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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC Matheus Omena Lima UMA SAPATA EXCÊNTRICA LIGADA A UMA SAPATA ISOLADA CENTRADA (COM UMA VIGA DE EQUILÍBRIO) MACEIÓ – ALAGOAS 2019/2 Matheus Omena Lima UMA SAPATA EXCÊNTRICA LIGADA A UMA SAPATA ISOLADA CENTRADA (COM UMA VIGA DE EQUILÍBRIO) Projeto apresentado pelo 9° Período- Noturno de Engenharia Civil, Centro Universitário CESMAC, sob a orientação do Professor Everton Luiz da Silva Mendes MACEIÓ – ALAGOAS 2019/2 Sumário 1 INTRODUÇÃO 4 2 OBJETIVOS 0 3 ABORDAGEM PRÁTICA 1 4 Detalhamento 2 5 EXECUÇÃO 3 5.1Materiais 3 5.2Ferramentas 3 5 Corte do aço 4 6 Dobra e Amarração 5 7 Caixa 6 8 Concretagem da sapata 7 9 Desmolde 8 1 INTRODUÇÃO Fundações são elementos estruturais que tem a função de receber as cargas oriundas da superestrutura da edificação e transmiti-la ao solo. Assim, elas devem ter resistência adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes e o solo necessita apresentar resistência e rigidez para que não ocorra rupturas, e deformações (VELLOSO; LOPES, 2016). Para escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços atuantes, as características do solo e dos elementos estruturais. A investigação do subsolo é um passo fundamental. O estudo das características do terreno em que uma edificação será executada se resume a sondagens simples, mas dependendo do porte da obra outros tipos de pesquisa poderão ser executados. Sendo as sondagens executadas corretamente suas informações precisam ser condensadas e apresentadas em um relatório escrito onde deve conter dados sobre o subsolo estudado como: locação dos furos de sondagem, determinação do tipo de solo até a profundidade que se deseja, nível do lençol freático, determinação de consistência e de capacidade de carga de cada solo, determinação da espessura das camadas e orientação dos planos que os separam (BOTELHO, 2016). A escolha do tipo de fundação depende desses dados, eles servem como uma base técnica para o que melhor se adapte ao terreno. As fundações são divididas em dois grupos: Fundações superficiais (rasas ou diretas) e fundações profundas. As fundações superficiais são aquelas em que a carga transmitida ao solo por meio de elementos superficiais, sem a necessidade de elementos de grande porte para escavação ou cravação. A fundações profundas são aquelas executadas nas camadas mais profundas do solo e são realizadas com o auxílio de um equipamento de escavação ou cravação. Um dos tipos de fundações superficiais e que faz parte deste estudo são as sapatas. Sapata é um elemento de concreto armado que geralmente tem uma base de planta quadrada, retangular ou trapezoidal. São dimensionadas para que as tensões de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não pelo concreto. As sapatas podem ser divididas em: sapata corrida, sapata isolada, sapata associada e sapata alavancada. As sapatas são de simples execução pois, dispensam a presença de peças e equipamentos especiais de escavação no canteiro, e funcionam como alicerce. São indicadas para áreas de solo estáveis e de alta resistência em suas camadas superficiais. Tem baixo custo de produção e são bem versáteis. Estas também precisam de alguns cuidados. Não só as sapatas devem estar sempre niveladas, mas uma camada de concreto magro também tem de ser aplicada sobre a área escavada para evitar que a umidade do solo ataque a armadura e comprometa a estrutura. O que pode ser feito, também, é colocar uma camada de argamassa com impermeabilizante sobre a fundação já pronta. Segundo a NBR 6122 (1996),a viga alavanca ou viga de equilíbrio é o “elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado de modo a transmiti-las centradas às fundações”. Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes. A viga alavanca é de aplicação comum no caso de pilar posicionado na divisa do terreno, onde ocorre uma excentricidade entre o ponto de aplicação de carga do pilar e o centro geométrico da sapata. Como não é possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro da carga do pilar cria-se essa viga alavanca entre a sapata excêntrica ligada e uma sapata isolada. Fazendo com que o pilar absorva o momento resultante da excentricidade da posição do outro pilar. Para um controle de execução é necessário: - Locação do centro da sapata e do eixo do pilar; - Cota do fundo da vala; - Limpeza do fundo da vala; - Nivelamento do fundo da vala; - Dimensões da forma da sapata; - Armadura da sapata e do arranque do pilar. 2 OBJETIVOS objetivo gerais contribuir para o estudo de fundações por meio de uma execução e analise os diversos casos de emprego objetivos Específicos Realizar a execução através de um estudo bibliográfico sobre modelo construtivo da sapata apresentada. Identificar e descrever detalhadamente o método construtivo da obra. 3 ABORDAGEM PRÁTICA A execução dos elementos de armação da fundação proposto foram confeccionados de forma pratica e objetiva, sendo que toda a mão de obra da construção do elemento foi realizada por estudantes, como corte, dobra, e amarração das ferragens. Vale ressaltar que toda a execução das armações foi realizada com as devidas medidas preventivas de segurança no trabalho levando – se em consideração os riscos oriundos da atividade, sendo como medida preventiva utilizada o uso de EPI’s que analisou –se ser necessário. 4 Detalhamento 5 EXECUÇÃO 5.1Materiais · Areia · Cimento · Barro · Arame galvanizado · Madeirite · Pregos 5.2Ferramentas · Alicate · Martelo · Colher de pedreiro · Trena · Pá · Enxada · Linha de pedreiro · Torques · Serra mármore 5 Corte do aço Iniciamos com os cortes das armações, lembrando que para a execução utilizamos arames 2,10 mm para armação longitudinal e 1,25mm para os estribos e laços. Para-nos início a confecção da armadura. Desta forma, foram marcadas as armações para o corte obedecendo as cotas de projetos para a maximização do uso do aço. 6 Dobra e Amarração Após os cortes realizados com as devidas dimensões conforme o projeto, é feito a dobra do mesmo a fim de confeccionar e dar a forma dos elementos de armação separadamente, peça a peça será dobrado os estribos de pilares e da viga alavancada, armação longitudinal da viga e pilar, e armação da sapata “grade”. Ao final do corte e dobra de todos os elementos de armação a amarração dos elementos peça a peça é o último passo da confecção da armação, dando formato final da estrutura, a união das peças é feita com fio de aço galvanizado “arame” 7 Caixa Cortamos o maderite com o auxílio da serra mármore e trena para conforme o projeto, a partir daí iniciou a colocação do barro, compactação do solo, regularização. Logo após iniciamos o gabarito e esquadro com linhas, pregos e martelo. Feito todo esse processo se deu com o corte para a colocação das formas e armação. 8 Concretagem da sapata Esse processo se deu através da mistura de areia, cimento, brita e água, iniciamos a colocação do concreto magro a partir daí com as formas travadas iniciou a colocação das armações. 9 Desmolde Após o tempo de cura retiramos todas as formas e uma pequena parte do solo que estava sendo usado para o travar a estrutura, onde foi feito a impermeabilização da sapata e da viga. 10 ORÇAMENTO REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, p. 3. 1996. BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Princípios da Mecânica dos Solos e Fundações Para a Construção Civil. São Paulo: Blucher, 2016. VELLOSO, Dirceu; LOPES, Francisco. Fundações: critériosde projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais, fundações profundas. São Paulo: Oficina de Textos, 2016. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA: ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto; ABNT NBR 6112 – Projeto e execução de fundações;
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