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INCLUSAO ESCOLAR DE CRIANCAS COM DEFICIENCIAS NO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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INOVA
Consultoria e treinamento
INCLUSAO ESCOLAR DE CRIANCAS COM DEFICIENCIAS NO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
“JOAO PAULO II”: MAIS QUE UM DESAFIO
COMPONENTE: Monica Gonçalves Mendes de Andrade
Águia Branca, nove de Novembro de 2019
Introdução
Quando uma criança chega à escola ela vem com vigor da sua infância expondo o seu anseio em aprender de maneira igualitária. 
Isso significa que suas diferenças não podem ser destacadas ao serem separadas em turmas de alunos com algum tipo de atendimento que o diferencie dos demais da escola.
Infelizmente, ainda existem escolas que tornam a diferença um obstáculo para o ensino e para a aprendizagem. 
São instituições que não se aperceberam das mudanças ocorridas em que a igualdade e um fator dinâmico e presente na sociedade.
Para se combater a desigualdade entre aqueles que necessitam de alguma atenção especial, e preciso haver uma conscientização entre os profissionais da educação e os agente que integram a instituição escolar e evitar que haja a constancia da separação .
Fazer com que a educação igualitária para criança que iniciam sua trajetória escolar quando de seus primeiros anos em uma escola seja uma preferência ainda e um desafio, que tem sido admitido os educadores e atores que fazem parte do Centro Municipal de Educação Infantil “João Paulo II”.
A Lívia Teixeira Pitako faz parte do Centro municipal de Educação Infantil “João Paulo II” há dois anos, seu prontuário numero 03063664, apresenta atraso global do desenvolvimento neuro-psicomotor, déficit pondero estatura (E46). Apresenta também múltiplas manchas que esta em vertigacam pra neuro-fibromatose. 
E nesse relatório iremos falar sobre a Lívia do seu desenvolvimento durante esses dois anos de convivência.
Desenvolvimento:
- Procuramos trabalhar com a Lívia todos os eixos temáticos da Educação Infantil.
-Trabalhar a afetividade, com o Projeto Construindo Relações.
-Trabalhamos muito a percepto - motora, incluído a imagem e o esquema corporal, a lateralidade, o equilíbrio e a destreza;
- Trabalhamos a afetivo - social, incluindo o desenvolvimento do auto conceito e da descoberta de si; a socialização, ou seja, a descoberta do outro e do mundo; e do uso social da escrita com o meio da comunicação; a conquista da autonomia, da segurança e da auto formação; a descoberta de valores e normas de condutas;
- Trabalhamos a cognitivo ou intelectivo, que se caracteriza pelo desenvolvimento progressivo das estruturas mentais que viabilizam o conhecimento físico e lógico – matemático, sempre de forma lúdica, desafiadora e interdisciplinar. 
Trabalhamos com muita atenção e observação, com a ajuda da Professora Andréia podemos fazer um lindo trabalho, e cada conquista e uma alegria para nos.
 Para refletir
Não sei... Se a vida e curta
 Ou longa demais pra nos,
 Mais sei que nada do que vivemos
 tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavras que conforta,
Silencio que respeita,
Alegria que contagia,
Lagrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia, 
Amor que promove.
E isso não e coisa de outro mundo,
E o que da sentido a vida.
E o que faz com ela não seja nem curta,
Nem longa de mais,
Mais que seja intensa, verdadeira, pura... Enquanto durar.
Caro Carolina
A educação e também onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsa-las de nosso mundo e abandoná-las os seus próprios recursos e tampouco, arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nos, preparando-as, em vez disso e com antecedência, para a tarefa de renovar um mundo comum. 
Hanna Arendt
Monica Gonçalves Mendes de Andrade, no ano de 2010, foi o meu primeiro trabalho com criança, quando eu recebi a lista de alunos e perguntei uma professora se ela conhecia os alunos que estava naquela lista, e ela disse que sim e que todos eram bons só que a Lívia ela já conhecia La da Pestaloze, e La ela chorava muito e que este ano era o primeiro ano dela na escola de Educação infantil.
Então eu fiquei muito preocupada em relação como lidar com 16 crianças e uma especial que chorava muito. No primeiro dia de aula conheci a Lívia, e logo me apaixonei por ela, pois ele era totalmente diferente do que eu imaginava. Ela adorou a salas, e eu apresentei para as crianças como o nosso bebe e que ela não andava e nem falava porque ainda não estava no tempo certo. Ela não anda, ela engatinha de bunda, não fala muitas palavras, só umas 3. Quando quer alguma coisa grita a mãe. Não aceita regras e não tem limites Então com minha pouca experiência comecei a planejar aulas na qual a Lívia poderia participar como todos os outros alunos. Seu desenvolvimento foi fantástico. Aprendi mais do que ensinei, com a Lívia, foi uma experiência única.
E assim o ano se passou e a Lívia continuou matriculada na escola, e nesse ano de 2011quando recebi a lista de alunos, La estava a Lívia de novo comigo, fiquei muito feliz, pois nesse ano já mais experientes eu tinha muito que ensina para ela e queria aprender mais com sua vontade de viver e aprender.
Então o ano começou e La estava Lívia feliz de esta na escola e brincar com seus novos amigos.
Havia uma distância da parte dos alunos referente à Lívia, pois eles já percebia a diferença dela em comparação a eles. Com ajuda da professora Andréia que me ajudava quando Lívia estava na sala, então começamos a trabalhar a socialização . 
Na hora da oração Lívia vinha para a roda juntos dos colegas, alguns não queria dar a mãos pra ela. Ela também não queria vir, ela queria só brincar. Então, conversando com ela e nos a convidava para fazermos a roda todos os dias, e não só para a oração, mas para todas as atividades proposta e com um tempo ela aceitou, e então criamos a rotina a qual ela tinha que participar como todas as crianças. Nos nuca excluímos a Lívia e nem poupamos ela das brincadeiras, ela participa da leitura em grupo e descobrimos que ela adora foliar os livros, convidamos ela para sentar no cantinho da leitura para ouvir a historinha contada pela professora. Ela não agüenta ficar muito tempo quieta ouvindo a historia, mas com o trabalho de socialização ela esta mais tolerante as historias contadas. 
Trabalhamos no projeto “Construindo relações” o ano todo e foi uma maravilha, pois ensinamos a amar o próximo, a cuidar do próximo, como ouvir, como ajudar e etc., em todas as situações como lidar com o próximo. 
Lívia esta nos surpreendendo cada dia que se passa, e as crianças já aceita a Lívia e convive com ela com mais segurança e carinho. As socializações trabalharam não só na linguagem oral, trabalhamos com brincadeira de roda, no cantinho da leitura, no parquinho da escola, na areia, na quadra e não poupamos a Lívia de nada, ela participa de tudo com muita alegria e ela adora quando todos brincam com ela.
Lívia e tratada como todas as crianças, ela almoça com todos e sem ajuda para comer, pede água, ou vai ate o bebedouro e pega a sua água. Às vezes se molha toda, mais ela tenta sempre acerta, e conquista sua independência, quando esta com xixi ela avisa e mostra para quem esta perto a chamando de mãe. 
Quando trabalhamos a matemática, colocamos todas as crianças em roda sentadas, e distribuo as peças de montar, a assim vou mostrando as cores e tamanhos das peças, com ajuda da professora Andréia auxiliando a Lívia, e com suas criatividades as crianças monta o que vem a sua imaginação e Lívia adora brincar com as pecas de montar, e com o jogo de boliche, e com a corrida de cavalo...
E com essas brincadeiras ela se desenvolveu de maneira surpreendente, Lívia participa de desfile escolar, das festas culturais, de passeios fora da escola, enfim hoje todos os alunos da escola e funcionários convivem com ela sem notar que entre ela e eles há diferenças físicas. Há trata com muito carinho, atenção e amor. E Lívia adora esta na escola com seus amigos e amigas.
Neste sentido, todas as crianças devem gozar dodireito da exploração do espaço, do ambiente físico em que vivem, tanto em sua casa e quanto na escola aprendendo tudo que a ela e ensinada.
As crianças com deficiência (a Lívia) não pode esta em um mundo a parte para desenvolver suas habilidades motoras, físicas, cognitivas e afetivas. Para que todas as crianças aprendam a se desenvolver e conviver em sociedade e preciso de ajuda dos profissionais da educação, 
E preciso que ela receba os benefícios dos recursos tecnológicos, metodológicos e de reabilitação para que seja garantido a ela o direito da interação com os objetos e com o outro.
A escola e um espaço social por natureza, de interação de uns com os outros. E neste espaço que nos motivamos para a comunicação, sentimos necessidades de locomoção, entre outras habilidades que nos fazem sentir seres humanos! 
Nessa perspectiva, as crianças sem deficiência também terão a oportunidade de conviver com as crianças portadoras de necessidades especiais. Isso lhes permitira conceber a deficiência como algo natural, possibilitando desenvolver atitudes de cooperação, de solidariedade, de troca umas com as outras.
Essas crianças terão oportunidade de aprenderem juntas coisas diversas, e ainda, comungamos o mundo sob seus diferentes olhares,
Quando essas crianças crescerem juntas, elas não aprendem a enxergarem e a construírem o mundo invisível da exclusão.
Mas, sim, aprendem a se considerarem apenas crianças, e, no futuro, considerar-se-ao, apenas, homens e mulheres, sem adjetivos que as separem, sem preconceitos, sem espaços diferenciados.
E assim, estão realizando o que propõe a Hanna Arendt: a tarefa de renovar um mundo comum!
 
Conclusão:
Lívia atende todas as atividades proposta de acordo com suas limitações, ela participa de todas as atividades sem questionar. Conclui e realiza-as com todos os seus colegas.
Ela tem se desenvolvido muito bem, agora ela já respeita as ordem e os limites dadas. Sabe ouvir e observa os desenhos que a ela e entregue.
Pega as coisas com mais firmeza, anda com mais equilíbrio, observa as falas e as atitudes de todos com muita atenção.
Pede algo que quer sem timidez e vai ao encontro de tudo que lhe chama a atenção.
Lívia e uma criança que se socializa muito bem, com todos os funcionários e alunos da escola. 
Esta mais independente para comer e beber água, avisa quando esta com xixi, e pela sua expressão facial sabemos quando não esta muito bem.
Quando esta triste vai ate o espelho e chora, nesse dia ela precisa muito mais de carinho e atenção dos amigos e professores. 
Gosta de esta no parquinho e na quadra para realizar as atividades com as professoras e colegas de sala.
Lívia tem nos ensinado muito que e possível sim conviver e aprender como todos e com todos.
O mais importante em se trabalhar com criança especial e valorizar o que ela faz e não quem ela e.