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A base de cálculo do Adicional de Insalubridade

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A base de cálculo do Adicional de Insalubridade 
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Publicado por Thiago Loures - 2 anos atrás 
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Artigo escrito por Thiago Loures M. M. Monteiro, advogado inscrito 
na OAB-MG pelo nº 146.402. 
1- Conceito do Adicional de Insalubridade 
Não obstante todos os avanços tecnológicos, o trabalho humano é 
indispensável em nossa sociedade, sendo que algumas atividades se 
destacam pelo perigo que geram para a vida, a segurança e a saúde do 
trabalhador. 
O adicional de insalubridade é um acréscimo ao salário do 
trabalhador, que labora exposto a agentes insalubres, ou em 
condições insalubres. Sendo que o adicional pode ser em nível 
mínimo, médio ou máximo. 
Nas palavras de Alice Monteiro de Barros (1), se compreende de 
forma clara este conceito: 
O trabalho em condições insalubres, ainda que intermitente (Súmula 
n. 47 do TST), envolve maior perigo para a saúde do trabalhador e, 
por isso mesmo, ocasiona um aumento na remuneração do 
empregado. Em consequência, o trabalho nessas condições, acima 
dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, 
assegura ao empregado o direito ao recebimento de um adicional, de 
10%, 20% ou 40% sobre o salário mínimo, ou mínimo profissional, 
conforme se classifique a insalubridade, respectivamente, no grau 
mínimo, médio ou máximo, segundo apurado por perito, médico ou 
engenheiro do trabalho registrado no Ministério do Trabalho. 
Para definir quais são aos agentes insalubres, as condições insalubres, 
bem como o nível do respectivo adicional, o Ministério do Trabalho 
elabora Normas Regulamentadoras, como Norma Regulamentadora 
nº 15, também conhecida como NR-15. 
http://thiagoloures.jusbrasil.com.br/artigos/111824478/a-base-de-calculo-do-adicional-de-insalubridade
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Importante ressaltar que a própria CLT prevê, em seu artigo 191, ser 
possível a eliminação ou neutralização da insalubridade, sendo que 
nestes casos o adicional não será devido. Tal situação pode ocorrer, 
por exemplo, com a utilização de Equipamentos de Proteção 
Individual- EPI, que neutralizem os possíveis efeitos dos agentes ou 
condições insalubres. 
Sergio Pinto Martins (2) critica o adicional de insalubridade, ao 
perceber que os empregadores calculam se vale a pena pagar um 
pouco mais, para expor a segurança e saúde de um trabalhador: 
O ideal é que o empregado não tivesse que trabalhar em condições de 
insalubridade, que lhe são prejudiciais a sua saúde. Para o 
empregador, muitas vezes é melhor pagar o ínfimo adicional de 
insalubridade do que eliminar o elemento nocivo à saúde do 
trabalhador, que demanda incentivo. O empregado, para ganhar 
algo a mais do que seu minguado salário, sujeita-se a trabalhar em 
local insalubre. 
2- Base de cálculo prevista na CLT 
O artigo 192 da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.514 de 1977, 
prevê taxativamente que o adicional de insalubridade, seja em que 
grau for, irá incidir sobre o salário mínimo, e não sobre a 
remuneração do empregado. 
Importante ressaltar que o referido dispositivo é de 1977, ou seja, 
anterior a promulgação de nossa Constituição Federal. 
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos 
limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, 
assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% 
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do 
salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus 
máximo, médio e mínimo. 
3- Vedação Constitucional 
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com/topicos/10743304/artigo-192-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com/legislacao/103515/lei-6514-77
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu 
artigo 7º inciso IV, garante aos trabalhadores o direito ao salário 
mínimo, sendo vedada sua vinculação como índice ou base de cálculo. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz 
de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com 
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim; 
Por um raciocínio técnico legislativo, a Constituição Federal não 
recepcionou o artigo 192 da CLT, no que tange a utilização do 
salário-mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade. 
Neste sentido, em 2008, o Supremo Tribunal Federal editou a 
súmula vinculante nº 4: 
SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO 
MÍNIMO NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BASE 
DE CÁLCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE 
EMPREGADO, NEM SER SUBSTITUÍDO POR DECISÃO 
JUDICIAL. 
4- Interpretação dos Tribunais Superiores 
Diante deste conflito normativo, surgiram enormes discussões sobre 
qual seria a base de cálculo do adicional de insalubridade. 
De um lado, os que defendem a utilização da remuneração do 
trabalhador como base de cálculo, já que a Constituição proíbe a 
utilização do salário mínimo, e a norma trabalhista deve ser 
interpretada na defesa dos direitos do trabalhador, destacando a 
inconstitucionalidade do artigo 192 da CLT. 
De outro lado, os que defendem a manutenção do salário mínimo 
como base de cálculo, em respeito ao Princípio da Legalidade, uma 
vez que não existe lei prevendo base de calculo diversa ao salário 
mínimo, e segundo artigo 5º inciso II da Constituição Federal, ninguém 
pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer, senão em virtude de lei. 
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10726905/inciso-iv-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10743304/artigo-192-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10743304/artigo-192-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Após muita polêmica, foi redigida a súmula 228 do TST, a qual 
garantia a permanência do salário mínimo, como base de cálculo do 
adicional de insalubridade. 
Conforme dito anteriormente, em 2008 o Supremo Tribunal Federal 
dispôs, na súmula vinculante nº 4, que é absolutamente vedada autilização do salário mínimo, como base de cálculo de qualquer 
vantagem ao empregado. 
Diante de tal enunciado, o Tribunal Superior do Trabalho, ainda em 
2008, alterou a Súmula 228, que passou a indicar o salário básico do 
trabalhador como base de cálculo. 
Contudo, ao editar tal enunciado o Tribunal Superior do Trabalho 
criou obrigação que não era prevista em lei, ou seja, contrariou 
claramente o Princípio da Legalidade, esculpido no artigo 5º inciso II, 
da Constituição Federal. 
Em razão disto, em 2009, o Supremo Tribunal Federal suspendeu 
liminarmente a nova redação da súmula 228 do TST, na reclamação 
constitucional nº 6.266-0. E o STF ainda afirmou que, conforme ficou 
decidido no RE 565714/Sp, não é possível que o judiciário substitua o 
salário mínimo como indexador, antes da edição de lei que o faça. 
Dessa forma, atualmente o Tribunal Superior do Trabalho considera 
válida a utilização do salário mínimo como base de cálculo, mesmo 
reconhecendo sua inconstitucionalidade: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. BASE DE 
CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. SÚMULA 
VINCULANTE 4 DO STF. SUSPENSÃO LIMINAR DA SÚMULA 228 
DO TST.Nos termos do r. despacho do e. Presidente do 
excelso Pretório, fixando a inteligência do julgamento que 
ensejou a edição da Súmula Vinculante nº 4, "o adicional 
de insalubridade deve continuar sendo calculado com base 
no salário mínimo, enquanto não superada a 
inconstitucionalidade do art. 192 da CLT por meio de lei ou 
convenção coletiva" (R-6266-DF). Precedentes deste c. Tribunal. 
http://www.jusbrasil.com/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10743304/artigo-192-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com/legislacao/91896/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
Agravo de instrumento a que se nega provimento. TST- AIRR 
706007120085120013 70600-71.2008.5.12.0013- Relator: Alexandre 
de Souza Agra Belmonte- Julgamento: 26/06/2013. 
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. BASE 
DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Agravo de 
instrumento a que se dá provimento, para determinar o 
processamento do recurso de revista, visto que demonstrada possível 
contrariedade à Súmula Vinculante nº 4 do STF. RECURSO DE 
REVISTA. BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar 
o RE-565.714-SP, sob o manto da repercussão geral da 
questão constitucional, referente à base de cálculo do 
adicional de insalubridade, editou a Súmula Vinculante nº 
4, reconhecendo a inconstitucionalidade da utilização do 
salário mínimo como parâmetro, mas vedando a 
substituição deste por decisão judicial. Assim decidindo, a 
Suprema Corte adotou técnica decisória conhecida, no 
direito constitucional alemão, como -declaração de 
inconstitucionalidade sem pronúncia da nulidade-, ou seja, 
a norma, não obstante ser declarada inconstitucional, 
continua a reger as relações obrigacionais, em face da 
impossibilidade de o Poder Judiciário substituir o 
legislador, a fim de definir critério diverso para a 
regulação da matéria. Portanto, ainda que reconhecida a 
inconstitucionalidade do artigo 192da CLT, tem-se que a 
parte final da Súmula Vinculante nº 4 do STF não permite 
criar critério novo por decisão judicial, razão pela qual, 
até que se edite norma legal ou convencional estabelecendo 
base de cálculo, para o adicional de insalubridade, distinta 
do salário mínimo, continuará a ser aplicado esse critério 
para o cálculo do referido adicional. Recurso de revista de que 
se conhece e a que se dá provimento.(TST - RR: 
12760920115080010 1276-09.2011.5.08.0010, Relator: Valdir 
Florindo, Data de Julgamento: 19/06/2013, 7ª Turma, Data de 
Publicação: DEJT 21/06/2013) 
http://www.jusbrasil.com/topicos/10743304/artigo-192-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
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Tal situação é uma verdadeira aberração jurídica. Dois Tribunais 
Superiores verificam uma inconstitucionalidade e uma inércia 
absurda do Poder Legislativo, e optam por uma solução confortável: 
reconhecer a inconstitucionalidade de uma norma, mas manter a 
mesma válida, até o dia em que o Poder Legislativo queira fazer a sua 
obrigação, qual seja, LEGISLAR! 
Fato é que em um Estado Democrático de Direito, é preciso mais do 
que sensação de segurança jurídica, mas sim segurança jurídica de 
fato, pautada no Princípio da Legalidade e na Supremacia 
da Constituição. 
5- Conclusão 
Portanto, a base de cálculo do adicional de insalubridade se mostra 
um tema de extrema relevância, que pode se perder dos tribunais, 
pois os operadores do direito se convencem que um determinado 
enunciado está certo, simplesmente porque foi proferido por um 
determinado Tribunal. 
Conforme demonstrado no presente artigo, cabe discussão jurídica 
profunda, tanto aos que defendem a incidência do adicional sobre o 
salário mínimo, quanto aos que defendem ser a base de cálculo a 
remuneração ou o salário básico. 
A solução para tal impasse só se resolveria com o Poder Legislativo 
fazendo uma lei para abordar o assunto, o tema é de fato polêmico, e a 
repercussão financeira talvez seja incomensurável, mas 
a Constituição foi promulgada em 1988, e a mais de duas décadas 
existe este conflito do artigo 192 da CLT com a Constituição Federal, e 
o Legislativo se mantém confortavelmente inerte! 
No meu entendimento, sob o prisma matemático, se a base de cálculo 
do adicional de insalubridade não pode ser o salário mínimo, e o 
Judiciário não pode criar outro parâmetro de cálculo, não havendo 
base de cálculo, todos os adicionais de insalubridade deveriam ser 
zerados. 
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/topicos/10655792/artigo-192-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Isto faria com que a população fosse às ruas, e com absoluta certeza o 
Poder Legislativo discutiria e elaboraria uma lei sobre o tema, em 
tempo recorde, respeitando a Constituição e garantindo a manutenção 
do adicional de insalubridade. 
Mas este processo consistiria em acordar a população, para lutar pelos 
seus interesses, fazendo com que os três poderes trabalhassem de 
forma rápida e com qualidade, o que infelizmente seria democracia 
demais, para o nosso Estado Aparentemente Democrático de 
Direito. 
6- Referencias Bibliográficas 
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 3. Ed. 
Ver. E amp. São Paulo, LTR, 2007. Página 767. 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 25 ed. São Paulo: 
Atlas, 2009. p. 644 
TST- AIRR 706007120085120013 70600-71.2008.5.12.0013- Relator: 
Alexandre de Souza Agra Belmonte- Julgamento: 26/06/2013. 
TST - RR: 12760920115080010 1276-09.2011.5.08.0010, Relator: 
Valdir Florindo, Data de Julgamento: 19/06/2013, 7ª Turma, Data de 
Publicação: DEJT 21/06/2013 
Súmulas TST- http://www.tst.jus.br/sumulas 
Súmulas Vinculantes STF-
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenc
iaSumulaVinculante&página=sumula_001_032 
Jus Brasil- http://www.jusbrasil.com.br/ 
Constituição -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm 
CLT: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
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