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MANUAL DE artroplastia total de quadril

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N 
 
 
 
 
 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 
 
 
 GRUPO DE CIRURGIA DO QUADRIL 
 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
 
 
Data de Emissão: [XX/2016] 
Nº da Revisão: versão original 
Data da Revisão: sem revisão 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração Aprovação Visto 
Dr. Raul Frankllim 
de Carvalho 
Almeida 
 
 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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DR. RAUL FRANKLLIM DE CARVALHO ALMEIDA 
MESTRE EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA-SBOT 
SOCIEDADE BRASILEIRA DO QUADRIL- SBQ 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DO JOELHO- SBCJ 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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SUMÁRIO 
 
1. O que é o quadril?........................................................................................................... 04 
2. O que é artrose?............................................................................................................... 05 
3. O que é artroplastia total de quadril?.............................................................................. 07 
4. Tipos de artroplastia........................................................................................................ 08 
5. Procedimento cirúrgico................................................................................................... 09 
 6. Qual é o melhor tipo de artroplastia do quadril?.............................................................09 
7. Reabilitação e cuidados após a cirurgia de quadril......................................................... 13 
 8. Cuidados em casa............................................................................................................15 
 9. Considerações importantes .............................................................................................21 
10.Complicações..................................................................................................................22 
11. Referências bibliograficas…….....................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Este manual tem como objetivo prestar orientações ao paciente que será submetido à 
cirurgia de artroplastia total de quadril (ATQ) e a todos os que participam deste 
procedimento. É fruto das constantes indagações e dúvidas geradas no paciente, nos 
familiares e nos demais profissionais da área da saúde que participam da execução deste 
procedimento, do seu manejo intra-hospitalar e da sua reabilitação funcional. 
A ATQ é um procedimento cirúrgico de resultados excelentes na história da medicina. 
Entretanto, para obtermos os melhores resultados é importante que o paciente e seus 
familiares entendam como o quadril normal funciona, o que é uma prótese de quadril, 
quando ela é necessária e principalmente os cuidados a serem tomados antes e depois da 
cirurgia. 
Apesar do alto índice de satisfação do paciente com esta cirurgia é importante destacar 
que nenhuma cirurgia resultará em uma articulação exatamente igual à anterior. Seu novo 
quadril é uma "peça", uma articulação artificial. Mesmo após a recuperação completa, há 
determinadas limitações para evitar o deslocamento da prótese e proporcionar maior 
durabilidade do seu novo quadril. 
 Neste manual o paciente encontrará orientações ilustradas de forma simples e 
objetivas. É possível haver algumas variações nas orientações de acordo com o caso de 
cada paciente e o tipo de cirurgia realizada. Cada caso é um caso! 
Boa leitura! 
Dr. Raul Frankllim de C. Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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1. O QUE É O QUADRIL 
 
O quadril é a articulação formada pela união do acetábulo (osso da bacia) com a 
cabeça do fêmur (osso da coxa). O espaço articular formado por estes dois ossos é 
recoberto por um tecido especial chamado cartilagem articular. A superfície da cartilagem 
articular normal é branca, lisa, macia e lubrificada por um líquido viscoso, chamado 
líquido sinovial (Figura 1). O movimento articular é fácil e ocorre em grandes amplitudes 
sem dor. Porém, quando há lesões da cartilagem articular, o paciente pode apresentar dor 
e limitação funcional para realizar tarefas básicas da rotina. Essas limitações são 
progressivas e interferem cada vez mais na sua qualidade de vida. 
 
 Figura 1: quadril saudável e quadril com artrose 
 
 
 
 
 
 
 
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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2. O QUE É ARTROSE 
 A artrose é uma doença caracterizada por alterações bioquímicas, metabólicas e 
fisiológicas na cartilagem articular com lesões (fissuras e rachaduras) na superfície da 
cartilagem, exposição do osso subcondral (abaixo da cartilagem) e diminuição do espaço 
articular. 
A combinação desses fatores ocasiona dor, bloqueio e limitação funcional com 
prejuízo a qualidade de vida. Tipicamente a dor é localizada na virilha e desce até o joelho. 
No inicio do quadro, a dor ocorre apenas aos esforços mais intensos, mas à medida que a 
doença evolui pode manifestar-se aos pequenos esforços e até mesmo com o repouso. 
Nesta fase o paciente tem dificuldade para andar, manca e evita andar para não agravar o 
quadro doloroso! 
Quando a artrose ocorre de forma lenta, sem uma causa aparente é chamada de 
artrose primária ou senil, típica do idoso. Geralmente tem padrão familiar (genético). 
 A artrose primária acontece principalmente em mulheres adultas, após os 40 anos 
de idade. Estudos radiológicos demonstraram que a taxa global da artrose gira em torno de 
5% em indivíduos com menos de 30 anos e atinge 70% a 80% daqueles com mais de 65 
anos. Contudo, somente 20% a 30% dos portadores de alterações nas imagens vão 
apresentar alguma queixa relacionada ao quadril. Quanto maior a idade, maior a chance de 
desenvolver artrose, estimando-se atingir 85% da população até os 64 anos, sendo que aos 
85 anos é praticamente universal. 
A artrose secundária é provocada por outras causas, sendo as principais: 
 Acidentes: fratura do colo do fêmur e da cabeça do fêmur, fratura do acetábulo, 
luxação do quadril (quando o quadril sai da articulação e não quer voltar). 
 Necrose asséptica da cabeça do fêmur (quando o suplemento sanguíneo da cabeça 
do fêmur é interrompido): fraturas do quadril, ingestão de bebida alcoólica, uso de 
corticoide por longos períodos etc. 
 Doenças reumáticas: artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, espondilite 
anquilosante, etc. 
 Doenças da infância: epifisiólise, doença de Perthes; displasia do desenvolvimento 
do quadril 
 
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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 Sequela de infecção: artrite séptica 
 Anemia falciforme 
Dentre as causas de artrose secundária, destacam-se aquelas provocadas por acidentes 
de trânsito, acometendo principalmente adultos jovens do sexo masculino envolvidos em 
acidentes de moto. Na maioria das vezes, tais acidentes são consequência da ingestão de 
bebida alcoólica e/ou uso de drogas combinadas com direção em alta velocidade. 
Representam um verdadeiro problema de saúde. 
Quando a artrose está em fase avançada e ocasiona dor intensa e limitação para 
realizar simples atividades (caminhar, sentar, agachare levantar) e o uso de medicações e 
outros tratamentos não controlam a dor, a indicação de ATQ deve ser considerada para 
substituição da articulação. 
 
3. O QUE É ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 A ATQ é uma cirurgia de substituição da articulação lesionada por uma prótese 
Também pode ser chamada de prótese total do quadril (PTQ). (Figura 2). 
 
 
 
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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Figura 2: artroplastia total do quadril 
A artroplastia do quadril é considerada uma cirurgia segura, eficaz e de resultados 
satisfatórios com melhora da dor e da qualidade de vida do pacientes (Hasart et al, 2008; 
Bozic et al, 2009; Najarian et al, 2009; Reininga et al, 2010). Estima-se que são realizadas 
um cerca de milhão de artroplastia de quadril por ano em todo o mundo (Widmer, 2007), 
com o objetivo de aliviar a dor e melhorar a função articular (Padgett et al., 2005; Najarian 
et al, 2009). 
4. TIPOS DE ARTROPLASTIAS 
 Existem vários tipos ou modelos de próteses. A escolha do tipo de prótese é feita de 
acordo com a doença que acomete o quadril, a idade do paciente e o nível de atividade 
física do paciente. Outro fator importante é a experiência e preferência individual do 
cirurgião. Assim, você perceberá que alguns pacientes possuem um tipo de prótese 
diferente da sua, o que implica em algumas diferenças na reabilitação funcional após a 
cirurgia, como por exemplo, o tempo de uso de muletas ou andador. No entanto, como será 
visto mais na frente, muitos cuidados da reabilitação (fisioterapia) são comuns a todos os 
pacientes independentemente do tipo de prótese. 
4.1. Artroplastia total do quadril cimentada 
Neste tipo de artroplastia utilizamos cimento ósseo ortopédico (polimetilmetacrilato) 
para fixação dos componentes acetabular e femoral. O acetábulo é confeccionado com 
polietileno de alta densidade (tipo de plástico muito resistente). O canal medular do fêmur 
é preenchido por cimento ósseo e a cabeça do fêmur por um componente de metal. 
A ATQ cimentada foi desenvolvida em 1962 pelo médico inglês John Charnley. As 
ideias e os princípios de Charnley são utilizadas até hoje. A ATQ cimentada pode ser 
realizada em qualquer idade, com excelentes resultados em longo prazo. É a artroplastia 
ideal para pacientes com baixo estoque ósseo: idade mais avançada, portadores de 
osteoporose avançada, usuários crônicos de corticoides. Os componentes cimentados da 
prótese podem suportar o peso corporal imediatamente após a cirurgia. 
 
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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4.2. Artroplastia total de quadril não-cimentada 
Os componentes da artroplastia são fixados diretamente ao osso por meio de 
impactação. O implante deve ser encaixado no osso sob pressão para diminuir o risco de 
soltura precoce. Neste tipo de cirurgia não utilizamos de cimento ósseo ortopédico. 
Os implantes não-cimentados também podem ser utilizados em qualquer idade desde 
que o paciente tenha uma boa reserva óssea. De modo geral são mais indicadas para 
indivíduos jovens, ativos com bom estoque ósseo e com maior expectativa de vida que 
demandem futuras revisões (troca de próteses) ao longo da vida. 
4.3. Artroplastia total de quadril híbrida 
É a combinação da artroplastia cimentada com a não-cimentada. Mais comumente 
utiliza-se o acetábulo não-cimentado com a haste femoral cimentada. 
A escolha do tipo de implante a ser utilizado é variável e depende sempre da qualidade 
do osso do paciente e da preferência do cirurgião. 
5. QUAL É O MELHOR TIPO DE ARTROPLASTIA DO QUADRIL? 
Os materiais utilizados na produção da ATQ evoluíram muito nos últimos 20 anos, 
especialmente considerando a resistência ao desgaste. Porém, não é somente o tipo de 
material implantado que determina os resultados em artroplastia. Bons resultados à longo 
prazo dependem muito de uma cirurgia tecnicamente bem executada. Existem diferentes 
escolas no mundo que defendem diferentes materiais. Diversos trabalhos demonstram bons 
resultados tanto com próteses cimentadas quanto não-cimentadas. Entretanto, alguns 
pacientes precisam de um determinado modelo de prótese ou tem alto risco de falha com 
outro. Os pacientes têm diferentes idades, anatomias e níveis de atividade física. Então a 
escolha da prótese deve levar em consideração a análise de todos estes fatores. 
Em conclusão, bons resultados dependem de uma cirurgia bem indicada, bem 
planejada e da escolha de uma boa prótese. A experiência do cirurgião é indispensável. 
6. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
 
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A cirurgia de ATQ é considerada um procedimento de grande porte e 
tecnicamente exigente. Deve ser realizada por uma equipe especializada em cirurgia do 
quadril. Assim, alguns esclarecimentos serão fornecidos neste manual para que você possa 
entender sua cirurgia e colaborar com a equipe médica visando o maior sucesso e 
durabilidade do seu novo quadril. 
Para mais informações veja o site da Sociedade Brasileira de Quadril: 
http://www.sbquadril.org.br). 
6.1. O momento ideal da cirurgia 
A dor é o grande fator determinante da realização da cirurgia. Portanto, quando há 
falha do tratamento conservador (analgésico, anti-inflamatório, fisioterapia etc.), deve-se 
pensar na realização da cirurgia. Nunca aconselhamos realizar o procedimento por motivos 
estéticos e sim devido ao quadro de dor. 
6.2. Pré-operatório 
O pré-operatório é a fase do planejamento cirúrgico. É o momento ideal para o 
paciente conversar com o seu médico sobre a cirurgia e suas complicações. Importante 
também que se busquem informações com outros pacientes que já foram submetidos ao 
mesmo procedimento. 
 Nesta etapa o paciente será submetido a exames de rotina, visando identificar e tratar 
alterações clinica que possam comprometer a execução do ato cirúrgico. 
Após a realização dos exames de rotina, deve-se fazer uma avaliação do risco 
cirúrgico com o médico cardiologista. Também faz parte do protocolo a avaliação 
odontológica para identificar e tratar possíveis infecções da cavidade oral antes do ato 
cirúrgico. Importante ainda a realização de cultura de urina, para afastar possível foco 
urinário de infecção. 
Em casos de doenças graves precisa-se das orientações específicas do médico 
assistente: diabetes descompensada, artrite reumatoide, doença cardíaca avançada, anemia 
falciforme. 
 
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6.3. Internação 
 A internação no hospital se dará usualmente na véspera do procedimento 
cirúrgico ou no próprio dia da cirurgia. 
 Será exigido jejum absoluto de 8 horas. Portanto não coma ou beba nada neste 
período. 
 Não é necessário raspar os pêlos do corpo antes da cirurgia. 
 Não esqueçade levar todos os seus exames pré-operatórios inclusive as suas 
radiografias. 
 Levar andador e meias elásticas. 
 
6.4. Etapas da cirurgia 
O tipo de anestesia ideal para esta cirurgia é a raquianestesia. Poderá ser associada 
sedação caso o paciente queira dormir ou caso a equipe médica julgue necessário. 
Rotineiramente realizamos profilaxia de infecção com antibiótico no inicio da 
anestesia. 
A via de acesso cirúrgico de escolha é a póstero-lateral (figura 3) 
 
Figura 3: via de acesso póstero-lateral 
 
 
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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 Após a divulsão anatômica atraumática e rigoroso controle do sangramento, realiza-sea luxação da cabeça do fêmur, retira-se a parte óssea gasta do acetábulo e da cabeça do 
fêmur e substitui-se o acetábulo e a parte proximal do fêmur (figura 4). Após o fechamento 
da ferida operatória realizamos a infiltração de todo o sítio cirúrgico com solução de 
anestésico local para controlar a dor e permitir o inicio precoce da reabilitação funcional. 
Realiza-se um curativo compressivo e um RX controle para avaliar e documentar a 
posição final dos implantes. 
Em média o ato cirúrgico dura em torno de 50 minutos. Entretanto, é importante que a 
família e os acompanhantes saibam que o paciente poderá ficar em torno de 4 a 6 horas no 
centro cirúrgico desde a sua admissão até a sua saída devido à recuperação da anestesia . O 
seu médico irá informar quando a cirurgia terminar. 
 
 
Figura 4: passo a passo ATQ 
6.5. Pós-operatório 
 De modo geral o pós-operatório será realizado na enfermaria após a recuperação 
da anestesia. Em casos especiais (idosos, múltiplas doenças associadas, sangramento 
 
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excessivo) o pós-operatório imediato poderá ser feito na UTI, caso a equipe da anestesia 
julgue necessário. 
Realizamos profilaxia (prevenção) de trombose para todos os casos. O paciente 
tomará um comprimido de rivaroxabana (Xarelto®) que serve para prevenir trombose 
(entupimento das veias) por 30 dias. Orienta-se ainda o uso de meias elásticas para os 
membros inferiores e mobilidade precoce como medidas de prevenção de trombose. 
O controle rigoroso da dor no pós-operatório é fundamental para a recuperação 
acelerada do paciente. Além da infiltração do sítio cirúrgico com solução de anestésico 
local, realizamos o controle da dor com uso regular de analgésicos e anti-inflamatórios. 
 
7. Reabilitação funcional e cuidados após a cirurgia 
 
7.1. Pós-operatório imediato 
Logo que o efeito da anestesia terminar, orienta-se o inicio do trabalho da equipe 
de fisioterapia com exercícios de contração muscular para ativar a circulação dos 
membros inferiores. 
Sentado ou mesmo deitado de barriga para cima, inspire profundamente pelo nariz 
e solte o ar pela boca lentamente. Repita cinco vezes. Pare caso venha sentir tontura. 
Caso sinta-se bem e com a dor controlada, você poderá sentar com as pernas para 
fora do leito e ficar de pé com a ajuda e orientação da equipe de fisioterapia. 
 
7.2. Primeiro dia 
Recomenda-se que faça um pequeno rolo com uma toalha e coloque embaixo dos 
pés. Mova seus pés para frente e para trás 10 vezes. Rode-os para um lado e para o outro, 
10 vezes para cada lado. 
 
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Coloque o rolo embaixo dos joelhos. Aperte o rolo para baixo, empurrando o 
joelho na direção da cama. Sustente contando até três. Relaxe e repita 10 vezes. 
 
Você poderá sentar com as pernas para fora do leito e se as condições clínicas permitirem, 
poderá ficar em pé e andar com uso de andador e com a ajuda da equipe da fisioterapia. 
Será ainda permitido banho de chuveiro em cadeira de banho. 
 
7.3. Segundo dia 
Você poderá sentar com as pernas para fora do leito, ficar em pé e andar pelo quarto e 
pelo corredor do hospital com uso do andador e auxiliado pela equipe de fisioterapia. 
O apoio da perna operada no chão deverá ser parcial (com pouca carga) com o uso de 
andador. Você, portanto, dividirá o peso de seu membro operado com o andador, 
lembrando que a perna deverá estar aberta e o pé em posição neutra (não pode estar rodado 
para dentro!). 
O médico e a equipe da fisioterapia explicarão como este procedimento será realizado. 
 
 
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MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
 
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7.4. Terceiro dia 
Serão realizados exames de controle (sangue e RX). Se tudo estiver bem, você 
receberá alta e continuará a reabilitação em casa. 
 
8. CUIDADOS EM CASA 
 
8.1. Entrando e saindo do carro 
 
O transporte deverá ser realizado no banco do passageiro, devendo seguir a seguinte 
sequência: apoie as muletas ou andador na porta aberta do carro, em seguida coloque os 
braços firmes no painel e no banco. Este banco deve estar recuado e reclinado oferecendo 
espaço suficiente para uma boa acomodação; sente-se suavemente; em seguida conduza 
 
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perna operada (colorida) para o interior do carro. Acomode-se corretamente e feche o cinto 
de segurança. 
Para sair do carro repita os passos na ordem inversa. Lembrando que é sempre bom 
ter alguém por perto para ajudar. 
 
8.2. Subindo e descendo da cama 
 
Você deve sair da cama pelo lado da perna operada (colorida). Conduzir a perna com 
cuidado até atingir a posição sentada vagarosamente. Após sentar, coloque o andador à sua 
frente e, com a perna não operada e braços, levante-se. 
Para retornar à cama, basta fazer o inverso. 
 
 
 
 
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8.3. Levantando e sentando na cadeira 
 
 
Ao sentar-se é importante que a cadeira utilizada seja alta e possua apoios para os 
braços. 
Ao levantar faça o apoio na perna não operada juntamente com os braços, evitando-se 
inclinar para frente, até ficar em pé. Depois utilize muletas ou andador para caminhar. 
Para sentar-se, faça o inverso. 
 
8.4. Exercícios em casa 
Aqui estão alguns exercícios que você deverá fazer em sua casa e que ajudarão na sua 
recuperação. 
Movimente o pé para cima e para baixo. Este exercício pode ser feito várias vezes ao 
dia. Repita 30 vezes. 
 
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Dobre lentamente o joelho levando o calcanhar em direção às nádegas. Retorne 
suavemente o movimento esticando o joelho. Repita 10 vezes. 
 
 
Mantendo o joelho esticado, contraia os músculos da frente da coxa contando até 
cinco. Relaxe em seguida. Repita por 20 vezes. 
 
Levante a perna mantendo o joelho esticado. Deixe o outro joelho dobrado. Repita até 
10 vezes. 
 
 
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Encaixe os glúteos, contraindo-os por 5 segundos. Repita até 8 vezes. 
 
Sentado em uma cadeira e com a coxa apoiada, levante o pé até esticar o joelho. 
Retorne o pé ao chão suavemente. Use os braços para melhorar o apoio do corpo. Repita 
10 vezes. 
 
Em pé, com as mãos apoiadas no encosto da cadeira, levante lentamente a coxa ao 
mesmo tempo que dobra o joelho. Retorne suavemente a perna ao chão. Repita 10 vezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Em pé e com as mãos apoiadas, separe a perna levando-a para o lado. Retorne 
suavemente à posição inicial. Repita até 10 vezes 
 
9. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
9.1. Cuidados com a ferida operatória: 
 
 Curativo diário: manter a ferida operatória limpa e arejada 
 Retire o curativo para o banho, lave a ferida com água e sabonete neutro e seque-a 
delicadamente. Se houver desconforto pelo contato com roupas coloque um novo 
curativo. Você pode sentir adormecimento na pele ao redor do corte da cirurgia, o 
que diminui com o tempo. 
 Retirada dospontos: os pontos cirúrgicos serão removidos em torno do 15° dia após 
a cirurgia (segunda semana). 
 Se ocorrer vermelhidão ou inchaço leve na ferida operatória, colocar uma bolsa de 
gelo envolta numa toalha por 20 minutos, três vezes ao dia. 
 Se não melhorar procurar o seu médico. 
 
9.2. Atividades recomendadas 
 
Como falamos anteriormente, a ATQ é uma peça e com o passar do tempo pode 
desenvolver algum tipo de desgaste em seus componentes. A atividade excessiva ou 
 
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sobrecarga de peso podem apressar este desgaste e afrouxar a prótese. Com atividade 
apropriada, a sua prótese de quadril pode durar muitos anos. 
Atividades como caminhadas, natação, hidroginástica, dança de salão, pilates e 
academia podem ser realizadas, principalmente sob supervisão, sem forçar o quadril 
operado. 
As atividades sexuais podem ocorrer após a sexta semana da cirurgia. Para evitar 
complicações utilize uma posição confortável. Evite movimentos bruscos. A principal 
complicação é a luxação da prótese. Tenha calma e bom senso. 
 
9.3. Atividades contra-indicadas 
 
 Corrida e caminhada longa e vigorosa 
 Subir em árvore 
 Andar à cavalo 
 Esportes de contato: lutas, artes marciais, futebol, basquete, tênis, vôlei. 
 Levantamento de peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9.4. O que não pode fazer 
 
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10. COMPLICAÇÕES 
 
O desenvolvimento tecnológico e o avanço da medicina fizeram da artroplastia 
total do quadril uma cirurgia segura, eficaz e com resultados previsíveis tanto a curto 
quanto à longo prazo. Entretanto, apesar dos excelentes resultados, o procedimento não é 
isento de complicações. A taxa geral de complicações gira em torno de 2 a 3%. Dentre elas 
as complicações mais comuns após a cirurgia destacam-se a trombose venosa, a infecção, a 
luxação da prótese e o óbito. 
Como vimos anteriormente a dor é o grande fator determinante da realização da 
cirurgia. Portanto, quando há falha do tratamento conservador (analgésico, anti-
inflamatório, fisioterapia etc.), deve-se pensar na realização da cirurgia. 
Os benefícios desta cirurgia são: controle da dor e melhora da qualidade de vida 
com independência para realizar a maioria das atividades de vida diária, incluindo 
atividade física e o trabalho. 
Cabe ainda ressaltar que a substituição do quadril doente por um artroplastia não 
garante retorno às condições idênticas às normais. A nova articulação protética apresenta 
limitações, que devem ser respeitadas, caso contrário os resultados da cirurgia podem ser 
comprometidos assim como a duração da prótese poderá ser menor. 
As principais complicações são: 
10.1.Trombose: 
A trombose ocorre quando um coágulo de sangue obstrui um vaso sanguíneo, 
prejudicando a circulação. Os sinais e sintomas incluem: dor e inchaço na panturrilha 
(barriga da perna), podendo se estender da coxa até o pé. Quando o coágulo se desloca da 
perna até o pulmão chama-se de embolia pulmonar, cujos sintomas são: dor no tórax, mal-
estar geral, febre e falta de ar. Caso você tenha estes sintomas, dirija-se imediatamente ao 
pronto-socorro mais próximo, diga que está operado de prótese do quadril e relate os 
sintomas. 
A trombose e a embolia podem ocorrer a qualquer momento, mas o período crítico é 
até a segunda semana. Para minimizar os riscos você deverá usar medicação 
 
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anticoagulante, usar meias elásticas e iniciar a reabilitação precoce. A mobilização precoce 
é eficaz e indispensável para a prevenção desta grave complicação. É a principal medida 
para evitar trombose. 
 
 
10.2. Infecção: 
Através dos esforços de toda a equipe e do desenvolvimento de medidas inovadoras 
para evitar infecções, foi possível reduzir a ocorrência dessa complicação nas cirurgias, 
estando presente somente em torno de 1% dos casos. Isto representa uma grande vitória da 
medicina. Entretanto, a infecção continua sendo um problema grave e desgastante para o 
paciente, a família e a equipe médica. 
Os sinais de infecção da prótese são: dor contínua, vermelhidão e inchaço no quadril, 
febre persistente (acima de 37,8º C) e calafrios. Alguns dos fatores de risco para infecção 
são: diabetes, artrite reumatóide, psoríase, anemia falciforme, doenças e medicações que 
reduzem a imunidade (como corticoides), cirurgia prévia no mesmo quadril e tabagismo 
(fumo). 
O tratamento da infecção é exigente e prolongado, sendo necessário internações 
prolongadas e múltiplas cirurgias. Infelizmente ainda é uma grave complicação. Procure 
seu médico imediatamente se ocorrer qualquer destes sinais. 
 
10.3. Luxação ou deslocamento: 
Como já sabemos a prótese é formada basicamente por dois componentes: o acetabular 
e o femoral. A luxação da prótese significa o deslocamento do fêmur do seu lugar normal 
no acetábulo. Geralmente está associada a posições extremas e movimentos bruscos. Na 
maioria das vezes é possível recolocar no lugar sem cirurgia. Quando isto não é possível, 
 
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deve-se realizar nova intervenção cirúrgica. Às vezes precisamos trocar os implantes. A 
troca dos implantes é chamada de revisão de prótese. 
A luxação acontece em 1 a 2 % das artroplastias. 
 
 
10.4. Óbito 
Infelizmente também devemos falar desta desastrosa complicação! 
Pode acontecer em qualquer idade, porém é mais comum em pacientes 
idosos, portadores de doenças crônicas e que já fizeram outras cirurgias no 
quadril. Eis aqui o motivo imperioso que não devemos realizar o 
procedimento da artroplastia total do quadril quando o paciente tem pouca 
dor ou apenas por questão estética. A taxa desta complicação é menor que 
1%. 
 
 
 
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11. LINKS DE INTERESSE 
http://www.portalsbot.org.br/ 
http://www.sbquadril.org.br/ 
http://www.hipsoc.org/web/index.html 
12. CONTATO: DR.RAULALMEIDA@GMAIL.COM 
 
 
NOSSA EQUIPE 
 
CHEFE DO SERVIÇO DE TRAUMATO-ORTOPEDIA 
Dr. José Carlos Amaral Sousa 
 
CHEFE DO GRUPO DE CIRURGIA DO QUADRIL 
Dr. Raul Frankllim de Carvalho Almeida - Ortopedista 
 
COLABORADORES 
Camila Marinho Penha – Fisioterapeuta 
Dilcilene Aguiar – Enfermeira 
Eric Ezuperry Silva – Enfermeiro 
Fernada Aghata Poloniato - Fonoaudióloga 
Josenilson Bradão – Terapeuta Ocupacional 
Lívia Christina do Prado Lui – Fisioterapeuta 
Nelson José Carvalho Beserra – Fisioterapeuta 
Oliver Alexandrino de Andrade – Fisioterapeuta 
Luciana Cristina Estrada - Nutricionista 
Regiane Cristina Chaves – Assistente Social 
Conceição de Maria Gonçalves – Assistente Social

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