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AULA VI: Abordagem do Atendimento Coletivo na Doença de Parkinson Bruno Lavor Fisioterapeuta Especialista em Psicomotricidade Bobath Infantil e Adulto Manuseios com Integração Sensorial CREFITO 152159F INTRODUÇÃO • Segunda doença degenerativa mais comum que acomete o SNC; • Prevalência estimada de 150 casos por 100.000 habitantes; • 10 milhões de pessoas no mundo! (REIS, 2004) (REDMOND et al., 2010) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017) INTRODUÇÃO • Sem prevalência de etnia ou gênero; • Custo anual mundial com medicamentos: 11 bilhões de dólares; • 10 a 15 anos de progressão; • Alto impacto nas capacidade funcionais; (REIS, 2004) (REDMOND et al., 2010) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017) INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Doença degenerativa cujas alterações motoras decorrem principalmente da morte de neurônios dopaminérgicos da substância negra. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017) CONTROLE MOTOR CONTROLE MOTOR AREA MOTORA SECUNDÁRIA NÚCLEOS DA BASE CEREBELO TÁLAMO AREA MOTORA SECUNDÁRIA AREA MOTORA PRIMÁRIA MOTONEURÔNIOS NÚCLEOS DA BASE • CAUDADO • PUTAME • GLOBO PÁLIDO • SUBSTÂNCIA NEGRA • NÚCLEO SUBTALÂMICO (UMPHRED, 2010) (LENT,2010) ALÇA DE ATIVAÇÃO X DOPAMINA DOENÇA DE PARKINSON • Rigidez • Bradicinesia • Micrografia • Face em máscara • Instabilidade Postural • Tremor de repouso (UMPHRED, 2010) SINAIS CLÍNICOS • BRADICINESIA • Iniciação • Modificação da direção • Interrupção SINAIS CLÍNICOS FREEZING: Este fenômeno pode surgir quando o paciente se depara com um obstáculo real, com uma elevação no solo, ou apenas visual como uma faixa pintada no solo. (CARVALHO, 2000) MARCHA PARKISONIANA • Hipocinesia; • Diminuição da velocidade; • Diminuição da amplitude do passo; • Flexão de tronco; • Festinação: centro de gravidade; (GRABLI et al., 2012) ENVOLVIMENTO COGNITIVO • Baixos inputs dopaminérgicos; • Regiões frontal e límbica; • Déficits visuoespaciais, alterações de memória e disfunção cognitiva, • Memória operacional e das funções executivas. (CAMPO SOUZA et al., 2010) (MELO, BARBOSA E CARAMELLI, 2007) COMPONENTES: AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO SISTEMA NEUROMOTOR BALANCE SOMATO SENSORIAL EMOÇÃO/ COGNIÇÃO AVALIAÇÃO • Hoen e Yahr • UPDRS (Unified Parkinson´s Disease Rating Scale) • PQD-39 • TUG • ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG • BESTest TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • Mobilidade articular; • Transferências; • Tarefas funcionais; • Coordenação; • Balance; • Treino de marcha com variação da velocidade; (ALLEN, et al., 2012) TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • Agilidade sensório- motora; • Tarefas cognitivas; • Tarefas motoras sequenciadas desafiadoras; (SHU, et al., 2014) ABORDAGEM COLETIVA A reabilitação em grupo auxilia na melhora do estado de saúde global do paciente e aumenta a socialização entre os indivíduos. (ALLEN, et al., 2012) FISIOTERAPIA EM GRUPO: CIRCUIT TRAINING • Estações de trabalho dispostos num formato de circuito dirigido • Atividades físicas: caminhar, subir escadas, manter equilíbrio; • Aprendizagem motora e retenção da tarefa; (ENGLISH et al. , 2007) FISIOTERAPIA EM GRUPO: CIRCUIT TRAINING • Prática intensiva de atividades individuais; • Interações sociais; • Benefícios Psicossociais; • Melhora do humor e da auto confiança; (ENGLISH et al. , 2007) (SILVA et al., 2017) DUPLA TAREFA • Atividades diárias: mais de uma tarefa ao mesmo tempo; • Tarefas motoras e cognitivas concomitantes; (FOK; FARRELL; MCMEEKEN, 2012) DUPLA TAREFA Revista Saúde e Pesquisa, v. 7, n. 2, p. 241-249, maio/ago. 2014 ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS (COSTA et al., Alterações Funcionais Respiratórias na Doença de Parkinson. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 2016 Ago;6(3): 353-363) FISIOTERAPIA AQUÁTICA OUTRAS POSSIBILIDADES EM GRUPO CONSIDERAÇÕES FINAIS • Qualidade de vida; • Capacidades funcionais; • Prevenção; • Sistemas; • Coletividade e emoção; REFERÊNCIAS • BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DOENÇA DE PARKINSON. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e- diretrizes. Acesso em 29 de Julho de 2018. • BUENO, M.; ANDRELLO, M.; TERRA, M.; ALMEIDA, I.; LEMES, L.; BATESTETTI, C.; SANTOS, S. Efetividade Da Fisioterapia Com Treinamento De Dupla Tarefa No Sistema Motor E Cognitivo Em Indivíduos Com Doença De Parkinson. Revista Saúde e Pesquisa. 7(2), 241- 249, 2014. • COSTA, H.; SANTOS, B; OLIVEIRA, P; NASCIMENTO, I.; NÓBREGA, AC.; CAMELIER, F. Alterações Funcionais Respiratórias na Doença de Parkinson. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 6(3), 353-363,2016. • ENGLISH C.; HILLIER SL.; STILLER K.; WARDEN-FLOOD., A. Circuit class therapy versus individual physiotherapy sessions during inpatient stroke rehabilitation: a controlled trial. Arch Phys Med Rehab. 88 (8); 955-963,2007. • FOK, P.; FARRELL, M.; MCMEEKEN, J. The effect of dividing attention between walking and auxiliary tasks in people with Parkinson’s disease. Human Movement Science. 31 (1). 236- 246, 2012. • GRABLI D.; KARACHI C., WELTER ML., LAU B., HIRSCH EC., VIDAILHET M. Normal and pathological gait: what we learn from Parkinson's disease. J Neurol Neurosurg Psych. 83(10). 979-985, 2012. • LENT, R. CEM BILHÕES DE NEURÔNIOS: Conceitos Fundamentais de Neurociência. 2 ed. Atheneu: São Paulo, 2010. http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes REFERÊNCIAS • MELO, LM.; BARBOSA, ER.; CARAMELLI, P. Declínio cognitivo e demência associados à doença de Parkinson: características clínicas e tratamento. Rev. Psiq. Clín. 34 (4), 176-183, 2007. • REDMOND JR, D.; WEIIS, S.; ELSWORTH, J.; ROTH, R.; WAKEMAN D.; BJUGSTAD, K.; COLLIER, T.; BLANCHARD, B.; TENG, Y.; SYNDER,E.; SLADEK, J. Cellular Repair in the Parkinsonian Nohuman Primate Brain. Rejuvenation Res.13 (3), 188-194, 2010. • REIS, T. DOENÇA DE PARKINSON: pacientes, familiares e cuidadores. Santa Maria: Pallotti, 2004. • SANTOS, L.; MONTIEL, J.; CECATO, J.; BARTHOLOMEU, D.; ARAMAKI, F; MENDES, F; MARTINELLI, J. O Videogame Como Ferramenta Na Melhora De Marcha E Equilíbrio Em Pacientes Com Doença De Parkinson. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento. 13 (1), 28-38, 2013. • SILVA, J.; DIBAI, A.; FAGANELLO, F. Mensuração da qualidade de vida de indivíduos com a doença de Parkinson por meio do questionário PDQ-39. Fisioter Mov. 24(1), 141-146, 2011. • UMPHRED, D. REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA. 5 ed. São Paulo: Elsevier, 2010.
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