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ÍNDICE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS – VOLUME 6 
Nº Título da atividade Nº Título da atividade 
01 EXERCÍCIO PRÁTICO DE COMPOSIÇÃO COM MATERIAIS ALTERNATIVOS E TEXTURAS EM DESENHO. 51 OS INSTRUMENTOS MUSICAIS: CONCEITUAÇÃO E APRECIAÇÃO DE IMAGEM. 
02 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE DESENHO COM DIFERENTES TIPOS DE LINHAS E CRIAÇÃO DE 
COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA. 52 EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO E EXPRESSÃO MUSICAL. 
03 
O FAZER ARTÍSTICO E SUAS FERRAMENTAS: O DESENHO FEITO A CARVÃO E O USO DE FERRAMENTAS 
ALTERNATIVAS. 53 EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO E PRÁTICA ARTÍSTICA: AS NOTAS MUSICAIS. 
04 
O FAZER ARTÍSTICO E SUAS FERRAMENTAS ARTESANAIS: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA NA TÉCNICA DA 
DECOUPAGE. 54 A ARTE ANCESTRAL: OS ÍNDIOS E SUA PRODUÇÃO ARTÍSTICA. 
05 O FAZER ARTÍSTICO E SUAS FERRAMENTAS: MATERIAIS ALTERNATIVOS E SUAS APLICAÇÕES. 55 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A ARTE INDÍGENA: PINTURA FACIAL, MATÉRIA-PRIMA NATURAL E 
PADRÕES GEOMÉTRICOS. 
06 FERRAMENTAS ARTÍSTICAS: EXPERIMENTAÇÃO COM A ESCOVA DE DENTES E CANUDINHO. 56 
EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA SOBRE OS PADRÕES GEOMÉTRICOS NA ARTE INDÍGENA E O FILTRO DOS 
SONHOS. 
07 O CÍRCULO E A ARTE: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM O COMPASSO. 57 
CONHECENDO O ARTISTA: MAURITS CORNELIS ESCHER. CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO 
PRÁTICA. 
08 
A ARTE DIGITAL: PESQUISA SOBRE OS DIFERENTES TIPOS DE ARTE DIGITAL – MONTAGEM DE 
EXPOSIÇÃO DE IMAGENS. 58 CONHECENDO O ARTISTA: FRIEDENSREICH HUNDERTWASSER – “AS CINCO PELES”. 
09 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM PIGMENTOS ALTERNATIVOS: O PÓ DE CAFÉ COMO PIGMENTO 
PARA A EXPRESSÃO ARTÍSTICA. 59 
ELEMENTOS ARTÍSTICOS DA POP ART: A COLAGEM COMO FORMA DE EXPRESSÃO – 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
10 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO SOBRE O FILME: “O TOURO FERDINANDO”. 60 
A ARTE E A PUBLICIDADE: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE PROPAGANDA, SLOGAM, JINGLE E 
CARTAZ. 
11 EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA COM SEMENTES: COLAGEM E TEXTURAS COM DIFERENTES SEMENTES. 61 LEITURA INTERPRETATIVA DE OBRA DE ARTE: DESENVOLVIMENTO DO OLHAR CRÍTICO. 
12 O ARTESANATO: EXPERIMENTANDO PRODUZIR UMA MÁSCARA DE PAPEL MACHÊ. 62 O DESIGN NO BRASIL: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE DESENHO DE MÓVEIS. 
13 A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO, DO ARTESANATO AO DESENHO INDUSTRIAL. PARTE 1. 63 
CONHECENDO O ARTISTA: PIET MONDRIAN. APRECIAÇÃO DE OBRAS DE ARTE E EXPERIMENTAÇÃO 
PRÁTICA. 
14 
A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO, DO ARTESANATO AO DESENHO INDUSTRIAL. PARTE 2: 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 64 
CONHECENDO O ARTISTA: THEO VAN DOESBURG - LEITURA DE IMAGEM E EXPERIMENTAÇÃO 
PRÁTICA – PORTA TRECO. 
15 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA ACERCA DOS TRABALHOS MANUAIS E COMPUTAÇÃO GRÁFICA: RODA DE 
DEBATE. 65 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A SÉRIE “BICHOS” E “CAIXA DE FÓSFORO”, DA ARTISTA LYGIA 
CLARK. 
16 A FOTOGRAFIA: A HISTÓRIA CONTADA ATRAVÉS DE IMAGENS. 66 A ARTE CONCRETA E NEOCONCRETA NO BRASIL – CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO. 
17 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM FOTOGRAFIAS: MOMENTOS VIVIDOS. 67 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A OBRA “CAMINHANDO”, DA ARTISTA LYGIA CLARK. 
18 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO SOBRE OS CONCEITOS DE FOTOGRAFIA E MEMÓRIAS. 68 
COMPREENDENDO A ARTE CONTEMPORÂNEA: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA A PARTIR DO GRAFITE DE 
THIAGO MUNDANO. 
19 AS MEMÓRIAS DE NOSSA VIDA: OS REGISTROS E AS LEMBRANÇAS DE QUEM SOMOS. 69 
A COR: LEITURA DE IMAGEM E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: ILUSTRAÇÃO DE TEXTO E 
DECOMPOSIÇÃO DA LUZ BRANCA. 
20 EXERCÍCIO PRÁTICO DE ANÁLISE E RELEITURA DA OBRA DE DEBRET: “CENA DE CARNAVAL”. 70 
AS CORES E AS EMOÇÕES: CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIO DE PESQUISA DE ARTIGOS E LEGENDA DE 
COR. 
21 NOSSA PERSONALIDADE TRADUZIDA EM IMAGENS: A MINHA VIDA E MINHAS RECORDAÇÕES. 71 O ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO: AS FORMAS DESCONSTRUÍDAS ATRAVÉS DOS ÂNGULOS. 
22 
A CULTURA BRASILEIRA: AS CONTRIBUIÇÕES DOS DIFERENTES POVOS E SEUS ARTISTAS: MANABU, 
ALFREDO E TOMIE. 72 
A MONOCROMIA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: ESCALA E COLAGEM 
MONOCROMÁTICA. 
23 
ARTISTAS IMIGRANTES: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM TOMIE OHTAKE, ALFREDO VOLPI E 
MANABU MABE. 73 CONCEITO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE SOMBRA E LUZ. 
24 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE AS INFLUÊNCIAS DOS DIFERENTES POVOS NA CULTURA 
BRASILEIRA. 74 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE SOMBRA PROJETADA/SOMPRA PRÓPRIA E NAS OBRAS DE 
CLAUDE MONET. 
25 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE GENEALÓGICA. 75 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE SOMBRAS COLORIDAS. APLICAÇÃO DE COR. 
26 HERANÇAS CULTURAIS: CANCIONEIRO POPULAR – PARÓDIA COM A CANÇÃO “BOI DA CARA PRETA”. 76 
A PERSPECTIVA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: LINHA DO HORIZONTE, PONTO DE 
FUGA E LINHA CONVERGENTE. 
27 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA NAS OBRAS DE ALFREDO VOLPI E TOMIE OHTAKE. 77 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE LINHA DO HORIZONTE, PONTO DE FUGA, LINHA CONVERGENTE, 
PRIMEIRO E SEGUNDO PLANOS. 
28 O BARROCO: ORIGEM E APRECIAÇÃO DO ESTILO. 78 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CONSTRUINDO UMA COMPOSIÇÃO COM PLANOS – RECORTE E 
COLAGEM. 
29 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: ESCULTURA EM SABÃO – OS DOZE PROFETAS DE ALEIJADINHO. 79 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CONSTRUINDO UM CUBO. 
30 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: O BARROCO E AS EMOÇÕES. A ALEGRIA E A TRISTEZA. 80 LEITURA DE IMAGEM E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: “A ESCOLA DE ATENAS”, DE RAFAEL SANZIO. 
31 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE O CLARO E ESCURO E O AUTORRETRATO NO BARROCO. 81 RELEITURA DA ARTE: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
32 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA ACERCA DO BARROCO – AUTORRETRATO E PRÁTICA DE DESENHO DE 
FACE. 82 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE RELEITURAS DE OBRAS DE ARTE. 
33 
EXPERIMENTAÇÃO ACERCA DO BARROCO BRASILEIRO: MESTRE ATAÍDE E O TETO DA IGREJA DE SÃO 
FRANCISCO DE ASSIS – MINAS GERAIS. 83 ANALISANDO UMA OBRA DE ARTE: TARSILA DO AMARAL E A SEMANA DE ARTE DE 1922. 
34 A CULTURA POPULAR BRASILEIRA: APRECIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 84 O FOLCLORE BRASILEIRO: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO INTERPRETATIVA. 
35 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE RESIGNIFICAÇÃO DE CANTIGAS FOLCLÓRICAS: “A CANOA VIROU”. 85 A ARTE LINEAR – CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
36 EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO SOBRE HERANÇAS CULTURAIS. 86 CONFECÇÃO DE MODELO CIRCULAR DE ARTE LINEAR – FIO OU DESENHO. 
37 EXERCÍCIO INTERPRETATIVO SOBRE CULTURA POPULAR. 87 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE ARTE LINEAR – MODELO QUADRADO – FIO OU DESENHO. 
38 OS IORUBÁS: CONHECENDO AS RAÍZES AFRICANAS. 88 ESCULTURA E MODELAGEM: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
39 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIAÇÃO DO POEMA E MESTRE BIMBA. 89 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE LINHAS: DESENHO ESPELHADO E CLONADO. 
40 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIAÇÃO DE MÁSCARAS AFRICANAS. 90 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA A PARTIR DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS. DUAS E TRÊS DIMENSÕES. 
41 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: PRODUÇÃO DO CAXIXI – CHOCALHO E PRÁTICA MUSICAL. 91 O MOSAICO: BREVE CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
42 AS EXPRESSÕES DA ARTE URBANA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 92 
ILUSTRAÇÃO DE TEXTO - O DESENHO ILUSTRATIVO: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE CRIAÇÃO DE 
TEXTO E ILUSTRAÇÃO. 
43 EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS E CONCEITOS: OS TIPOS DE ARTE URBANA. 93 HISTÓRIA EM QUADRINHOS: CONCEITUAÇÃO E ATIVIDADE PRÁTICA DE CRIAÇÃO DE ENREDO. 
44 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE GRAFITE E PICHAÇÃO – STICKERS (ADESIVOS). 94 A DANÇA COMO FORMA DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA. 
45 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIAÇÃO E APLICAÇÃO DA ARTE EM ESTÊNCIL. 95 A ARQUITETURA COMO FORMA DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA. 
46 EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO SOBRE ARTE URBANA: CRIAÇÃO DE OPINIÃO E LEITURA DE IDEIA. 96 PRÁTICA DE INTERVENÇÃO NA IMAGEM POR DESENHO. 
47 
EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE INTERVENÇÃO URBANA: EXPRESSÃO CORPORAL E CONSTRUÇÃO 
ARTÍSTICA. 97 CONHECENDO A ARTISTA: LAUREN KING – DESENHOS A PARTIR DE FOTOGRAFIAS ANTIGAS. 
48 A ARTE RÚSTICA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: TEXTURAS NA MASSA. 98 CONHECENDO O ARTISTA: EDUARDO SRUR E SUAS INTERVENÇÕES URBANAS CONSCIENTIZADORAS. 
49 A HISTÓRIA DO ARTESANATO 99 PRATICANDO RELEITURA DE OBRA DE ARTE – “A BONECA”, DE TARSILA DO AMARAL. 
50 EXERCÍCIO DE OBSERVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO ARTESANATO.100 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR: “A REGATA EM ARGENTEUIL”, DE CLAUDE MONET. 
 
 
 
01 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE COMPOSIÇÃO COM MATERIAIS ALTERNATIVOS E TEXTURAS EM DESENHO. 
Cada vez mais artistas encontram forma de fazer seus trabalhos com o menor impacto possível ao meio ambiente. Um 
deles é o espanhol Lorenzo Duran, que usa apenas um bisturi e folhas que já caíram das árvores para fazer suas obras. 
Durante algum tempo, ele estudou sobre técnicas de cortar papel e pensou que isso poderia ser feito em folhas de 
árvores, e é aí onde ele faz surgir lindas figuras bastante detalhadas de animais, arabescos, entre outros desenhos. Para 
fazer cada uma delas, Duran primeiro faz um molde no papel, depois, cuidadosamente, faz os recortes na folha. O artista 
conta que é um processo bastante delicado e que nenhuma obra é repetida. 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe as imagens das composições feitas com folhas secas e outros elementos abaixo. Inspire-se nelas e na produção 
artística de Lorenzo Duran para criar o cabelo da personagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE DESENHO COM DIFERENTES TIPOS DE LINHAS E CRIAÇÃO DE COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA. 
Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, cria-se a sensação de direção e movimento. Neste caso, essa cadeia de pontos se 
transforma em outro Elemento Visual distinto: a LINHA. A linha também é definida como um ponto em movimento. Isso é explicado pelo fato de que quando fazemos uma marca contínua 
(linha) assim que tocamos a superfície com o marcador (lápis, caneta ou qualquer outro instrumento) esse primeiro toque forma um ponto que movemos para a trajetória requerida. Nas ARTES, 
a linha tem uma enorme energia. 
A linha nunca é estática 
(Parada, sem movimento): 
 
 
 
 
 
A linha tem flexibilidade e 
liberdade: 
 
 
 
 
 
A linha tem propósito e direção, 
vai para algum lugar: 
 
 
 
 
A linha pode ser classificada: 
- Pela sua ESPESSURA (fina e grossa) 
- Pela sua FORMA (reta, sinuosa, quebrada ou mista). 
- Pelo seu TRAÇADO (cheia, tracejada, pontilhada, traço e ponto), ou por espiral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Pratique seus traços em desenho repetindo as formas sugeridas nos espaços. Em seguida, crie um desenho utilizando algumas delas. Aplique as cores que desejar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03 – O FAZER ARTÍSTICO E SUAS FERRAMENTAS: O DESENHO FEITO A CARVÃO E O USO DE FERRAMENTAS ALTERNATIVAS. 
No mundo artístico, todos os tipos de 
materiais são aceitos sem preconceito, quando 
passam pelas mãos de artistas, transformam-se 
em verdadeiras obras de arte. Mas para o artista 
trabalhar e transformar uma simples superfície 
numa obra de arte, ele necessita de ferramentas 
que o ajudem a chegar a esse objetivo. 
Essas ferramentas muitas vezes são conhecidas por leigos, mas também podem ser 
objetos curiosamente adaptados pelo artista quando este requer uma técnica ou um 
visual diferente em seu trabalho. Os pintores de tela, por exemplo, costumam possuir 
uma caixa de ferramentas repleta dos mais variados tipos e tamanhos de pincéis, 
espátulas, paninhos, palitos etc. 
 
 
 
 
 
 
As ferramentas usadas pelos desenhistas que trabalham com 
as mais variadas superfícies são: caneta, carvão, pastel, caneta 
hidrocor, giz, lápis e lápis de cor, além da borracha, do apontador 
e do esfuminho. O esfuminho é uma ferramenta usada para 
esfumar ou sombrear um desenho feito a carvão vegetal, como 
mostram as figuras ao lado. 
Muitas vezes, na falta de um esfuminho para alcançar tal 
técnica de sombreamento, o desenhista utiliza o próprio dedo – 
ferramenta alternativa – para dar acabamento ao seu trabalho. 
 
 
 
 
 
 
Pode-se usa também algodão ou um contonete: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: No espaço abaixo, desenhe utilizando um pedaço de carvão vegetal. Experimente o 
sombreamento usando ferramentas alternativas, como o dedo, algodão ou cotonetes. 
 
 
 
04 - O FAZER ARTÍSTICO E SUAS FERRAMENTAS ARTESANAIS: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA NA TÉCNICA DA DECOUPAGE. 
Os trabalhos artísticos baseados em recorte e colagem, 
chamados também de artesanais, utilizam ferramentas 
como cola, tesoura, fita métrica, esquadros e réguas. É um 
trabalho que requer muita habilidade, criatividade e bom 
gosto. 
Geralmente, os artistas que desenvolvem esse tipo de 
arte utilizam ferramentas improvisadas – alternativas – no 
desenvolvimento ou no acabamento de seus trabalhos, 
como por exemplo, os carretéis de linha, que podem ser 
usados para moldar circuferências (círculos) de diferentes 
tamanhos. Outra ferramenta usada como alternativa é o 
pincel, muitas vezes utilizado apenas para passar e 
distribuir cola sobre os objetos. 
 
Decoupage: saiba o que é, como fazer e aplicar com inspirações 
 
Você sabe recortar e colar? Então você sabe fazer 
decoupage. Basicamente é a isso que a técnica se 
refere, ou seja, colar recortes de papel na superfície de 
objetos conferindo a eles uma aparência final delicada. 
O termo decoupage – ou decoupagem – tem 
origem no verbo francês découper, que significa 
recortar, mas apesar do termo francês, a técnica se 
originou na Itália. Na época em que foi criada, a técnica 
era apenas uma maneira de driblar a falta de recursos e 
conseguir decorar a casa a um baixo custo. 
Os artesãos se valem de inúmeras técnicas a fim de trabalhar sua matéria-prima e 
transformá-la em objetos totalmente novos, mais bonitos e mais funcionais. Dentre as 
técnicas encontra-se a decoupage. A técnica da decoupage é a arte de recortar e colar 
papel decorado para revestir um objeto, que pode ser de vidro, metal, madeira ou 
tecido. Ou seja, você escolhe um papel bonito, com uma estampa que te agrade e o 
usa para revestir uma caixinha de bijuterias, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Recorte a imagem abaixo com cuidado e aplique-o, através da técnica da decoupage em 
uma superfície mais resistente, como um pedaço de madeira, papelão, algum objeto, em uma pequena 
tela ou na capa do seu caderno de arte. 
 
 
05 - O FAZER ARTÍSTICO E SUAS FERRAMENTAS: MATERIAIS ALTERNATIVOS E SUAS APLICAÇÕES. 
As ferramentas alternativas, como o próprio nome diz, são aquelas adaptadas pelo artista de acordo com suas 
necessidades. No período pré-histórico, o homem já registrava os acontecimentos do seu cotidiano e, para realizar tal 
registro, desenhava nas superfícies das pedras e nas paredes das cavernas. As ferramentas utilizadas naquele período e 
consideradas atualmente como ferramentas alternativas eram, entre outras, pedaços de carvão vegetal, sangue de 
animais, além de pedras e ossos que serviam como lápis e caneta para contornar as gravuras. Para o artista. É muito 
comum a busca de novidades na sua profissão. Afinal, uma das coisas mais interessantes no ramo artístico é a 
possibilidade de inovação. Materiais alternativos, como pó de café, açúcar, macarrão, legumes, sementes, molho de 
tomate, sucatas etc., também são muito utilizados por artistas que desejam criar uma arte original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Faça experimentações com materiais alternativos, como o pó de café, pétalas de flores de diferentes cores, sementes etc. 
Crie um desenho e aplique as cores que você encontrar nesses objetos. Identifique no espaço quais mateirias você usou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 – FERRAMENTAS ARTÍSTICAS: EXPERIMENTAÇÃO COM A ESCOVA DE DENTES E CANUDINHO. 
É muito comum encontramos objetos inusitados 
que ajudam os artistas na criação de técnicas 
diferentes e colaboram no desenvolvimento do seu 
trabalho artístico. O canudinho e a escova de dentes 
estão entre os materiais que permitem criar desenhos 
originais e personalizados. 
Praticar a arte: No espaço abaixo e com tintas de cores variadas, você criará 
desenhosusando uma escova de dentes e um canudinho. Pingue um pouco de 
tinta e vá soprando com o canudinho e veja como é fácil e divertido criar formas 
abstratas. Você deverá passar tinta nas cerdas da escova de dentes e, em seguida, 
com o dedo, espirrar sobre o papel. Ele ficará todo cheio de pontinhos. Essa 
técnica é usada pelos artistas para dar acabamento nos trabalhos de forma 
delicada e suave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
07 – O CÍRCULO E A ARTE: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM O COMPASSO. 
Uma das formas geométricas mais desenhadas e atraentes que exite é o círculo. Com 
ele, é possível criar desenhos incríveis. O compasso é a ferramenta utilizada na criação de 
desenhos de círculos, mas, na ausência dele, é possível utilizar objetos que, adaptados, o 
substituem. 
O compasso é um instrumento de desenho que faz arcos de circunferência. Também 
serve para marcar um segmento numa reta com comprimento igual a outro segmento 
dado, e resolver alguns tipos de problemas geométricos, como por exemplo construir um 
hexágono, ou achar o centro de uma circunferência. 
O compasso parabólico que conhecemos hoje foi inventado por Leonardo da Vinci. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: No espaço abaixo, crie uma composição artística apenas formada por círculos. Tente fazê-la sem o uso do compasso. 
Adapte materiais com essa forma para criar uma obra diferente. Você poderá utilizar o seu apontador, o rolo de fita adesiva, o vidrinho 
de tinta, uma tampinha etc. Você também poderá criar um compasso alternativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08 – A ARTE DIGITAL: PESQUISA SOBRE OS DIFERENTES TIPOS DE ARTE DIGITAL – MONTAGEM DE EXPOSIÇÃO DE IMAGENS. 
Existem vários modos de definir o conceito, mas pode-se afirmar que a arte digital engloba toda e qualquer 
manifestação artística executada com a ajuda de meios eletrônicos como computadores, smartphones ou similares. Tais 
aplicações artísticas podem estar expostas tanto em meios virtuais quanto em suportes tradicionais. Como exemplos de 
manifestações artísticas, temos a web art, as ilustrações digitais, as técnicas de video arte e os gifs. A arte digital foi 
possível devido ao surgimento das formas de arte contemporâneas, que começaram a ganhar força no período pós-
guerra, quebrando seu vínculo com as tradições e regras rígidas do movimento modernista que, por sua vez, havia 
substituído as escolas de arte academicistas. A evolução das técnicas e dos suportes apontava cada vez mais para formas 
de arte flexíveis, inovadoras e que cruzassem barreiras consolidadas. Com o aparecimento dos primeiros computadores, 
de dimensões colossais e capacidade de processamento ínfima, artistas de vanguarda viram um novo espaço de 
experimentação aberto. 
Praticar a arte: A arte digital está cada vez mais presente no cotidiano do ser humano. As criações feitas por meio do computador (ferramenta contemporânea), além de originais, tem o poder 
de atrair pela perfeição. Faça uma pesquisa sobre arte digital, escolha uma e traga para a sala de aula para uma roda de conversa e montar uma exposição de imagens. Procure conhecer um 
pouco mais sobre cada uma delas e transmita para seus colegas de sala e professores. 
Quais são os tipos de arte digital? 
Por se tratar uma área em grande expansão, existem diversas maneiras de expressar esse 
movimento. Os resultados dessas criações podem ser admirados por meio de impressões gráficas 
ou nas telas de computadores, smartphones, tablets, televisões ou notebooks. Abaixo, listamos 
os principais tipos de arte digital que podemos encontrar facilmente quando estamos conectados 
em nossos dispositivos eletrônicos, são eles: 
 
 
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- Desenho vetorial: imagens 
que podem ser facilmente 
diminuídas ou aumentadas, 
conforme a necessidade do 
artista; 
 
 
 
 
 
 
- Pixel Art: técnica que envolve 
a criação de uma imagem por 
meio de manipulação 
individual de pixels e suas 
cores; 
 
 
- Desenho/ilustração: técnicas 
de criação gráfica que simulam 
a arte tradicional por meio de 
softwares específicos; 
 
- Animação digital: além da 
criação, a arte digital permite 
que esses materiais sejam 
animados em modelos 
bidimensionais ou 
tridimensionais; 
 
- Modelagem 3D: consiste na 
criação de esculturas e 
arquiteturas digitalmente. Esse 
trabalho pode se transformar 
em um material tão real que 
pode ser comparado a uma 
fotografia. 
 
 
 
 
 
Use o espaço ao lado para 
escrever as informações que 
você reuniu na sua pesquisa. 
Traga a imagem impressa para 
a sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
09 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM PIGMENTOS ALTERNATIVOS: O PÓ DE CAFÉ COMO PIGMENTO PARA A EXPRESSÃO ARTÍSTICA. 
No período pré-histórico, o homem 
registrava os acontecimentosde seu 
cotidiano por meio de pinturas feitas nas 
paredes das cavernas e nas superfícies de 
rochas. O sangue de animais era usado 
para pintar as gravuras e o carvão 
vegetal, para contorná-las. Um dos 
materiais alternativos usados por alguns 
artistas é o pó de café. Misturado com 
água, é possível criar pinturas 
interessantes e muito bonitas, como 
mostram as imagens abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Com um pouco de pó de café misturado com água, crie uma composição artística. Você poderá usar um pincel ou até mesmo o 
próprio dedo para fazer um trabalho diferente. Faça esse exercício numa folha de sulfite ou canson. Crie um título para a sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO SOBRE O FILME: “O TOURO FERDINANDO”. 
“O Touro Ferdinando” conta a história de 
um touro gigante com um grande coração. 
Depois de ser confundido com um animal 
perigoso, ele é capturado e arrancado de 
sua casa. Determinado a voltar para sua 
família, ele se une a uma equipe 
desajustada na aventura final. Situado na 
Espanha, Ferdinando prova que você não 
pode julgar ninguém pela sua aparência. 
12. Por que Nina e o pai não puderam levar o touro para participar 
do festival das flores daquele ano? 
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13. O que convenceu Ferdinando a ir para o festival das flores, 
contrariando Nina e o pai? 
a) Se a laranja cair até eu contar até 3... 
b) Se a pedra ainda estiver aí... 
c) Se esse ovo não chocar antés de eu contar até 10... 
14. Como as pessoas reagiam ao verem Ferdinando passeando 
pelas ruas da cidade onde acontecia o festival? 
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15. O que aconteceu para que o touro Ferdinando saísse correndo 
pelo festival assustando as pessoas? 
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16. Ferdinando podia falar e ser entendido por todos ou só por 
outros animais? 
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17. Descreva como foi a cena quando Ferdinando se esconde 
dentro da loja de patros da simpática velhinha. 
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18. Qual é o nome da cabra, treinadora de touros? 
a) Laura. 
b) Lupe. 
c) Telma. 
19. Como se chamavam os Ouriços? 
a) Pedro, Paula e Daniel. 
b) Pingo, Gota e Fofo. 
c) Una, dois e quatro. 
20. Onde a cabra Lupe gostava de dormir? 
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21. Quem era “El Primeiro” e o que procurava no Ranho Casa Del 
Toro? 
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22. O que acontecia com os touros que não eram “bons de 
briga”? 
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23. Descreva como é o cenário do abatedouro. 
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24. Em que local o touro Ferdinando é capturado depois de fugir 
pela cidade de Madri? 
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25. Durante o duelo com “El Primeiro”, na arena, Ferdinando 
estava realmente atacando o toureiro ou apenas se livrando 
dos ataques do humano? 
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26. Por que Valente chama Ferdinando de “Touro da flor”? 
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27. Como a cabra Lupe descobre o que é o “amor”? 
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1. Como se chamavam os filhotes de touros que viviam no rancho? 
a) Jorge, Corajoso, Pedrinho e Tomás. 
b) Tonhão, Bravo, Cabeludo e Simpático. 
c) Ferdinando, Valente, Guapo e Magrão. 
2. Como foi a reação de Ferdinando ao defender a flor que ele 
cultivava no pátio do rancho ao ser ameaçada pelo filhote 
Valente? 
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3. O que aconteceu com o pai de Ferdinando ao ser levado pelo 
caminhão para enfrentar o temido “El Matador”? 
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4. Como se chamava o rancho onde vivia Ferdinando e seus 
amigos? 
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5. Por que o pequeno Ferdinando quis fugir do rancho? 
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6. Quem encontrou Ferdinando assustado escondido dentro de 
um celeiro e o que essa pessoa usava presa a orelha? 
a) Lúcia, com um brinco em forma de coração. 
b) Alice, com uma tiara de cristal. 
c) Nina, com uma flor branca. 
7. Ao se tornarem melhores amigos, Nina e Ferdinando faziam 
várias coisas para se divertirem, cite algumas delas. 
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8. Como se chamava o cachorro que já vivia na fazenda onde 
Ferdinando foi morar? 
a) Justin. 
b) Albert. 
c) Paco. 
9. Como se chamava o galo que Ferdinando assustava ao acordar? 
a) Jhon. 
b) Jorge. 
c) Prince. 
10. Como se chamava a galinha que Ferdinando tentou ensinar a 
voar? 
a) Joana. 
b) Maria. 
c) Suzie. 
11. Por que o rabo de Paco balançava quando Ferdinando o 
chamava de irmão? 
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11 – EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA COM SEMENTES: COLAGEM E TEXTURAS COM DIFERENTES SEMENTES. 
Cereais como milho, feijão, arroz e lentilha são usados na 
criação de obras artísticas. São materiais alternativos e, quando 
bem utilizados, deixam os trabalhos com aparência rústica e 
bastante atraente. 
 
 
 
Praticar a arte: Na mandala abaixo você irá preenchê-la com sementes dos mais variados tipos. Tenha em mãos pelo menos três tipos 
diferentes de grãos, sementes e cereias para poder deixar seu trabalho rico em cores e criatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 – O ARTESANATO: EXPERIMENTANDO PRODUZIR UMA MÁSCARA DE PAPEL MACHÊ. 
O artesanato consiste em técnicas manuais para produzir objetos, peças e 
utensílios, inicialmente com matérias-primas naturais, como barro, pedra, couro, 
folha, fibra vegetal etc. Essas técnicas surgiram na Pré-história, em períodos 
remotos, e atravessaram todas as fases da civilização. Com o advento da 
Revolução Industrial, o artesanato perdeu força, pois as linhas de produção 
priorizavam objetos produzidos em série. Em geral, o artesanato é praticado por 
famílias, dentro de suas próprias casas ou em pequenas oficinas. Hoje, o artesão 
é identificado como aquele que produz objetos típicos da cultura popular. 
A característica do artesanato é que as peças produzidas pelos artesãos têm 
alguma função prática ou decorativa, com propósitos utilitários. As obras de arte 
são resultantes da necessidade de expressão dos artistas, sem propósitos 
comerciais definidos. De qualquer forma, há uma estética que orienta tanto os 
artesãos quanto os artistas. 
Praticar a arte: Faça uma máscara de papel machê seguindo as instruções: 
 
PASSO 1: Produzindo a base da máscara. 
 
 Misture cola branca e água em uma tigela. 
 Encha um balão (bexiga) até atingir o tamanho de 
uma cabeça. 
 Rasgue tiras de jornal, mergulhe-as na cola branca 
com água e envolva o balão com elas. 
 Cubra um pouco mais da metade do balão com 
duas camadas do jornal, que foi molhado na 
mistura de cola e água, e deixe tudo secar até o dia 
seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO 2: Continue a fazer a máscara. 
 
 Molhe mais tiras de jornal na cola branca com água. 
 Adicione mais duas camadas desse material à sua 
máscara e deixe-as secar também. 
 No dia seguinte, depois que seu trabalho estiver bem 
seco, fure o balão e, em seguida, separe-o da máscara. 
 
PASSO 4: Decorando a máscara artesanal. 
 
 Pinte sua máscara com tinta, canetinhas ou giz de cera. Se quiser, use 
também feijões ou outros grãos para fazer relevos, destacando, por 
exemplo, as sobrancelhas ou a boca. 
 
PASSO 3: Vamos finalizar a máscara. 
 
 Peça ajuda ao seu professor para cortar a máscara no 
formato de um rosto, deixando buracos para os olhos 
e para a boca, se quiser. 
 Misture cola branca e água em uma tigela. 
 Encha um recepiente com pequenos pedaços 
rasgados de papel-toalha ou papel higiênico. 
 Adicione a mistura de cola com água para tornar tudo 
uma pasta. 
 Usando a pasta como uma espécie de argila, faça o 
nariz, a boca, as sobrancelhas e/ou o que mais quiser 
ter em sua máscara. 
 
13 – A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO, DO ARTESANATO AO DESENHO INDUSTRIAL. PARTE 1. 
Antes do surgimento das indústrias, a maioria dos 
produtos era criada pelos artesãos. Os objetos eram 
desenhados e produzidos como únicos. O desenho ou o estilo 
do objeto, além de sua função, estava relacionado ao estilo e 
à habilidade do artesão. Com o início da industrialização e da 
produção em série, houve, primeiramente, a preocupação de 
reproduzir as formas desenvolvidas pelos artesãos, foi então 
que surgiu o desenho industrial , e seus pioneiros foram os 
próprios artesãos do passado recente. 
As formas dos objetos 
industrializados passaram a ser 
definidas por sua funcionalidade e 
beleza, pelas características e 
propriedades dos materiais utilizados 
e pela possibilidade de serem 
produzidos em quantidade 
significativas. 
Com o passar do tempo, o interesse em reduzir os custos e aumentar a produção fez com 
que o desenho se adequasse cada vez mais aos processos industriais. 
É neste momento que a indústria ou pelo designer, que procurará criar formas compatíveis 
com o processo de produção, abandonando as formas rebuscadas e optando por desenhos 
simples, baseados nas figuras geométricas. 
Com o crescimento da produção e a redução dos preços, ocorreu um grande aumento de 
consumidores. Isso fez com que os designers criassem modelos diferentes para atender 
àqueles que gostavam de formas longas e ovaladas e aos que apreciavam as formas mais 
bojudas e arredondadas, por exemplo. A simplificação mais radical das formas ocorreu na 
Alemanha, na escola denominada “Bauhaus”. Para os projetistas da Bauhaus, as formas 
deveriam ser puras, porém a aparente simplicidade não deveria esquecer a funcionalidade do 
objeto nem a criatividade do designer. 
Com o desenvolvimento tecnológico e o surgimento de 
novos materiais, a forma industrializada ganha maior 
liberdade. Ao mesmo tempo, a ideia de conforto passa a 
ser mais valorizada e a ergonomia, ciência que estuda as 
dimensões e os movimentos do corpo humano no 
trabalho, começa a ganhar destaque nos estudos e nas 
criações dos designers. 
Como o desejo de conforto não se limita aos 
períodos de trabalho, os designers 
desenvolvem seus produtos também para os 
momentos de descanso, como as poltronas 
Mole, Sheriff e Kilin, criadas por um dos 
pioneiros do desenho de móveis no Brasil, o 
arquiteto Sérgio Rodrigues. 
O desenho industrial não está apenas nos móveis, 
mas em todos os objetos produzidos pela indústria, de 
utensílios de cozinha até automóveis; de pequenos 
objetos, como talher, até máquinas de grande porte, 
como uma colheitadeira agrícola. Esta é a ampla 
experiência de trabalho do designer gaúcho José 
Carlos Bornancini, que projetou produtos dos mais 
variados e possui um deles – o jogo de talheres 
Camping, desenvolvido em conjunto com o arquiteto 
Nelson Ivan Petzold – incluído no Museu de Arte 
Moderna de Nova York. 
 
A tecnologia na produção de desenhos: Até pouco 
tempo, os desenhos eram produzidos manualmente, ou 
seja, o designer utilizada a prancheta, mesa específica 
para desenhos, réguas, esquadros e compassos para 
transferir suas ideias para o papel. Artistas como Sérgio 
Rodrigues e José Carlos Bornancini criavam seus produtos 
manualmente. 
 
 
 
Hoje a tecnologia utilizada nos processos de produção 
está rpesente também no ato de projetar. Os designers 
utilizam o computador para desenhar seus produtos e, 
com isso, facilitam a relação entre a criação e a 
industrialização. No entanto, não basta a tenologia. O 
fundamental são as ideias e as criações dos designers, 
considerados artistas do nosso tempo. São eles que 
definem o material, a forma, a cor e a textura, procurando 
sempre inovar com a técnica e arte. 
 
14 – A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO, DO ARTESANATO AO DESENHO INDUSTRIAL. PARTE 2: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Praticar a arte 1: Para produzir um objeto em série, ou seja, em grande quantidade, é 
necessário adequá-lo aos processos industriais. Para isso, o artesão dá lugar ao designer, ou 
desenhista industrial, para que este crie formas compatíveis com o processo de produção, 
abandonando as formas rebuscadas e optando por formas simples, baseadas em figuras 
geométricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O artesão é um artista nato, e o desenho do objeto que produz, além de sua função, está 
relacionado a seu estilo e à sua habilidade. Neste exercício, você trabalhará como um artesão 
e usará palitos de picolé, tesoura, cola e muita imaginação para criar um modelo de cadeira. 
Observe as imagens a seguir para você se inspirar em sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de produzir a cadeira, você dará acabamento pintado-a, aplicando adesivos ou, se 
quiser, revestindo-a com um papel decorativo. Você escolhe. Aproveite para fazer uma 
exposição com todos os trabalhos da sala e conhecer a criatividade de seus colegas. 
 
Praticar a arte 2: José Carlos Bornancini foi um desenhista industrial 
que projetou produtos dos mais variados. Entre eles, o jogo de talheres 
Camping, o qual você já conheceu. Agora será a sua vez de trabalhar 
como um designerde talheres. Use a sua criatividade para criar um 
garfo, uma faca e uma colher diferentes dos padrões que já conhece. 
Use o espaço abaixo para este exercício . 
 
15 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA ACERCA DOS TRABALHOS MANUAIS E COMPUTAÇÃO GRÁFICA: RODA DE DEBATE. 
Praticar a arte 1: Atualmente, os mais diversos produtos são projetados por meio do 
computador, trabalho realizado pelos designers ou desenhistas industriais, diferentemente do 
que aconteceia até pouco tempo, quando os artistas projetavam manualmente a sua arte. 
Será que você sabe distinguir quais são os trabalhos feitos por meio da computação gráfica e 
quais são os criados manualmente? Preste atenção nas imagens a seguir e discrimine-as 
utilizando M caso seja um produto produzido manualmente ou CG se for produzido por 
computação gráfica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Como você pode ver, a tecnologia está cada vez mais presente no desenho 
industrial, ou seja, na criação de móveis, talheres, desenhos cinematográficos etc. Diante 
dessa realidade, verificamos quanto essa ferramenta é utilizada na produção dos mais 
diversos produtos. Observe mais uma vez as imagens contidas no exercício anterior e 
responda ao que se pede: 
a) Qual imagem que mais chamou a sua atenção? 
b) A imagem escolhida é produzida por computação gráfica ou manualmente? 
c) Explique por que você escolheu essa imagem. 
d) Você prefere os desenhos feitos por meio da computação gráfica ou manualmente? 
Explique por quê. 
 
Depois de responder às questões do exercício anterior, leve suas respostas para a sala de 
aula e exponha-as numa roda de conversa. Ouça as respostas dos seus colegas e discuta a 
respeito, questionando, explicando e defendendo suas escolhas. 
 
 
 
Praticar a arte 3: Faça uma breve pesquisa sobre as diferenças entre os trabalhos de iustrações 
manuais e as ilustrações feitas por computação gráfica envolvidos em filmes, desenhos e livros 
para você debater em sala de aula: 
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16 – A FOTOGRAFIA: A HISTÓRIA CONTADA ATRAVÉS DE IMAGENS. 
Registrar imagens é uma forma de resgatar momentos importantes e permitir que sua memória 
seja eternizada. Para tais registros, tronou-se muito comum o uso da máquina fotográfica. Ela sempre 
está presente em viagens, festas, reportagens e em eventos diversos. Mas como era quando ela ainda 
não existia? A necessidade de registrar imagens e acontecimentos sempre existiu na vida do homem, 
pois conhecer o passado é importante para entender e até mesmo viver o presente. Em virtude dessa 
necessidade, o homem começou a fazer registros por meio de pinturas desde a Pré-história. 
No Brasil, por exemplo, o artista Jean-Baptiste Debret, por meio de suas pinturas, 
registrou os usos, os costumes, as pessoas e os lugares que conheceu no Brasil no início 
do século XIX. Graças a essas obras, é possível ter a noção de como era o nosso país 
naquela época e, consequentemente, resgatar a sua história. Debret nasceu em Paris, 
capital da França, no dia 18 de abril de 1768. Estudou pintura com Louis David, que era 
um dos maiores artistas franceses da época. Entre os anos de 1816-1818, um grupo de 40 
pessoas veio para o Brasil com a Missão Artística Francesa, dentre elas Debret, que, a 
convite do regente D. João, de Portugal, deveria criar uma escola de arte, a Academia 
Imperial de Belas-Artes, na cidade do Rio de Janeiro, e trabalhar como professor. Debret 
montou as duas primeiras exposições de arte no Brasil. Depois de 15 anos em terras 
brasileiras, o artista voltoupara a França, em 1831. Em seu país, escreveu sobre o Brasil e 
ilustrou suas histórias com pinturas em aquarela. O álbum, em três volumes, recebeu o 
título de “Viagem pitoresca e histórica ao Brasil”. 
Debret tinha como missão documentar o Brasil com desenhos e pinturas. Ele retratou o povo, os costumes, a paisagem, os acontecimentos importantes, a vida cotidiana do Rio de Janeiro e 
tudo o que achou necessário e interessante para um viajante. 
O quadro ao lado retrata uma cena de carnaval do início do século XIX. Quando Debret morou no Brasil, o 
carnaval, que tinha o nome de “entrudo”, era diferente. As pessoas saíam pelas ruas e jogavam uns nos outros, 
água, farinha, cal etc. A intenção era molhar e sujar as pessoas que passassem desprevinidas. Com seu trabalho 
artístico, Debret forneceu-nos informações de como era a sociedade brasileira do começo do século XIX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM FOTOGRAFIAS: MOMENTOS VIVIDOS. 
Praticar a arte 1: Usamos a máquina fotográfica para registrar momentos especiais em nossas 
vidas: uma viagem, um aniversário, um passeio da escola etc. Traga para a sala de aula fotos de 
eventos que, para você, foram inesquecíveis. Escolha as fotos que mais lhe agradam. Forme uma 
roda de conversa e, com o professor e os colegas, exponha suas fotos e responda as questões a 
seguir: 
 
a) Por que a foto foi escolhida? 
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b) Qual a data em que foi tirada? 
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c) Qual o local em que foi tirada? 
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d) Quem tirou a foto? 
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e) Foi um dia comum ou um dia especial? Por que? 
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f) Qual é o seu sentimento ao apreciar a foto? 
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_______________________________________________________________________________________________ 
g) Quem são as pessoas que estão na foto? 
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h) Descreva com suas palavras como foi esse dia. 
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Praticar a arte 2: Ainda com as fotos que você escolheu, separe a de que você mais gostou e, 
no espaço a seguir, desenhe algo que seja relacionado a ela. Por exemplo, uma foto tirada 
numa linda praia, em um dia ensolarado, faz você lembrar-se do picolé de frutas que 
saboreou enquanto brincava na areia ou da brincadeira de bola com seus amigos e familiares. 
Vale o que lhe vier à cabeça. Aproveite para reviver aquele momento por meio do seu 
desenho. 
 
 
 
 
18 – EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO SOBRE OS CONCEITOS DE FOTOGRAFIA E MEMÓRIAS. 
Praticar a arte: Leia com atenção as questões e frases a seguir e complete a atividade com suas 
respostas. Se precisar de ajuda, use a parte teórica sobre a fotografia. 
 
1. Qual é o tipo de máquina usada para registrar momentos especiais? 
2. São registradas e nos ajudam a preservar momentos importantes. 
3. É muito comum registrarmos os __________ e momentos especiais. 
4. Além de viagens, as __________ também são ricas em momentos para serem registrados. 
5. Resgatar momentos importantes é permitir que sua ________ seja eternizada. 
6. A máquina fotográfica sempre está _________ nos momentos especiais de nossas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte2: No início do século XIX, o artista Debret teve a missão de retratar a vida no 
Brasil. Ele executou esse trabalho por meio de suas pinturas, as quais nos permitem, até os 
dias atuais, conhecer melhor a nossa história. Neste exercício, você registrará imagens que 
fazem parte de sua vida. Utilizando-se do desenho, retrate o que se pede em cada espaço a 
seguir: 
 
19 – AS MEMÓRIAS DE NOSSA VIDA: OS REGISTROS E AS LEMBRANÇAS DE QUEM SOMOS. 
Os registros que ficam dos nossos primeiros anos de vida influenciam 
a pessoa que nos tornamos e são essenciais para desvendar nosso 
verdadeiro eu e para cultivar relações mais saudáveis. Essas memórias 
permitem enxergar por trás de todas as fachadas e defesas, chegando ao 
fundo daquilo que a pessoa realmente é e não quem ela está tentando 
ser. E embora não possa mudar seu passado, você pode alterar a forma 
de entendê-lo e seguir em frente sob a luz dessa nova compreensão. 
Para que um acontecimento fique registrado na nossa memória de longo prazo, ele 
precisa ter mexido com nossas emoções. Mas isso não significa lembrar-se apenas de 
momentos em que experimentamos felicidade, tristeza ou medo intensos. A maioria das 
lembranças costuma ser bem trivial. Daí a importância de prestar atenção aos detalhes do 
que registramos, pois alguma coisa naquela situação nos tocou fundo – e é por isso que ela 
oferece um instantâneo da nossa essência. 
A compreensão das lembranças da infância não apenas explicará suas ações e reações no presente, como ajudará a direcionar 
comportamentos futuros. Isso vai permitir avaliar as marcas que que estarão carregamos para a vida adulta, e fará com que você não 
desconte seus traumas neles. Não se trata, portanto,de remoer o passado, mas de aprender a se relacionar com ele de maneira 
saudável, tornando-se uma pessoa mais serena e madura. 
Praticar a arte: Os momentos importantes de nossa vida são inesquecíveis. Ficam guardados na memória e são lembrados sempre. 
Relembre um dia que foi muito especial para você, com a família, com amigos ou conhecidos, e retrate-o no espaço a seguir. Depois 
exponha o seu trabalho aos seus colegas de sala, para que todos possam saber um pouco mais sobre você. Crie um título para a sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE ANÁLISE E RELEITURA DA OBRA DE DEBRET: “CENA DE CARNAVAL”. 
Praticar a arte 1: Debret registrou muito bem, com suas pinturas, os acontecimentos que 
achava interessantes. “Cena de carnaval” é um dos seus quadros. Olhando-o, podemos 
conhecer como essa festa, tão importante em nosso país, era comemorada séculos atrás. 
Faça uma análise da obra, reproduzida abaixo, e responda aos testes referentes a ela. Em 
seguida, numa roda de conversa, exponha as suas respostas e o seu ponto de vista: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Para você, a obra acima é: 
 
 
 
 
b) O que mais lhe chama a atenção na obra: 
 
 
 
c) Se você pudesse alterar algo, mudaria: 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Em relação ao carnaval existente no país nos dias atuais, o registrado na obra é: 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Agora você fará uma releitura da obra de Debret. Para isso, use suas respostas 
como suporte. Acrescente ou retire itens da obra para modificá-la. Lembre-se de que releitura 
não é cópia. Você poderá alterar a obra de acordo com seu gosto e seu ponto de vista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 – NOSSA PERSONALIDADE TRADUZIDA EM IMAGENS: A MINHA VIDA E MINHAS RECORDAÇÕES. 
Praticar a arte 1: Viagens, festas, comemorações em geral são difíceis de 
esquecer, principalmente quando são aproveitadas do começo ao fim. Agora, 
você montará um pequeno painel usando recortes de jornais e revistas. 
Procure imagens que possam retratar seu cotidiano e dizer mais sobre você. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 – A CULTURA BRASILEIRA: AS CONTRIBUIÇÕES DOS DIFERENTES POVOS E SEUS ARTISTAS: MANABU, ALFREDO E TOMIE. 
O Brasil é um país rico no que diz respeito à diversidade cultural, em razão da vinda e da presença de diferentes povos que permitiram que a formação da 
cultura brasileira fosse realiazada por diversas influências culturais. Por causa disso, as influências sofridas pela cultura brasileira são muitas e vieram dos 
portugueses, nossos colonizadores, dos indígenas, que aqui viviam, dos africanos, trazidos para o Brasil como escravos, e de imigrantes, principalmente a 
partir do século XIX. 
A probição do tráfico de escravos, em 1850, e a posteiror abolição da escravidão no Brasil, em 1888, foram fatos que impulsionaram a vinda de imigrantes 
para o Brasil. Italianos, japoneses, alemães, árabes, dentre outros, vieram para o Brasil em busca de terras e trabalho e de uma nova oportunidade de vida. 
Eram milhares de pessoas de diferentes idades e escolaridade, de níveis sociais variados, uma população formada por camponeses, comerciantes e 
trabalhadores de indústria. As influências deixadas por esses povos foram muitas, sendo responsáveis pela formação da cultura nacional. 
Vários artistas estavam entre os imigrantes que chegaram no país. Muito deles eram autodidatas e pintavam apenas nas horas vagas, pois, para 
sobreviver, exerciam outras profissões. Eram operários, professores, lavradores, açougueiros, pintores de parede, ourives etc. Entre eles estão: 
Manabu Mabe, artista japonês, 
chegou no Brasil ainda criança, em 
1934. Trabalhava nas lavouras de 
café e pintava em dias de chuva. Sem 
condições financeiras para obter um 
ateliê, adaptou um no meio da 
lavoura de café para pintar 
paisaigens e naturezas-mortas, esta 
última, uma técnica em que são 
pintados objetos inanimados, como 
frutas, flores e livros. 
Ganhou vários prêmios em sua carreira artística, entre 
eles o de melhor pintor nacional da Quinta Bienal de São 
Paulo, em 1959. Manabu morreu em 1997, aos 73 anos de 
idade, na cidade de São Paulo. 
Manabu Mabe era conhecido no Brasil como “o samurai 
da pintura”. Suas telas eram marcadas por cores fortes e 
vibrantes e grandes dimensões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alfredo Volpi, italiano, veio para o 
Brasil com os pais em 1897, um ano 
depois de seu nascimento. Desde 
pequeno, gostava de misturar tintas 
para criar novas cores. Trabalhou 
como decorador de interiores e pintor 
de painéis em paredes de mansões 
paulistanas. Fez sua primeira aquarela 
aos 16 anos de idade e aos 18 fez sua 
primeira pintura com tinta óleo sobre 
a tampa de uma caixa de charutos. 
Na década de 1940, passou a ter contato com pintores 
importantes que o influenciaram. Faleceu em 1988, na cidade 
de São Paulo. As obras de Alfredo Volpi são de grande 
contribuição para a arte moderna brasileira. Suas telas só 
eram feitas à luz do sol e com o uso de tintas fabricadas por 
ele mesmo, uma mistura de verniz com clara de ovo e 
pigmentos naturais (argila colorida, ferro, terra, óxidos etc.) 
 
Tomie Ohtake é outro nome 
importante quando se fala em artistas que 
chegaram ao Brasil. Nasceu no Japão, em 
1913, e veio para o país aos 23 anos de 
idade. Começou sua carreira artística aos 
40 anos. Além de pintora, Tomie também 
trabalhava com esculturas e gravuras. 
Seus trabalhos podem ser vistos em locais 
públicos, principalmente na cidade de São 
Paulo. 
 
Tomie Ohtake sempre encarou a arte com naturalidade e 
simplicidade, o que a torna uma artista singular. Em suas obras, 
todas abstratas, ou seja, que não representam objetos de nossa 
realidade, sabe aplicar as cores de maneira organizada e racional. 
Suas pinturas, formadas por linhas equilibradas e traços suaves, 
são apreciadas até mesmo por aqueles que não se idenficam com 
o abstracionismo. 
 
 
 
 
 
23 – ARTISTAS IMIGRANTES: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA COM TOMIE OHTAKE, ALFREDO VOLPI E MANABU MABE. 
Praticar a arte 1: Alguns artistas imigraram para o Brasil ainda jovens. A presença desses 
artistas na cultura brasileira fez grande diferenca, pois através deles houve enriquecimento 
no campo das artes, cada um monstrando, por meio de suas obras, estilos diferentes. Retome 
à parte teórica sobre esses artistas e responda às questões: 
 
a) Dos três artistas imigrantes apresentados, com qual deles você se identifica ou de qual 
gostou mais? Por que? Pesquise mais um pouco sobre o artista que escolheu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Faça uma releitura de alguma obra do artista que você escolheu. Para a 
elaboração do seu trabalho, use cores diferentes das que o artista usou na obra original. Cole ao 
lado da sua releitura, uma pequena imagem da obra que você escolheu. 
 
24 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE AS INFLUÊNCIAS DOS DIFERENTES POVOS NA CULTURA BRASILEIRA. 
Praticar a arte 1: A cultura brasileira é formada por diversos povos. São heranças ou 
influências que estão presentes no cotidiano dos brasileiros e que às vezes passam 
despercebidas, por exemplo, na culinária, no artesanato, na música etc. Faça uma pesquisa 
e complete os itens a seguir de acordo com o seu conhecimento no que diz respeito a 
algumas dessas influências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Praticar a arte 2: Além dos seus colonizadores, os portugueses, o Brasil também recebeu 
influências importantes dos indígenas e dos africanos. A seguir, você pode ver imagens 
características do artesanato e da música desses povos, que, com seus costumes e diferenças, 
ajudaram a cultura nacional. Faça uma composição artística que contenha as imagens a seguir e 
pinte-a com cores bem alegres e vibrantes. 
 
 
 
 
25 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA:CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE GENEALÓGICA. 
Praticar a arte: Você já parou para pensar sobre sua ascendência? Já perguntou de onde vieram seus avós ou bisavós? Faça uma pesquisa 
relacionada aos seus antepassados e descubra se na sua família existe algum parente que imigrou para o Brasil à procura de uma vida 
melhor. Utilize o esquema a seguir para construir sua árvore genealógica. Converse com seus familiares para preencher as informações. 
Complete os quadro com os dados que conseguir. Cole uma foto 3x4 de cada pessoa da sua família, se possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 – HERANÇAS CULTURAIS: CANCIONEIRO POPULAR – PARÓDIA COM A CANÇÃO “BOI DA CARA PRETA”. 
As cantigas de roda e de ninar chegaram ao país por meio dos portugueses e por aqui 
permaneceram até os dias atuais. A música “Boi da cara preta” é uma dessas cantigas que, 
com a vinda para o Brasil, sofreu alteraçoes em sua letra pelos índios e pelos africanos que 
aqui se encontravam. 
 
 
BOI, BOI, BOI. 
BOI DA CARA PRETA. 
PEGA ESTA CRIANÇA QUE TEM MEDO DE CARETA. 
 
NÃO, NÃO, NÃO. 
NÃO PEGA ELE, NÃO. 
ELE É BONITINHO, ELE CHORA, COITADINHO. 
 
 
Praticar a arte 2: Depois de ter criado a sua paródia a partir da canção popular “Boi da cara 
preta”, faça um desenho para ilustrar a sua versão da música. Aplique as cores que desejar e crie 
um título para a música/desenho: 
 
 
 
Praticar a arte 1: Agora é a sua vez de fazer as alterações em “Boi da Cara Preta”. Em grupo, 
escolha as palavras expostas nos balões a seguir e refaça a letra da música conforme achar 
mais interessante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se for necessário, utilize outras palavras escolhidas por você e seus colegas: 
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________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________ 
 
CÉU CRIANÇA CAMPO JOGO 
RODA DIVERTIDO AZUL BONITO 
ARCO-ÍRIS GATINHO PASSARINHO VOAR 
CORRE PULA QUIETINHO PEDRA 
 
27 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA NAS OBRAS DE ALFREDO VOLPI E TOMIE OHTAKE. 
Praticar a arte 1: O imigrante e artista italiano Alfredo Volpi fez uma série de obras com o 
tema “Bandeirinhas”. São obras coloridas que usam apenas bandeirinhas de festas juninas e 
que ilustram o divertido mundo infantil. Com papel colorido, tesoura e cola, faça uma 
composição artística usando apenas bandeirinhas. O uso de barbante neste trabalho o 
deixará mais criativo e diferenciado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Tomie Ohtake começou a sua carreira artística só aos 40 anos de idade e seu 
estilo é o abstracionismo, marcado por formas não definidas, mas intendo de cores. Além das 
pinturas, Tomie Ohtake também realizou trabalhos de esculturas e gravuras. Os trabalhos 
abstracionistas podem contem formas geométricas ou apenas formas sinuosas. Crie uma obra 
abstrata no espaço a seguir. Ela pode ser formada por figuras geométricas ou apenas por linhas 
curvas. Da mesma forma que a artista, use cores fortes e vivas para deixar o seu trabalho mais 
bonito. Este trabalho poderá ser feito com tinta em papel. 
 
 
 
 
28 – O BARROCO: ORIGEM E APRECIAÇÃO DO ESTILO. 
O Barroco é um estilo de arte que se desenvolveu na Europa, no século XVII. Originou-se na Itália e se espalhou por outros 
países, como a França, Espanha e Países Baixos (Holanda e Bélgica). Historicamente, o Barroco teve início no período da 
chamada Contra-reforma, quando a Igreja Católica tentava frear o avanço do protestantismo pela Europa. Na arte barroca, há o 
predomínio de situações contraditórias, variando entre o amor espiritual e o amor físico, o sagrado e o profano. Essas 
características contrastam com a proposta mais sóbria e racional do movimento artístico que o antecedeu, o Renascimento. 
A arte barroca retrata reis e as rainhas da época, mas também o 
povo. Uma das características marcantes da pintura barroca é o 
contraste de claro e escuro (luz e sombra). Um dos grandes 
precursores do chamado chiaroscuro foi o italiano Caravaggio (1571-
1610). Contudo, no Barroco, a técnica ganhou contornos mais leves, 
para apontar introspecção e religiosidade das figuras retratadas. 
 
Retrato e autorretrato: Um retrato pode ser uma fotografia, uma pintura ou qualquer outra representação artística que um 
artista faz de uma ou mais pessoas. O autorretrato é um retrato que o artista faz de si mesmo. Os suportes podem ser pintura 
em tela, grafite em papel ou, até mesmo, recorte e colagem. Enfim, são infinitas as formas que podem ser usadas pelos artistas 
para fazer um autorretrato. Na pintura, o autorretrato surgiu no Renascimento, graças a artistas como Leonardo da Vinci, e 
tornou-se mais frequente no Barroco. Um dos grandes mestres do estilo nesse período foi o pintor e gravurista holandês 
Rembrandt. Rembrandt nasceu na Holanda, em 1606, e viveu até 1669. Ele gostava muito de fazer autorretratos, tanto que 
chegou a pintar cerca de cem deles, desde sua juventude até sua velhice. Ao ser questionado sobre esse hábito, ele respondia 
“Quererão saber que espécie de pessoa eu fui”. 
Barroco no Brasil: No Brasil, o estilo barroco desenvolveu-se durante o século XVIII. Foi empregado por artistas em todas as regiões, principalmente nas cidades históricas de Minas Gerais, em 
Salvador (Bahia) e em Olinda (Pernambuco). A arte barroca no Brasil esteve presente, basicamente, nas igrejas católicas da época: na arquitetura, nos ornamentos, nas esculturas e nas pinturas. 
Mestre Ataíde: Manuel da Costa Ataíde foi um pintor do Barroco mineiro. Nasceu em 
Mariana, Minas Gerais, por volta de 1762, e morreu em 1830. Mestre Ataíde, como 
era conhecido, costumava representar madonas e anjos com traços bem brasileiros. 
Suas obras encontram-se, principalmente, nos tetos das igrejas. No teto da igreja de 
São Francisco de Assis, em Ouro Preto, ele retratou uma madona mulata, muito 
parecida com sua namorada, Maria do Carmo. 
Nos anjos, colocou aparência dos 
garotos mulatos de Vila Rica e de 
seus filhos. As cores usadas para 
pintar o teto dessa igreja são 
muito mais vivas e quentes do 
que as pinturas do barroco 
português. O anjo que aparece 
pintado com o cajado aos pés da 
madona é o artista Antônio 
Francisco Lisboa, o Aleijadinho 
(1730-1814), que era amigo de 
Mestre Ataíde e também um dos 
grandes representantes da obra 
barroca no Brasil. 
 
Aleijadinho: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é o artista brasileiro mais conhecido do Barroco 
brasileiro. Foi escultor, arquiteto e entalhador, e sua vida é cheia de mistérios. Suas obras mais famosas 
são o conjunto do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo, um patrimônio 
histórico e artístico com 66 imagens esculpidas em madeira de cedro (1796-1799), e os 12 profetas em 
pedra-sabão (1800-1805). 
Muitos especialistas afirmam que foi Aleijadinho que 
fez o projeto arquitetônico da Igreja de São Franciscode Assis, além de todos os ornamentos de seu interior. 
Aos 40 anos, atacado por uma doença que o deixou 
deformado, sua obra ganhou contornos góticos, e sua 
técnica tornou-se ainda mais diferenciada e única. 
 
29 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: ESCULTURA EM SABÃO – OS DOZE PROFETAS DE ALEIJADINHO. 
Dentre as principais obras produzidas por Aleijadinho, destacam-se “Os Doze profetas”, que 
se encontram na parte frontal da Basílica do Bom Jesus de Matozinhos na cidade de 
Congonhas do Campo, em Minas Gerais. São esculturas em pedra-sabão, criadas entre os 
anos de 1795 e 1805, representando os doze profetas, que são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Agora é a sua vez de criar um profeta. Aleijadinho usou a pedra-sabão, uma 
rocha pouco dura e ideal para esculpir. Com o uso da argila, do sabão ou até mesmo da massinha 
de modelar, você ficará livre para modelar um profeta. Como ele será? Ele terá um manto? Um 
gorro? Um livro em suas mãos? Use o espaço abaixo para criar o esboço (croqui) – projeto, da 
escultura do seu profeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: O BARROCO E AS EMOÇÕES. A ALEGRIA E A TRISTEZA. 
Praticar a arte: Uma das características do Barroco é retratar situações contraditórias, como a alegria e a tristeza, razão e emoção. Para você, como seria uma obra com sentimento de tristeza e 
alegria? Desenvolva, nos espaços das molduras, um desenho para cada um desses sentimentos. Você pode usar diferentes técnicas artísticas como o desenho e colagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE O CLARO E ESCURO E O AUTORRETRATO NO BARROCO. 
Uma das características marcantes da pintura barroca é o uso do claro e escuro formando 
regiões de luz e sombra na obra. As figuras abaixo são compostas de um jogo de luz e sombra. 
Observe que é através dessa técnica que o artista dá sensação de volume e realidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Para criar o efeito de luz e 
sombra, você pode trabalhar com 
o lápis de grafite ou um lápis de 
cor, de preferência o preto. Basta 
diminuir ou amentar a 
intensidade da cor usada. 
Praticar a arte 2: Conforme sabemos, autorretrato é o retrato que o artista faz de si mesmo, com 
tinta a óleo, lápis de cor, giz de cera, grafite e até mesmo recorte e colagem. Selecione uma foto 
de seu rosto e, com base nela, faça um desenho de si mesmo no espaço abaixo. Use o material 
que achar mais interessante e divirta-se fazendo seu autorretrato. 
 
 
 
Praticar a arte 1: Exercite o uso de luz e sombra no espaço a seguir. Para isso, projete a 
sombra da árvore para a direção que você preferir. Você pode usar um lápis de cor ou o lápis 
de grafite comum. Lembre-se de aumentar e diminuir a intendidade da cor escolhida nos 
lugares corretos. Desenhe também outros elementos para incrementar sua atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA ACERCA DO BARROCO – AUTORRETRATO E PRÁTICA DE DESENHO DE FACE. 
Praticar a arte 1: Rembrandt, artista barroco, além de ser fascinado por pintar autorretratos, 
gostava de registrar as fases das emoções de sua vida. Como Rembrandt, registre, por meio 
de desenho, um ou mais momentos importantes da sua vida. 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Fazer desenhos de faces não é fácil. São muitos detalhes dos olhos, do nariz, e da 
boca. Vamos exercitar essa habilidade completando as partes do rosto do modelo proposto. 
Depois de desenhado, você poderá aplicar as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 – EXPERIMENTAÇÃO ACERCA DO BARROCO BRASILEIRO: MESTRE ATAÍDE E O TETO DA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS – MINAS GERAIS. 
Praticar a arte 1: Mestre Ataíde e Aleijadinho foram artistas que mais se destacaram no 
Barroco brasileiro. As pinturas de Mestre Ataíde, encontradas principalmente no teto de 
igrejas de Minas Gerais, são compostas de cores bem fortes e vivas, como mostra a figura a 
seguir. Algumas pessoas pintam o teto de alguns cômodos de sua residência, 
principalmente quartos, para poder apreciá-los enquanto estão deitadas. Se você tivesse a 
oportunidade de pintar o teto de seu quarto, como faria? Use o espaço abaixo para 
registrar a sua ideia. Lembre-se de usar cores fortes e vivas para deixá-las ainda mais 
atraente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Relacione os itens abaixo, que se relacionam ao Barroco no Brasil: 
I. Período em que o estilo Barroco se desenvolveu no Brasil. 
II. Localidades brasileiras por onde o Barroco se espalhou. 
III. Principal local em que a arte barroca se desenvolveu. 
IV. O que era representado por Mestre Ataíde em uas obras. 
V. Artistas do Barroco brasileiro. 
VI. Cores usadas por Mestre Ataíde. 
 
Igrejas Católicas 
Mestre Ataíde e Aleijadinho 
Anjos e madonas 
Século XVIII 
Vivas e quentes 
Cidas históricas de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco 
 
34 – A CULTURA POPULAR BRASILEIRA: APRECIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Cultura popular é a manifestação cultural que surge de tradições e costumes de um povo. Envolve arte, folclore, dança, música, 
festas, literatura, entre outros. É transmitida de geração em geração e, na maioria das vezes, de forma oral. Seu agente principal é o 
povo, que não só produz, mas principalmente, participa dela. 
O Brasil é um país muito rico em cultura popular; e aqui, diversos ritmos e manifestações florescem de Norte a Sul, com 
características próprias em cada região. Isso ocorre porque a formação do povo brasileiro é marcada por uma diversidade de culturas, 
dentre as quais se destacam a cultura indígena, a européia e a africana. Os indígenas já ocupavam o país quando os colonos portugueses 
aqui chegaram; posteriormente, os africanos foram trazidos pelos colonizadores. Os portugueses e os africanos enriqueceram o país 
com seus costumes e tradições. Anos mais tarde, outros povos: os italianos, japoneses, espanhóis etc., vieram para cá e também 
contribuíram, significativamente, para a formação cultural do Brasil. 
São muitos os exemplos de expressão da cultura popular em nosso país: artesanato, carnaval, literatura de cordel, danças e festas folclóricas, capoeira, samba, cantigas de roda, samba, 
lendas urbanas, superstições, frevo etc. Sem falar na linda festa que se chama “Boi- Bumbá”. 
O Boi-Bumbá: essa festa é um espetáculo que mistura teatro, dança, música e técnica circense. Trata-se de uma das manifestações folclóricas mais 
conhecidas do Brasil, portanto é um exemplo de cultura popular. Por meio do canto e da dança, o povo conta a história da morte de um boi e de sua volta à 
vida. O personagem principal desse bailado popular é o boi. A brincadeira está centrada na história de um vaqueiro e sua mulher que, grávida, tem o desejo 
de comer língua de boi. Segundo a lenda, o marido, com medo do filho nascer doente, mata o boi preferido do patrão. O enredo de Boi-Bumbá é o mesmo 
em todo o país; no entanto, o espetáculo pode adquirir nomes, ritmos, formas de apresentação, vestuários, personagens, instrumentos, rituais, adereços e 
temas diversificados, dependendo do estado em que é representado. 
No Amazonas a festa do boi da cidade de Parintins, atrai turistas de vários lugares no mundo. No “bumbódromo” 
(local onde ocorrem as apresentações), as torcidas preparam-se para ver Caprichoso e Garantido. Eles representam 
uma das maiores manifestações folclóricas da região Norte. Na cidade de Parintins, Caprichoso e Garantido são dois 
grupos folclóricos que apresentam coreografias diferentes da lenda Boi-Bumbá; com roupas coloridas e típicas, esses 
grupos dão um toque de originalidade à apresentação. 
O grupo Garantido é representado pela cor vermelha, e o grupo Caprichoso 
é a azul. O enredo é encenado com um homem dançando embaixo da “carcaça” 
do boi. Ela é feita de uma armação de madeira recoberta de tecidovistoso e 
conduzida por dois vaqueiros, entre danças e trejeitos no meio da multidão. De 
repente, o boi é atingido por um golpe certeiro de um dos vaqueiros e morre. 
As cantorias passam a lamentar a morte do animal; segue sua partilha e o quase 
banquete, pois, nesse momento, o boi ressuscita, e a alegria é geral. 
A lenda do Boi-Bumbá é interpretada também por meio da música “Boi-Bumbá”, do compositor paraense Waldemar Henrique (1905-1995). Leia a letra da música a seguir: 
Boi-Bumbá 
Ele não sabe que dia é hoje! 
O céu forrado de veludo azul-marinho 
Veio ver devagarinho 
Onde o boi ia dançar 
Ele pediu pra não fazer muito ruído 
Que o santinho distraído 
Foi dormir sem se lembrar 
E vem de longe o eco surdo do bumbá 
Sambando 
A noite inteira encurralado batucando 
Bumba meu pai do campo 
Bumba meu boi bumbá 
Lá, liá, liá, liá 
E sabiá da mata cantador 
Lá, liá, liá, liá 
 E sabiá da mata sofredor 
Irerê passarinho no sertão do Cariri 
Irerê meu companheiro 
Cadê viola? 
Cadê meu bem? 
Cadê Maria? 
A estrela Dalva lá no céu já vem surgindo 
Para ouvir galo cantar. 
Na minha rua resta cinza da fogueira 
Que passou a noite inteira 
Fagulhando para o ar 
E vem longe o eco surdo do bumbá 
Sambando 
Bumba meu pai do campo 
Bumba meu boi bumbá 
 
 
 
Praticar a arte: Apreciando a música do boi-
bumbá, produza um desenho do boi assim 
como desejar. 
 
 
 
 
 
35 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE RESIGNIFICAÇÃO DE CANTIGAS FOLCLÓRICAS: “A CANOA VIROU”. 
Praticar a arte 1: A música geralmente está presente nas manifestações e brincadeiras 
populares, como por exemplo, nas cantigas de roda – brincadeiras em que as crianças, de mãos 
dadas e em roda, cantam melodias folclóricas. Leia a letra da música: “A canoa virou” e, depois, 
substitua as palavras destacadas por outras. Complete os espaços deixados em branco: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Depois de trocar os nomes e divertir-se cantando “A canoa virou” de forma 
diferente, use o espaço a seguir para escrever uma reportagem com base na cantiga. Conte o 
que aconteceu. Por que a canoa virou? E de quem foi a culpa? O que aconteceu com Maria? 
Crie um texto nos moldes das reportagens verídicas. Ilustre e compartilhe sua notícia. 
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Praticar a arte 2: Forme um grupo com seus colegas de sala. Cada grupo deve cantar a cantiga 
com o nome escolhido, mas de forma diferente. Cada grupo poderá transformar a canção 
folclórica em ritmo de rap, funk, samba, música sertaneja etc. Usem os nomes dos colegas para 
deixar o desafio mais divertido. Use o espaço abaixo para criar sua versão, ou criar uma paródia 
com o ritmo original. 
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A canoa virou 
(Versão folclórica) 
A canoa virou 
Pois deixaram ela virar 
Foi por causa da Maria 
Que não soube remar 
Se eu fosse um peixinho 
E soubesse nadar 
Eu tirava a Maria 
Lá do fundo do mar 
Siri pra cá 
Siri pra lá 
Maria é bela 
E quer casar. 
A canoa virou 
(Sua versão) 
 
A canoa virou 
Pois deixaram ela virar 
Foi por causa da__________ 
Que não soube remar 
Se eu fosse um peixinho 
E soubesse nadar 
Eu tirava a ______________ 
Lá do fundo do mar 
Siri pra cá 
Siri pra lá 
__________ é__________ 
E quer casar. 
 
36 – EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO SOBRE HERANÇAS CULTURAIS. 
Praticar a arte 1: Os povos indígenas e africanos contribuíram muito para a formação cultural 
do Brasil. Tanto um quanto o outro possuem características, costumes e tradições que 
enriquecem o país. Nesta atividade, você irá exercitar seus conhecimentos sobre as heranças 
deixadas pelos indígenas e pelos africanos. Faça uma associação dos itens descritos a seguir 
com os seus percussores. 
 
HERANÇAS DEIXADAS PELOS ANTIGOS 
Andar descalço Iemanjá Berimbau Descansar na rede Samba 
Banho diário Canoa Leite de coco 
Armadilhas para 
caça 
Cana-de-açúcar 
Azeite de dendê Mandioca Cestos de palha 
Colares de miçangas 
e adornosde penas 
Tatuagens e 
pinturas 
corporais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Além dos africanos e dos índios, outros povos, como os italianos, espanhóis, 
árabes e japoneses, contribuíram para o enriquecimento da cultura brasileira. Faça uma 
pesquisa e descubra as influências que a cultura brasileira recebeu desses povos. Vale pesquisar 
sobre culinária, danças, superstições etc. Depois, traga o resultado de sua pesquisa para a sala 
de aula e apresente-a aos colegas. 
 
 
Praticar a arte 2: Depois de ter completado os quadros da atividade anterior sobre as heranças 
deixadas pelos povos indígenas e africanos na cultura brasileira, escolha três delas e, em uma 
roda de conversa, sob orientação do professor, explique aos colegas a razão de sua escolha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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37 – EXERCÍCIO INTERPRETATIVO SOBRE CULTURA POPULAR. 
Praticar a arte 1: A cultura popular surge das tradições e dos costumes de um povo. Trata-se 
de uma manifestação cultural que envolve arte, música, dança, folclore, literatura etc. A seguir 
você tem um conjunto de imagens que fazem parte de algum tipo de manifestação cultural. 
Identifique as suas definições e aproveite para aprender mais um pouco sobre cada uma delas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ritmo musical e dança brasileira com origem no estado 
de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e 
elementos da capoeira. Foi declarado Patrimônio 
Imaterial da Humanidade pela Unesco. 
 
- Festa que se originou na Grécia, de 600 a 520 a.C. Por 
meio dessa festa, os gregos realizavam seus cultos em 
agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e 
para produção. 
 
- Gênero musical que deriva de um tipo de dança, de 
raízes africanas, surgido no Brasil e considerado uma 
das principais manifestações culturais populares 
brasileiras. 
 
- Gênero literário popular escrito, frequentemente, na 
forma rimada, originado em relatos orais e, depois, 
impresso em folhetos. 
 
- Expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, 
esporte, cultura popular e música. 
 
- Trabalho manual ou produção de um artesão (aquele 
que produz objetos pertencentes à cultura popular). 
 
Praticar a arte 2: O boi-bumbá é uma das manifestações folclóricas mais conhecidas no Brasil. 
Para representar essa história, que, além de cantoria, envolve muita dança e dramatização, o 
boi é decorado artisticamente. A seguir, são apresentados dois bois para você enfeitar. Dê um 
nome para cada um deles, como ocorre na região Norte do país, com a competição entre os bois 
Caprichoso e Garantido, e deixe-os bem bonitos para uma festa folclórica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 – OS IORUBÁS: CONHECENDO AS RAÍZES AFRICANAS. 
Considerados um dos maiores grupos étnicos da Nigéria, os iorubás possuem uma cultura milenar e tradicionalmente 
africana. Falam a língua iorubá e vivem, em grande parte, no sudoeste da Nigéria. A formação deste povo deu-se em um 
núcleo aborígene muito antigo, criado em torno da cidade de Ifé, na Nigéria. A oralidade é uma tradição iorubá que se 
mantém até os dias atuais nos Poemas Sagrados de Ifá (Ifá é o nome de uma divindade africana). Por meio desses poemas, 
essa civilização preserva seu legado onde quer que esteja, na sua terra natal ou até mesmo em outras partes do mundo, 
como o continente americano. 
A palavra oral para os iorubás tem um peso sagrado, e é por meio dela que os costumes, as crenças e a herança dessa cultura podem ser 
transmitidos sucessivamente, de uma geração para outra.Com a leitura da poesia intitulada “Cuide de suas maneiras”, a seguir, pode-se ter uma 
noção da importância que esses povos dão à educação e à honra dentro dos seus costumes. A cultura iorubá espalhou-se pelo mundo e é praticada 
por mais de 100 milhões de pessoas em diversos países, entre eles o Reino Unido, Estados Unidos, Costa do Marfim, Haiti, Bahamas e Brasil. O Brasil 
tem uma forte ligação com essa cultura, trazida pelos africanos escravizados que aqui chegaram, procedentes da Nigéria. É a cultura africana, dentre 
outras, de maior influência no país, sendo a sua maior predominância no estado da Bahia. 
Os iorubás, ou nagôs, como também são conhecidos no Brasil, trouxeram ao país uma arte 
tradicionalmente africana, desenvolvida a partir de muita sensiblidade e habilidade técnica. Essa arte inclui 
cerâmicas, a tecelagem, as peças fundidas e os ornatos (enfeites ) de contas. 
 
 
 
 
 
 
 
Influência na música brasileira: É muito comum ouvir dizer que a música popular brasileira nasceu 
na África, pois foram os africanos, mais precisamente os iorubás, que deram ritmo às músicas nacionais. Os 
instrumentos musicais, principalmente os de percussão, foram introduzidos na cultura brasileira pelos 
africanos que aqui chegaram e, tornaram-se “ferramentas” essenciais nas composições e nos arranjos 
musicais. Congada, cavalhada e moçambique são ritmos africanos que conquistam e percorrem todo o 
Brasil. E o afoxé, trazido ao país pelos iorubás, também é um ritmo de forte presença na nossa cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
Capoeira – Origem africana: Os africanos, ao chegarem no Brasil colônia no século XVI, trouxeram a tradição da dança ao som de músicas. Essa 
tradição seria usada mais tarde como uma forma de proteção, já que, sendo escravos, os maus-tratos e as práticas violentas eram constantes na vida 
deles. Sendo assim, uniram-se aos movimentos de suas danças um ritmo e os adaptaram a um tipo de luta: a capoeira. A capoeira é uma arte 
marcial que utiliza elementos da dança. Assim como a música, a dança e o ritmo, ela se tornou um forte instrumento de resistência cultural dos 
africanos que vieram para o Brasil. Os terreiros próximos às senzalas eram usados para a sua prática. A função da capoeira era aliviar o estresse do 
trabalho e manter a saúde física dos seus praticantes. O nome capoeira vem do local onde essa luta era praticada: em campos com pequenos 
arbustos que, na época, eram chamados de capoeira ou capoeirão. 
 
 
 
39 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIAÇÃO DO POEMA E MESTRE BIMBA. 
Praticar a arte 1: Os “Poemas Sagrados de Ifá” são importantes na educação dos iorubás, pois 
é por meio deles que a sua cultura se preserva e pode ser trasnmitida de uma geração para 
outra. Na poesia “Cuide de suas maneiras”, pode-se perceber a preocupação desses povos em 
manter a boa educação para ser bem aceito na sociedade e viver melhor. Aproveitando o 
exemplo dos iorubás, e com ajuda de seu professor, crie uma poesia com as palavras a seguir. 
Algumas delas serão lidas na classe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Na história da capoeira surge um importante 
personagem: Manoel dos Reis Machado, o mestre Bimba. Ele foi o 
criador da capoeira regional baiana. Ele promoveu transformações nos 
apectos físicos e simbólicos da capoeira, incorporando técnicas de 
outras lutas, criando rituais, como por exemplo, o da formatura, 
incorporando à capoeira uma linguagem acadêmica, que aproximou, 
assim, da cultura das classes sociais mais elevadas. No espaço abaixo, 
desenhe uma roda de capoeira, crie as personagens e os instrumentos 
usados. Inspire-se na letra da música apresentada e nas imagens: 
 
 
 
 
 
40 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIAÇÃO DE MÁSCARAS AFRICANAS. 
A criação de máscaras é uma arte tradicional para os iorubás. São usadas por eles em rituais 
de toda espécie, como, por exemplo, cerimônias religiosas, nascimentos, casamentos e 
funerais. Dependendo do tipo de ritual, a máscara será mais simples ou mais trabalhada. A 
seguir, seguem alguns exemplos de máscaras africanas. 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Nesse espaço você criará uma máscara africana mais elaborada, com maiores 
detalhes. Você pode aplicar miçanças e paetês, pedaços de papéis coloridos etc. Para decorar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Agora e a sua vez de criar máscaras. Como você faria uma máscara para ser 
usada num ritual mais simples? E como essa máscara seria para um ritual mais importante? 
Use os espaços a seguir para criar suas máscaras. Depois, apresente-as para a turma e veja 
qual a reação de seus colegas. Desenhe nesse primeiro espaço a sua máscara mais simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: PRODUÇÃO DO CAXIXI – CHOCALHO E PRÁTICA MUSICAL. 
Grande parte dos ritmos brasileiros que envolvem a nossa música 
veio da África. O samba, sem dúvida, é o ritmo que mais sofreu 
influência dos africanos e é um dos mais contagiantes, pois envolve 
muita percussão, ou seja, é um ritmo formado por fortes batidas e 
sons diferenciados, que não deixam niguém ficar parado. Um 
instrumento de percussão muito usado na formação dos ritmos 
brasileiros, e trazido pelos africanos, é o chocalho, também 
conhecido por outros nomes, como caxixi e ganzá. 
Praticar a arte 2: Depois do chocalho pronto, é hora de usá-lo. O professor dividirá a classe em 
três ou quatro grupos. Cada integrante do grupo deverá estar com o seu chocalho. O professor 
escolherá para cada grupo um som diferente feito pelo chocalho e um som diferente feito 
oralmente; por exemplo: 
 
 O grupo 1 vai chacoalhar duas vezes e fazer o som “Bá” com a boca; 
 O grupo 2 vai chacoalhar três vezes e fazer o som “Tin” com a boca; 
 O grupo 3 vai chacoalhar duas vezes e fazer o som “Bê” com a boca; 
 Ogrupo 4 vai chacoalhar duas vezes e fazer o som “Dê” com a boca. 
 
Os grupos deverão ficar atentos aos sinais do professor-maestro, pois é ele quem vai administrar 
qual grupo entrará em ação. Através dessa atividade, você conhecerá um pouquinho de como um 
grupo musical ou uma orquestra funcionam. Vai poder trabalhar com o chocalho, um 
instrumento africano atraente e divertido, e também soltar a voz. 
Praticar a arte 1: Você criará um instrumento de percussão para poder chocoalhar e, quem 
sabe, criar um ritmo diferente com seus colegas. Para montá-lo, serão necessários: 
- Uma garrafa PET com tampa, vazia e limpa (pequena). 
- Uma porção de algum grão, como milhor, feijão ou 
arroz. 
 
Para chacoalhar o seu chocalho, você poderá usar 
diversos tipos de materiais, tais como: 
Como fazer o sedu chocalho: 
1º - Com a garrafa limpa e seca, jogue a porção dos 
grãos dentro dela. 
2º - Feche a garrafa com a tampa, você pode por cola na 
rosca da tampa para se certificar que seu chocalho não 
abrirá. 
3º - Depois de fechado começe a decorá-lo como 
desejar. É só usar os materiais disponíveis e muita 
criatividade. 
4º - Espere secar a tinta ou a cola que você usou no trabalho e depois é só chacoalhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Os africanos possuem habilidades técnica e muitas sensibilidade para produzir a 
sua arte. Entre os produtos artísticos africanos, encontram-se às estampas com desenhos 
coloridos, que, na verdade, são símbolos que representam provérbios e aforismos (regras ditas 
em pequenas falas). Crie sua estampa no espaço reservado, usando como exemplo as figuras 
expostas a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 – AS EXPRESSÕES DA ARTE URBANA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Você sabia que há muita arte presente nas ruas das cidades? Ela pode 
estar em muros, viadutos e até mesmo no meio das praças. É chamada de 
arte urbana. Esse tipo de arte reúne expressões artísticas no nosso 
cotidiano. Ela se manifesta em forma de grafismo, instalações e 
intervenções em espaços urbanos. 
Grafite: O grafite é uma das principaisexpressões de arte urbana. É 
conhecido e praticado em todo o mundo. Durante muito tempo, foi visto 
como um ato de candalismo; entretanto, hoje, é aceito como uma 
manifestação artística. Na idade contemporânea, em que vivemos, essa 
manifestação artística surgiu em 1970, em Nova York, Estados Unidos. 
Inicialmente, eram apenas marcas nos muros e paredes das cidades, mas, 
aos poucos, com o uso de técnicas e desenhos diferenciados, foi se 
tornando uma arte mais sofisticada. 
O grafite chegou no Brasil somente no fim da década de 1970, na cidade de São Paulo. No início, havia muita influência norte-
americana nos traços. Com o passar do tempo, no entanto, os brasileiros imprimiram sua marca, criando um estilo de grafite reconhecido 
como um dos melhores do mundo. 
Adesivos: Os adesivos decorativos são ilustrações feitas em vinil e fixadas em 
superfícies lisas, geralmente em muros ou paredes das grandes cidades. Esses 
adesivos também são colados em fachadas de lojas e comércios em geral para 
decorá-los. Nesse caso, imprimem um visual diferente às ruas das metrópoles. Esse 
tipo de arte é feito em indústrias, por essa razão, é muito mais fácil adquirir 
adesivos do que produzir o grafite. 
Arte em estêncil: Nessa técnica, o artista usa um molde de uma 
imagem ou desenho. O molde pode ser feito de vários materiais, como o 
papelão, por exemplo, e ser usado mais de uma vez. O importante é que 
seja rígido, mais fácil de recortar. Essa técnica começou a ser empregada 
para estampar tecidos. Em seguida, foi usada na criação de cartazes com 
objetivos políticos e, mias tarde, passou a estampar paredes e muros 
urbanos. 
Instalações urbanas: São obras artísticas expostas, por um período 
predeterminado, em espaços públicos. O objetivo dessas instalações é criar uma 
interação entre a obra e o espectador, que pode ser o de despertar nele sensações 
ou simplesmente chamar sua atenção. 
Intervenções urbanas: Nas ruas das grandes cidades, é possível assistir, em 
determinados dias, a uma cena de teatro. Esse é um exemplo da arte chamada intervenção 
urbana. A intervenção também pode ser feita por meio de cartazes, pinturas ou monumentos 
em um espaço público. Todas essas manifestações artísticas são expostas por um tempo 
determinado, isto é, elas não ficam para sempre no local. 
Conhecendo a “Call Parade”: Em 2012, foi realizada, nas 
avenidas de São Paulo, uma intervenção urbana chamada “Call Parade”, 
manifestação artística, em que orelhões foram objetos para a criação de 
uma verdadeira exposição ao ar livre e foram personalizados com pinturas 
realizadas por diferentes artistas. Intitulado Call Parade, o movimento 
começou em abril, quando artistas, designers, arquitetos e outros 
profissionais inscreveram seus trabalhos artísticos para uma seleção. 
Foram escolhidos projetos bem humorados e que remetem aos elementos 
culturais de São Paulo. Os vencedores já receberam as cúpulas dos 
orelhões e começaram a dar nova cara para os esquecidos telefones 
públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualquer tipo de arte urbana é uma intervenção no espaço em que se 
encontra. É uma forma de manifestação social feita por meio da arte. 
Quando não autorizada, a intervenção é considerada vandalismo, ou seja, 
um crime contra o patrimônio público. Entretanto, se feita de forma legal e 
organizada, torna-se um meio para questionamentos e reflexões diante dos 
acontecimentos no cotidiano do ser humano. trabalhar a arte com tal 
objetivo torna a obra ainda mais importante, pois ela tem o poder de 
transformar o ambiente e todos que convivem nele. 
 
43 – EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS E CONCEITOS: OS TIPOS DE ARTE URBANA. 
Praticar a arte 1: Complete os espaços abaixo com o que você aprendeu sobre “Arte urbana”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Você conhece e entende um pouco mais sobre os diferentes tipos de arte 
urbana. Responda, com suas palavras, às questões a seguir. Leia as respostas para os seus 
colegas. 
 
Praticar a arte 2: Se você parar para observar, verá que a arte urbana está bastante presente 
no nosso cotidiano. Às vezes, não nos damos conta dessa realidade, pois já nos acostumamos 
com o espaço visual que nos cerca. Junto com o professor e com os colegas de sala, em uma 
roda de conversa, discuta a respeito desse tema e exponha o seu ponto de vista em relação às 
questões a seguir. Transforme a sua resposta em um texto dissertativo. 
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44 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE GRAFITE E PICHAÇÃO – STICKERS (ADESIVOS). 
Praticar a arte 1: O grafite é considerado uma das principais expressões de arte urbana. Hoje 
é composto de novas técnicas e é aceito como uma manifestação artística, mas, 
anteriormente, quando era conhecido como pichação, era visto como ato de vandalismo. Na 
sua opinião, existe diferença entre o grafite e a pichação? Qual? Represente, nos muros a 
seguir, cada uma dessas formas de expressão com muitas cores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticara arte 2: Os adesivos decorativos aplicados em muros ou fachadas de lojas permitem um 
visual atraente e personalizado no espaço em que se encontram. Vamos aplicar, na imagem a 
seguir, os adesivos divertidos. Recorte e cole-os. Use a sua criatividade. 
 
 
 
 
45 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CRIAÇÃO E APLICAÇÃO DA ARTE EM ESTÊNCIL. 
Praticar a arte: Na arte em estêncil, o artista usa um molde que pode ser utilizado mais de uma vez. Usado para estampar tecidos, muros 
e paredes, o estêncil deve ser feito de material resistente (papel cartão, trasnparência para projetor, papelão, papel paraná etc.), mas 
fácil de ser recortado. Recorte e cole em um papel mais duro o modelo apresentado abaixo para você aplicar no seu caderno de arte a 
técnica de pintura por estêncil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 – EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO SOBRE ARTE URBANA: CRIAÇÃO DE OPINIÃO E LEITURA DE IDEIA. 
Praticar a arte 1: Podemos experimentar cada uma das artes do grafismo: o grafite, os adesivos 
(stickers) e o estêncio. No espaço abaixo, aponte qual deles você mais gostou de fazer. 
Explique a sua resposta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Usando as características a seguir, classifique cada um dos tipos de grafismos 
pertencentes à arte urbana. A resposta é pessoal, portanto a sua poderá ser diferente da dos 
demais colegas. 
 
 
 
Praticar a arte 4: Vamos revezar os conceitos estudados sobre a arte urbana. Para isso, você 
deverá ligar as frases da primeira coluna às correspondentes informações mostradas na 
segunda coluna. Leiaos textos das duas colunas com aenção. 
Praticar a arte 2: Se você pudesse criar um molde para usar como estêncil, o que ele 
representaria? Faça o desenho do molde no espaço a seguir e explique por que você escolheu 
essa representação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um meio de questionamentos e reflexões. 
Torna a obra ainda mais importante, pois ela tem o poder de 
transformar para melhor quem a criou, e principalmente, 
quem a aprecia. 
Intervenção no espaço. 
A intervenção urbana não legalizada. 
É possível fazer manifestações sociais, políticas e 
ideológicas. 
 
47 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE INTERVENÇÃO URBANA: EXPRESSÃO CORPORAL E CONSTRUÇÃO ARTÍSTICA. 
Para que as intervenções artísticas aconteçam, é 
necessário um espaço, geralmente público, e obras já 
pertencentes àquele local. Essas intervenções podem 
ocorrer em forma de teatro ou por meio de manifestações, 
em que se usam cartazes, pinturas corporais etc. 
 
Praticar a arte 1: Seu professor irá dividir a sala em pequenos grupos que deverão criar 
intervenções. Imagine que a sala de aula é uma praça ou algo semelhante. Lembre-se de que 
uma intervenção urbana pode ser um meio para questionamentos e reflexões diante dos 
acontecimentos no cotidiano do ser humano. você pode usar como temas: limpeza nas salas 
de aula; respeito aos colegas; preservação da natureza etc. 
 
1º Passo: Registre no espaço para anotação como será a sua intervenção urbana. Pense em 
como você reagirá, qual material usará, no recurso que precisará, como uma música ou um 
vídeo etc. Crie um título e um pequeno parágrafo para explicar sua intervenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2º Passo: Cole no espaço abaixo uma fotografia da sua intervenção ou peça a um colega de 
sala para escrever a opinião dele sobre sua arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Imagine que você foi chamado para criar uma instalação urbana no meio do 
pátio da sua escola. Essa instalação terá como tema “A arte para todos” e deverá ser composta 
pelos objetos destacados ao lado do espaço. 
 
Praticar a arte 3: A arte urbana está presente no nosso dia a dia. Para onde quer que vamos, é 
possível encontrar esse tipo de arte manifestada em várias expressões: grafite, adesivos, 
estêncil, instalações e intervenções. Na imagem a seguir, você irá incluir algumas dessas formas 
de arte urbana. Você é quem escolherá qual delas irá usar. Em seguida, pinte a imagem e 
mostre-a aos seus colegas. Assim, vocês conhecerão um pouco da arte urbana de cada um. 
 
48 – A ARTE RÚSTICA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: TEXTURAS NA MASSA. 
A arte rústica é aquela que vem geralmente do campo, produzida com matéria-prima local e feita de 
forma artesanal. Os produtos dessa arte são originais e diferentes dos industrializados, pois carregam 
consigo características únicas; cada peça apresenta um traço especial. No Brasil, esse tipo de trabalho é 
responsável pelo sustento de muitas famílias e comunidades. A arte rústica manifesta-se em várias 
formas de artesanato. 
Cestaria e trançados: A arte 
de trançar fibras é uma herança dos 
índios. Através do trançado de fibras, 
cordas, palhas etc. é possível 
produzir redes, chapéus, peneiras, 
balaios, esterias, entre outrous 
objetos e adornos. Eles podem ser 
decorados com diversas cores e 
formas. Embora produzidos no 
campo, esses produtos são 
encontrados facilmente nos centros 
urbanos, em comércios 
especializados ou até mesmo em 
lojas de grifes famosas 
internacionais. Esse tipo de 
artesanato é bastante comum nas 
regiões norte, nordeste e centro-
oeste do Brasil, como no Pará, 
Amazonas, Bahia, Maranhão e Mato 
Grosso. 
 
 
 
 
 
 
 
Madeiras e seus entalhes: 
Esse tipo de Arte é muito conhecido 
e antigo. É uma atividade artesanal 
cujo propósito é transformar um 
simples desenho em relevo. As 
madeiras mais favoráveis a esse 
trabalho são as madeiras macias, por 
facilitarem o uso de ferramentas 
cortantes, comumente os formões. 
Esse material sempre foi muito 
apreciado, talvez por sua grande 
quantidade na natureza. O trabalho 
com a madeira não é difícil, mas 
exige muita paciência e dedicação. 
As ferramentas disponíveis no 
mercado ajudam bastante no 
trabalho e o resultado é cada vez 
mais satisfatório. O artesanato em 
madeira é um mercado em franca 
expansão e conquista novos 
admiradores a cada dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os bonecos de barro: A 
cerâmica é uma das formas de arte 
popular e de artesanato mais 
desenvolvidas no Brasil. Dividida 
entre cerâmica utilitária e figurativa, 
essa arte feita pelos índios misturou-
se depois à tradição barrista 
européia, e aos padrões africanos, e 
desenvolveu-se em regiões propícias 
à extração de sua matéria-prima – o 
barro. Nas feiras e mercados do 
Nordeste, podem-se ver os bonecos 
de barro que reconstituem figuras 
típicas da região: cangaceiros, 
retirantes, vendedores, músicos e 
rendeiras. 
As tramas da renda: A renda 
é um tecido com padrão de orifícios 
e desenhos feitos à mão ou à 
máquina. Os tipos mais comuns são 
a renda de bilros e a renda de 
agulha. A renda de bilros é criada 
pela manipulação de numerosos fios, 
cada um deles presos a um bilro, 
sendo em geral trabalhada sobre 
uma almofada. As primeiras 
rendeiras surgiram na região 
nordeste do Brasil; elas elaboravam 
tramas confeccionadas com linho. 
Aos poucos este ofício, transmitido 
de mães para filhas, passou a ser 
exercitado com matérias-primas 
como algodão, seda, viscose, náilon 
e elastano. 
Os índios artesãos: Datada 
de antes da chegada dos 
colonizadores portugueses ao Brasil, 
e que se mantém viva até os dias 
atuais, a arte indígena é um 
patrimônio sócio-cultural de um 
povo que viveu a raiz do Brasil, que 
sobreviveu e fez sua arte daquilo que 
compõe cada hectare de terra 
brasileira, com o uso das penas das 
aves que aqui voavam, das plantas 
para extrair as tintas e da terra para 
produzir as belas peças de cerâmica. 
Penas, tinta, palha e argila são 
quatro dos materiais mais utilizados 
pelos indígenas nas confecções de 
seus utensílios, que se tornaram 
arte. Mas também tinha a pena de 
aves silvestres, as tintas oriundas do 
extrato de plantas nativas, a palha 
vinda da selva e a argila vinda direto 
do chão pisado pelos índios durante 
suas peregrinações pela terra. 
Praticar a arte: Desenhando na argila commacarrão. 
Separe um pedaço da argila (Também podemos usar massa de 
modelar ou massa de biscuit). Selecione vários tipos de 
macarrões que possuam texturas e formatos diferentes. Você 
também poderá usar objetos e demais ferramentas que te 
possibilitem carimbar a massa para criar desenhos. Deixe a sua 
criatividade fluir. Depois de seco você pode pintar com as cores 
que desejar. 
 
 
 
49 – A HISTÓRIA DO ARTESANATO 
A origem: O homem sempre teve a necessidade de produzir objetos para ajudálo em suas atividades. Já na época em que ele vivia nas 
cavernas, produzia objetos com as próprias mãos: polia pedras, tecia fibras e trabalhava com o barro. Podemos dizer que foi assim que surgiu o 
artesanato. Os materiais empregados na produção de artesanato são variados e, geralmente, de baixo custo. Costumam ser extraídos do próprio 
local onde ele é produzido. Alguns exemplos são barro, madeira, ferro, fibras vegetais e outras de origem animal, como o couro e chifres. Os 
objetos artesanais podem ser classificaods como populares, folclóricos ou eruditos e criados com várias funções: utilitária, decorativa, religiosa ou 
lúdica. E mesmo produzido no campo, são comercializados e muito utilizados na cidade. Um dos significados da palavra “rústico” é “simples, sem 
acabamento”. No entanto, quando se fala em artesanato como arte rústica, não significa que ele seja um produto mal acabado. Esse termo é 
usado para se referir a um produto desenvolvido por um processo artesanal, diferente do industrializado. 
O Protagonista Artesão: O artesão é a pessoa que faz objetos com a próprias mãos. Cada peça 
feita pelo artesão tem uma marca, ou seja, mesmo que as peças sejam parecidas, elas sempre tem 
características diferentes, pois o artesão as elabora de forma particular e única. As ferramentas utilizadas 
pelo artesão, na maioria das vezes, são desenvolvidas por ele mesmo, pois são criadas de acordo com a 
sua necessidade. O artesão pode criar os objetos ou reproduzir os que ele herdou de outras gerações, ou 
seja, da tradição familiar. 
Praticar a arte 1: A arte rústica é a que é desenvolvida no campo. Um dos produtos rústicos 
ou artesanais mais usados e lembrados, quando se fala em arte rústica, são as peças em 
cerâmica. Esses artigos costumam ser usados para decorar ou para guardar mantimentos. Sob 
a orientação do professor, crie peças de cerâmica, com uma pequena quantidade de argila. 
Faça dois modelos, um maior e outro menor. Você também poderá usa massa de biscuit ou 
massinha de modelar. Antes de começar sua modelagem artística, desenhe no espaço abaixo 
o projeto das suas peças. Não se esqueça de pensar na utilidade dela, será para adorno ou 
terá uma função específica? Terá alças? Tampas? Capriche no projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Observe com atenção as imagens a seguir e assinale as que são consideradas 
arte rústica. Lembre-se de que os produtos desse tipo de arte são feitos à mão e individualmente. 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Observe os modelos de detalhes dos vasos de argila a seguir. Inspire-se para 
você criar seus próprios ornamentos no modelo ao lado. 
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50 – EXERCÍCIO DE OBSERVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO ARTESANATO. 
Praticar a arte 1: A maior característica de um artesão é produzir objetos com as próprias 
mãos. Por essa razão, as peça, mesmo que semelhantes, nunca serão iguais umas às outras. É 
daí que nascem a originalidade e o diferencial de uma peça de artesanato. Observe as 
imagens de objetos rústicos ou artesanais e relacione o artesão aos objetos que ele produziu, 
de acordo com a numeração das imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Crie com barbante, trançados para decorar o pote artesanal. Voce poderá criar 
em cima da imagem abaixo ou, se preferir, fora dele e, depois, colar o trançado em sua superfície. 
Você também poderá usar barbantes de várias espessuras e cores. 
 
 
 
Praticar a arte 2: Entalhar madeira é um trabalho artesanal. Quando feito com capricho e 
dedicação, o produto tem um resultado maravilhoso. As madeiras usadas nesse tipo de 
artesanato são macias, facilitando o manuseio das ferramentas próprias para esse trabalho. 
Ao entalhar a madeira, o artesão cria um desenho em relevo no objeto, transformando-o 
numa peça especial. Na ilustração da placa de madeira que se encontra a seguir, crie 
desenhos que, na sua imaginação, poderiam ser entalhados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 – OS INSTRUMENTOS MUSICAIS: CONCEITUAÇÃO E APRECIAÇÃO DE IMAGEM. 
O que são instrumentos musicais? São objetos destinados a produzir sons para se fazer música, podendo substituir ou 
acompanhar a voz. A voz, as mãos e os pés foram os primeiros instrumentos musicais do homem. A voz emite sons em 
forma de melodia e as mãos e os pés produzem sons em forma de ritmo. A voz, as mãos e os pés podem emitir sons ao 
mesmo tempo, em harmonia. Além de produzir sons com a voz, as mãos e os pés, os seres humanos, há muito tempo, vêm 
criando instrumentos musicais com esse objetivo. Os primeiros instrumentos desenvolvidos foram os de persussão. 
Depois, vieram os de sopro, os de cordas, os de teclas e, finalmente, os eletrônicos, assim como os alternativos, que há 
todo momento, surgem trazendo novidades. 
Percussão: São mais utilizados 
para produzir o ritmo da música. 
Alguns são tocados com as mãos e 
outros, com baquetas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sopro: São aqueles que, quando 
soprados, produzem sons. Esses 
instrumentos são constituídos de um 
tubo longo ou curto. A maioria deles 
possui buracos ou botões no tubo, os 
quais, quando tapados ou apertados, 
produzem tons diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda: Nestes instrumentos, o 
som é produzido por meio de cordas. 
Os instrumentos de cordas, assim 
como os de sopro, são mais 
utilizados para a execução da 
melodia. Alguns são tocados com 
arcos, outros com os dedos ou 
palhetas. 
 
 
Teclas: Há ainda os instrumentos 
de teclas. Esses instrumentos podem 
ser feitos de forma mecânica, 
produzindo sons através de 
vibrações de peças ou eletrônicos. 
 
 
Eletrônicos: São aqueles em 
que o som é produzido e amplificado 
por meio da eletricidade. 
 
 
 
 
 
Cada instrumento musical de percussão, sopro, cordas, teclas e eletrônicos tem uma 
sonoridade característica, que é chamada de timbre. É pelo timbre que podemos identificar 
qual instrumento está sendo tocado. Alguns instrumentos musicais eletrônicos são capazes de 
produzir timbres parecidos com o de diversos outros instrumentos, como o teclado. Para tocar 
uma música, não precisamos utilizar apenas instrumentos musicais tradicionais, como os que 
vimos até agora. À maneira de alguns músicos, podemos inventar instrumentos musicais 
utilizando objetos e sucatas (por exemplo, latas, garrafas, tubos e bacias, assim como faz o 
músico Hermeto Pascoal, ou mesmo o nosso corpo, como o artista Naná Vasconcelos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As notas musicais: Por meio das notas musicais e com muita criatividade é o que os 
músicos criam ritmos diferentes e atraentes aos nossos ouvidos. As notas musicais representam 
os sons empregados numa música. As sete notas sucessivamente, ou seja, uma seguida da 
outra, formam uma série de sons que recebe o nome de escala. Até o século XI, as notas 
musicais não tinham nomes. Foi Guido d´Arezzo (992-1050), monge italiano, quem criou nomes 
para elas, os quais permanecem até os dias atuais. 
 
52 – EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO E EXPRESSÃO MUSICAL. 
Os primeiros instrumentos musicias usados pelo homem foram a 
voz, as mãos e os pés. Se prestar atenção, você verá que o corpo 
pode produzir grande variedade de sons. Além de palmas, batidas 
de pé e voz, também é possível produzir som com o estalar dos 
dedos, com a respiração e a inspiração e até mesmo com 
movimentos de boca e língua. 
Praticar a arte 4: há muito tempo, o homem vem criando instrumentos musicais que se 
dividem em quatro tipos: os de percussão, os de sopro, os de cordas e os de teclas, alémdos 
alternativos e os eletrônicos. Complete as frases com a palavra correta. Consulte o banco de 
palavras para orientar-se. 
 
 
 
Praticar a arte 1: Com o auxílio do professor, formem grupos de 3 ou 4 pessoas. Cada grupo 
ficará encarregado de produzir som com uma parte do corpo. 
 
- Grupo I: Som com a boca 
- Grupo II: Som com as mãos 
- Grupo III: Som com os pés 
 
Essa será uma forma divertida de observar e aprender como é possível criar sons utilizando 
partes do corpo. Para se inspirar, assista aos vídeo do grupo “Barbatuques”. 
Praticar a arte 2: Criar sons diversos com as partes do corpo é divertido e engraçado. Com os 
olhos vendados (ou virado de costas para outro participante), tente descobrir qual parte do 
corpo ele está usando para produzir um som. 
Praticar a arte 3: Através da dança nosso corpo responde aos estímulos que os sons nos 
transmite. Identifique os tipos de dança para cada representação dos pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 5: No desenho a seguir, há diferentes instrumentos musicais. Após pintar, 
classifique-os como instrumentos de percussão, sopro, cordas, teclas, alternativos ou 
eletrônicos: 
SAPATEADO 
BALÉ SAMBA DANÇA DO VENTRE 
BOLERO DANÇA INDIANA HIP HOP 
VALSA 
 
53 – EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO E PRÁTICA ARTÍSTICA: AS NOTAS MUSICAIS. 
Praticar a arte 1: É por meio das notas musicais que os músicos criam diversos ritmos. 
Responda às questões relacionadas a esse tema. 
 
a. Quantas são as notas musicais? 
_____________________________________________________ 
b. Escreva nos espaços os nomes de cada nota musical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Crie um desenho para cada nota musical. Se preferir, pode aproveitar as ideias 
do exercício anterior. Use o espaço a seguir para desenvolver a atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Uma das formas de memorizar as sete notas musicais é criar nomes a partir 
de suas sílabas, por exemplo: MI – Mingau, FÁ – Farofa, e assim por diante. Crie nomes com as 
sílabas das notas musicais e memorize-as. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 – A ARTE ANCESTRAL: OS ÍNDIOS E SUA PRODUÇÃO ARTÍSTICA. 
Pintura Corporal: As pinturas são utilizadas pelos indígenas com o objetivo de enfeitar seus corpos em diversos rituais e também 
como uma forma de proteção contra insetos, contra o sol e contra os maus espíritos. Os indígenas acreditam que as pinturas, quando bem 
feitas, são capazes de lhes garantir sorte em atividades como a caça, a pesca, as viagens e as guerras. Cada tribo desenvolve seu padrão de 
pintura conforme seu modo de viver. Em geral, para os dias comuns, a pintura é simples. Quando se trata de festas ou lutas, ela se torna 
mais requintada, ocupando não só o corpo, mas também a face. Na região do Xingu, em Mato Grosso, os indígenas pintam seus corpos e 
faces para um ritual chamado “Quarup”, cujo objetivo é homenagear os mortos ilustres. 
Em algumas tribos, a pintura corporal é função feminina, ou seja, é a mulher quem pinta o corpo 
do marido e de seus filhos. As tintas usadas pelos indígenas para sua arte corporal são retiradas de 
plantas e frutos, como o urucum e o jenipapo, e da tabatinga (pó de calcário). As cores retiradas da 
natureza são: o branco, vindo da tabatinga (calcário), o vermelho, vindo do urucum (coloral) e o preto 
esverdeado, extraído do jenipapo. 
A geometria indígena: A geometria está 
presente nos desenhos que os povos indígenas 
fazem em seus pinturas corporais e em seu 
artesanato. Triângulos, quadrados, círculos, linhas e 
pontos são alguns exemplos de desenhos feitos 
pelos indígenas para decorar esteiras, cestos e 
artigos de couro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A arte com as penas e plumas: A arte 
plumária é usada como enfeite pelos povos 
indígenas. Os cocares, as máscaras, as aplicações 
no corpo, os acessórios e os mantos são 
confeccionados para se tornarem ornamentos 
elegantes e chamativos. Para isso, as penas e as 
plumas dos pássaros são bastantes úteis. Pinturas e 
enfeites com plumas ou outros materiais mostram 
a importancia o índio n tribo. 
O cocar: O cocar, além de ser um adorno de grande beleza, 
simboliza, em algumas aldeias, a posição ocupada pelos membros 
da tribo, indicando, por exemplo, a posição de chefe. É por meio 
da disposição das cores no cocar que essa representação é feita. 
Além da pintura corporal e dos enfeites com penas e plumas, os 
indígenas usam também sementes de plantas e dentes e ossos de 
animais em cocares, pulseiras, colares e máscaras. É comum as 
crianças e jovens usarem enfeites em seu corpo, ao se tornatem 
adultos, não usarem mais. Um chefe, por exemplo, enfeita-se de 
modo diferente dos demais índios. 
 
 
55 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A ARTE INDÍGENA: PINTURA FACIAL, MATÉRIA-PRIMA NATURAL E PADRÕES GEOMÉTRICOS. 
A arte indígena possui muitos costumes, entre les a pintura corporal. Com tintas retiradas da 
própria natureza, os povos indígenas enfeitam-se para caçar, lutar, viajar e pescar. Para cada 
ocasião, existe um tipo de pintura, podendo esta ser corporal ou apenas facial. 
Praticar a arte 3: Os povos indígenas sabem usufruir da natureza sem destruí-la e criam 
produtos originais e personalizados. De alguns frutos, eles retiram a tinta necessária para a 
pintura do corpo e, dos pássaros, obtém as penas para seus ornamentos. De acordo com esse 
fato, relacione os itens, escrevendo o número correspondente à cada imagem: 
 
 
 
Praticar a arte 1: Neste exercício você ira transformar as nossas personagens em índios. 
Caracterize-as de acordo com a ocasição e o tipo de atividade que a mulher e o homem 
exercerão. Não se esqueça de que os povos indígenas adoram se enfeitar e, para isso, usam 
penas e plumas de muitas cores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Os costumes dos povos indígenas são importantes para a 
manutenção e a preservação de sua cultura. Eles usam naturalmente a geometria em 
suas pinturas de maneira criativa e original. Oberve as figuras a seguir e complete-as 
com os desenhos geométricos. Aplique as cores que desejar. 
Praticar a arte 2: De acordo com o exercício anterior responda às questões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 - EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA SOBRE OS PADRÕES GEOMÉTRICOS NA ARTE INDÍGENA E O FILTRO DOS SONHOS. 
Praticar a arte 1: No quadro a seguir, há diversos desenhos geométricos para você decorar as 
faixas como quiser. Existe apenas uma regra: todos os desenhos deverão ser usados. Procure a 
melhor forma de criar padrões entre eles, encaixando-os da melhor forma. Aplique as cores 
que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Os povos indígenas não usam as penas somente na fabricação de cocares. Eles 
as usam também na produção de brincos, colares e amuletos (objetos que dão sorte), como 
mostra a imagem a seguir. Como seria o seu amuleto? Desenhe-o no espaço ao lado da imagem 
e não se esqueca das penas, pois elas o deixarão mais bonito. 
 
O apanhador dos sonhos é um amuleto de proteção que a cada 
dia que passa ganha mais popularidade. Também é muito 
conhecido como filtro dos sonhos. Sem dúvidas, você já deve ter 
visto um por aí, seja em tatuagens, decoração de casas e ou até 
mesmo grafites pela cidade. Ele tem origem indígena norte-
americana, recebe vários nomes e seus materiais traduzem mais 
alguns símbolos. A sua origem advém da cultura indígena norte 
americana, surgindo dentro da tribo Ojibwa. Eles habitavam a 
região dos grandes lagos da América do Norte e acreditavam que 
uma das mais importantes tarefas na vida era decifrar os sonhos. 
Pois, eram eles quem traziam as mensagens sobre a natureza e a 
vida. Sendo verdadeiros mensageiros do universo. E é por essa 
função que o apanhador dos sonhos é tão conhecido e 
importante. 
 
 
 
57 – CONHECENDO O ARTISTA: MAURITS CORNELIS ESCHER. CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Maurits CornelisEscher (Leeuwarden, Países Baixos, 17 de junho de 1898 - Hilversum, Países Baixos, 27 de março de 1972) é um dos mais 
conhecidos e celebrados artistas gráficos modernos. Além do trabalho como artista gráfico, ele desenvolveu livros ilustrados, tapeçarias, selos 
postais e murais. Filho caçula de um engenheiro civil, muda-se com a família aos 5 anos de idade para Arnhem, onde passa a maior parte de sua 
juventude. Após reprovação em seu exame do ensino médio, Escher decide matricular-se na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas em Haarlem 
no curso de arquitetura. Após uma semana apenas, informou ao seu pai que preferia estudar artes gráficas em vez de arquitetura. Foi aluno de 
Samuel Jessurun de Mesquita, a quem havia mostrado seus desenhos e linogravuras (variação da xilogravura utilizando linóleo), e que o encorajou a 
continuar com tal trabalho. É com este mesmo professor que Escher aprenderia as técnicas de desenho e se apaixonaria pela arte da gravura. 
Estilo artístico: Escher desenvolveu uma vasta 
obra gráfica, sobretudo em xilografia e litografia, a 
partir de conceitos matemáticos. Com perícia técnica 
na gravura, Escher subverteu os princípios da 
perspetiva para criar estruturas impossíveis. Em 
ruptura da arte contemporânea, encontrou um novo 
campo de inspiração entre a bidimensionalidade do 
papel ou da tela e a realidade tridimensional. 
Influenciado pelo padrões geométricos, Escher 
desconstrói-lhes a previsibilidade, acrescentando-lhes 
movimentos de translação, rotação, reflexão, ou seja, 
transformações isométricas que permitem 
movimentar a figura no espaço. Influenciado pela 
arte islâmica e, em particular pelo geometrismo da 
decoração azulejar, algumas das composições de 
Escher derivam da divisão regular do plano numa 
matriz em que se inserem figuras que se repetem e 
transfiguram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Conhecendo o artista Escher e seu estilo artístico você criará uma pavimentação com o elemento sugerido. Observe o 
passo a passo. Depois de pronto aplique as cores que desejar. 
 
58 – CONHECENDO O ARTISTA: FRIEDENSREICH HUNDERTWASSER – “AS CINCO PELES”. 
Hundertwasser foi um criador visionário para sua época, ativista ecológico, defensor da natureza, do bem-estar e da arte, dedicou sua vida 
e sua produção às mensagens de paz e harmonia do homem com a natureza, bem como o incentivo à criatividade individual nata de cada 
ser. Friedensreich Hundertwasse nasceu no ano de 1928, em Viena. Filho único e de família judia, foi criado pela mãe viúva que lutava para 
proteger seu filho da tensão da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, fugindo e se escondendo do exército do Terceiro Reich para poder 
sobreviver. Desde cedo Hundertwasser já demonstrava seu potencial criativo e sua propensão artística, quando em 1948 entra na 
Academia de Belas Artes em Viena, onde mesmo apesar de ser respeitado e admirado entre seus colegas e professores, não chega a 
completar seus estudos por considerar a instituição seguidora de modismos modernistas que iam contra o que ele acreditava ser arte. 
Cidadão do mundo e dono de um olhar curioso, passou e morou em diversos lugares durante sua vida, se mostrando sempre apaixonado por descobrir outras culturas, ganhava facilmente a 
simpatia por onde passava. É em Paris que suas atividades artísticas são desenvolvidas mais intensamente, e onde, aos poucos, olhares foram se voltando para sua produção. Apesar de não se 
enquadrar no universo da arte moderna que nascia na cidade, conseguia ganhar respeito e conquistar seu espaço pela postura que tomava frente a arte e aos artistas. 
“As cinco peles”: Com o passar dos anos, desenvolveu manifestos 
onde apresentava pontos importantes para uma nova concepção de 
mundo, onde homem e natureza eram colocados em um corpo só. Como 
consequência a essas reflexões filosóficas, ele elaborou a teoria das cinco 
peles, que costurava toda sua maneira de pensar e agir. A primeira pele 
seria a epiderme, pele mais próxima de nossa essência; a segunda seria a 
vestimenta, como passaporte social e como primeiro nível de distinção 
de homem do mundo; a casa atua como terceira pele; a meio social e 
cultural atua como quarta pele, agindo sobre a identidade individual e 
social; e a quinta e última pele seria a natureza, o planeta Terra. Atuava 
como ativista, ambientalista, artista e arquiteto, porém nenhuma dessas 
atividades eram desconectadas uma das outras. Seus projetos 
arquitetônicos eram considerados pelo próprio a realização prática de 
sua teoria das cinco peles, como um diagnóstico para os problemas do 
mundo pós-moderno. Seus edifícios propões uma nova visão de cidade, 
nele homem, urbanização e natureza andam juntos, criando um 
ambiente de harmonia e beleza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Para Hundertwasser, a espiral por ele criada representa o universo, o tempo, a vida. Essa imagem 
simples se relaciona com sua ideia de ecologia: ela representa a ação, o constante movimento, o ir e vir, o círculo que 
inicia e fecha em si mesmo. Observe as images abaixo e efita sobre a questão: 
- A figura em espiral é muito comum na natureza, você 
já percebeu? Que outras imagens você é capaz de 
identificar com essa forma? 
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________ 
 
Praticar a arte 2: Agora que você conheceu um pouco sobre a proposta de Hundertwasser, vamos planjear nossa 
atividade. Com o professor e todos os seus colegas, conversem sobre as questões: 
a. O que queremos comunicar sobre nossa relação com o planeta nessa pintura? 
____________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________ 
b. Que imagem além da espiral iremos usar para comunicar o que pretendemos? 
____________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________ 
Praticar a arte 3: De posse daquilo que conhecemos através da forma de se fazer arte proposta pelo artista, produza 
no espaço abaixo, a sua concepção das “Cinco peles” 
 
59 – ELEMENTOS ARTÍSTICOS DA POP ART: A COLAGEM COMO FORMA DE EXPRESSÃO – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
A colagem é um procedimento muito antigo, porém, foi a partir do século XX, com a obra “Fruteira e copo”, do artista modernista Georges Braque, que ele foi 
utilizado com caráter artístico por muitos artistas visuais. A colagem foi utilizada como recurso pedagógico pela Bauhaus, na exploração de cores e como alternativa 
de composição com texturas diversas, aplicando ao plano elementos diversos, como tecidos, papéis, areia, grãos, entre outros. Isso possibilita ao artista explorar 
cores, texturas e planos distintos. A colagem, derivada da palavra francesa “coller”, ganhou popularidade no início do século XX, e é definida como uma composição 
artística feita de vários materiais (papel, pano ou madeira) colados em uma superfície. Como processo técnico, a colagem tem uma longa história e remonta ao 
século XII, quando calígrafos japoneses realizaram os primeiros trabalhos preparando as superfícies de seus poemas, colando pedaços de papel e tecido para criar 
fundo para suas pinceladas. A linguagem da colagem após o desenvolvimento da indústria gráfica, principalmente da propaganda e da introdução da fotografia e 
fotomontagem, criou bases para a sua mais forte componente, seja no meio artístico, no design ou na publicidade: a apropriação, a reciclagem e a reinterpretação e 
reprocessamento do passado coletivo, presente e futuro. A pop art foi um movimento importante para a virada da utilização da colagem e para a relação posterior 
damesma com o design gráfico. Uma das suas principais características era a crítica sarcástica que fazia a sociedade, por meio dos objetos de consumo. A 
publicidade, as ilustrações e a banda desenhada eram frequentemente utilizados como inspiração. O consumo se tornou uma unidade de medida de sucesso 
financeiro e bem-estar psicológico e os artistas como Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Richard Hamilton usavam isso para dialogar na sociedade que estavam 
inseridos. Traços da pop art e da colagem ainda são usadas em muitas peças e, principalmente, em campanhas publicitárias, devido a incorporar técnicas de fácil 
adoração, recorrendo a um misto de cores fortes que se torne obrigatoriamente apelativo pelo seu choque visual. 
Praticar a arte 1: A Pop Art foi um movimento bastante importante para a história da arte e, 
inovou os procedimentos formais e temáticos na composição das criações, principalmente das 
gerações artísticas contemporâneas e das seguintes. Observe as imagens de algumas colagens da 
Pop Art, apontando quais características da Pop Art você consegue perceber nelas: 
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Cores, consumo: As colagens na Pop Art: A Pop Art (termo criado por Lawrence Alloway, para 
designar os produtos da cultura popular) tem raízes do Dadaísmo e teve seu início no final da década de 1950. 
Alguns artistas dessa época começaram a estudar símbolos e produtos do mundo da propaganda e começaram 
a utilizar estes elementos como tema de suas obras. Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da 
sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, 
ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, poliéster, látex, 
produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho 
consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a 
Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio 
aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos 
principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o 
gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a 
Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das 
massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos. 
Praticar a arte 2: Através de recortes de revistas, jornais, livros e até mesmo de imagens impressas da internet, crie uma colagem usando apenas imagens de produtos que são comercializados 
através de anúncios nesses veículos de comunicação. Você pode inserir frases de efeito para criticar a ideia de que “só é feliz se você comprar”. Crie, com sua colagem, um cartaz para criticar o 
consumo desenfreado, a produção de lixo que assola nosso planeta, a busca desenfreada por se ter mais coisas etc. Pense nessas ideias para criar. Você pode inserir desenhos e as cores que 
desejar. Os cartazes poderá ser expostos na sala de aula. 
 
60 – A ARTE E A PUBLICIDADE: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE PROPAGANDA, SLOGAM, JINGLE E CARTAZ. 
A arte e publicidade ao longo da história: É possível encontrar alguns traços comuns entre a arte e a publicidade, 
como, por exemplo, a criatividade, a estética e o uso de algumas técnicas semelhantes. A capa do disco “Sgt. Pepper´s”, da banda 
inglesa The Beatles, por exemplo, é uma colagem de Peter Blake, na qual podemos encontrar elementos da arte e da publicidade. 
Além da criatividade e da beleza da obra, ela é uma peça publicitária, pois as capas dos discos também servem para vender o que 
ela contém. Assim como a arte tangenciou a publicidade na Pop Art, um movimento essencialmente gráfico, a publicidade também 
tangencia as artes em suas formas de produção, meios e suportes utilizados. Chamamos de mídia o suporte físico, e de veículo o 
local onde ela é difundida. Os suportes são os gráficos, as embalagens, as fotografias, as revistas, os jornais, os panfletos e os 
cartazes. Os filmes e animações podem apresentar, também filmes publicitários e institucionais, veiculados no cinema, na televisão 
e na internet. Já em relação aos áudios, o exemplo está ligado aos jingles, aos spots e às trilhas sonoras, veiculados no cinema, na 
televisão, na internet e nos carros de som. 
Praticar a arte 1: A Pop Art surgiu da necessidade de alguns artistas de 
aproximar-se das grandes massas, pois, para eles, a arte moderna havia 
se distanciado do público por ser de difícil compreensão. Observe as 
obras de Andy Warhol a seguir e destaque o que as representações de 
garrafas de Coca-Cola revela sobre o período em que a obra foi 
produzida. Escreva sua resposta, procurando indicar elementos que 
justifiquem sua posição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Com base nos questionamentos em relação à arte e à 
publicidade, e inspirado na Pop Art, você irá desenvolver uma campanha 
publicitária. O produto será a “Sopa Delicious”. As características do 
produto são as seguintes: É cremosa, já vem pronta, basta aquecer, tem 
baixa caloria, ou seja não engorda, custa muito pouco, vem em 
embalagem descartável e biodegradável, há duas versões, macarrão com 
carne e frango com legumes. No espaço a seguir, crie um cartaz de 
divulgação. Pense em qual seria o rótulo do produto e componha seu 
cartaz pensando nisso. Você poderá desenhar a sopa com lápis de 
cor ou canetinha hidrocor. 
Agora, imagine que você é um músico que faz parte de uma 
produtora de jingles. Sua produtora recebeu a encomenda de uma 
fábrica de sopa e você, juntamente com outros colegas, deverá 
criar um jingle para a campanha de lançamento do novo produto, 
a “Sopa Delicious”. Escolham uma música que vocês gostem e 
troquem a letra, encaixando a que vocês criaram. 
Crie um Slogam para o seu produto. Faça um cartaz para expor. 
 
61 – LEITURA INTERPRETATIVA DE OBRA DE ARTE: DESENVOLVIMENTO DO OLHAR CRÍTICO. 
Praticar a arte 1: Como vimos, a Pop Art utilizou muito o procedimento da colagem. Assim, 
ao recorrer a fragmentos de outras imagens, papéis, metais e afins, os artistas criavam um 
novo objeto, fragmentado, que buscava passar uma nova imagem ao espectador. Com base 
nessa compreensão e em seus conhecimentos, analise a imagem a seguir, elencando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Domenico "Mimmo" Rotella, foi 
um artista italiano considerado 
uma figura importante na arte 
européia do pós-guerra. Mais 
conhecido por suas obras de 
decote e psicogeografia, feitas a 
partir de pôsteres publicitários 
rasgados. 
 
a. Os materiais usados para a sua composição. 
b. O efeito gerado. 
c. Como se apresenta o objeto final em relação à proposta da Pop Art. 
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Leia o texto e observe atentamente as imagens publicitárias a seguir, desenvolvidas com base em 
obras de arte com a inserção de um produto e de uma linguagem publicitária: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Diante das informações apresentadas, do texto e das imagens responda: 
 
a. Qual produto está sendo vendido? 
b. Qual artista serve de inspiração para cada poster? Se preciso faça uma breve pesquisa. 
c. Como a propaganda consegue ser mais ou menos efetiva dessa maneira? 
d. Que impacto são gerados no espectador? 
 
 
 
62 – O DESIGN NO BRASIL: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE DESENHO DE MÓVEIS. 
“De Stijl”, Neoplasticismo e Bahaus são movimentos modernistas das áreas de artes plásticas, arquitetura e design que compartilharam os mesmo 
princípios estéticos. De Stijl surgiu na Holanda, no início do século XX, e faz referência à revista com o mesmo nome criada por The van Doesburg e Piet 
Mondrian. Em 1918, os dois artistas holandeses criaram a revista que se tornou o principal instrumento de difusão do movimento, na qual publicaram o 
“Manifesto Neoplasticista”. O Neoplasticismo, por sua vez, derivou da abordagem teórica do grupo De Stijl, que propunha a abstração progressiva, na qual 
as formas são reduzidas a linhas retas horizontais e verticais e são utilizadas cores primárias (azul, vermelho e amarelo), além do preto, do branco e do 
cinza. A nova concepção artística se caracterizava pela rejeição da ideia de representação das formas da natureza e preconizava que as cores e as formas 
expressassem a relação pura, ou seja, sem mediação, entre os elementos mínimos. As experiências realizadas pelos artistas neoplasticistas foram muito 
importantes para a arquitetura, o que fica evidenciado na aplicação do ângulo reto, símbolo do movimento. A Bauhaus, escola ligada à arquitetura e ao 
design, assimilou muitos dos princípios do De Stijl. A escola foi criada na Alemanha em 1918 e revolucionou o design moderno ao buscar formas e linhas 
simplificadas, definidas pela função do objeto. O fundamental para a Bauhaus era unir formas e linhas simplificadas, nas quais a função do objeto e a 
estética têm a mesma importância. 
Piet Mondrian e o De Stijl: Ao 
romper com a arte figurativa, o De Stijl 
concebeu uma nova concepção estética para 
a pintura abstrata, baseada na busca do 
equilíbrio perfeito da composição de cores e 
formas. Mondrian destacou-se dentre o 
grupo e marcou sua história entre os grandes 
pintores do século XX, influenciando gerações 
e corrente abstratas contemporâneas até os 
dias atuais em diversas áreas. 
Sua proposta de harmonia entre as formas e cores é tão eficaz 
que suas composições e seu estilo inconfundíveis foram 
rapidamente apropriados pela indústria cultural. Assim, 
Mondrian, tornou-se um ícone da arte abstrata. É comum 
encontrarmos suas composições em capas de livros, capas de 
discos, fachadas de lojas, utilitários e tantos outros produtos 
derivados dos ideias de ordem e harmonia do movimento De 
Stijl. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Breve história do desing no Brasil: O design brasileiro está intimimanete ligado ao 
Neoplasticismo, à Bauhaus e à arte concreta. O artista italiano radicado no Brasil Eliseu Visconti 
(1866-1944) foi o percursor do design brasileiro, no início do século XX. Por meio de sua produção de 
selos e projetos de jarros e vasos em cerâmica, deu o pontapé inicial para o que viria a se tornar, 
posteriormente, a profissão de designer. Visconti foi o criador do emblema da Biblioteca Nacional do 
Brasil. Foi a partir dos anos 1950, no entanto, com o surto modernizador que marcou os anos do 
governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que o design brasileiro ganhou status de 
especialidade artística. No Rio de Janeiro, Sérgio Rodrigues, Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas 
transformaram o design brasileiro em design industrial, área focada em criação de produtos, tendo 
como foco o uso humano, tornando-o conhecido internacionalmente. Outro marco do design 
nacional foi a criação, em São Paulo, do escritório “forminform”, do qual participaram Geraldo de 
Barros, Rubens Martins, Walter Macedo e Alexandre Wollner. 
Praticar a arte: Sérgio Rodrigues (1927-2014), designer carioca, inventou uma linguagem própria que buscava a identidade 
brasileira ao integrar a arquitetura, o design e o desenho, concebendo um mobiliário (móveis) moderno, confortável e próprio 
para o clima tropical com a utilização da madeira e do couro. Inspirado na obra desse artista, crie um móvel com as seguintes 
características: 
 
- O material utilizado deve ser de fácil acesso na região em que você 
vive. 
- O design deve levar em consideração o clima de sua região. 
- A funcionalidade do móvel (utilidade) deve ser essencial. 
- O design deve apresentar formas e linhas simples, definidas pela 
função do objeto. 
- Faça o croqui em seu caderno de arte. 
 
63 – CONHECENDO O ARTISTA: PIET MONDRIAN. APRECIAÇÃO DE OBRAS DE ARTE E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Piet Mondrian (1872-1944) foi o pintor holandês criador do 
movimento artístico Neoplasticismo, além de tersido colaborador 
da revista De Stijl e teórico da pintura abstrata. Entre 1908 e 1912, 
Mondrian passou gradualmente da figurativização para o 
abstracionismo, com a sequência apresentada ilustra: 
 
 
 
 
 
Ao entrar em contato com o Cubismo, em razão 
da visita a uma exposição em Amsterdã, foi 
influenciado em seu trabalho. Em 1917, fundou 
o Neoplasticismo, desenvolvendo sua obra até 
os anos 1940; sua fase neoplasticista 
permaneceu como a mais difundida. 
Preocupando-se com o equilíbrio em suas 
obras, Mondrian tornou-se mundialmente 
famoso ao criar pinturas à primeira vista 
bastante simples, mas profundas e complexas 
em harmonia e estrutura. Afinal, Mondrian 
havia pesquisado o equilíbrio perfeito da 
composição, abolindo o excesso da cor, da linha 
e da forma. Na série “Boogie-Woogie”, as 
barras negras desapareceram e o quadro ficou 
dividido em múltiplos retângulos de cores vivas. 
Poucos artistas mantiveram o alto nível de 
reconhecimento durante toda carreira como 
Mondrian. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticando a arte: Faça a ligação entre as obras de arte com as criações do estilista Yves Saint Laurent, observe as 
características de cada uma delas: 
 
Praticar a arte 2: Observe a imagem da obra 
“Boogie-Woogie”, de Piet Mondrian, e 
aponte quais características mencionadas 
sobre a obra do artista você consegue 
identificar: 
Praticar a arte 3: Observe a imagem da cadeira “Vermelha e azul”, inspirada 
pelo grupo De Stijl e indique quais elementos remetem à questão da 
praticidade e funcionalidade da peça: 
 
64 – CONHECENDO O ARTISTA: THEO VAN DOESBURG - LEITURA DE IMAGEM E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA – PORTA TRECO. 
Artista plástico, designer gráfico, poeta e arquitecto holandês. Um dos fundadores e líderes do movimento De Stijl. Theo van Doesburg foi uma das figuras vanguardistas de 
proa dos Países Baixos, e a nível europeu, durante o curto período compreendido entre as duas guerras mundiais. Van Doesburg viria a fundar a revista "De Stijl" que serviu 
de suporte teórico às propostas plásticas do grupo as quais consistiam, resumidamente, na redução da pintura a formas rigorosamente abstratas e geométricas: uma rede 
ortogonal de linhas que, no seu encontro, formam quadradose retângulos preenchidos com cores puras e lisas - amarelo, azul e vermelho e, ainda, o preto e o branco. Van 
Doesburg e os neoplasticistas em geral, tiveram uma extrema importância na arte do séc. XX quer pelas experiências que realizaram, no sentido de exprimirem a realidade 
apenas pelo equilíbrio do movimento dinâmico da forma e da cor, quer pela influência que exerceram no nível da renovação da arquitetura e do design modernos. 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Observe a imagem da obra de arte criada pelo artista Theo Van Doesburg, e 
em grupo, reflitam sobre as características da obra. Façam suas anotações de observação no 
espaço. Em seguida, produza uma releitura da obra. Observe as cores e a posição das figuras 
geométricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: A Bauhaus assimilou muitos dos princípios do De Stijl e revolucionou o design 
moderno buscando formas e linhas simplificadas, aliadas à função do objeto. Pensando nisso, 
vamos criar um objeto unindo beleza e funcionalidade. Crie um objeto utilitário, que pode servir 
como estojo, porta-treco, suporte de celular, organizador de armários etc. 
 
 
 
65 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A SÉRIE “BICHOS” E “CAIXA DE FÓSFORO”, DA ARTISTA LYGIA CLARK. 
Praticar a arte 1: Com inspiração na série “Bichos”, de Lygia Clark, vamos criar obras a partir 
da técnica secular japonesa do origami. O origami usa apenas dobras diferentes, que, 
combinadas de diversas maneiras, formam representações complexas, assim como as 
dobraduras e as múltiplas folhas das esculturas de Clark 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os “Bichos”, dentro das artes visuais, são o que podemos chamar de “a obra prima” de Lygia 
Clark. Pois é esta série que a consagra a melhor escultora brasileira em 1961. Unindo neles as 
heranças concretas da geometria e construtivismo, e movimentos orgânicos através das 
dobradiças, Clark pretende dar vida às suas obras sempre seguindo as sugestões e 
possibilidades encontradas no diálogo com a linha orgânica por ela descoberta. Esculturas 
feitas de alumínio, possuindo formas geométricas articuláveis por suas dobradiças. Lygia Clark 
torna-se uma das pioneiras na arte participativa ao convidar o observador a “brincar” com os 
bichos, manipulando-os, dialogando e descobrindo possibilidades de formas para essas 
estruturas. Com eles, os “Bichos”, é que Clark é consagrada melhor escultora nacional na VI 
Bienal de São Paulo em 1961. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Lygia Clark, inspirada nos princípios do Neoconcretismo, criou estruturas 
inusitadas usando caixas de fósforos vazias. Observe as imagens a seguir de suas obras, inspire-
se e construa a sua. Você pode aplicar as cores que desejar e acrescentar outras caixas menores 
que você tiver disponível. 
 
 
 
 
Utilize o espaço abaixo para fazer o croqui da sua obra. Pense nas posições que as caixas terão, 
nas cores e tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 – A ARTE CONCRETA E NEOCONCRETA NO BRASIL – CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO. 
A Arte Concreta, no Brasil, ganhou força nos anos 1950, com o desenvolvimento econômico, industrial e cultural brasileiro, permitindo que importantes museus de arte fossem fundados com a 
intenção de divulgar a produção internacional e nacional. Nos anos 1930, o artista Van Doesburg utilizou, pela primeira vez, a expressão: “Arte Concreta” para designar uma modalidade que, 
mesmo sem implicar uma arte figurativa, se opunha ao Abstracionismo. Para esse artista, a Arte Abstrata traz vestígios simbólicos de uma representação; já para Arte Concreta, os elementos 
formais (linha, ponto e cor) são o que há de concreto em uma representação pictórica. Em 1950, o MASP (Museu de Arte de São Paulo) organizou uma exposição do conjunto de obras – 
arquitetura, escultura e pintura, de um dos mais influentes designers do século atual e seguidor da Escola de Design Bauhaus, o suíço Max Bill, que foi fundamental para o conhecimento da Arte 
Concreta no Brasil. O marco desse movimento foi a criação do grupo Ruptura, cujas obras são caracterizadas pelo uso de figuras geométricas e pela elaboração baseada no raciocínio, e do grupo 
Frente, cujas obras, que valorizavam a luz e os símbolos, contestavam a Arte Concreta, dando origem ao Neoconcretismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características principais da Arte Concreta: 
 
 - Elaboração artística em busca da forma precisa. 
- Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na ciência. 
- Uso de figuras abstratas nas artes plásticas. 
- União entre a forma e o conteúdo na obra de arte. 
- Na literatura, os poetas concretistas buscavam utilizar efeitos 
gráficos, aproximando a poesia da linguagem do design. 
- Uso, na literatura, de recursos visuais, acústicos e fonéticos. 
Os escritores também trabalhavam o poema, variando os 
espaços tipográficos e a posição geométrica das palavras. 
- Busca pela participação ativa do leitor (no caso da literatura 
concretista). 
- Envolvimento com temas sociais (a partir da década de 1960). 
 
Exemplos de artistas plásticos concretistas: 
- Theo van Doesburg: pintor e arquiteto holandês. 
- Max Bill: pintor, escultor, desenhista, designer e arquiteto 
suíço. 
- Gottfried Honegger: pintor, escultor e designer gráfico suíço. 
- Erich Hauser: escultor concretista alemão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características principais da Arte Neoconcreta: 
 
- Oposição ao concretismo, materialismo, cientificismo e positivismo. 
- Maior subjetividade e expressividade artística. 
- Liberdade de experimentações e criações artísticas. 
- Interação do público com a obra. 
- Abstracionismo e uso de cores e formas geométricas. 
- Transcendência da arte. 
- Existencialismo e Humanismo. 
 
Os principais representantes do Neoconcretismo foram: 
 
- Ferreira Gullar: poeta e crítico de arte maranhense. 
- Lygia Clark: pintora e escultora mineira. 
- Lygia Pape: artista carioca. 
- Hélio Oiticica: artista carioca. 
- Reynaldo Jardim: jornalista e poeta paulista. 
- Theon Spanudis: poeta e crítico de arte turco. 
- Amílcar de Castro: escultor, artista plástico e designer mineiro. 
- Willys de Castro: artista mineiro. 
- Hércules Barsotti: artista paulista. 
- Franz Weissmann: escultor austríaco. 
Praticar a arte: Utilize a grade quadriculada a seguir para 
construir uma composição concreta utilizando apenas 
figuras geométricas de ângulos retos. Você pode optar 
por realçar os contornos ou não. Aplique as cores que 
desejar. 
 
67 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A OBRA “CAMINHANDO”, DA ARTISTA LYGIA CLARK. 
A poética da obra: A importância das escolhas que fazemos ao longo da vida fica evidente em 
“Caminhando”. Ao cortar uma tira de papel com a tesoura, o pensamento flui, passamos então a compreender 
melhor nossos passos. Tomar conhecimento dos próprios atos é uma maneira de escapar da banalidade do dia a 
dia, de não sucumbir à rotina. Trata-se de um ato criador em que o participante se encontra tão envolvido consigo 
mesmo que sequer nota a presença da artista e do objeto de arte. Sujeito e obra estão integrados, são uma coisa 
só. A participação não se resume a uma atitude comportamental, ela é condição da experiência. 
Nesse sentido, Caminhando é também uma tentativa de negação do objeto artístico. Uma tentativa de 
transformar o produto num gesto para livrá-lo dos fetiches e das vaidades do mercado. Uma proposição estética e 
política. Sim, isso é arte, sem dúvida. Mas a arte não é só isso. Lygia Clark criou “Caminhando” há quase meio 
século, e ainda hoje as pessoas em geral têm dificuldade de lidar com esse tipo de produção que não se pendura 
na parede ou apoia em pedestais. Lygia nos incentiva a seguir em frente, abrindo novos caminhos, buscando 
descobrir possibilidades. 
Não é fácil. Afinal, estabelecer-se num ponto qualquer e permanecer ali é cômodo; ficar estagnado naquele 
ponto final que não leva mais a lugar algum é uma grande bobagem que a gente tende a cometer o tempo todo. A 
vida é um processo, a criação é um ato,tudo o que produzimos nasce de um gesto. Quando a materialidade se 
esgota – e um dia ela há de se esgotar, você verá –, apenas o gesto sobrevive. São as nossas ações que 
permanecerão no mundo quando nós não estivermos mais. Tudo o que fazemos, é isso que ficará, é a marca que 
deixaremos. 
Praticar a arte: O seu “Caminhando”. A proposta da obra “Caminhando” (1964), de Lygia 
Clark, é que se vivencie, se experimente es e perceba que o resultado depende das 
proposições de cada um. Assim, o espectador transforma-se em criador de sua própria obra. 
Com base nessa proposição de Lygia Clark, produza agora o seu próprio “Caminho”. Para isso, 
você precisa dos seguintes materiais: Uma tira de papel A3, na direção do comprimento, de 
aproximadamente 10 centímetros. Em qualquer cor que desejar. Cola Branca e tesoura. Siga 
as orientações das imagens e das respectivas legendas a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 – COMPREENDENDO A ARTE CONTEMPORÂNEA: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA A PARTIR DO GRAFITE DE THIAGO MUNDANO. 
A Arte Contemporânea apresenta uma mescla de estilos, escolas, técnicas e materiais. Assim, o artista contemporâneo tem liberdade 
para experimentar e propor novos conceitos e, diferente de outros momentos da história da arte, na Arte Contemporânea a quebra de 
padrões e a busca pelo novo não são mais o foco principal, como foi no Modernismo, por exemplo. Alguns fatores foram determinantes 
para a instauração da Arte Contemporânea no Brasil, como os avanços tecnológicos, que propiciaram novas experimentações de 
suporte; a trasnmissão de dados, proporcionando a conexão com outras partes do mundo quase em tempo real; e a Bienal Internacional 
de São Paulo, cuja criação foi essencial para os novos rumos da produção brasileira, acercando-se de artistas, obras e tendências 
mundiais. A Bienal International Graffiti Fine Art, por exemplo, que acontece no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do 
Ibirapuera, reuni obras de artistas de grafite, expondo um tipo de arte que, muitas vezes, a correira do dia a dia não permite apreciar. 
Contribuindo assim para dar mais atenção e visibilidade à essa 
produção artística. Dentre as obras apresentadas, estavam os 
grafites de Thiago Mundano, cujo tema era a crise hídrica vivida 
pela cidade de São Paulo. Suas cores e traços são muito expressivos. 
Na obra “Deserto da Cantareira”, Mundano faz uma alusão ao 
reservatório responsável pelo abastecimento da cidade. A Bienal é 
um templo das artes, mas também um espaço provocativo. Ter 
obras de grafite e de Arte Contemporânea que exponha problemas 
sociais provoca uma reflexão sobre o espaço e a função da arte. 
Além de um lugar propício à fruição e à provocação, a Bienal de São 
Paulo, a partir da sua 31ª edição, propôs uma ação educativa em 
relação à Arte Contemporânea. Os idealizadores da mostra, 
valendo-se do título provocativo: “Como falar de coisas que não 
existem”, propuseram que o verbo “falar” fosser trocado por 
outros, como “viver com”, “usar”, “lutar contra” ou “aprender”, 
proporcionando a mudança de enfoque do espectador em relação 
às obras apresentadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thiago Mundano, 25 anos, está à frente do tempo. Engajado socialmente desde a época do colégio, 
passava suas tardes nas ruas, conhecendo pessoas e pintando suas ideias nos muros da cidade. Voltava 
pra casa sujo de tinta, mas ciente de que seu trabalho estava ganhando uma direção. Nascido e criado 
no Brooklin, Mundano estudou em bons colégios e formou-se em publicidade. Com o tempo, o gosto 
pela arte prevaleceu, e de forma natural, escolheu focar-se no que melhor sabia fazer: desabafar em 
paredes sem cor. Em seguida, entrou de cabeça na realidade do que ele considera os verdadeiros 
agentes ambientais de São Paulo: os carroceiros. Com o impulso do grafite, ele trabalha para tirá-los da 
invisibilidade, através do seu projeto Cidades Recicláveis, já em São Paulo, Buenos Aires, Nova York, 
para citar algumas cidades. Agora ele difunde o projeto ao redor do Brasil. “O grafite me levou a 
lugares que jamais chegaria por outro caminho”. 
Praticar a arte: Pimp my Carroça: Inspirados pela 
produção artística contemporânea do grafiteiro Thiado 
Mundano, produza um grafite com uma mensagem na carroça 
do catador de lixo, que tanto contribui para o meio ambiente em 
nossas cidades. Pense na importância deles para a coleta 
seletiva. 
 
69 – A COR: LEITURA DE IMAGEM E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: ILUSTRAÇÃO DE TEXTO E DECOMPOSIÇÃO DA LUZ BRANCA. 
Observe a seguir a obra do artista Paul Gauguin: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paul Gauguin nasceu em Paris, em 1848. 
Abandonou a família e o emprego na Bolsa de 
Paris para se dedicar à pintura. Suas obras mais 
conhecidas foram pintadas nos mares do sul, 
principalmente no Taiti. A pintura de Gauguin foi 
influenciada pelo colorido, retratanto o clima das 
ilhas tropicais. O artista tinha uma maneira muito 
própria de pintar a natureza, usando a 
exuberânica das cores quentes. Paul Gauguin 
morreu em 1903. 
Leia os versos desta canção de Caetano Veloso, cantor 
brasileiro. Depois, sublinhe as cores que aparecem nela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe nas imagens a seguir, a cor na natureza e na arte: 
 
 
Cor: Como as cores se misturam? Como 
conseguir diferentes tons de uma mesma cor? 
Como usá-las para obter resultados harmônicos 
ou contrastantes? Esses conhecimentos são 
interessantes, por exemplo, quando você for 
escolher as cores para pintar o seu quarto ou para 
combinar as roupas que usa. Quem desenha ou 
pinta vê as cores de uma maneira especial. Para o 
artista a cor não tem valor isoladamente. Ela se 
modifica quando colocada lado de outra cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Faça uma ilustração para a capa de um CD que 
tenha como carro-chefe a música “Trem das Cores” 
 
70 – AS CORES E AS EMOÇÕES: CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIO DE PESQUISA DE ARTIGOS E LEGENDA DE COR. 
Do ponto de vista da ciência, os objetos têm a propriedade de refletir a luz. 
Por exemplo, ao receber a luz do sol, uma laranja reflete apenas a cor laranja 
e absorve as outras cores. Assim, nossos olhos só percebem a cor laranja, e 
nós enxergamos a fruta dessa cor. Mas as cores podem sugerir emoções bem 
mais complexas. Dão sensação de frio, prazer, ódio, amor, paz etc. observe 
no quadro a seguir, alguns significados psicológicos que as cores podem 
sugerir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Recorte e cole pequenos trechos de artigos de jornais e revistas. Ao lado de cada um, construa 
uma legenda com algumas cores e seus significados, relacionando o artigo com a cor, seguindo sua opinião. 
 
71 – O ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO: AS FORMAS DESCONSTRUÍDAS ATRAVÉS DOS ÂNGULOS. 
A arte abstrata geométrica funciona como o puro ato de pintar, ou 
seja, cobrir uma superfície com cores e formas geométricas. A 
função do quadro não é retratar objetos ou figuras; a pintura é 
reduzida a elementos geométricos e cores simples mas o efeito 
final é muito bonito. Isso faz com que a propaganda, a decoração e 
a estamparia usem muito a arte abstrata geométrica. 
Entretanto, muitos críticos dizem que 
essa arte é fria e reflete mais a 
interpretação científica do que a 
emotiva. Os principais representantes 
desse movimento no Brasil são: Luís 
Sacilotto, Hélio Oiticia, Waldemar 
Cordeiro, Maria Bononi e Lygia Clark. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Montagem abstrata – Podemos fazer uma montagem 
abstrata, como o trabalho aao lado, com folhas de jornais e revistas. Trace 
figuras geométricas sobre as folhas de jornais ou revistas, escolha as partes 
que contém apenas letras (textos). Em seguida, faça uma composição de 
figuras sobre uma cartolina branca. Vá intercalnado as figuras feitas em 
papel e as figuras de recorte das páginas dos jornais e revistas. Deixe 
espaços em branco entre elas. Pinte os espaços deixados com as cores que 
desejar. Crie um título para a sua composição.Cláudio Tozzi: Nasceu em São Paulo, 
em 1944. Pertencente a uma geração 
de artistas contemporâneos, seu 
trabalho foi influenciado pela arte 
geométrica. Portanto, em suas obras 
notamos a presença do abstrato e do 
geométrico. O artista procura com a 
cor dar energia ao seu trabalho. 
Participou de várias exposições no 
Brasil e no exterior. Seus painéis estão 
expostos em vários espaços públicos. 
 
72 – A MONOCROMIA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: ESCALA E COLAGEM MONOCROMÁTICA. 
Monocromia (Mono = único = cromia = cor) é a 
mistura de uma única cor com o branco ou com o 
preto, produzindo tonalidades claras ou escuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala de monocromia: Para a 
montagem da escola de monocromia, você vai 
precisar de tinta goache nas cores preta, branca e 
uma terceira cor a sua esolha. Também usará 
papel canson, tesoura, cola, dois recipientes, 
pincel, lápis de escrever e régua. 
 
- Construa uma tira no papel canson com treze 
retângulos de 5 cm X 8 cm. Recorte-os. 
- Pinte um retângulo na cor pura (sem mistura) 
que você escolheu. Ele será o centro da 
monocromia. 
- Coloque uma pequena quantidade de cor pura 
escolhida em um recipiente e acrescente um 
pouco de tinta branca. Pinte um dos retângulos 
com a cor obtida. 
- Vá acrescentando gradativamente uma 
quantidade maior de tinta branca à cor pura e, 
cada novo acréscimo, pinte um retângulo com a 
cor resultante. Repita esse procedimento cinco 
vezes, formando a escala cromática clara. 
- Proceda da mesma forma com a cor preta. 
- Depois de secos, cole os retângulos sobre uma 
folha de papel canson, formando composições, 
obedecendo ou não à gradação da cor, de modo 
bem criativo, formando um trabalho figurativo ou 
abstrato. 
- As medidas são apenas sugestões. 
 
Observe o uso da monocromia na obra de diferentes 
artistas: 
Praticar a arte: Colagem monocromática: Escolha uma figura de uma revista ou 
jornal e recorte-a. Delimite a moldura para o seu trabalho conforme o espaço 
abaixo. Escolha uma cor para o fundo. Pesquise em revistas e jornais vários tons da 
cor escolhida. Faça recortes e cole-os aqui, formando uma montagem 
monocromática. Cole a figura escolhida sobre o fundo e observe o efeito que você 
obteve através do uso da monocromia. 
 
73 – CONCEITO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE SOMBRA E LUZ. 
Observe a obra do artista Pierre-Auguste Renoir: 
Renoir (1841-1919), 
assim como todos os 
impressionistas, tentava 
captar a luz em todo o 
seu esplendor. Para 
olhar um quadro de 
Renoir, devemos nos 
afastar um pouco da 
pintura pois não há 
contorno nas paisagens, 
flores, objetos, pessoas 
etc. 
Renoir foi um dos pintores impressionistas que mais expressou 
suavidade e leveza em suas obras. Podemos experimentar essas 
sensações ao observá-las. 
Sombra própria: é aquela formada no próprio objeto, no 
lado que estiver oposto à fonte de luz. A face que estiver menos 
iluminada será sempre mais escura do que a que estiver exposta 
à luz. Observe os exemplos apresentados. 
 
 
 
 
 
 
Como você pode perceber, a posição da sombra depende da 
direção da luz. A luz pode vir das laterais, de cima ou de trás. O 
foco de luz pode ser artificial, uma luminária, por exemplo, ou 
natural, como a luz do sol entrando pela janela. 
Sombra projetada: ocorre quando um objeto é 
iluminado e projeta uma sombra sobre um plano ou 
sobre outro objeto. A sua própria sombra é um bom 
exemplo de sombra projetada. Observe os exemplos a 
seguir. Dependendo da posição da luz do sol a sombra 
fica em um formato. 
 
 
 
 
 
 
 
Luz e sombra: O planeta Terra gira em torno do Sol, que é uma 
estrela, uma fonte de calor e luz. Esse movimento de translação dura 
365 dias, ou seja, um ano. Mas a Terra também gira em torno do seu 
próprio eixo, gerando o dia (período claro) e a noite (período escura), 
exercendo a rotação. Os raios de luz, ao incidirem sobre os objetos, 
iluminam o lado que está voltado para a fonte de luz e o lado oposto 
fica na sombra, dando ideia de volume aos objetos. No desenho, na 
pintura, na escultura e na fotografia a sombra é um elemento 
enriquecedor, produzindo texturas e volume inesperados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há muitas maneiras de se produzir sombras nos desenhos: 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: 
Demonstre a 
sombra de cada 
objeto, 
considerando que a 
única fonte de luz 
venha da lâmpada. 
Escolha umas 
técnicas sugeridas 
para realizar o 
trabalho: 
 
 
74 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE SOMBRA PROJETADA/SOMPRA PRÓPRIA E NAS OBRAS DE CLAUDE MONET. 
Praticar a arte 1: Considerando que a única fonte de luz venha da lâmpada, desenhe a sombra 
própria e projeta so objeto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Luminosidade de Claude Monet: Durante os anos de 1892 e 1893, o pintor 
francês Claude Monet realizou um trabalho magnífico no qual podemos observar a importância 
da luminosidade na elaboração de uma obra de arte. O artista retratou a catedral da cidade de 
Rouen em 30 diferentes quadros pintados em diversas horas do dia. Nesses quadros ele 
demonstra como a luz pode alterar as características de um mesmo tema. Monet usava cores 
que captavam o efeito da luz sobre o objeto. Como a luz do dia muda muito depressa, o artista 
pintava com rapidez, deixando na tela pinceladas visíveis. 
 
 
 
Praticar a arte 2: Considerando que a única fonte de luz venha da lâmpada, desenhe um objeto 
qualquer com sua sombra própria e a projetada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Escolha um ambiente ou objeto que você irá reproduzir desenhando. Não se 
esqueça das sombras própria e projetada e registre abaixo o horário em que foi realizado. 
 
75 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE SOMBRAS COLORIDAS. APLICAÇÃO DE COR. 
As sombras não têm de ser obrigatoriamente pretas. Observe nas obras de Renoir,a seguir, as diferentes cores utilizadas para construir 
sombras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Elabore um desenho no qual a sombra não seja a cor preta. Utilize materiais como giz pastel oleoso ou seco, goache ou 
acrílica. Você também pode experimentar nessa atividade o lápis de cor aquarelável ou o goache aguado (pintura lavada). Crie a ficha 
técnica da sua obra com as informações sobre ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 – A PERSPECTIVA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: LINHA DO HORIZONTE, PONTO DE FUGA E LINHA CONVERGENTE. 
Observe a obra a artista plástica Djanira da Motta e Silva: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré, interior de São 
Paulo, em 1914. De família humilde, trabalhou na roça 
desde pequena. Contraiu tuberculose e foi hospitalizada 
como paciente em estado terminal. Começou a se 
recuperar depois que teve contato pela primeira vez com 
pincéis e tintas. Assim, uma a uma, as figuras foram 
surgindo, bem como o seu gosto e a sua curiosidade pela 
arte. Conheceu o artista plástico Emeric Marcier, que lhe 
ensinou pintura e recursos de perspectiva. Recebeu vários 
prêmios, além de seu trabalho ser reconhecido no mundo 
artístico. Participou em diversas edições do Salão Nacional 
de Belas-Artes no Rio de Janeiro. E da Bienal Internacional 
de São Paulo. A artista pintava cenas populares, religiosas, 
paisagens e aspectos culturais do Brasil de forma simples e 
ingênua. Para ela a cultura de uma região é a alma de um 
povo, sua identificação. Por isso afirmou: “Sou uma nativa 
e não me envergonho disso”. Djanira morreu em 1979, no 
Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perspectiva: Os folhetos que anunciam prédios de apartamentos e de 
casas de condomínio costumam ser bonitos, coloridos e bem desenhados. 
Os arquitetos e projetistas recorrem às regras da perspectiva para dar ideia 
de profundidade e de volume às paisagens e aos objetos. 
 
 
 
 
 
 
Vamos conhecer algumas regras de perspectiva: 
 
Linha do Horizonte (LH): Quando você 
está na praia e olha para o mar, você tem a 
impressão de que o mar e o céu se encontram.Essa linha imaginária de encontro entre o céu e o 
mar, por exemplo, é chamada de Linha do 
Horizonte, e ela serve para estabelecer, no 
desenho, a divisão entre esses dois elementos, 
assim como olho vê. 
 
Ponto de Fuga (PF): Quando você olha 
para uma paisagem, um ambiente etc., seus 
olhos se direcionam automaticamente para um 
único ponto, mas sem perder a imagem do todo. 
Esse ponto para onde nossos olhos se dirigem é 
chamado de Ponto de Fuga. 
 
Linha Convergente (LC): 
São linhas que se dirigem a um só 
ponto. São essas linhas imaginárias 
que estruturam a direção para o 
Ponto de Fuga (FG). Ao observer 
uma imagem, nossos olhos seguem 
a direção proposta implicitamente 
para o PF. 
 
Praticar a arte 1: Localize a Linha do Horizonte (LH), o 
Ponto de Fuga (PF) nas obras de arte a seguir, 
traçando com a régua as Linhas Convergentes (LC): 
 
77 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE LINHA DO HORIZONTE, PONTO DE FUGA, LINHA CONVERGENTE, PRIMEIRO E SEGUNDO PLANOS. 
Primeiro e Segundo Planos no desenho: Nosso globo ocular é capaz de 
alcançar profundidade diferentes. Elas são projetadas na nossa mente como figuras maiores, 
dependendo da distância em que encontramos o objeto a ser observado. Por exemplo, se você 
estiver em uma praia e avistar um barco em alto-mar ele lhe parecerá pequeno. A medida que 
ele for se aproximando, ficará cada vez maior, até você enxergá-lo em tamanho real. Para fazer 
um desenho de uma paisagem, por exemplo, dando a sensação de longe e de perto, devemos 
observar sempre: 
- Em primeiro plano, fica o que está mais perto do observador; 
- Em segundo plano, fica o que está mais distante do observador. 
 
Observe a utilização da Linha do Horizonte (LH) e do Ponto de Fuga (PF) em um desenho com 
perspectiva. Neste cômodo encontramos todos os elementos básicos para a aplicação da 
perspectiva: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Uma porta com maçaneta, que estão no fundo do desenho, fazendo parte do “segundo 
plano”. 
- A maçaneta da porta é o Ponto de Fuga (PF). 
- Os outros elementos que formam o ambiente, que estão localizados antes da porta, fazem 
parte do “primeiro plano”. 
 
Na construção desse ambiente podemos observar que a partir da identificação do ponto de 
funga (PF) ficou mais fácil desenhar os outros elementos, obtendo, assim, uma sensação de 
profundidade. Para que isso aconteça, é necessário traçar linhas convergentes (LC) que 
funcionam como linhas de apoio, de orientação ao olhar, sempre indo em direção ao ponto de 
fuga. 
 
Praticar a arte: Trace nas imagens a seguir as linhas convergentes (LC), definindo assim onde 
estão: A Linha do Horizonte (LH), o Ponto de Fuga (PF), o Primeiro Plano, o Segundo Plano. Use 
cores diferentes de canetinhas hidrográficas, escrevendo as siglas para cada elemento da 
perspectiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CONSTRUINDO UMA COMPOSIÇÃO COM PLANOS – RECORTE E COLAGEM. 
Praticar a arte: Crie uma cena rural no espaço 
a seguir. Recorte figuras de diversos animais 
em diferentes tamanhos. Cole as figuras 
menores na parte de trás para compor os 
elementos do segundo plano e as maiores na 
parte da frente, compondo o primeiro plano. 
Complete a cena desenhando casas, cercas, 
montanhas etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: CONSTRUINDO UM CUBO. 
Praticar a arte 1: Observe as imagens a seguir para compreender a forma de se desenhar 
corretamente um cubo seguindo as regras da perspectiva em relação à Linha do Horizonte (LH). 
Pratique em seu caderno de arte os esquemas abaixo utilizando a régua e canetinhas de 
diferentes cores para definir cada elemento. Não se esqueça de escrever as siglas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 3: Trace uma linha acima do quadrado (com 5 cm). No centro da Linha do 
Horizonte (LH), maque o Ponto de Fuga (PF). O quadrado deve ficar à esquerda do ponto de 
fuga. Com a régua, trace linhas que sairão das extremidades do quadrado, indo em direção ao 
ponto de fuga (linhas convergentes). A seguir trace linhas paralelas ao quadrado, formando um 
cubo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 4: Repita o exercício com o quadrado acima da linha do horizonte (LH) e à direita 
do Ponto de Fuga (PF): 
Praticar a arte 2: Observe os modelos a seguir de traçado de linhas convergentes ao ponto de 
fuga na Linha do Horizonte (LH). Pratique em seu caderno de arte os esquemas abaixo 
utilizando a régua e canetinhas de diferentes cores para definir cada elemento. Não se esqueça 
de escrever as siglas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 – LEITURA DE IMAGEM E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA: “A ESCOLA DE ATENAS”, DE RAFAEL SANZIO. 
A perspectiva em diferentes situações: Após observar atentamente essas 
obras, responda as perguntas interpretativas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe atentamente as obras de arte apresentadas para responder ao 
questionário interpretativo a seguir: 
1. Que outro título você daria para esse quadro? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________ 
2. O que está mais fácil de identificar: o ponto de fuga (PF) ou a linha 
do horizonte (LH)? Marque-os na obra. 
3. Há predominância de cores frias ou quentes? Quais são elas? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________ 
4. Em que lugar você acha que está acontecendo essa cena, numa 
região rual ou urbana? Quais elementos justificam sua resposta? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________ 
5. Você conhece algum lugar que tenha ruas parecidas com essa? Em caso afirmativo, qual 
cidade? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________ 
6. Faça uma descrição dos elementos presentes na obra: 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
1. Quem está em primeiro plano? E em segundo plano? Marque-os na 
obra. 
______________________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2. Marque Platão com um X (Ele está com o dedo indicador 
apontando para o alto) e Aristóteles com um O (Ele está ao lado de 
Platão). 
______________________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
3. Agora responda: O que você acha que Platão está conversando 
com Aristóteles? 
________________________________________________________
________________________________________________________
_______________________________________________________ 
4. Você sabe o que significa o dedo indicador apontado para o alto, como retratado nessa 
pintura? Faça uma pesquisa. 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
5. O que está mais fácil de identificar: o ponto de fuga (PF) ou a linha do horizonte (LH)? 
Marque-os na obra. 
 
 
81 – RELEITURA DA ARTE: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Observe as imagem do quadro do pintor Salvador Dalí. Ele 
realizou esta releiturasobre o tema “A Última Ceia”, de 
Leonardo da Vinci. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador Dalí nasceu em 1904, em Figueira, na Espanha. Foi um 
dos principais integrantes do Surrealismo (movimento artístico 
que surgiu em Paris, em 1924, e que valorizava a pesquisa 
científica e a utilização das imagens que aparecem nos sonhos). 
Suas obras quase sempre retratam um mundo irreal povoado por 
imagens que se assemelham a visões ou a sonhos, carregadas de 
elementos simbólicos. O artista também foi escultor, cenógrafo e 
desenhista de jóias. Morreu em Barcelona, Espanha, em 1989. 
Salvador Dalí chamava seus quadros de “fotografias de sonhos 
pintadas à mão”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo da Vinci, célebre pintor, arquiteto, cientista, engenheiro 
e escultor, nasceu em 1452 em Vinci, na Itália. Para ele não havia 
maior autoridade que o olho, pois o considerava a “janela da 
alma”. Ele morreu em 1519 na França. 
 
Releitura: Releitura é ler novamente, é 
reinterpretar algo, reconstruindo em outro contexto 
com um novo sentido. Para realizarmos uma 
releitura, partimos da obra original, criando um 
novo trabalho. Porém, não se deve esquecer o 
respeito à obra original e ao autor. Não podemos 
confundir releitura e cópia. A cópia é uma mera 
reprodução. Já a releitura cria, acrescenta e 
transforma a obra, dando estilo próprio a sua 
interpretação. A releitura não se refere apenas à 
pintura, mas a toda manifestação artística, seja ela 
música, desenho, arquitetura, leitura ou escultura. 
Você certamente conhece a história da Chapeuzinho 
Vermelho. O compositor Chico Buarque de Holanda 
realizou uma releitura desse conto clássico. O trecho 
ao lado corresponde ao começo do livro. 
Praticar a arte: Escolha uma canção, copie a letra (coloque os nomes 
dos autores) e realize uma releitura que poderá ser uma pintura, um 
desenho, um projeto de uma escultura etc. 
 
82 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE RELEITURAS DE OBRAS DE ARTE. 
Observe o trabalho de releitura realizado por Salvador Dalí, 
partindo de uma obra de arte pintada por Jean-Fraçoise Millet: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muitos artistas fizeram e fazem releituras, projetando suas 
próprias interpretações na criação de novas obras. Observe 
também as imagens a seguir, das obras do artista Gustav 
Kandinsky, que buscava traduzir para a pintura o impacto da 
música de Arnold Shönberg: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe as imagens a seguir. Elas são das obras produzidas pela artista Niki de Saint-Phalle. Escreva ao lado a 
sua interpretação quanto às sensações e aos sentimentos que as obras lhe proporcionaram. No espaço ao lado, escolha uma 
das imagens para produzir uma releitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 – ANALISANDO UMA OBRA DE ARTE: TARSILA DO AMARAL E A SEMANA DE ARTE DE 1922. 
Observe a obra da pintora Tarsila do Amaral, analisando 
as cores, as formas e os detalhes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tarsila do Amaral nasceu em Capivari – São Paulo, em 
1886. Pintora, escultora e desenhista, suas obras são 
conhecidas internacionalmente. Estudou com Pedro 
Alexandrino, no Brasil, e fernand Léger, na França. Casada 
com o escritor modernista Oswald de Andrade, participou 
ativamente do movimento antropofágico, que teve o seu 
marco na Semana de Arte Moderna de 1922. Sua obra se 
divide em três grandes fases: “Pau-Brasil”, “Antropofágica” 
e “Social”. O quadro “Antropofagia”, foi símbolo do 
movimento. Tarsila do Amala morreu em São Paulo no ano 
de 1973. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Semana de Arte Moderna de 1922 e o Movimento 
Modernista: O ano de 1922 foi palco de uma série de eventos que iriam 
marcar para sempre o panorama das artes no Brasil. Vários artistas plásticos 
participaram da mostra realizada no Teatro Municipal de São Paulo, entre eles: 
Anita malfatti e Di Cavalcanti. Alguns artistas que na época estavam fora do Brasil 
mandaram trabalhos para representá-los, como é o caso de Vicente do Rêgo 
Monteiro e Victor Brecheret. O evento incluiu artes plásticas, arquitetura, música e 
literatura. O principal objetivo dos artistas envolvidos na Semana de 22 era 
apresentar um novo caminho para a produção artística nacional, produzindo uma 
arte verdadeiramente brasileira que rompesse com os modelos importados da Paris 
acadêmicae, ao mesmo tempo, associada ao ritmo de desenvolvimento das cidades 
modernas. 
 Praticar a arte: Escolha uma das imagens das obras de arte apresentadas nessa 
atividade e realize uma releitura. Você pode criar colagens, pintura, desenho etc. 
 
84 – O FOLCLORE BRASILEIRO: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO INTERPRETATIVA. 
O termo folk – lore (folk = povo; 
lore – tradições de um povo) foi 
criado pelo estudioso inglês 
William John Thoms, em 22 de 
agosto de 1846. Por isso, 22 de 
agosto foi consagrado como o Dia 
do Folclore. 
Mas a riqueza do folclore ultrapassa os limites 
colocados pelas datas. Muito antes da criação da 
palavra, pessoas de diferentes épocas, em 
diferentes lugares do mundo, já passavam seus 
conhecimentos de uma geração para outra. Toda 
manifestação, para ser folclórica, seja ela dança, 
artesanato, artes plásticas, brincadeiras, músicas, 
histórias ou conhecimentos medicinais, deve ser 
aceita e consagrada pelo povo. Inicialmente, três 
povos contribuíram decisivamente para a riqueza 
do nosso folclore: os negros, os índios e os 
portugueses. Hoje, não podemos desprezar 
também a contribuição dos imigrantes europeus e 
orientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo algumas danças folclóricas brasileiras: As danças folclóricas representam um conjunto de danças sociais, 
peculiares de cada estado brasileiro, oriundas de antigos rituais mágicos e religiosos. As danças folclóricas possuem diversas funções como 
a comemoração de datas religiosas, homenagens, agradecimentos, saudações às forças espirituais, etc. 
O frevo é dançado 
principalmente em 
Pernambuco. 
O coco nasceu das cantigas de 
trabalho entoadas pelos escravos 
nordestinos enquanto quebravam 
as cascas dos cocos. 
O samba saiu da senzala 
como samba de roda, ganhou 
os salões, as cidades, o país. É 
o ritmo mais popular no Brasil 
e deu origem a diferentes 
estilos: samba-canção, partido 
alto, fundo de quintal, samba 
de breque, samba de roda, 
bossa nova, pagode etc. 
O cateretê é a música dos 
índios, é rítmica e 
cadenciada. Em Goiás e 
regiões é conhecida como 
catira. 
 
 
 
 
 
 
A chula, com características de disputa, é 
dançada em duas fileiras de dançarinos 
(homens). No centro ao longo das fileiras são 
colocadas uma ou duas varas de madeira. Os 
participantes dançam, pulando sobre as varas 
para apresentar suas habilidades. 
O Pezinho é uma dança muito conhecida em Santa 
Catarina. Os pares fazem uma roda, de mãos dadas, e 
cantam enquanto tocam o chão com o bicoo do pé direito. 
No Nordeste e em Minas Gerais, é a brincadeira de roda 
onde as crianças cantam versos e repetem refrões. 
Praticar a arte: Você já brincouu de esconde-esconde, amarelinha, passa-anel, barra-manteiga, cabra cega? Empinou pipa, pulou corda ou 
jogou pião? Escolha uma brincadeira folclórica de seu gosto. Descreva e ilustre-a: 
 
85 – A ARTE LINEAR – CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
A arte linear é criada com linhas que formam composições figurativas ou abstratas. Criar um 
trabalho com fios (que também são linhas) é divertido e tem um efeito visual incrível. Você 
pode criar composições abstratas ou figurativas, tecendo fios ou passado pelos pregos fixados 
sobre uma base de madeira, cortiça ou isopor. Observe os diferentes exemplos de arte linear: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilize o espaço a seguir para desenhar seu projeto de arte linear: 
 
 
86 – CONFECÇÃO DE MODELO CIRCULAR DE ARTE LINEAR – FIO OU DESENHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
87 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE ARTE LINEAR – MODELO QUADRADO – FIO OU DESENHO.88 – ESCULTURA E MODELAGEM: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Observe a escultura feita pelo artista Victor Brecheret: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Victor Brecheret nasceu em São Paulo em 1894. Aos 13 
anos de idade demonstrou sua vocação iniciando seus 
estudos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. 
Concluído o curso e com necessidade de 
aperfeiçoamento na área, viajou para Roma, na Itália. 
Retornou a São Paulo em 1930, depois de uma 
temporada em Paris, de onde mandou trabalhos para 
participar da Semana de Arte Moderna de 1922. Foi 
considerado o escultor mais importante do Modernismo 
brasileiro. Brecheret deu uma nova dimensão à 
escultura, valorizando a construção de uma arte 
tipicamente brasileira. O escultor viveu o Art Noveau, as 
tendências da arte francesa e o Cubismo, mas mesmo 
assim conservou um estilo próprio, inconfundível, com 
obras estilizadas e geométricas, nas quais retratou e 
valorizou a cultura do nosso país. Em 1951, participou da 
I Bienal de São Paulo, sendo premiado como o melhor 
escultor nacional. Victor morreu em 1955. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A escultura: Muitas pessoas acreditam que as pinturas ou esculturas abstratas são apenas obras sem formas, com cores 
absurdas e figuras distorcidas, criadas ao acaso. Esses pensamentos não correspondem à realidade. Todo artista, antes de iniciar 
pinturas, esculturas, desenhos ou mesmo fotografias abstratas, faz um projeto do que vai realizar posteriormente. Nele projeto a 
harmonia das cores, formas, figuras e os dados de pesquisa que envolvem a criação. Somente depois de todo esse estudo é que a 
obra será iniciada. Algumas vezes as formas das figuras escolhidas pelo artista são retorcidas e modificadas, de modo a exprimirem 
um sentimento, uma ideia. A diferença entre escultura abstrata e escultura figurativa é que na abstrata o artista representa o 
elemento como ele o “vê”, enquanto na figurativa ele retrata o elemento da maneira mais próxima possível da realidade. 
 
 
 
 
 
Modelagem em argila: Modelar com argila é 
uma atividade muito prazerosa. Com um pouco de 
argila, uma vasilha com água e alguns objetos de 
diferentes texturas e formatos, como colher, faca com 
serra, parafusos e garfos, você poide obter efeitos 
incríveis. 
Praticar a arte: Realize aqui um projeto para uma escultura abstrata e uma 
escultura figurativa. Depois execute o seu trabalho utilizando argila: 
 
89 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE LINHAS: DESENHO ESPELHADO E CLONADO. 
Praticar a arte 1: Observe as diferentes composições produzidas com as linhas em suas mais 
variadas direções. Nos espaços abaixo, desenhe o espelho de cada composição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Depois de ter desenvolvido o traço a partir da construção do desenho 
espelhado, produza uma composição figurativa ou abstrata aplicando alguns modelos de linhas 
apresentados no exercício anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA A PARTIR DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS. DUAS E TRÊS DIMENSÕES. 
Praticar a arte: Observe atentamente as imagens a seguir: 
As imagens mostram composições 
abstratas com figuras geométricas 
planas (em duas dimensões), com 
altura e largura. Através recorte, 
montagem e colagem das figuras 
sólidas à seguir, você montará uma 
composição abstrata gemétrica com 
figuras que possuam três dimensões: a 
altura, a largura e a profundidade. 
Toda a classe juntará em uma mesma 
obra as formas montadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
91 – O MOSAICO: BREVE CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 
Mosaico é a arte de criar a 
partir da composição 
expressiva e harmoniosa de 
peças, visualmente 
separadas umas das outras, 
mas agrupadas de acordo 
com cores, linhas, formas e 
volume. Artistas nacionais e 
estrangeiros utilizam até 
hoje essa técnica como 
forma de expressão. 
Você pode encontrar mosaicos nos lugares por 
onde passa no seu dia-a-dia: nas igrejas, nas 
calçadas, nas fachadas de casas e edifícios, em 
painéis decorativos etc. 
O mosaico na arquitetura: O mosaico tem sido empregado não somente em peças de arte, mas também na arquitetura. O 
arquiteto espanhol Antonio Gaudí realizou prodígios de originalidade, verdadeiras obras-primas com cacos de cerâmica, azulejos e 
ladrilhos. Anonio Gaudí (1852-1926) foi a principal figura do Modernisno catalão, ramo do movimento Art Nouveau que pretende uma 
integração entre arte, arquitetura e natureza. A maior parte dos seus trabalhos encontra-se espalhada pela cidade de Barcelona, muitas 
delas no Parque Güell (1900-1914). Construídas com fragmentos de ladrilhos, azulejos e outros materiais, essas obras tornam o parque 
parecido com um imenso mosaico. A Igreja da Sagrada Família, um grande projeto de Gaudí, em Barcelona, foi iniciada em 1882 e até hoje 
está em construção. 
Mosaico binzantino: 
Os mosaicos bizantinos 
retratam figuras sagradas ou 
de imperadores em posturas 
solenes e estáticas, quase 
simétricas. Esses mosaicos, 
habitualmente fixados e de 
colorido brilhante, fizeram do 
interior de muitos templos, 
como o de Santa Sofia, em 
Constantinopla (atual 
Istambul), jóis preciosas e 
exuberantes. 
Os íncones, imagens de 
devoção a Cristo, Nossa 
Senhora e aos santos, junto 
com os mosaicos, trazem para 
a arte bizantina uma beleza 
ímpar. 
O mosaico é a expressão máxima que podemos ver 
da arte bizantina.Ele não servia apenas para 
decorar as paredes e as abóbodas, mas sim também 
servia como fonte de instrução e guia espiritual 
para os fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de 
Cristo, dos profetas,e dos vários imperadores. 
 
 
Praticar a arte: Agora é a sua vez de criar um trabalho utilizando diferentes materiais. Como grãos, botões, clipes de papel, retalhos de 
tecidos variados, cascas de ovos etc. Para que seu trabalho tenha um bom resultado. 
- Antes de iniciar a 
colagem do seu mosaico, 
realize um projeto, 
fazendo um desenho com 
lápis, sobre uma base 
(utilize o espaço abaixo 
para registrar suas ideias), 
você pode usar como base 
para o seu mosaico algum 
material mais resistente, 
como folha de papel 
canson, papelão, isopor 
reutilizado, madeira etc. 
- Espalhe cola branca 
líquida sobre pequenos 
pedaços e vá aplicando as 
peças antes que a cola 
seque, até completar todo 
o desenho. 
- Para que seu trabalho 
tenha um efeito brilhante, 
você pode aplicar cola 
branca líquida ou verniz 
cristal sobre ele depois 
que estiver bem seco. 
 
92 – ILUSTRAÇÃO DE TEXTO - O DESENHO ILUSTRATIVO: EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA DE CRIAÇÃO DE TEXTO E ILUSTRAÇÃO. 
As primeiras ilustrações surgiram nos manuscritos religiosos e documentais. Tinham a função de explicar o texto, dar uma ideia do seu conteúdo às pessoas 
que não sabiam ler, que eram a maioria da população, ou de documentar uma imagem. Com o passar do tempo, o papel da ilustração se ampliou e o ilustrador 
ganhou autonomia como profissional e artista. A ilustração pode ser de caráter explicativo, como nos textos técnicos e didáticos, em que sua função é colocar 
em imagen o que diz o texto, para facilitar a compreensão; mas pode ser também interpretativa, como na literatura. Nesse caso, o ilustrador tem um trabalho 
mais livre, criativo, dá uma interpretação ao texto e se coloca ao lado do escritor em termos de expressão artística, ampliando e enriquecendo o texto. 
Praticar a arte 1: Escreva um texto tendo como tema: um passeio pelo museu, um show de 
música ao ar livre ou, um passeio pela praia. Em seguida, crie uma ilustração para o seu texto. 
Praticar a arte 2: Observe as imagens sugeridas. Escolha uma, a partir dela, crie uma história 
sobre o que a imagem mostra. 
 
93 – HISTÓRIA EM QUADRINHOS: CONCEITUAÇÃO E ATIVIDADE PRÁTICA DE CRIAÇÃO DE ENREDO. 
O Mangá: o mangá é um estilo de história 
em quadrinhos japonês que vem 
conquistando cada vez mais leitores no 
Ocidente. Possui características próprias que o 
distiguem facilmente. A principal delesé a 
dramatização intensa, com o traço 
privilegiando o movimento e a expressividade. 
Personagens com olhos grandes, imagens em 
primeiro plano e o uso de onomatopéias 
(representação gráfica dos sons) integrando a 
composição do desenho contribuem para o 
envolvimento emocional do leitor. Os 
quadrinhos geralmente são desenhados a 
nanquim e a edição é em preto e branco. 
 
 
 
História em quadrinhos: Comics trips, bandes dessinés, fumetti. Esses são 
alguns nomes usados em diversos países para designar as tradicionais histórias em 
quadrinhos. Contar uma história ou um fato em quadrinhos não é uma idéia nova. O 
“Estandarte de Ur”, feito em arenito (uma espécie de rocha) e coberto por lápis-lazúli 
(um mineral de cor azulado), é uma obra dos sumérios, povo que viveu na 
Mesopotâmia por volta de 3.200 a 2.900 a.C.), que conta, através de quadros, a 
história da guerra e paz, é uma espécie de história em quadrinhos (HQ). A novidade 
que a HQ introduziu foi a utilização de balões para os textos e as onomatopéias para a 
representação de sons, e isso só aconteceu no final do século XIX, no famoso “Yellow 
Kid” (Garoto Amarelo), publicado nos jornais norte-americanos. 
Em 1905 o Brasil lança, através do jornal “O 
Malho”, o gibi chamado “Tico-Tico”, com as 
personagens Juca e Chiquinho, Reco-Reco, 
Bolão e Azeitona, criados pelos desenhistas J. 
Carlos Belmonte, Luís Sá e Paulo Afonso. Hoje, 
Ziraldo, Laerte, Angeli, Maurício de Souza e 
outros fazem nossa alegria com uma das mais 
divertidas formas de HQ. 
Texto: O texto é um dos 
elementos utilizados na criação em 
quadrinhos. Ele pode aparecer na 
forma de balões ou como letreiros. 
Para que um texto atinja o seu real 
objetivo é necessário: 
- Utilizar linguagem clara. 
- Seguir um roteiro preestabelecido. 
- Preocupar-se com o que se 
comunica e para quem se comunica. 
- Escolher o tipo de redação que 
será utilizada no texto.] 
Mas o desenhista pode criar uma 
história sem balões, letreiros ou 
onomatopéias. Ele pode 
desenvolver uma ideia usando 
apenas quadrinhos com desenhos. 
 
 
 
 
 
Personagens: Os personagens 
fazem parte da ação da história. Podem 
aparecer com fala ou não e ser 
representados de diferentes formas 
(objetos, pessoas, animais etc.). Eles 
demonstram expressões próprias de 
acordo com a história. Se a fala é triste, 
por exemplo, o personagem terá 
expressão de choro. Veja algumas 
expressões de referência para o seu 
trabalho. 
Praticar a arte: Antes de criar uma história com desenhos, o 
quadrinista pensa no enredo ou argumento. O enredo é o que 
ele quer contar e como, o desenvolvimento da história: quantas 
personagens terão, quas situações viverão e como será o 
desfecho (o fim). Pense em um enredo para a sua história em 
quadrinhos e escreva as ideias no espaço. 
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Agora, com o enredo escrito, transforme-o em um HQ. 
 
94 – A DANÇA COMO FORMA DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA. 
Observe as imagens a seguir do artista Yumiko Yoshioka: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na imagem vemos uma apresentação de dança butô, um 
estilo que combina dança com teatro perfomáticos. O 
butô, ou “dança das sombras”, como também é 
denominado, surgiu no Japão depois da Segunda Guerra 
Mundial e ficou conhecido no mundo depois nos ano 
1970. Apresenta características da mistura de duas 
culturas muito diferentes, a ocidental, com sua 
modernidade, e a oriental, embasada na tradição 
milenar japonesa. 
- Observe atentamente as imagens e reflita: existe 
alguma relação entre as imagens da apresentação de 
dança e os elementos que compõe as artes visuais? 
 
As danças geralmente apresentam uma coreografia, ou seja, um conjunto de 
movimentos e uma sequencia de passos que a compõem, seguindo ou não uma 
trilha sonora. A notação utilizada para registrar esses movimentos também é 
chamada de coreografia, conforme o sentido original da palavra, que tem origem 
grega e significa “escrita de dança”. No balé clássico, a coreografia é composta de 
movimentos padronizados. Nas danças moderna e contemporânea os movimentos 
são livres. 
A dança nos dias atuais: a dança é uma arte em constante mudança. Ela 
pode ser representada em diversos meios: nos teatros, nas ruas, sob a forma de 
um vídeo ou em qualquer outro ambiente em que possa realizar o propósito 
artístico para o qual foi criada. Por ser uma expressão artística imaterial e efêmera, 
a dança é uma obra que não pode ser tocada e que tem duração e existência 
definidas, encerrando-se a cada apresentação. Ou seja, quem não esteve presente 
no momento em que a obra aconteceu, não teve contato com a obra propriamente 
dita, mas pode apreciá-la por meio de seus registros materiais, como fotos, vídeos, 
figurinos, cenários e documentos. 
 
A humanidade e a dança: Na história da 
humanidade, a dança sempre esteve associada à 
diversão, às cerimônias e rituais. A dança é um conjunto 
de movimentos corporais ritmados e, quase sempre, 
acompanhados por música, no entando, a dança 
também pode acontecer independente do som. Não é 
possível indicar com exatidão quando a dança surgiu, 
porém, por meio de registros visuais, sabemos que ela, 
ao lado do teatro e da música, era praticada desde a 
Pré-História. Naquela época, as pessoas já batiam os pés 
de maneira ritmada, emitindo sons. Posteriormente, 
uniram os movimentos e sons dos passos às palmas. 
 
 
 
 
 
 
 
95 – A ARQUITETURA COMO FORMA DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA. 
Observe a imagem da construção arquitetônica a seguir. Ela foi 
feita pelo arquiteto Frank Gehry. Esse projeto arquitetônico, 
inspirado nas regatas, sugere-nos barcos velejando em diferentes 
direções em torno de um cojnunto de lajes, vigas e pilares de 
concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por meio deste exemplo, podemos notar que a arquitetura alia a 
arte à técnica, ao projetar edificações e ambientes de forma 
criativa, utilizando um conjunto de princípios, normas, técnicas e 
materiais para criar edifícios e espaços urbanos em geral. 
 
A harmonia e a simetria: A harmona está no equilíbrio 
entre todos os elementos que compõe um projeto de arte: forma, 
traço, cor, entre outros. E é o que cria uma unidade coerente. A 
simetria é a relação de semelhança entre altura, largura e 
comprimento de duas ou mais partes de um todo, permitindo 
uma divisão em partes de formatos ou tamanhos iguais. A 
harmonia e a simetria estão presentes na arte, na natureza e na 
arquitetura. Assim, seus conceitos podem ser observados em 
grandes projetos arquitetônicos, como os do arquiteto brasileiro 
Oscar Niemeyer, observe: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Beleza e funcionalidade: além de proporcionar beleza, a arquitetura busca alinhar-se às necessidades de cada 
lugar. As questões ambientais, tecnológicas, culturaise até mesmo as sociais devem ser levadas em consideração na 
construção de uma obra arquitetônica. Assim, é pouco adequado pensar que um único projeto possa ser construído da 
mesma forma em dois lugares distintos. 
A planta baixa: Planta baixa é o 
nome dado ao desenho de uma 
construção vista de cima, sem o telhado. É 
um esquema da relação entre as formas e 
medidas dos cômodos. Os projetos 
arquitetônicos utilizam esse tipo de planta 
para mapear as medidas em escalas, 
como dimensões de portas e janelas, 
espessura de paredes etc. Podem ser 
acrescidos vasos sanitários, pias, armários, 
entre outros detalhes da construção. 
Observe os exemplos de plantas baixas: 
Praticar a arte: Observe a planta baixa a seguir. Distribua os objetos no seu 
interior conforme a necessidade dos moradores. Use o modelo decorado ao lado 
para sua orientação. Aplique as cores que desejar. 
 
96 – PRÁTICA DE INTERVENÇÃO NA IMAGEM POR DESENHO. 
Praticar a arte: Observe a imagem a 
seguir para você se inpirar a criar 
intervenções nas imagens propostas 
através do desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
97 – CONHECENDO A ARTISTA: LAUREN KING – DESENHOS A PARTIR DE FOTOGRAFIAS ANTIGAS. 
A partir de uma foto antiga de 
paisagem, a artista Lauren 
King imagina como seria o 
restante desse cenário e usa 
desenho em grafite para 
estender essa imagem.Seu 
trabalho é bem convincente. 
Ela chega a criar espaços que 
parecem mais real do que a 
própria foto. 
Quando a imagem que a artista cria ganha 
movimento, a coisa fica ainda mais 
interessante.As seleções das fotos que ela 
usa também são ótimas, geralmente são 
postais com imagens divertidas e deliciosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Na imagem antiga a seguir, dê continuidade ao cenário através do desenho usando lápis com diferentes calibres. 
 
 
98 – CONHECENDO O ARTISTA: EDUARDO SRUR E SUAS INTERVENÇÕES URBANAS CONSCIENTIZADORAS. 
Imagine a cena: você está andando na rua e é surpreendido por uma estátua vestida com um colete salva-vidas. Ou ainda: passando por uma 
ponte, surge uma carruagem imperial pregada em seu mastro. Bom, você acabou de se deparar com uma intervenção urbana. Essas manifestações 
artísticas a céu aberto são uma forma de entretenimento (e reflexão) acessível e muito estimulante, pois, por estarem livres a qualquer pessoa que 
passar, podem despertar sentidos, sensações e interpretações diferentes. Com tamanha diversidade do público, muitos artistas interventores 
possuem um caráter mais engajado, produzindo obras que tratam de questões sociais, ambientais e políticas. Eduardo Srur veste monumentos de 
São Paulo com coletes salva-vidas Um deles é Eduardo Srur, artista plástico paulistano que começou na pintura e ganhou destaque com suas 
intervenções urbanas de cunho ecológico e social. Ele retrata questões ambientais e do cotidiano nas metrópoles tentando aproximar a arte da 
vida das pessoas. Com uma obra que promove um novo olhar do público para questões como poluição, desmatamento e desigualdade, ele se 
tornou reconhecido no cenário artístico brasileiro e fundou em 2005 a ATTACK Intervenções Urbanas, empresa especializada em produzir peças 
para o espaço urbano que atende grandes marcas em campanhas, especialmente de conscientização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Crie, na imagem abaixo, uma intervenção urbana que tenha como mensagem a “Preservação do Meio Ambiente”. 
 
99 – PRATICANDO RELEITURA DE OBRA DE ARTE – “A BONECA”, DE TARSILA DO AMARAL. 
Praticar a arte: Através da observação da obra de 
arte você desenvolve a sua capacidade de 
interpretar a arte e toda a mensagem que ela 
carrega. Olhe atentamente para a imagem da obra 
a seguir, perceba as formas e as cores, a posição 
dos elementos e suas conexões uns com os outros. 
No espaço ao lado, produza uma releitura da obra, 
aplicando as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cubismo foi uma das correntes artísticas surgidas 
no século XX, nas artes plásticas, sendo Pablo 
Picasso e Georges Braque os seus fundadores - 
pintores que Tarsila do Amaral conheceu e teve 
contato com as técnicas. Esse movimento tratava 
da natureza por meio de figuras geométricas no 
mesmo plano, não tendo nenhum compromisso de 
representar a realidade das coisas, é como se os 
objetos na pintura estivessem todos aberto de 
frente para o espectador, há nesse sentido o 
predomínio de linhas retas, cones, esferas, cilindros 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 – ATIVIDADE DE APLICAÇÃO DE COR: “REGATA EM ARGENTEUIL”, DE CLAUDE MONET.

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