENTIFICAÇÃO DOS FRASCOS E PEDIDO MÉDICO
REQUISIÇÃO MÉDICA 
Toda requisição de exames microbiológicos deve conter:
Identificação do paciente: Nome completo, número de prontuário ou registro.
Local de internação: Clínica e leito.
Data da solicitação:
Identificação da amostra: sítio de coleta e tipo de amostra.
Uso de antimicrobianos
Suspeita Clínica
Exames solicitados
Identificação do médico requisitante: carimbo.
Técnica de coleta
Adalberto
Selecionar o frasco de hemocultura que será utilizado:
Antissepsia: 
È considerada adequada a pele, sendo a parte fundamental do processo, e é o fator que determina a probabilidade de uma hemocultura positiva ser considerada contaminação ou infecção.
TÉCNICA PARA A COLETA DA AMOSTRA 
Hemocultura
1 AMOSTRA/HEMOCULTURA = 1 PUNÇÃO VENOSA
DISTRIBUIDA EM 2 FRASCOS DE HEMOCULTURA.
MOMENTO DA COLETA: Hemocultura é um exame de URGÊNCIA!!!
A coleta deve ser realizada logo no início dos sintomas, preferencialmente antes do inicio da antibioticoterapia.
Preparar o material, dispor a etiqueta de identificação no frasco, anotando o nome do paciente, leito, data, hora e local de coleta (sítio anatômico), imediatamente ao procedimento.  (Não colar a etiqueta de identificação sobre o código de barras do frasco).
Lavar e secar as mãos; utilizar luvas, materiais estéreis e descartáveis;​
limpar a tampa de borracha com algodão embebido em álcool 70%. Manter o algodão sobre o frasco até o momento da punção ou proceder conforme as instruções do fabricante.
Escolher o melhor lugar da punção para coleta de sangue.Colocando o garrote e apalpando livremente as veias do paciente para escolher a mais calibrosa e menos móvel. Soltar o garrote; ​
De acordo com a padronização de antissépticos cada instituição, o seguinte roteiro de coleta pode ser proposto:
Utilizar algodão embebido em clorexidine alcoólico 0,5%, friccionando a pele em círculos semiabertos a partir do ponto a ser puncionado, deixar secar por 30 segundos, Utilizando novo algodão aplicar novamente clorexidine, repetindo o procedimento acima. Não voltar a tocar no local onde foi feita a antissepsia, se for necessário, nova palpação utilizando luvas estéreis ou fazer rigorosa antissepsia na luva antes de tocar o local.
Colocar novamente o garrote e puncionar a veia com agulha e seringa ou dispositivo para coleta a vácuo, sem tocar diretamente no local de punção.
Coletar de 5 a 10ml de sangue (adultos) ou de 1 a 4ml de sangue (crianças) para cada frasco.
 Ao retirar a agulha, fazer compressão local com algodão seco, sem flexionar o braço;
Transferir a amostra para os frascos de hemocultura, colocando primeiramente o sangue no frasco anaeróbio (sem troca de agulhas).
Observar o volume correto na guia de marcação da etiqueta do próprio frasco (volume máximo de 5 ml no frasco amarelo ou 10ml nos demais frascos).
Homogeneizar delicadamente os frascos.
Dispensar o material de punção em local apropriado (caixa de perfuro cortante).
 OBS:
Se a coleta for realizada com escalpe e adaptador próprio (sistema de coleta fechado a vácuo), inocular primeiro o frasco aeróbio. Observar o volume correto observando a guia de marcação na etiqueta do próprio frasco, já que a maioria deles não tem volumes de aspiração à vácuo calibrado. Utilizar um conjunto de seringa - agulha ou dispositivo próprio de coleta a vácuo para cada punção/amostra;
Tipos de frascos
Adulto: Frasco verde (volume de até 10 ml de sangue/frasco) + Frasco laranja (volume de até 10ml de sangue/frasco)
Pediátrico: Frasco amarelo para todos (volume de até 5 ml de sangue/frasco)
Tipos de frascos
Tradicionalmente, um par de hemoculturas (equivalente a uma amostra ou uma punção), compreende um frasco aeróbio e um anaeróbio.
Apesar da proporção de ICS causadas por anaeróbios ter diminuído progressivamente, há estudos que mostram que a coleta do par incluindo o frasco anaeróbio leva ao aumentodo isolamento de Staphylococcus spp., Enterobacteriaceae, alguns Streptococcus spp. e Enterococcus spp., anaeróbios estritos e facultativos além de garantir volume de sangue mais adequado de amostra por punção para melhor recuperação dos patógenos.
O uso de um frasco aeróbio, somente, muitas vezes é preconizado em instituições onde há dificuldades relativas a acordos de ressarcimento por parte da fonte pagadora ou quando não há consenso para a solicitação do exame. Alguns autores sugerem que pode haver benefício na coleta de dois frascos aeróbios nas instituições em que a prevalência de leveduras seja elevada. 
RECOMENDAÇÕES PARA COLETA DE HEMOCULTURAS EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE SÍNDROMES INFECCIOSAS
Endocardite bacteriana aguda:
 Coletar três amostras de punções venosas diferentes (braço direito e esquerdo), com intervalo de 15 a 30 minutos, 1 a 2 horas antes da antibioticoterapia. 
Endocardite bacteriana subaguda: 
 Coletar três amostras, nas primeiras 24 horas, com intervalo mínimo de 15 minutos, com punções venosas diferentes. Colher, de preferência, as duas primeiras antes do início da febre. Se, após 24 horas de cultivo, não apresentarem crescimento bacteriano, colher mais três amostras. 
Infecções sistêmicas e localizadas como sepsis aguda, meningite, osteomielite, artrite ou pneumonia bacteriana aguda:
 Coletar duas amostras de punções venosas diferentes, antes da antibioticoterapia, com intervalos de cinco minutos entre as punções. Se possível, 10 ml a 20 ml por amostra. 
 Bacteremia de origem indeterminada:
 Coletar quatro a seis amostras de punções venosas diferentes em 48 horas. Se, após 24 horas de cultivo, não apresentarem crescimento bacteriano, colher mais duas amostras. 
 Paciente com picos febris regulares:
 Coletar não mais que três amostras antes do início da febre (1 hora); evitar o pico febril.
VOLUME DE SANGUE
O volume do sangue é uma das variáveis mais críticas para a positividade do exame, pois quanto maior o volume, maior será a chance de positividade.
Analisar as variáveis:
A idade do paciente (adulto ou criança);
O volume recomendado pelo fabricante para os tipos de frascos utilizados.
Alana
VOLUME DE SANGUE
Neonatos a 1 ano (<4 Kg): 0.5 a 1.5ml, sempre que possível coletar pelo menos 1ml;
Crianças de 1 a 6 anos: 1ml por ano de idade dividido em duas hemoculturas (punções de sítios diferentes). 	
Crianças entre 14 a 37kg: coletar 10 a 20 ml divididos em duas punções de sítios diferentes distribuindo cada punção em um frasco
Adultos e crianças maiores que 37kg: coletar 40 ml divididos em duas punções de sítios diferentes distribuindo cada punção em dois frascos, 
10ml por frasco.
 
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
As amostras devem ser enviadas imediatamente ao laboratório. Não refrigerar os frascos de hemocultura, eles devem permanecer a temperatura ambiente até serem introduzidos no equipamento de automação no setor de microbiologia, dentro de no máximo 4 horas.
 
Fatores que podem interferir na Hemocultura
A hemocultura é um dos mais relevantes recursos para o esclarecimento da origem de febres indeterminadas, de causa infecciosa. É indicada em suspeitas clínicas de bacteremias.
Monalisa
INTERFERENTES
Volume de sangue cultivado
Contaminação com flora normal da pele
Uso de antimicrobianos
Devido ao fato de numerosos casos de invasão da corrente sanguínea serem provocados por organismos da flora endógena do paciente, é importante a diferenciação entre uma hemocultura positiva e uma contaminada;
A contaminação da amostra pode ocorrer desde o preparo do meio, passando pela coleta, até o processamento final, por exemplo: volume de sangue coletado inadequado , coleta em picofebril, o não uso de máscaras e luvas, a não lavagem das mãos;
Volume de sangue coletado por frasco: O volume ideal corresponde a 10% do volume total do frasco de coleta. Quanto maior o volume de sangue inoculado no meio de cultura, por amostra, melhor recuperação do microrganismo, respeitando-se a proporção sangue/meio citada, pois o sangue em desproporção com o meio pode inibir o crescimento de microrganismos. Frascos que possibilitem uma coleta de até 10 ml são os mais indicados;
Exemplo: frascos com 40 ml coletar de 4 ml a 5 ml de sangue; 
O anticoagulante recomendado é o SPS (Polianetolsulfonato sódico);
Método de anti-sepsia: A execução de técnica de anti-sepsia para reduzir os riscos de contaminação de hemocultura.
Meios de Cultura Para Hemocultura. 
ÁGAR SANGUE
O meio, usando uma base rica, oferece ótimas condições de crescimento a maioria dos microrganismos. A conservação dos eritrócitos íntegros favorecem a formação de halos de hemólise nítidos, úteis para a diferenciação de Streptococcus spp. e Staphylococcus spp.
ÁGAR CHOCOLATE 
Meio de Ágar Chocolate é amplamente utilizado para o cultivo de microrganismos exigentes, embora cresçam neste meio quase todos os tipos de microrganismos. � À base do meio, é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz com que as hemácias lisem, liberando hemina e hematina, compostos fundamentais para o crescimento dos microrganismos exigentes. 
Caldo de Infusão Cérebro-Coração (BHI)
Meio de cultura líquido rico em nutrientes: infusão de cérebro-coração e peptona (fontes de nitrogênio, carbono, enxofre e vitaminas) e dextrose (carboidrato utilizado para fermentação).
ÁGAR MUELLER HINTON 
Ágar padronizado por Kirby e Bauer e pelo NCCLS que oferece condições de crescimento das principais bactérias.
Meio utilizado para a realização do teste de avaliação da resistência aos antimicrobianos pelos métodos de difusão em disco e E-test para enterobactérias, não fermentadores, Staphylococcus, Enterococcus sp.
SISTEMAS PARA PROCESSAMENTO DE HEMOCULTURA 
Michele
Método manual
Os laboratórios que utilizam métodos manuais utilizam meios de cultura comerciais, aeróbios e/ou anaeróbios para a realização de hemoculturas;
Caldo infusão cerebro-coração (BHI);
Caldo caseína digerida de soja (TSB);
Caldo columbia.
O método manual mais interessante inclui meio bifásico, sendo uma fase líquida e outra sólida, permitindo a observação de crescimento na superfície do ágar.
A maioria dos meios tem na sua composição o anticoagulante SPS que apresentam ação inibidora para lisozimas e inibem parcialmente a fagocitose;
Este anticoagulante pode aduzir a ação inibidora para o isolamento de microrganismos como:
A recomendação de acrescentar gelatina na concentração de 1,2% na composição destes meios para inibir parcialmente o efeito nocivo do SPS.
N. meningitidis
N. gonorrhoeae
G. vaginalis
M. catarrhalis
O método manual não é o mais indicado por apresentar baixa sensibilidade, trabalhoso, favorece a possibilidade de contaminação das amostras examinadas por período de 7 dias de incubação e agitação periódica;
O primeiro subcultivo pode ser feito após 12 horas, em placa de ágar-chocolate, incubação por no 48 horas e observar diariamente a presença de colônias;
O frasco Signal (Oxoid®) tem custo elevado e presenta um dispositivo de detecção de produção de CO2 em que se pode visualizar facilmente a positividade da amostra;
Mediante a presença de microscopia com morfologia suspeita e sem crescimento no subcultivo em aerobiose ou crescimento no frasco anaeróbio, uma alíquota deve ser subcultivada em placa de ágar-sangue.
Métodos Semi-automatizados
O sistema Hemobac Trifásico (Probac) é composto por um laminocultivo com duas fases acopladas a parte superior de um recipiente plástico contendo caldo suplementado com extrato de leveduras SPS que pode ser acrescido de substância para neutralização de antimicrobianos;
As faces do laminocultivo contem Ágar-chocolate, Ágar Mac Conkey. Os frascos acoplados são incubados em estufas. A positividade é visualizada por um indicador colorimétrico CO2.
MÉTODO DE LISE CENTRIFUGAÇÃO
O Isolator é um sistema de hemocultura rápido, seguro e altamente sensível, o qual detecta e isola microrganismos em um único processo;O sistema Isolator® (laboratórios Wampole) constitui de tubo a vácuo adulto e pediátrico contendo uma substância lisante de leucócitos e hemácias, liberando microrganismos intracelulares;
Os tubos são centrifugados e, após desprezar-se o sobrenadante (contendo debris celulares, agentes antimicrobianos, plasma e complemento), o sedimento contendo o suposto agente etiológico é semeado em qualquer tipo de meio inclusive para patógenos especiais como Legionella, Micobactérias e Fungos;
Emilly
MÉTODO DE LISE - CENTRIFUGAÇÃO
Tem ainda a possibilidade de se fazer a contagem de colônias por mL de sangue (cultura quantitativa);
Este método tem como limitação o custo elevado e o fato de ser trabalhoso, o que inviabiliza o processamento de grande número de amostras;
MÉTODO DE LISE - CENTRIFUGAÇÃO
Para a realização desta técnica, é preciso uma observação criteriosa dos procedimentos técnicos recomendados pelos fabricantes, utilizando para isso os reagentes, materiais, e equipamentos apropriados (incluindo a centrífuga apropriada). 
O uso da lise-centrifugação é também importante na detecção de:
 Coccidioidies immitis; Cryptococcus neoformans Legionella
86
MÉTODOS AUTOMATIZADOS
Apresentam grandes vantagens em relação às metodologias manuais (rapidez dos resultados e a diminuição do trabalho técnico);
Geralmente os protocolos são de cinco dias de incubação, mas a grande maioria dos resultados positivos ocorre nas primeiras 48 horas.
 
BACTEC FX
BACTEC 9050
Os frascos aeróbios devem manter área suficiente de volume de ar para permitir crescimento de bactérias aeróbias estritas como Pseudomonas aeruginosa e Leveduras;
 Os frascos para anaeróbios devem ter uma mistura de gases livres de oxigênio, evitando-se a introdução de ar durante a coleta;
Agitação do meio é um fator importante para facilitar a multiplicação bacteriana, principalmente dos aeróbios estritos e facultativos.
Recomenda-se que os frascos de hemocultura sejam incubados por cinco dias para bactérias aeróbias, anaeróbias e a grande maioria das leveduras, e 42 dias para frascos especiais, para outros fungos e Micobactérias, ou conforme instruções do fabricante. 
VANTAGENS
Contínuo monitoramento pelo sistema (leitura em minutos); 
Maior sensibilidade e rapidez para detecção de positividade da amostra;
Não é necessário repicar amostra negativa;
Determinação do tempo para positividade de cada frasco, auxiliando no diagnóstico de infecções relacionadas a catéter;
Menor risco de contaminação laboratorial, pois o repique só é realizado em amostras positivas;
Economia de tempo e material (agulha, seringa e placas com meios de cultura para repiques) com menor risco de manipulação;
A principal desvantagem do método é o custo elevado, algumas vezes não compensados pelas fontes pagadoras;
Sistemas para processamento de hemocultura
 
Clarice
Trek Esp Culture Sistem II
O sistema de cultura ESP II® (Trek Diagnostic Systems) representa outra opção automatizada para isolamento de micobactérias de diferentes amostras; 
E resultado de uma adaptação do sistema ESP, que é usado para isolamento de microorganismos do sangue. 
Baseia-se na detecção de mudanças de pressão dentro de um tubo selado; detecta a cada 24 minutos a taxa de oxigênio consumido e a produção de gás carbônico. 
TREK ESP CULTURE SISTEM II
Quando comparado ao método de cultura tradicional (meio sólido), mostrou-se mais eficiente, apresentando tempo menor de detecção do crescimento bacteriano. 
ESTUDOS COMPARATIVOS
Vantagens dos sistemas de hemocultura com monitoramento continuo incluem: 
Diminuição da carga de trabalho no laboratório;
Rapidez dos resultados, geralmente os protocolos são de cinco dias;
Porem a grande maioria dos resultados positivos ocorre nas primeiras 48 horas.
ESTUDOS COMPARATIVOS
Desvantagens incluem:
Dados limitado para alguns sistemas;
Seleção limitada de meios;
Custo
Sistema bifásico que utiliza :
Meio de cultura sólido em lâmina:
Câmara plástica que é acoplada ao frasco com caldo de hemocultura padrão. 
O sangue é inoculado no caldo e a câmara para laminocultivo é adicionada, formando o conjunto a ser usado. 
Após 4 a 6 horas de incubação a 35°C;
A lâmina é banhada com o caldo, por inversão do frasco (sendo assim inoculado como um sub-cultivo), sem a necessidade de abertura do frasco. 
Inspecionados visualmente para evidência de crescimento.
O sistema funciona bem para recuperação de aeróbios e facultativos;
O método é menos trabalhoso que o manual em caldo e as colônias já são disponíveis para testes de identificação e testes de sensibilidade a antimicrobianos.
 SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
Mediante a presença de microscopia com morfologia suspeita e sem crescimento no subcultivo em aerobiose ou caso haja crescimento somente no frasco anaeróbio, suspeita-se de anaeróbios. 
Em suspeitas diagnósticas de microrganismos de crescimento mais lento, períodos mais prolongados de incubação devem ser indicados.
SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
BENEFÍCIOS:
 Contínuo monitoramento pelo sistema (leitura em minutos).
 Maior sensibilidade e rapidez para detecção de positividade da amostra (agitação).
 Possibilidade de criação de banco de dados dos microrganismos isolados e dados demográficos, além do interfaceamento com o sistema do laboratório, o que facilita a liberação dos resultados negativos.
 SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
Menor risco de contaminação laboratorial, pois o repique só é realizado em amostras positivas.
Não é necessário repicar amostra negativa.
 Economia de tempo e material (agulha, seringa e placas com meios de cultura para repiques) com menor risco de manipulação.
Determinação do tempo para positividade de cada frasco, auxiliando no diagnóstico de infecções relacionadas a cateter.
SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
Os frascos de plástico possuem a vantagem de serem mais leves e provocarem menos risco de acidentes.
A principal desvantagem do método é o custo ainda elevado, algumas vezes não compensados pelas fontes pagadoras.
Os frascos aeróbios devem manter área suficiente de volume de ar para permitir crescimento de bactérias aeróbias estritas como Pseudomonas aeruginosa e leveduras,enquanto os frascos para anaeróbios devem ter uma mistura de gases livres de oxigênio, evitando-se a introdução de ar durante a coleta.
SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
Pacientes com infecção avançada pelo HIV, bem como outros imunossuprimidos, tem risco elevado de infecções por Mycobacterium tuberculosis e pelo complexo Mycobacterium avium, assim como por Histoplasma capsulatum.
Em geral, a maioria dos meios comercializados para automação tem desempenho semelhante para os patógenos usuais. Apesar da recomendação de coletar amostras antes do início da antibioticoterapia, muitos pacientes já estão recebendo antimicrobianos no momento da coleta, diminuindo potencialmente a chance de positividade.
SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
Em situações rotineiras, utilizando-se o método automatizado de monitoração contínua, recomenda- se que os frascos de hemocultura sejam incubados por cinco dias para bactérias aeróbias, anaeróbias e a grande maioria das leveduras (16), e 42 dias para frascos especiais para outros fungos e micobactérias (32), ou conforme instruções do fabricante.
SISTEMA SEPTI-CHEK (BBL)
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Augusto
CUIDADOS
Medidas de precaução;
Reduzir ao mínimo a contaminação da hemocultura – GARANTIA DE SEGURANÇA E QUALIDADE DAS AMOSTRAS;
Controle de qualidade;
CUIDADOS
Hemoculturas falsamente positivas que:
Acarretam mais trabalho ao laboratório;
Realização de exames adicionais;
 Uso desnecessário de antibióticos (levando a seleção de cepas resistentes); 
Tempo prolongado de internação, com aumento de custos ;
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
O número de amostras positivas sobre o número de amostras coletadas tem mostrado ser útil na interpretação do significado de hemoculturas positivas;
Recomendável a coleta de no mínimo duas amostras de hemoculturade sítios diferentes (além de garantir um volume de sangue adequado);
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Apesar de a hemocultura ser considerado um método de diagnóstico laboratorial, indicado para detecção de patógenos na corrente sanguínea, ainda não existe um padrão-ouro para o diagnósticos destas patologias. Os métodos convencionais e disponíveis requerem de horas ou dias de incubação para detectar o crescimento de micro-organismos; além do mais, não existe um sistema comercial ou meio de cultivo capaz de possibilitar a detecção de todos os potenciais patógenos.
COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS
A coloração de Gram; 
Que ira informar: 
características morfotintoriais;
Irá ditar a escolha da antibioticoterapia primaria com impacto positivo na escolha terapêutica e na evolução clínica;
O resultado parcial de hemoculturas deve ser considerado de alta prioridade para notificação. É sempre útil rever outras culturas do mesmo paciente. O número de hemoculturas também devem ser analisadas ao reportar os resultados;
COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS
Estudos mostram que um período curto para notificação do resultado ao médico consiste de importante fator para diminuiria o tempo de internação e propiciar melhor evolução do paciente. Este deve ser considerado um " resultado crítico”. 
ALERTA:
Resultados positivos podem ser falsos positivos, por contaminação da cultura com bactérias da pele;
Alguns micro-organismos têm dificuldade de crescimento em hemoculturas comuns e precisam de meios de cultura especiais para crescimento e identificação.
 Vírus não são detectados por hemoculturas. 
LIMITAÇÕES
Ainda não existe um padrão para o diagnóstico de ICS. Os métodos em uso requerem de horas a dias de incubação para detectar o crescimento de microrganismos;
Não há um sistema comercial disponível ou meio de cultivo capaz de possibilitar a detecção de todos potenciais patógenos;
 
Num futuro próximo, é provável que os sistemas baseados em cultivo passem a ser substituídos ou complementados por métodos moleculares ou de espectrometria de massa com a possibilidade de se tornarem mais sensíveis e rápidos. 
Obrigado !!!
Referências 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo5/pre_corrente5.htm acesso dia 30/09/2016 às 19h35min.
http://www.iqg.com.br/pbsp/img_up/01355393320.pdf acesso dia 04/10/2016 às 15h20min. 
ANVISA. Procedimentos laboratoriais: da Requisição do Exame à Análise Microbiológica. Módulo III, pag 08, 2004.
Cal RGR, Camargo LFA, Knobel E - Infecção da Corrente Sangüínea Relacionada a Cateter: Infectologia e Oxigenoterapia Hiperbárica.Rio de Janeiro, Atheneu 2003;4:49-64.
03. Kollef MH, Micek ST - Strategies to prevent antimicrobial resistance in the intensive care unit. Crit Care Med, 2005;33:1845-1853.

Continue navegando