ESTUDO DE CASO

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI
FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI
CURSO: ARQUITETURA E URBANSMO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSOR: ANDRÉ LUIS DEBARBA
ARTUR BUSNELLO BATECHER
ESTUDO DE CASO
VILLA SAVOYE, CASA DE VIDRO
ITAPIRANGA, SC
2016
ARTUR BUSNELLO BATECHER
ESTUDO DE CASO
VILLA SAVOYE, CASA DE VIDRO
Pesquisa e estudos de caso apresentado como requisito para obtenção de conhecimento no curso de Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Itapiranga (FAI)
Professor Orientador: André Luis Debarba
Itapiranga, SC
2016
LISTA DE IMAGENS
Imagem 1-......................................................................................................4
Imagem 2-......................................................................................................5
Imagem 3-......................................................................................................6
Imagem 4-......................................................................................................7
Imagem 5-......................................................................................................9
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Imagem 12-....................................................................................................15
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................1
2. ESTUDO DE CASO I...........................................................................2
3. ESTUDO DE CASO II..........................................................................6
4. CONCEITO.........................................................................................10
5. PARTIDO ARQUITETÔNICO.............................................................11
6. ORNANOGRAMA...............................................................................12
7. ESTUDO DE MANCHA......................................................................13
8. CONCLUSÃO.....................................................................................14
1- Introdução
O presente trabalho apresenta estudo de caso de duas residências, que se propõe a tratar os aspectos da obra de Le Corbusier e Lina Bo Bardi, estudadas durante este semestre no curso de Arquitetura e Urbanismo.
O motivo da escolha destas obras para o estudo foi, identificação pela arquitetura moderna, são obras diferenciadas em função da linguagem que foi adotada para projeta-las, introduzindo outro olhar na habitação e despertando o prazer de desfrutar do espaço arquitetônico. Outro motivo também foi em definição da Meio Ambiente que as duas residências transmitem no sentido conjunto de todas as interações da natura seres vivos uns com os outros e com o ambiente no qual eles vivem. Ou seja, a Eco arquitetura considera a edificação como parte da ecologia do planeta e do habitat vivo. Dessa maneira o edifício deve estar em perfeita sintonia com seu meio ambiente natural, causar o menor impacto ambiental possível e preservar os recursos naturais.
2- Estudo de Caso I - VILLA SAVOYE
Breve introdução sobre a Villa Savoye
Ficha Técnica
Obra: Villa Savoye.
Arquiteto: Le Corbusier.
Localidade: Poissy, França.
Data: 1928 a 1931.
Tipo: Residência.
Sistema de Construção: Concreto e Alvenaria.
Clima: Temperado
Contexto: Rural ou Suburbano.
Estilo: Moderno.
Considerações: Uma construção que paira acima de um plano de grama fina, sustentada por Pilotis. Uso do concreto, janelas em fita e um telhado plano, são explorados além da rampa, e de alguns toques constantes de paredes curvilíneas.
Breve introdução sobre a Villa Savoye
Ficha Técnica
Obra: Villa Savoye.
Arquiteto: Le Corbusier.
Localidade: Poissy, França.
Data: 1928 a 1931.
Tipo: Residência.
Sistema de Construção: Concreto e Alvenaria.
Clima: Temperado
Contexto: Rural ou Suburbano.
Estilo: Moderno.
Considerações: Uma construção que paira acima de um plano de grama fina, sustentada por Pilotis. Uso do concreto, janelas em fita e um telhado plano, são explorados além da rampa, e de alguns toques constantes de paredes curvilíneas.
Situada em Poissy, uma pequena cidade nos arredores de Paris, Villa Savoye é uma das contribuições mais significativas para a arquitetura moderna no século XX, uma obra assinada pelo arquiteto suíço Le Corbusier. A casa foi encomendada em setembro de 1928 pelo Senhor e Sra. Pierre Savoye, que queriam uma casa de veraneio de dois andares que oferecesse espaço para eles, seu filho e qualquer visita inesperada.
Quando Le Corbusier foi designado para projetar a casa, acabava de celebrar seu 40º aniversário. Ele era um membro considerado totalmente integrado na vanguarda parisiense, não somente como um arquiteto, mas também como escritor e artista.
Concluída em 1929, Villa Savoye é responsável por influenciar o pensamento de projetos de diversos arquitetos em todo mundo, devido à síntese que faz das ideias pregadas por seu autor com relação à nova arquitetura que sugeria para um século.
FIGURA 1 – Jornal Francês destaca o dia em que a casa foi concluída 
.
FONTE: http://zip.net/bgtrlkmW 
Infelizmente, a família Savoye não estava muito entusiasmada em viver na tal máquina, reclamando que a casa vazava quando chovia. Mesmo com Le Corbusier corrigindo esse problema, eles não se mostraram muito interessados em viver lá. Então, a casa foi abandonada, ocupada pelas forças alemãs, em seguida, pelas forças aliadas e, finalmente, usada como um celeiro. Em 1958, era uma mera sombra do que costumava ser.
FIGURA 2 – Imagem mostra época em que a casa foi ocupada na II Guerra Mundial.
FONTE: http://zip.net/btiotr94
Felizmente, foi salva da demolição por pressão de arquitetos do mundo inteiro. Até que em 1964, ela foi listada como edifício público pelo Ministério da Cultura Francês. A restauração aconteceu de 1963 a 1967 e, novamente, de 1985 a 1993.
 Figura 3 - Foto dos dias atuais da Villa Savoye.
Fonte: http://www.marilynztomlins.com/wp-pcontennt/uploads/Poissy-Villa-Savoye-Feb-2016-1.jpg
Desde 1992, a casa está aberta à visitação e recebe cerca de 20.000 visitantes por ano, sendo, em sua maioria, arquitetos, estudantes de arquitetura e designers, atualmente, é mantida como uma “casa-museu”.
Villa Savoye, que foi dado o nome de "Les Heures clairs" (horas de luz), apresenta a imagem de uma utilização gratuita das "cinco pontos" da nova arquitetura, feita pelo arquiteto em 1927:
Os cinco pontos de Le Corbusier
· Villa Savoye é elevado, isolado do solo em um sistema de pilha.
· Terreno livre, obtida por colunas de separação de carga e paredes de subdivisão do espaço.
· Fachada Livre, perdendo a função de sustentação da parede, sem fachada e sem decorações.
· O telhado plano é transformado em jardim, substituindo o telhado e recuperar a área do piso coberto por floresta.
· A janela longitudinal permite que o espaço natural, o espaço, o espaço está integrado com o artificial, interior, enquanto que padroniza a luz de entrada.
Abaixo podemos observar as plantas baixas da Villa Savoye, para que possamos entender melhor o interior da casa:
Figura 4 - Planta baixa térrea.
 
Fonte: http://zip.net/bhtkjrB0
Figura 5 - Planta baixa superior.
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_8natmVrwhjjzmY/S7i1Ve1qdGI/AAAAAAAAATA/zZZ7oyl1Z_Y/s1600/villa-savoye-main-floor-plan.jpgFigura 6 - Planta baixa do Terraço.
 
Fonte:http://1.bp.blogspot.com/_8natmVrwzmpoY/S7i1V1V_h0I/AAAAAAAAATI/iymaj8gQLZ4/s16o00/villa-savoye-roof-floor-plan.jpg
A Villa Savoye foi projetada por Le Corbusier como um paradigma da habitação como uma "máquina à habiter" para que as funções da vida diária tornam-se fundamental para o seu design. O movimento de carros para entrar no interior da casa (uma razão apaixonada de Le Corbusier em anos) é o gatilho para o projeto do edifício. Também neste termo que engloba habitação supostamente concebida como um objeto que fica na paisagem, sendo totalmente independente dele e pode ser colocado em qualquer lugar do globo. A arquitetura é, portanto, aviões, automóveis e navios de cruzeiro, e, a fim de alcançar os indicados finais produzem moradias.
Uma construção que paira acima de um plano de grama fina, sustentada por Pilotis. Uso do concreto, janelas em fita e um telhado plano, são explorados além da rampa, e de alguns toques constantes de paredes curvilíneas.
O fato de ser toda erguida por pilotis faz-nos achar que o ambiente é amplo, o que transmite a sensação de liberdade, faz parecer um ambiente agradável e não só isso: o terraço tendo uma função diferente faz com que a casa pareça ainda mais completa.
3 - Estudo de Caso II – Casa de Vidro
Ficha técnica:
Arquitetos: Lina Bo Bardi
· Ano: 1951
· Tipo de projeto: Residencial
· Status: Construído
· Materialidade: Vidro e Metal
· Estrutura: Concreto
· Localização: São Paulo, Brasil.
· Implantação no terreno: Isolado
Considerada um marco na arquitetura modernista e que muito contribuiu para a relevância deste movimento em sua versão brasileira.
A partir da pesquisa de fontes primárias dos arquivos do Instituto Lina Bo Bardi, sites na internet este estudo teve coo intenção, levantar e interpretar o percurso de elaboração do referido projeto.
Dois textos: “As aparências em arquitetura” de Maria Lucia Malard e “Nada provêm do nada” de Edson Mahfuz, foram fundamentais na elaboração deste trabalho que é examinada em seus vários aspectos, confrontando as limitações de sua realização e concepção.
 “A análise da Casa de Vidro permite uma abordagem muito interessante desta experiência, pois explora o processo de humanização que arquitetura carrega e necessita para funcionar, que se aplicam não apenas ao espaço geométrico” (Malard, 2006).
Nesse evento de resgate podem-se compreender os modos como a ideologia e os conceitos vão se infiltrando gradativamente e se metamorfoseando nas mais profundas esferas dos sentimentos pessoais.
Os croquis da autora permitem uma análise empírica do projeto. Pois é possível ver que o conceito original estava em introduzir a construção ao terreno de forma mais natural possível, tanto que muito lembra assentamento de casas rurais em algumas regiões do país. 
Figura 7 - Casa construída em regiões serranas.
Fonte http://www.ebah.com.br/ontente/ABAAAgrJ8AK/a-casa-vidro-lina-bo-bardi
É possível ainda ver nos estudos iniciais a preocupação em instalar as dependências em um único volume, otimizando a funcionalidade ou pela facilidade de construção. Pressupondo a autonomia do volume da construção em relação ao perfil do terreno.
Figura 8 e 9 - Croquis de Lina Bo Bardi.
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgrJ8AK/a-casa-vidro-lina-bo-bardi
Posteriormente em uma etapa mais desenvolvida, quando foi necessário organizar a disposição de cada uma das dependências e buscar uma melhor acomodação ao terreno, começam aparecer alternativas de organização que mudam o esquema de volumetria única. Destacando-se aquela cuja distribuição contém um volume principal de grandes dimensões, suspenso por pilares e outro de acentuado desenvolvimento linear, apoiado diretamente sobre o solo. Esta associação de dois volumes parece já conter, num estágio ainda preliminar, o esquema adotado na solução final.
As dependências principais da casa estão interligadas por passagens e por corredores que se conectam de forma funcional, destacando a copa/cozinha que liga a parte frontal com a parte traseira da casa onde estão as dependências de serviço, conforme mostra a Figura 10. Aqui a autora do projeto foi feliz nesta separação em parte, pois ainda permanece aqui o sentimento de isolação, embora integrada, com esta parte da casa. Tornando-a pouco visitada pelos proprietários.
Figura 10 - Planta da casa térrea e superior.
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-1289802/classiocos-da-arquitetura-casa-de-vidro-lina-bo-bardi
Como neste caso, a liberdade de movimento (embora fisicamente haja) parece ser o conceito mais importante neste projeto, identifica-se aqui a necessidade de uma correção.
Naturalmente que estas observações em nada diminuem a importância da obra, mas tem o propósito apenas de elencar alguns aspectos que à luz dos dias de hoje, poderiam ser melhorados.
Os jardins que circundam a casa dão um toque original e criativo ao projeto, que integralizados a ambiência, apenas confirmam a noção de “espaço vivido” (Mlard,2006).
Este conceito é perceptível, quando determinadas áreas foram deixadas para que a vegetação “penetrasse” no projeto, ao invés de apenas serem elementos isolados no exterior. 
 Figura 11 - Foto do Interior da Casa de Vidro, sensação poética de que algo ficou parado no tempo.
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAgrJ8AK-3.jpg
RAPOPORT (1986) apud Malard (2006), diz que quando os ambientes são projetados, quatro elementos são organizados: espaço, significado, comunicação e tempo. Já se demonstrou que o homem quando especializa suas intenções, atribui o significado ao espaço, uma vez que dispõem objetos, marcas e cômodos de acordo com o quer fazer naquele ambiente.
A conclusão a que se chega é de que ainda neste contexto, a “Casa de Vidro” de Lina Bo Bardi vem sendo uma espécie de tradução da habitação essencial, a realização desta obra parece ter sido também a oportunidade de ensaiar formas ideais da habitação moderna. 
Tais como hoje muito se vê em habitações de cunho econômicas, sejam eles de ordem financeira ou de detalhes puramente estéticos.
Figura 12 - Casa de Vidro, dominado pela Mata Atlântica.
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-12802/classicos-da-arquitetura-casa-de-vidro-lina-bo-bardi
4 - Conceito 
Hoje nos vemos cercados por vários conceitos ligados ao ambiente construído e à Sustentabilidade, por exemplo: Eco Arquitetura, Arquitetura inteligente, bioclimática e Arquitetura Sustentável. Eles surgem da necessidade que o setor tem de atender cada vez mais aos problemas do hábitat atual e contribuir para a cadeia de Sustentabilidade. 
5 – Partido Arquitetônico 
O que me levou a fazer esse estudo de caso, foram as formas que os dois arquitetos, Le Corbusier e a Lina Bo Bardi, usaram para projetor as duas residências do estudo de caso, que antes não passava de grandes retângulos brancos para alguns de nós, e hoje é um exemplo de uso do ambiente, de simplicidade e, ao mesmo tempo, complexidade por terem sidos feitas com uma forma tão simples, enquanto que suas estruturas estão de acordo com tantas regras.
6 - Organograma
 
7 - Estudo de Manchas