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IMPLANTES Planejamento Cirúrgico para a Instalação de Implante * IMPLANTODONTIA ATUAL Atualmente, a busca pelo belo (neste caso a estética) parece não ter limites, mas através deste trabalho será demonstrado que existem sim critérios para se atingir um grau de excelência em implantes dentários osseointegrados em uma região extremamente delicada como a maxila, critérios estes que quando seguidos facilitara o resultado final, mas que apesar das diversidades constituem-se uma parte fundamental no tratamento reabilitador de pacientes parciais. INTRODUÇÃO O sucesso estético nos implantes osseointegrados é proporcionado através de recursos tanto cirúrgico como protéticos, o qual através da implantodontia nos reproduz as estruturas dentais que por motivos diversos foi perdida, devolvendo a forma harmoniosa os sorrisos dos pacientes. FATORES Biocompatibilidade do implante Características do desenho Características de superfície Estado do leito hospedeiro Técnica cirúrgica Condição de aplicação de cargas. Fatores a serem observados no planejamento... Topografia óssea do espaço edêntulo Mucosa periimplantar Tipo de sorriso Tipo de prótese a ser instalada (cimentada ou parafusada) Posição do implante em relação aos dentes remanescentes (avaliação do Espaço protético) e dentes antagonistas Tipo de guia cirúrgico (Bart, Dafatary, 1995). Topografia óssea do espaço edêntulo A reabilitação na região anterior com implantes é planejada a partir da prótese numa posição favoravelmente estética e não pela quantidade de osso disponível . Restauração final deve orientar a posição do implante, independentemente da quantidade de osso disponível e somente quando a dimensão e a posição do dente forem determinadas é que o cirurgião poderá considerar o contorno do tecido mole e do osso ESPESSURA Mucosa Periimplantar Gengiva livre estendendo-se da margem gengival livre (coronal) até o sulco gengival (apical), com uma superfície rosa e fosca. Gengiva inserida estendendo-se do sulco gengival livre (coronal) até a junção muco gengival, cor-de-rosa e textura firme (queratinizada e inserida no osso alveolar subjacente), com aparência de casca de laranja presente em 30-40% dos adultos. Mucosa alveolar apical à junção muco gengival, com aspecto vermelho-escuro e frouxa (móvel). Relação da Papila e Crista Óssea 5.0 mm 100% 56% 6.0 mm 7.0 mm 27% Tarnow et al, 1992 Distância do ponto de contato ao topo da crista óssea alveolar Presença de papila Tipo de Sorriso Um sorriso alto, onde fica aparente a altura total dos dentes superiores e uma faixa do tecido gengival representa uma situação problemática para obtenção da estética no setor anterior a até posteriores com implantes. Um sorriso considerado médio, onde está à mostra grande parte ou totalidade dos dentes superiores e parte a papila interdental, é uma situação ainda de difícil reconstrução estética nos caso com envolvimento de vários elementos sobreimplantes.um sorriso considerado baixo, onde a área cervical dos dentes não é evidenciada. SORRISOS BAIXO ALTO Tipo de prótese a ser instalada (cimentada ou parafusada) Vantagens da prótese cimentada versus Retida por parafuso( misch et al, 2000) _____________________________________________________________________________ CIMENTADA PARAFUSADA Possibilidade de recuperação + + Modelo passivo + Carga axial + Estética/higiene(perfi de Emergência na regiãoanterior) + Redução da fadiga/fratura dos + Componentes Carregamento progressivo + Vedação dos microespaços do + Abutment Diminuição do custos e tempo dos + Componentes Retenção discreta + Espaço interrmaxilar limitado + Ausência de cimento no sulco + Posição do implante em relação aos dentes remanescentes (avaliação do espaço protético) e dentes antagonistas Os fatores a serem avaliados com relação ao espaço edêntulo em área para instalação de implante são: distância vestibulo lingual, mesio distal, altura e forma do espaço protético, volume ósseo (vertical e horizontal), quantidade e qualidade do tecido gengival. Devemos observar no contorno interproximal se a presença da crista óssea é convexa ou plana; e o relacionamento proximal entre os dentes antagonistas e adjacentes. A presença da papila mesial e distal é um fator determinante para obtenção da estética. ????????????????????? Tipo de Guia Cirúrgico Portanto, torna-se indispensável a confecção de um guia que tenha como finalidade direcionar adequadamente as perfurações durante a ato cirúrgico. Para a confecção deste guia é importante a obtenção de modelos de estudos articulados e o enceramento dos dentes a serem substituídos, onde se deve criar não somente o controle do dente mas, também, o contorno gengival necessário para realizar o planejamento cirúrgico correto, auxiliado pelos exames radiográficos e tomográficos. GUIA TOMOGRAFICO CRITÉRIOS DE SUCESSO PARA O USO DE IMPLANTES DENTAIS: Quando ? Imobilidade clinica do implante Capacidade do implante em transmitir forças mastigatórias sem perder integração Ausência de sintomas relacionados ao uso do implante Ausência de danos às estruturas adjacentes PLANEJAMENTO CIRÚRGICO PROTÉTICO EM IMPLANTE A reabilitação bucal com implantes exige uma avaliação cuidadosa dos anseios do paciente e de sua condição sistêmica, além de uma criteriosa avaliação das condições da região a ser implantada através de exame clínico e de exames por imagem. Carvalho e colab., 2002. PLANEJAMENTO CIRÚRGICO PROTÉTICO EM IMPLANTE a) – anamnese b) – exames radiográficos e de imagem c) – exame clínico d) – avaliação da expectativa do paciente e) – confecção de modelos de estudo f) – opções de plano de tratamento Planejamento Cirúrgico g) – confecção de guia cirúrgico h) – preparo do paciente i) – seleção dos implantes j) – prótese de carga imediata l) – ancoragem zigomática ANAMNESE Identificação do paciente História médica História dental EXAMES RADIOGRÁFICOS E DE IMAGEM Estrutura óssea Relação da área desdentada com estruturas anatômicas Perdas ósseas Lesões periapicais Outras alterações TIPOS DE EXAMES - Panorâmica - Periapical - Tomografia EXAMES RADIOFRAFICOS EXAME CLÍNICO Extrabucal Intrabucal AVALIAÇÃO DA EXPECTATIVA DO PACIENTE Estética Funcional Fonética CONFECÇÃO DE MODELOS DE ESTUDO Obtenção de registros maxilo-mandibulares Montagem no articulador MODELO EM ARTICULADOR OPÇÕES DE PLANO DE TRATAMENTO Elaboração das opções de reabilitação bucal CONFECÇÃO DE GUIA CIRÚRGICO Importante porque distribui os implantes, posicionando-os adequadamente para se obter solução protética favorável PREPARO DO PACIENTE Exodontias Profilaxia periodontal Tratamento endodôntico Confecção de próteses provisórias Enxertos ósseos SELEÇÃO DOS IMPLANTES Quanto ao tipo de osso Casos com espessura e pouca altura Casos com pouca espessura e altura favorável Instalação de implante supra-crestal PRÓTESE DE CARGA IMEDIATA Indicadas para casos onde exista quantidade óssea (tipos I, II e III) Estabilidade ao implante ANCORAGEM ZIGOMÁTICA Pacientes com maxilas atróficas e aos quais não estão indicados procedimentos como os enxertos ósseos Uso do corpo do osso zigomático como local específico de ancoragem TÉCNICA CIRÚRGICA Antissepsia extra e intrabucal Anestesia Incisão DivulsãoUso das fresas (harmonizar a disposição dos implantes, verificar o paralelismo dos pilares) Confecção de rosca no leito do implante Ancoragem do implante Aperto com a chave de catraca Remoção dos montadores Colocação do parafuso de cobertura Sutura SEQUÊNCIA CIRÚRGICA: preparo do canal ósseo colocação do implante colocação do parafuso de cobertura INTERVALO DE CICATRIZAÇÃO 3 a 6 meses, osso denso (mandíbula) 6 meses, osso menos denso 0 mês, ambos os estágios em conjunto, postergando a aplicação de cargas na prótese ESTÁGIO CIRÚRGICO II: Exposição da cabeça do implante (retalho localizado ou punch) Remoção do parafuso de cobertura Colocação do abutment de cicatrização COMENTÁRIOS: Integração multidisciplinar Seguimento pós-operatório Controle do paciente Conclusão Para atingirmos o sucesso almejado na estética de implante na região de maxila anterior devemos analisar vários aspectos técnicos, lembrando que não existe uma receita mágica, mas sim domínio da técnica cirúrgica aliada a um bom planejamento que deverá seguir todos os critérios para atingir a excelência tão procurada. 5.0 mm 100% 56% 6.0 mm 7.0 mm 27% Tarnowetal, 1992 Distância do ponto de contato ao topo da crista óssea alveolar Presença de papila
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