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Cirurgia de artroplastia total de quadril

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENFERMAGEM 
 
 
ANA REBECA SIMPLICIO SPER N51819-7 
BEATRIZ RODRIGUES QUEIROZ N4999J8 
GABRIELLA ABENANTE N455JE-3 
GIOVANA VARELA RANGEL N4854D1 
JULIA MENDES 
MAYARA CARDOSO LOPES 
NICOLLE MAGNO DA SILVA F03487-9 
POLIANA SANTOS SOUZA N505FC-5 
TAMNA IANA GASPAR DE OLIVEIRA N45094-0 
 
 
 
 
CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS AO PACIENTE SUBMETIDOS A 
CIRURGIA DE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde do Adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
ANA REBECA SIMPLICIO SPER 
BEATRIZ RODRIGUES QUEIROZ 
GABRIELLA ABENANTE 
GIOVANA VARELA RANGEL 
JULIA MENDES 
MAYARA CARDOSO LOPES 
NICOLLE MAGNO DA SILVA 
POLIANA SANTOS SOUZA 
TAMNA IANA GASPAR DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS AO PACIENTE SUBMETIDOS A 
CIRURGIA DE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde do Adulto 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada da Universidade Paulista 
- UNIP do terceiro e quarto semestre do 
curso de Enfermagem. 
 
Orientadora: Maria Luiza Mazzieri. 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
1 
ANA REBECA SIMPLICIO SPER 
BEATRIZ RODRIGUES QUEIROZ 
GABRIELLA ABENANTE 
GIOVANA VARELA RANGEL 
JULIA MENDES 
MAYARA CARDOSO LOPES 
NICOLLE MAGNO DA SILVA 
POLIANA SANTOS SOUZA 
TAMNA IANA GASPAR DE OLIVEIRA 
 
 
 
CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS AO PACIENTE SUBMETIDOS A 
CIRURGIA DE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde do Adulto 
 
 
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada da Universidade Paulista 
- UNIP do terceiro e quarto semestre do 
curso de Enfermagem. 
 
 
 
Aprovado em: 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
_____________________________/__/__ 
Prof. Maria Luiza Mazzieri 
Universidade Paulista - UNIP 
2 
RESUMO 
 
 
 
Palavras-chave: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1​ ​- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Contraindicações para artroplastia tipo resurfacing do quadril segundo a 
FDA. 12 
 
Tabela 2 - Dados demográficos e tipo de artroplastia. 15 
 
Tabela 3 - Doença articular antes da artroplastia e tipo de prótese. 16 
 
Tabela 4 - Variáveis relacionadas ao procedimento e comorbidades no período 
perioperatório e pós-operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AE - Aspectos Emocionais 
AF - Aspectos Físicos 
AS - Aspectos Sociais 
ATQ - Artroplastia Total de Quadril 
AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente 
CC - Centro Cirúrgico 
CF - Capacidade Funcional 
EGS - Estado Geral de Saúde 
FDA - United State Food and Drug Administration 
HAQ - Hemi Artroplastia do Quadril 
HSPE - Hospital do Serviço Público Estadual de São Paulo 
SM - Saúde Mental 
SO - Sala de Operação 
SAE - Sistematização da Assistência de enfermagem 
SAEP - Sistematização da Assistência de enfermagem Perioperatória 
SRPA - Sala de Recuperação Pós- Anestésica 
TVP - Trombose Venosa Profunda 
VIT - Vitalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO - BEATRIZ 8 
OBJETIVO - Gabriella 9 
MÉTODO - Gabriella 9 
CONTEXTUALIZAÇÃO - Nicolle 10 
O que é Artroplastia Total de Quadril - Mayara 10 
Quando é indicado o processo - GEOVANA 11 
Curiosidade: Uma Nova Prática 15 
Sinais e Sintomas 18 
Para que Serve - Mayara 18 
Tipos de abordagens - BECA 19 
Abordagem Posterior ou Moore 19 
Abordagem Anterior Clássica de Smith-Petersen e O’Brien 20 
Abordagem Anterior Direta 20 
Abordagem Lateral ou de Hardinge 21 
Eventos adversos - Nicolle 21 
Tipos de Próteses - Giovana 23 
Duração das próteses - GIOVANA 24 
PRÉ - OPERATÓRIO 25 
Preparo do Paciente - Iana 25 
Preparo do Ambiente e Sítio Cirúrgico - Iana 25 
TRANSOPERATÓRIO - Nicolle 27 
Porte da Cirurgia - Poliana 27 
Duração da Cirurgia - Poliana 27 
Potencial de Contaminação - Beatriz 28 
Momento da Cirurgia - Rebeca 29 
Finalidade e Expectativa do Processo - Nicolle 36 
PÓS - OPERATÓRIO 39 
Diagnóstico de Enfermagem - Gabriella 39 
Cuidados de Enfermagem - Gabriella 41 
Fisioterapia - Julia 42 
Duração de Recuperação - Julia 42 
FOLDER 43 
RELATÓRIO COPYSPIDER 44 
CONCLUSÃO 45 
7 
REFERÊNCIAS 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
INTRODUÇÃO - BEATRIZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
1. OBJETIVO - Gabriella 
 
Este trabalho tem como objetivo descrever os cuidados de enfermagem em 
todas as fases do período perioperatório da cirurgia de artroplastia total de quadril e 
usar o conhecimento adquirido para orientar o paciente em todas as etapas desse 
processo. 
 
2. MÉTODO - Gabriella 
 
Foi realizada uma revisão da literatura. Foram utilizados livros, artigos, 
resumos, google acadêmico, manuais e cartilhas do ministério da saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONTEXTUALIZAÇÃO - Nicolle 
 
10 
A contextualização é um tópico introdutório, sendo abordado os aspectos 
gerais da artroplastia total de quadril, discorrendo sobre o que é, quando é indicada, 
para que serve, os tipos de abordagens, de próteses e a duração das mesmas. 
 
3.1. O que é Artroplastia Total de Quadril - Mayara 
 
A Artroplastia Total de Quadril (ATQ) é um dos maiores avanços no 
tratamento de doenças ortopédicas e uma das mais feitas no mundo. Sua realização 
consiste na restituição da articulação coxo femoral pela substituição de prótese. É 
considerada uma das cirurgias com melhor resultado e benefício para o paciente, 
possibilitando sua volta a atividades de vida diária, alívio das dores intensas e 
restauração e melhora da função (ROBERTO, CARLOS; et al, 2017). 
A tentativa de substituição articular surgiu a mais de 100 anos. Estudiosos 
desenvolveram diversos ensaios clínicos empíricos buscando melhorias quanto ao 
material utilizado para recriar o fêmur que era o grande desafio. Utilizaram pele e 
fascia, folha de ouro, vidro, fascia lata, marfim e até momento submucosa de bexiga 
de suínos, porém, todos estes resultavam em rejeição, desgaste, desconforto, 
necrose dos vasos femorais, deslocamento de prótese, dificuldade de fixação do 
implante ao osso, infecções e principalmente falhas no design. Foi quando na 
década de 60 Sir John Charnley desenvolveu uma haste femoral com cabeça de 
aço inox, sua articulação era possibilitada por um implante acetabular de polietileno 
fixados ao osso com cimento ortopédico (SCHWARTSMANN, CARLOS; et al, 
2012). 
John Charnley desenvolveu e introduziu as artroplastias cimentadas, criou o 
primeiro implante realmente seguro e confiável e uma metodologia que tornou o 
procedimento sólido, trazendo avanços significativos e alavancando para a 
substituição total do quadril, iniciando assim a Era Moderna, ficando mundialmente 
conhecido como “Pai da artroplastia”. Foi John quem deu o pontapé inicial na ATQ 
como a conhecemos hoje (CARBONERA, LEONARDO; et al, 2012). 
Sendo assim, a ATQ é uma cirurgia eletiva, programada e segura que 
consiste na substituição da superfície articular degenerada por patologia no quadril 
11 
por prótese, com objetivo restabelecer a capacidade funcional do paciente 
(BARBOSA, ALINE; et al, 2013). 
3.2. Quando é indicadoo processo - GEOVANA 
 
Originária da medicina moderna, a artroplastia total do quadril é uma das 
mais sucedidas e reparadoras para os pacientes que buscam melhora na qualidade 
de vida, sem dores, por consequência de um aumento da artrite, obesidade e 
envelhecimento. A cirurgia se baseia na substituição da superfície articular, no 
mercado temos variações para esse procedimento como de design, fixação 
(cimentados, não cimentados e hídricos) e pares tribológicos (flexibilidade de 
momento). É necessário um planejamento no pré-operatório para que o paciente 
tenha um implante adequado às suas estruturas, já que cada paciente tem sua 
própria variação, visando restaurar a biomecânica e função do quadril (BUSATO, 
2019). 
Esse planejamento ocorre de acordo com gênero, idade, tipo de fixação e 
modelo utilizado, pois cada fabricante tem sua nomenclatura para os tamanhos de 
hastes femorais. No mercado temos materiais nacionais e internacionais a 
disposição, o uso dos nacionais de 70 a 80% são das hastes menores, 
independente do tipo de implantes que se adequam à população brasileira, partindo 
do pressuposto que somos um país miscigenado (BUSATO, 2019). 
Uma pesquisa realizada no Hospital Abreu Sodré da Associação de 
Assistência à Criança Deficiente (AACD) durante o período de 2008-2009, com 
aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa, avalia as artroplastias de joelho e quadril, 
com base nela, podemos identificar aqueles que melhor se encaixam na artroplastia 
total de quadril (ATQ). De 323 paciente 98 são ATQ. Foi avaliado que nos sexos 
femininos a idade era mais elevada ao masculinos, e no masculino o peso é 
superior ao feminino (PIANO, 2010). 
 
 
Tabela 2. ​Dados demográficos e tipo de artroplastia 
12 
 
Fonte: ​PIANO (2010, p.350-353) 
 
 
 
 
 
Tabela 3. ​Doença articular antes da artroplastia e tipo de prótese 
 
Fonte: ​PIANO (2010, p.350-353) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4.​ ​Variáveis relacionadas ao procedimento e comorbidades no período 
perioperatório e pós-operatório. 
13 
Fonte: ​PIANO (2010, p.350-353) 
 
 
Nessa cirurgia notasse que o grupo feminino é o maior em realização do 
procedimento, por mais que pacientes do gênero masculino sejam mais pesadas, o 
feminino apresenta diagnóstico de osteoporose (PIANO, 2010). 
Aqueles que talvez mais tarde sejam afetados e precisem desse 
procedimento são o grupo da terceira idade, contudo, deve se levar em 
consideração que ao submeter um idoso ao procedimento cirúrgico necessita saber 
se estará sendo favorável ou não a ele, ou seja, uma ATQ em idoso estaria 
elevando a qualidade de vida deles? Já que consideramos que para chegar nessa 
opção, provavelmente o nível de dor e mobilidade já devem estar comprometidos. 
Então uma pesquisa que acompanha 10 idosos após 30 dias desse procedimento 
pelo hospital filantrópico da região nordeste do Rio Grande do Sul, nos indica como 
esta qualidade de vida (LORENZINI, 2013). 
Foram 80% do sexo masculino e 20% do sexo feminino, com idade variando 
de 64 a 83 anos.Foi entregue um questionário para eles preencherem: 
 
Tabela 5. ​Média, desvio-padrão, mediana e amplitude para idade. 
 
Fonte: ​LORENZINI (2013, p. 68-70) 
 
 
14 
Notou-se melhora na qualidade de vida nos domínios SM (Saúde Mental), 
VIT (Vitalidade), EGS (Estado Geral de Saúde) e AS (Aspectos Sociais), e 
comprometimento nos AF (Aspectos Físicos), AE (Aspectos Emocionais) e CF 
(Capacidade Funcional). O que nos faz entender que esse procedimento afeta a 
qualidade de vida desses idosos de alguma forma, principalmente nos aspectos 
emocionais onde podemos levar em consideração o estresse pré-operatório e 
pós-operatório (LORENZINI, 2013). 
Em outro estudo foi enviado um questionário a médicos especialistas e 
generalistas, com imagens de fraturas no fêmur em uma pessoa com idade superior 
a 60 anos, partindo disto, pediram suas condutas diante daquele caso. Na ATQ, foi 
mais considerada pelos especialistas e se mostrou ser uma cirurgia superior ao 
Hemi Artroplastia do quadril (HAQ) na fratura do colo do fêmur desviada (alias, 
melhor caso que a ATQ foi considerada). Esses pacientes submetidos a ATQ 
apresenta menos dor e melhor escore funcional além de um menor risco de 
reoperação (GIORDANO, 2019). 
 
3.2.1. Curiosidade: Uma Nova Prática 
 
Quando comparada a resurfacing e a ATQ convencional, em grupos 
semelhantes de pacientes e a cirurgia executada por um médico experiente, em 
curto prazo vemos que há diferenças entre as duas práticas. (Sandinford et al) 
revela que ao comparar o grupo de jovens não há insatisfações com funcionalidade 
e pós-operatório, portanto não há diferenças entre ambas cirurgias. (Fowble et al) 
também faz essa comparação e conclui que não existe diferenças significativas nos 
resultados clínicos, só que o tempo de cirurgia da ATQ é inferior (média de 148 
minutos contra 174 minutos) e o alívio da dor por completo foi 80% na ATQ e 48% n 
ARQ. Entretanto a ARQ apresenta menor sangramento no intraoperatório e no 
pós-operatório imediato (QUEIROZ et al, 2012). 
Analisando a pesquisa que fizeram no Hospital do Servidor Público Estadual 
de São Paulo (HSPE) entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010, um total de 592 
artroplastias sendo 41% do sexo masculino e 59% do sexo feminino, com media de 
idade 60,3 anos, variação de 27 a 98 anos, quais são as idealmente indicadas para 
15 
a artroplastia de resurfancing (recapeamento metal-metal). Em primeira etapa foi 
excluídos aqueles que não foram susceptíveis a artroplastia como: 23% (139) 
fraturas do colo de fÊmur e 7% (40) revisão do quadril (QUEIROZ et al, 2012). 
Na segunda etapa foi realizada uma avaliação clínica, relendo informações 
dos prontuários, radiografias (exame anteroposterior e perfil) dos quadris operados, 
nessa revisão buscavam dados como: patologias prévias, doenças 
neuromusculares e vasculares, osteoporose (diagnóstico ou histórico familiar), 
insuficiência renal, obesidade, imunodeficiência, uso de corticóides ou 
imunossupressores ou doenças no quadril na infância. Restando 413 pacientes, foi 
feito uma avaliação acima dos critérios de contraindicação da United State Food and 
Drug Administration (FDA), onde são: infecção ativa, imaturidade esquelética, 
situações clínicas que comprometeriam essa estabilidade do implante, mulheres em 
idade fértil (até 45 anos), insuficiência renal, obesidade severa (maior que 40kg/m2), 
depressão imunológica e sensibilidade ao metal. Fazendo assim 292 pacientes se 
enquadrar nessas contraindicações do FDA. Onde o sexo feminino (predominante) 
por osteoporose, imunossupressor e idade fértil. E sexo masculino por 
comprometimento da cabeça do fêmur em mais de 50% e osteoporose. Na ​tabela 1 
vemos essas contraindicações segundo a FDA (QUEIROZ; FARIA, et al, 2012). 
 
Tabela 1. ​Contraindicações para artroplastia tipo resurfacing do quadril segundo a 
FDA. 
16 
 
Fonte: ​QUEIROZ (2012, p. 460-466). 
 
Restando 121 pacientes, foi feito um algoritmo, o Seyler. Com intuito de 
ajudar cirurgiões inexperientes e experientes em diminuir possíveis complicações e 
assim obter melhores resultadosclínicos. Semelhante ao FDA (indicação de 
contraindicação), ele enfatizou contraindicações: nos extremos de idade (<35 e >65 
anos para homens; <35 e >55 anos para mulheres), artrite inflamatória, displasia, 
impacto femoroacetabular, doenças do metabolismo ósseo e acometimento da 
cabeça femoral maior que 35% (ligado a Perthes ou osteonecrose) (QUEIROZ et al, 
2012). 
Na figura 2 mostra um mapa, com a intenção de ajudar a verificar aqueles 
que são aptos à artroplastia do quadril : 
 
 
 
Figura 2. ​Algoritmo de Seyler. 
17 
 
Fonte: ​QUEIROZ (2012, p. 460-466). 
 
 
 
Na figura 3 podemos visualizar como foi feito os processos de avaliação e 
exclusão de cada etapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. ​Pacientes submetidos às três fases do estudo e candidatos finais à 
resurfacing. 
18 
 
Fonte: ​QUEIROZ (2012, p. 460-466). 
 
Na tabela 4 vemos que das 592 pessoas, apenas 5,74% do total das 
artroplastias realizadas no HSPE, seriam candidatos ideais para resurfacing no 
período de janeiro de 2009 à dezembro de 2010 (QUEIROZ et al, 2012). 
 
Figura 4. ​Pacientes elegíveis à ARQ dentro do total de pacientes submetidos à 
artroplastia de substituição no HSPE entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010. 
 
Fonte: ​QUEIROZ (2012, p. 460-466). 
 
3.3. Sinais e Sintomas 
 
19 
3.4. Para que Serve - Mayara 
 
Uma vez que a artroplastia total de quadril consiste na restituição da 
articulação, tem como objetivo principal aliviar as dores intensas e proporcionar ao 
paciente novamente a capacidade funcional podendo assim voltar a realidade suas 
atividades comuns do dia-dia. A ATQ é um procedimento muito bem sucedido, os 
bons resultados estão entre 90 e 95% (ZILLES, RAMIRO; et al, 2012). 
O paciente acometido pela degeneração da cartilagem articular sofre com 
dores intensas na região da virilha, na face interna da coxa podendo descer para os 
joelhos. As dores são frequentes e privam o indivíduo de movimentos amplos, 
qualquer posição torna-se desconfortável o que consequentemente ocasiona 
alterações no sono. A depender do nível da patologia que o assola os sintomas 
podem ser perturbadores. A cirurgia consiste em substituir toda a parte lesada por 
uma prótese, dando assim, um fim a sensação de raspagem e desconforto, 
trazendo ao paciente de volta a aptidão para realizar movimentos sem dor 
(DUARTE, VANDERLANE; et al, 2013). 
 
3.5. Tipos de abordagens - BECA 
 
Uma das preocupações do enfermeiro é o posicionamento do paciente, para 
que a equipe cirúrgica obtenha uma melhor visibilidade do alvo (campo 
cirúrgico/local), visando a capacidade de tolerância e manipulação de forma segura 
para o processo anestésico-cirúrgico, onde será determinada a imobilidade do 
cliente. Diante disso, é necessário uma equipe capacitada, além de dispositivos 
para um posicionamento adequado (GRIGOLETO; AVELAR, 2012). 
Os tipos de abordagens usados na ATQ são determinados pelo fator de via 
de acesso que o cirurgião decide usar, sendo elas: 
 
 
20 
3.5.1. Abordagem Posterior ou Moore 
 
Suas vantagens são a não interferência no aparelho abdutor, que seria o 
músculo glúteo, também a facilidade na exposição do acetábulo e canal femoral, 
além de ter um menor incidência de TVP (Trombose Venosa Profunda) e, menor 
possibilidade de claudicação (mancar) após cirurgia, seus contras são que o risco 
de luxação teoricamente é maior do que nas outras abordagens. Mesmo com os 
contras as vantagens se sobressaem, o que faz esse tipo de abordagem ser mais 
usada atualmente (GALIA, 2017). 
Nessa abordagem o paciente é operado em decúbito lateral, ao lado do 
operado, sendo que a incisão se inicia na coxa e se estende até a região glútea 
(GALIA, 2017). 
 
Figura 1. ​Abordagem Posterior em Posicionamento de Decúbito Lateral. 
 
Fonte: ​HATEM (Acessado em: 12 de Setembro de 2020. Disponível em: 
https://www.quadrilcirurgia.com.br/cirurgia-passo-a-passo.html) 
 
 
3.5.2. Abordagem Anterior Clássica de Smith-Petersen e O’Brien 
 
Sua vantagem é que não lesiona os músculos, principalmente os do aparelho 
abdutor, mas pelo fato de ter muitos pacientes com variações anatômicas que se 
submetem a essa cirurgia, esse tipo de abordagem se torna mais complexa, essa 
abordagem foi adaptada para a chamada “abordagem anterior direita” (GALIA, 
2017). 
 
 
 
 
21 
3.5.3. Abordagem Anterior Direta 
 
Essa abordagem aprimorada permite que haja um menor risco de luxação, e 
no seu método mais complexo há o uso de fresas femorais e instrumentos 
angulados com curvas (com offset). Nessa abordagem o paciente é operado em 
decúbito dorsal (GALIA, 2017). 
 
Figura 2. ​Abordagem Anterior em Posicionamento de Decúbito Dorsal. 
 
Fonte: ​HATEM (Acessado em: 12 de Setembro de 2020. Disponível em: 
https://www.quadrilcirurgia.com.br/cirurgia-passo-a-passo.html​) 
 
 
3.5.4. Abordagem Lateral ou de Hardinge 
 
Suas vantagens são a facilidade de colocar a prótese por meio deste método 
é a menor incidência de deslocamento da mesma, seus pontos negativos são de 
que esse método promove uma maior incidência de claudicação(mancar) no pós 
operatório e uma maior possibilidade de danificar a musculatura abdutora. Nessa 
abordagem há muitos pacientes com claudicação por causa de uma deficiência 
nessa musculatura, o que é muito comum, já que grande parte dos pacientes 
submetidos ao processo são idosos (GALIA, 2017). 
Nessa abordagem o paciente é operado em decúbito dorsal ou lateral. O tipo 
de abordagem escolhido para cada paciente varia avaliando diversos fatores como, 
altura, peso, forma óssea do paciente e principalmente por qual motivo está sendo 
realizada a cirurgia, isso cabe a uma avaliação e determinação médica e não do 
enfermeiro (GALIA, 2017). 
 
22 
https://www.quadrilcirurgia.com.br/cirurgia-passo-a-passo.html
3.5.5. Eventos adversos - Nicolle 
 
Nestas abordagens podem ocorrer eventos adversos, podendo ser resolvidos 
em curto ou longo período de tratamento até sua recuperação, com ou sem chances 
de sequelas permanentes. Além dos eventos mais comuns que podem ser ocorrer 
em uma cirurgia deste porte, os mais específicos da ATQ são: a síndrome do 
comportamento, que é causada pela perfuração inadequada de extremidade, a 
rabdomiólise e embora raras, lesões do plexo braquial, onde durante o 
procedimento o paciente permaneceu com o membro superior na posição de 
hiperabdução e rotação externa, seu tratamento foi a imobilização inicial e, 
consequentemente, fisioterapia (GRIGOLETO; AVELAR, 2012). 
Em pacientes obesos, podem haver lesão por esmagamento de 
compartimento do músculo, sendo sugeridos cuidados na utilização do suporte 
superior, assim como também o uso de dispositivos que alterne a pressão da 
superfície de apoio (GRIGOLETO; AVELAR, 2012). 
Podem ocorrer também o aparecimento de úlceras por pressão, as 
intervenções são de cuidados para prevenção e almofadas especiais durante 
permanência na mesa cirúrgica, pois, além do aumento do conforto e bem-estar, o 
mesmo demonstra utilidade na redução de incidência de úlceras por pressão 
(GRIGOLETO; AVELAR, 2012). 
Contudo, os cuidados referentes aos posicionamentos devem começar antes 
mesmo da transferência do pacientepara a mesa cirúrgica, sendo monitoradas a 
segurança, limpeza e organização da equipe. Todos os procedimentos deverão ser 
anotados no prontuário do paciente (GRIGOLETO; AVELAR, 2012). 
Para prevenir tais eventos, algumas orientações são sugeridas como: 
verificar fatores de riscos pré existentes, discutir os fatores com a equipe, investigar 
capacidade de mobilidade, condições neuro vasculares e circulatórias, transportar o 
paciente para a mesa cirúrgica, manter abdução máxima de 80 graus, verificar 
posicionamento correto, proteger olhos e ouvidos entre outras (GRIGOLETO; 
AVELAR, 2012). 
E sempre fazer a verificação de segurança cirúrgica para a minimização de 
eventos adversos. 
23 
 
3.6. Tipos de Próteses - Giovana 
 
Próteses para tribológico são o local de encontro onde ocorre o movimento 
da cabeça femoral protética (GALIA et al, 2017). 
 
● Metal-polietileno: ​Mais usado, sua preocupação era o desgastes com os 
anos deixando a funcionalidade reduzida. Uma reação biológica pela soltura 
de partículas que geravam a necessidade de uma nova cirurgia. Há um novo 
tipo de polietileno chamado de ​crosslinked​, resistente e duro, mais durável do 
que o comum (GALIA et al, 2017). 
 
● Cerâmica-polietileno (crosslinked): ​Não libera íons metálicos, sem riscos 
de ruídos, resistente com pouco desgaste volumétrico, com uma superfície 
maior. Pouco risco de fratura na estrutura da cabeça de cerâmica, ideal para 
jovens que tenham possíveis complicações com os outros tipos de próteses 
(GALIA et al, 2017). 
 
● Cerâmica-cerâmica: ​Mais recente ao desgaste volumétrico. Riscos de 
fraturas nas superfícies e produção de ruídos (esses riscos de fraturas são 
relacionados ao mau posicionamento, os design e tipo do material utilizado). 
Indica-se para pacientes muito jovens com nível relativamente alto para 
atividades, não há problemas para mulheres em idade fértil (GALIA et al, 
2017). 
 
● Metal-metal: ​Desgaste volumétrico, em relação aos outros, extremamente 
baixo. Porém sua complicação se dá pelo fato da liberação íons de cromo e 
cobalto com possíveis efeitos sistêmicos e locais, como os pseudotumores. 
Esses efeitos podem ser neurológicos e cardíacos, contraindicada em 
mulheres em idade fértil e pessoas com alergia a metal (GALIA et al, 2017). 
24 
 
● Fixação Cimentada: ​Implantes cimentados usam polimetilmetacrilato - 
PMMA, cimento ósseo, que fica entre o osso e implante. Elasticidade 
semelhante ao osso, longa duração dependendo da qualidade deste cimento. 
Alguns fatores podem interferir como: Design (hastes cimentadas são 
classificadas por cunha simples - Charnley, dupla cunha - Exeter, ou tripla 
cunha - C-Stem), hastes de tripla cunha apresenta o menor atrito nesse 
cimento, tendo melhor rotação posterior. Porém, atualmente, as hastes de 
dupla cunha é as mais usadas. Cobertura do implante (melhores são os 
polidos, ou seja, mais lisos) e material (fabricados em ligas de cromo-cobalto 
ou aço inoxidável) (GALIA et al, 2017). 
 
● ​Fixação Não Cimentada: Fixa o implante ao osso. Essa fixação 
permanente se dá pelo crescimento ósseo para as porosidades (requisito 
indispensável para esse tipo de implante) dos componentes. Dois processos 
fixação primária um macro travamento e secundária por um micro 
travamento, o primeiro é realizado na inserção implante ao osso, e o segundo 
pela porosidade e osso (GALIA et al, 2017). 
 
● Fixação Híbrida: ​Um é cimento e outro não, onde na prótese o acetábulo é 
não cimentado e haste femoral é cimentada. No processo inverso (acetábulo 
cimentado e haste não cimentada) chama-se híbrida reversa (GALIA et al, 
2017). 
 
3.7. Duração das próteses - GIOVANA 
 
 
 
 
25 
4. PRÉ - OPERATÓRIO 
 
4.1. Preparo do Paciente - Iana 
 
O preparo do paciente no período pré-operatório da ATQ compreende desde 
a véspera da cirurgia até o momento em que o paciente é recebido no centro 
cirúrgico. O enfermeiro do CC (centro cirúrgico) realiza a visita pré-operatória 
atuando em três fases distintas: levantamento de problemas por meio do prontuário 
do paciente, utilizando dados da história, evolução clínica, anotações de 
enfermagem e resultados de exames, com o objetivo de detectar as necessidades 
básicas afetadas. Há esclarecimentos sobre o ato anestésico cirúrgico, havendo a 
elaboração do plano de assistência para o período transoperatório (SOARES et al., 
2013). 
O paciente e seus familiares devem ser orientados sobre o que devem 
esperar antes, durante e após a cirurgia. Deve-se revisar com o médico as 
medicações que o paciente está recebendo para determinar quais delas devem ser 
mantidas durante a hospitalização, e também checar se o mesmo fez uso de 
antibióticos, tranquilizantes ou outros medicamentos antes de sua hospitalização 
(SOARES et al., 2013). 
É importante avaliar as funções cardiovasculares, respiratória, renal, hepática 
e também o estado neurovascular no membro que irá sofrer a substituição articular, 
e seus resultados serão comparados com o pós-operatório a fim de identificar 
alterações (SOARES et al., 2013). 
 
 
 
 
 
26 
4.2. Preparo do Ambiente e Sítio Cirúrgico - Iana 
 
A fase intraoperatória compreende desde a entrada do paciente na sala de 
operação até sua ida para a sala de recuperação anestésica. A equipe de 
enfermagem deve atentar-se também para garantir o bom funcionamento de todos 
os equipamentos utilizados durante a cirurgia, adotar precauções especiais na sala 
de cirurgia (vestimenta cirúrgica impermeável), observar o sistema de ar que deve 
estar limpo, a fim de diminuir o material particulado, a contagem de bactérias no ar e 
o risco de próteses infectadas. O enfermeiro deve preparar bisturi elétrico e placa de 
aterramento, assepsia da pele e delimitação do campo cirúrgico, além de transferir o 
paciente da maca para mesa cirúrgica com ajuda do anestesiologista e monitorar a 
presença de sonda vesical, acesso venoso e sinais vitais (SOARES et al., 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
5. TRANSOPERATÓRIO - Nicolle 
 
O período transoperatório é a fase que se inicia no momento da entrada do 
paciente no CC até a saída da Sala de Operação (SO) e encaminhamento à Sala de 
Recuperação Pós - Anestésica (SRPA), ou seja, compreende a recepção do 
paciente, a verificação do termo de autorização de cirurgia, presença do prontuário, 
preparos realizados, existência de exames e confirmação do jejum (CASTELLANOS 
et al, 1990., Brunner e Suddarth, 2015). 
O profissional de enfermagem deve planejar a assistência por meio da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a Sistematização da 
Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) com o objetivo de dar 
continuidade à assistência iniciada no pré-operatório e evitar possíveis 
complicações cirúrgicas ​(GRIGOLETO; AVELAR, 2012). 
 
5.1. Porte da Cirurgia - Poliana 
 
A cirurgia de artroplastia total de quadril é classificada como uma cirurgia de 
grande porte, onde há uma maior probabilidade de perda de fluídos e sangue 
(ALMEIDA, 2016). 
 
5.2. Duração da Cirurgia - Poliana 
 
Na cirurgia de artroplastiatotal de quadril, o período intraoperatório tem 
duração de 50 minutos, sendo que este tempo pode variar entre o cirurgiões. 
Enquanto o período transoperatório até o período pós-operatório imediato o 
paciente pode ficar em torno de 4 a 6 horas no centro cirúrgico (ALMEIDA, 2016). 
 
28 
5.3. Potencial de Contaminação - Beatriz 
 
Conforme as definições do grau de potencial de contaminação, a artroplastia 
total de quadril (ATQ) é um exemplo de uma cirurgia limpa, pois é realizada em 
tecidos estéreis, é um procedimento programado, sem sintomas de inflamação 
visíveis e ausência de manipulação do trato respiratório, gastrointestinal ou 
orofaríngeo. (PRADO et al., 2012) 
O papel da enfermagem tem grande relevância para o controle das infecções 
de sítio cirúrgico (ISC), pois de submetem a vários cuidados específicos para a 
diminuição, e na ATQ, existe um alto risco de infecção, pois são aplicados materiais 
de implantes não orgânicos. (MENDOZA et al., 2014) 
Apesar das técnicas avançadas e materiais eficazes, que se abrangem por 
diferentes lugares do mundo, as infecções por inserções de próteses articulares são 
de suma relevância e precisam ser levadas em conta, na preparação para o cuidado 
com esse paciente. Desse modo, podem ser acarretados muitos problemas durante 
todo o processo dessa inserção, sendo eles, a destruição de tecidos, a perda 
definitiva do implante, as deformidades que acometem o membro do paciente e a 
transmissão de um agente infeccioso. Além disso, as infecções de próteses 
apresentam três estágios, a partir do seu tempo de manifestação, segundo um 
estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de doenças, de Atlanta, nos 
EUA (ECOLE, 2002): 
 
● Estágio I: é caracterizado por infecção superficial, pode ser manifestada entre 
três e seis meses após a implantação da prótese. Se submete a uma 
contaminação direta no momento cirúrgico. Seu percentual é de 40% do total 
de infecções. 
● Estágio II: Superficial ou profunda, pode ser acometida durante seis meses 
até dois anos de pós-operatório. Representa 45% de todas as infeções. 
● Estágio III: São infecções profundas com percentual de 15% do total das 
infecções pois correm em um período em que a infecção pode aparecer até 
dois anos após a cirurgia. 
29 
 
Segundo Lima (2010) “Estas infecções no local das próteses podem ser 
infectadas por diferentes maneiras, sendo elas por via direta, hematogênica e 
reativação de infecção latente.” São por meio dessas vias que o agente infeccioso 
se instala no organismo por meio do contato ou feridas acometidas. 
Muitos fatores são cruciais para o aumento das infecções de sítio cirúrgico 
em pacientes sujeitos a ATQ. A ANVISA, em 2005 apresentou o Serviço de 
Atendimento Ambulatorial de Egressos Cirúrgicos (SAAEC), que trouxe estudos que 
evidenciam diversos controles para minimizar os casos de ISC, e em um desses 
estudos, foi comprovado que em 75% dos casos, as infecções são causados pela 
falta de vigilância durante o período em que o paciente recebe a alta. A importância 
desse acompanhamento trás segurança para paciente e um cuidado avançado para 
a diminuição de tantos casos as infecções relacionadas à saúde. (RODRIGUES et 
al., 2017) 
 
 
 
5.4. Momento da Cirurgia - Rebeca 
 
Após todos os preparos no pré-cirúrgico e todas as avaliações e decisões de 
quais próteses e abordagens deve ser usado para cada paciente específico chega o 
momento em que ele é enviado para a sala operatória onde ocorre a cirurgia, porém 
assim que ele chega ao CC, antes de ser anestesiado deve ser feito uma verificação 
das informações do paciente e também verificação da equipe cirúrgica e do 
procedimento que será realizado, segundo o manual - Cirurgias Seguras Salvam 
Vidas. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
Figura x​. ​Antes da indução anestésica (esquerda) e Antes da incisão cirúrgica 
(direita). 
 
Fonte: ​ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (2009, p. 193-194). 
 
Após essa verificação, o enfermeiro deve preparar o paciente para a cirurgia, 
colocando o coxim para a proteção do paciente, preparar bisturi elétrico e placa de 
aterramento, fazer a assepsia da pele seguindo as regras de EPI’s e demarcar o 
campo cirúrgico, além de colocar o paciente na mesa cirúrgica e monitorar se há 
presença de sonda vesical, acesso venoso e monitorar os sinais vitais 
(CIANCIARULLO et al, 2008). 
Com tudo preparado, e a identificação e confirmação mostradas acima, 
respondidas, de acordo com Informativo do Procedimento, publicado pelo Hospital 
31 
Israelita Albert Einstein, o anestesiologista seda o paciente, sendo que a anestesia 
geralmente usada para a ATQ é a raquianestesia ou o bloqueio peridural, 
juntamente com essa anestesia pode ser aplicada também uma sedação profunda 
ou anestesia geral, e se dá início ao procedimento fazendo a incisão na derma, para 
o afastamento da mesma, sendo que a região da incisão variará de acordo com a 
abordagem escolhida, tendo em vista que as regiões opcionais são a face lateral da 
coxa ou na região posterior, sobre o glúteo, após o afastamento da derme faz-se o 
controle rigoroso do sangramento. 
Até esse momento, independentemente se o processo será pela ATQ 
cimentada, não cimentada ou hibrida, o procedimento é igual, a partir do momento 
em que se inicia o procedimento interno, varia a técnica de colocação da prótese, 
sendo: 
 
● Não Cimentada: É marcada o nível da osteotomia para realizar a luxação da 
cabeça do fêmur, ou seja, a remoção do mesmo, após isso, faz-se a 
fresagem acetabular, que em termos leigos seria “lixar” o acetábulo, para 
alcançar o tamanho de ​press-fit ​acetabular, posiciona-se o implante 
acetabular a 45° de abdução e 20° de anteversão, usa-se o guia para ajudar 
a implantar no acetábulo para pressionar com batidas na ponta dele, após 
essas batinas no guia, ele é retirado e o implante tem três furos onde se 
coloca os parafusos de fixação acetabular, após essa fixação, coloca-se um 
liner ​de polietileno, depois faz-se fresagem do canal femoral, seguindo pela 
marcação da osteotomia inicial e continua usando uma fresa que ajuda a 
modelar na região do trocânter maior, essa fresa é importante para evitar 
colocar a prótese em varo, melhorando o posicionamento do implante, após 
essa fresagem, usa a fresa modeladora, que tem o mesmo formato que a 
haste femoral, e assim é feita a fresagem até a linha que foi calculada no 
pré-operatório, coloca os outros componentes de prova como o colo curto e a 
cabeça do tamanho ideal para testar a estabilidade da prótese, o ​of-set​, 
estando tudo certo, é retirada esses instrumentos de testes (fresa 
modeladora, colo curto e cabeça) e agora coloca o implante definitivo 
32 
seguindo o planejamento do pré-operatório, chega-se a angulação e finaliza o 
procedimento com sutura. 
 
Figura x.​ ​Processo de colocação da prótese. 
 
Fonte: ​FUKUDA (2020). 
 
 
 
● Cimentada: É praticamente o mesmo que a não cimentada, no entanto, 
antes da fixação da prótese acetabular, coloca-se o cimento ósseo e, para afixação no comprimento femoral, também é utilizada o cimento; pois 
geralmente nesses casos que necessitam do cimento é pelo fato do osso 
estar bem enfraquecido, podendo quebrar no processo de fixação desta 
prótese, geralmente pessoas com esse problema de fragilidade no osso são 
pessoas em idade avançada, ou casos muito específicos. Então é feita a 
fresagem, passado o cimento e fixado a prótese acetabular, o procedimento 
no canal femoral continua sendo o mesmo que a da não cimentada. A 
prótese mais utilizada nesse caso é a de Charnley. 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
Figura x​. ​Prótese Cimentada (esquerda) e Prótese Não Cimentada (direita). 
 
Fonte: ​CÂMARA TÉCNICA DE MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS (2010, p. 06). 
 
 
 
 
● Híbrida: A técnica da ATQ híbrida junta as duas técnicas anteriores 
(cimentada e não cimentada) em uma só, assim sendo que na parte 
acetabular a prótese é colocada com parafusos sem o cimento e na parte do 
comprimento femoral a prótese é fixada com cimento, levando em conta que 
o resto do procedimento é igual o já explicado na ATQ não cimentada, 
somente muda a forma de fixação da prótese. Esse procedimento é usado 
em pacientes de no máximo 75 anos. 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
Figura x​. ​Aspecto da radiografia do quadril com prótese híbrida. 
 
Fonte: ​POLESELLO (2019). 
 
Após a operação, antes do paciente ser mandado para o pós-operatório, 
deve ser feito um registro sobre o procedimento realizado, sendo que o mesmo 
deve ser assinado, obtendo o valor de um documento (ORGANIZAÇÃO 
PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2009). 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
Figura x​. ​Antes de o paciente sair da sala de operações. 
 
Fonte: ​ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (2009, p. 194). 
 
 
 
 
 
 
 
36 
5.5. Finalidade e Expectativa do Processo - Nicolle 
 
Estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a qualidade de 
vida relacionada à saúde visa o bem-estar físico, emocional, social, material e no 
meio ambiente de acordo com as atividades cotidianos do indivíduo (WHOQOL, 
1998) portanto, avaliação demanda de métodos especialmente elaborados 
(LOURES et al, 2012). 
Diante disto, o sucesso da cirurgia deve ser considerado o processo de 
acompanhar e avaliar o paciente, após cirurgia, pelos médicos, pois seus 
parâmetros consideram o alívio da dor e levam em conta a satisfação do paciente e 
de sua qualidade de vida (LIANG et al, 1991). 
Podemos observar através de uma pesquisa de campo, citada por Loures 
(2012), onde 40 indivíduos que já se submeteram a ATQ, tanto mulheres, quanto 
homens, com idade acima de 21 anos, respondem ao questionário Medical 
Outcomes Study SF-36 juntamente com o Harris Hip Score (HHS). 
O SF-36 corresponde a uma escala de domínios de saúde funcional e 
bem-estar, normalmente utilizado como referência para outros testes. Enquanto o 
HHS é uma forma específica de avaliação da articulação coxofemoral, avalia 
funcionamento, amplitude, dor e deformidade (LOURES, 2012). 
Os resultados do questionário SF-36 juntamente com a avaliação HHS são 
demonstrados na ​tabela x​, enquanto os resultados da satisfação pessoal são 
demonstrados na ​tabela x. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
Tabela x. ​Médias dos escores dos oitos domínios que constituem o SF-36 e 
do Harris Hip Score com significância estatística (p-valor). 
 
Fonte: ​LOURES (2012, p. 498-504). 
 
Tabela x. ​Autopercepção do estado de saúde em geral e grau de satisfação 
pós-cirurgia. 
 
Fonte: ​LOURES (2012, p. 498-504). 
 
Podemos assim observar que na primeira tabela, todos os oito domínios 
apresentaram melhoras significativas, enquanto na segunda, relata que mais da 
metade dos pacientes que foram reabilitados recentemente superestimam seu 
estado físico atual, comparado ao estado pré-operatório, mesmo apresentando o 
resultado do SF-36 melhor que os demais grupos. (LOURES et al, 2012). 
38 
Um outro estudo com 188 pacientes mostrou uma significante melhora na 
qualidade de vida atingida no terceiro mês após-cirurgia, especialmente na 
interação social, função física e sua saúde no geral. Porém, dentre os 188 
pacientes, quatro indicaram contradição no resultado do SF-36, e aparentavam 
busca de compensação previdenciária (LOURES et al, 2012.) 
Segundo Ayers e Ring, quando os pacientes recebem suporte social e 
emocional, os resultados são nitidamente melhores. 
Portanto a cirurgia abordada até então não tem como finalidade o sucesso, a 
falha do implante ou prolongar a vida mas, sim, melhorar a qualidade de vida 
relacionada à saúde do indivíduo, devendo levar em consideração as comorbidades 
do cliente, sendo de extrema importância quando se considera que mais da metade 
dos pacientes relatam alívio de dor na região (TOWHEED; HOCHBERG, 1996). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
6. PÓS - OPERATÓRIO 
 
 
 
6.1. Diagnóstico de Enfermagem - Gabriella 
 
As condições de saúde geram respostas e reações nos humanos. Os 
diagnósticos de enfermagem partem de um julgamento clínico e crítico dessas 
reações, buscando proporcionar o planejamento de intervenções mais adequado 
para o indivíduo, a família ou a comunidade (NANDA-I, 2018-2020). 
Cirurgias ortopédicas têm uma enorme variedade de possíveis diagnósticos 
de enfermagem, o que exige que a assistência prestada a esses pacientes seja 
capaz de atender a várias necessidades. Por isso, a importância de e discutir os 
diagnósticos mais relevantes para esse público (NOVAES; TORRES; OLIVIA, 
2015). 
O NANDA-I (2018-2020) indica que é possível chegar aos seguintes 
diagnósticos de enfermagem aos pacientes que passaram pela cirurgia de ATQ: 
risco de sangramento, ansiedade, risco de infecção, integridade tissular prejudicada, 
risco de lesão por posicionamento perioperatório, risco de disfunção neurovascular 
periférica, integridade da pele prejudicada, deambulação prejudicada, risco de 
trauma vascular, risco de quedas, risco de termorregulação ineficaz, dor aguda. 
Dentre os diagnósticos de enfermagem citados, os principais são ansiedade, risco 
de infecção e dor aguda (SOARES et al., 2013), e estes são elucidados no quadro 
1. 
 
 
 
 
40 
Quadro 1 - ​Principais diagnósticos de enfermagem para pacientes expostos a ATQ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ansiedade 
Definição​: Sentimento vago e incômodo de 
desconforto ou temor, acompanhado por 
resposta autonômica (a fonte é 
frequentemente não específica ou 
desconhecida para o indivíduo); sentimento 
de apreensão causado pela antecipação de 
perigo. Sinal de alerta que chama a atenção 
para um perigo iminente e permite ao 
indivíduo tomar medidas para lidar com a 
ameaça. 
Característica definidora: ​Apreensão; 
medo; nervosismo; aumento da pressão 
sanguínea; aumento da tensão; preocupação. 
Fatores de risco​: estressores. 
 
 
 
Risco de infecção 
Definição​: Suscetibilidade a invasão e 
multiplicação de organismos patogênicos que 
pode comprometer a saúde. 
Fatores de risco​: trauma e procedimento 
invasivo. 
 
 
 
 
 
 
 
Dor aguda 
Definição​: Experiência sensorial e emocional 
desagradável associada a lesão tissular real 
ou potencial, ou descrita em termos de tal 
lesão (International Association for the 
Studyof Pain); início súbito ou lento, de 
intensidadeleve a intensa, com término 
antecipado ou previsível e com duração 
menor que 3 meses. 
Características definidoras​:Expressão facial 
de dor; comportamento protetor; 
comportamento distraído. 
Fatores relacionados​: agentes lesivos. 
Fontes:​ (NANDA-I, 2018-2020) e ​(SOARES et al., 2013) 
41 
É importante definir os diagnósticos de enfermagem para que seja possível 
traçar um plano de cuidados eficiente. ​A artroplastia total de quadril é uma cirurgia 
ortopédica considerada segura, mas assim como qualquer procedimento invasivo, 
carece de cuidados específicos em todas as etapas do período peroperatório 
(ALMEIDA et al., 2016) 
6.2. Cuidados de Enfermagem - Gabriella 
 
No período pós operatório, os cuidados de enfermagem são essenciais para 
assegurar uma boa recuperação para o paciente. Deve-se monitorar os sinais vitais, 
a perfusão do dreno, avaliar a possibilidade do surgimento de lesão por pressão e o 
grau de dor referido pelo paciente (CADERNO DE ENFERMAGEM EM 
ORTOPEDIA, 2009). 
Além disso, cabe ao enfermeiro estimular e ajudar o paciente nas mudanças 
de decúbito, incentivando a deambulação, a princípio com um andador, assim que 
for autorizado pelo cirurgião (SOARES et al., 2013). 
O enfermeiro deve se atentar as possíveis complicações provenientes da 
cirurgia, e dentre as principais complicações, temos (SOARES et al., 2013): 
 
● Luxação: situação onde acontece o deslocamento da prótese. O paciente 
deve ser orientado a evitar movimentos bruscos. 
● Trombose venosa profunda: a artroplastia total de quadril, pode gerar uma 
embolia gordurosa, que pode levar a óbito caso não seja detectado antes de 
se agravar. 
● Infecção: avaliar a ferida operatória em busca de sinais de uma possível 
infecção e sempre ser assertivo quantos as técnicas assépticas para a troca 
do curativo. 
 
Na alta hospitalar, o paciente deve sair orientado sobre os cuidados que 
deverá realizar em casa. A troca do curativo deve ser diária, com a utilização de 
42 
álcool 70%; deve ser demonstrada a técnica para a aplicação do anticoagulante 
(CADERNO DE ENFERMAGEM EM ORTOPEDIA, 2009). 
Orientar sobre o cuidado com a movimentação em casa, se possível utilizar 
corrimão no banheiro e tirar tapetes para facilitar a locomoção. Utilizar muletas, 
andador, bengalas, afim de ajudar na deambulação durante o período de 
recuperação ​(SOARES et al., 2013). 
 
6.3. Fisioterapia - Julia 
6.4. Duração de Recuperação - Julia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
7. FOLDER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
8. RELATÓRIO COPYSPIDER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
REFERÊNCIAS DO CUIDADOS E DIAGNÓSTICOS DO PÓS OPERATÓRIO 
 
ALMEIDA, R.F.C ​et al​. ​ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL: MANUAL DE 
ORIENTAÇÕES​. Maranhão: [​s. n.​], 2016- . Disponível em: 
www2.ebserh.gov.br/documents/16424/0/MANUAL+DE+ATQ+DO+HU+UFMA+%28
1%29.pdf/5626497a-7560-4668-946c-fe69e2777e8e. Acesso em: 10 set. 2020. 
CADERNO DE ENFERMAGEM EM ORTOPEDIA​. [​S. l.​: ​s. n.​], 2009- . Disponível 
em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_enfermagem_ortopedia_v2.pdf. 
Acesso em: 11 set. 2020. 
NOVAES, E.S; TORRES, M.M.; OLIVA, A.P.V. Diagnósticos de enfermagem em 
clínica cirúrgica. ​Acta Paulista de Enfermagem​, [​s. l.​], v. 28, ed. 1, Jan./Feb. 2015. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002015000100026&script=sci_arttext
&tlng=pt. Acesso em: 9 set. 2020. 
SOARES, A.B. ​et al​. A assistência de enfermagem ao paciente submetido à 
artroplastia total de quadril e a importância dos cuidados no período pós operatório. 
Revista cientifica de enfermagem​, [​s. l.​], 2013. Disponível em: 
https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/47/91. Acesso em: 12 set. 
2020. 
DIAGNÓSTICOS de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação​. 
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