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08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 1/40 helion@hs-menezes.com.br ANESTESIA Pequena história da Anestesia E aí? Vamos ao den�sta dar uma geral naquele dente que dói há tempos? Não? Por quê? Medo do motorzinho? Acha que vai doer? Vai não. Já temos anestesia. Abra a boca, relaxe e imagine como seria pouco menos de 200 anos atrás. Imaginou? Pois bem, nós lhe contamos: doía pra valer. E isso para uma simples extração de dente. Para abrir a barriga, então, nem perca seu tempo imaginando. Era um �po de cirurgia raramente pra�cado até o século 19. “Operar dentro do crânio, do tórax ou mesmo do abdome era pra�camente impossível”, conta o médico Moacyr Scliar (h�p://www.releituras.com/mscliar_bio.asp) em seu texto na revista Aventuras na História. E era impossível simplesmente porque não havia anestesia. Ou melhor, nenhum método anestésico conhecido até então era eficiente o bastante para permi�r tal intervenção. “A qualidade básica do cirurgião era a rapidez”, prossegue Scliar. “Ele �nha de lutar com a agitação dos pacientes, muitos dos quais eram amarrados. Os mais sortudos desmaiavam.” Embriagar o paciente ou deixá-lo drogado! Médicos, den�stas e pacientes tentaram quase tudo para aliviar a dor da cirurgia. Médicos chineses e indianos usavam maconha e haxixe. O ópio era também amplamente u�lizado em diversas partes do mundo, assim como bebidas alcoólicas. Dioscórides , médico grego da an�guidade - pelo que se sabe o primeiro a usar a palavra "anestesia" - atribuiu poderes anestésicos a poções feitas com mandrágora e vinho. Anos depois, alguns médicos experimentaram até a hipnose. Ainda assim, isso não era o suficiente para aliviar a dor. Por esse mo�vo, cirurgiões e den�stas trabalhavam o mais rápido possível; na verdade, eles eram avaliados de http://www.hs-menezes.com.br/index.html http://www.hs-menezes.com.br/mapa_do_site_7.html http://www.hs-menezes.com.br/page_4.html http://www.hs-menezes.com.br/page_2.html http://www.hs-menezes.com.br/quem_sou_1.html http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2918.html http://www.hs-menezes.com.br/contato_22.html http://www.hs-menezes.com.br/aftas_37.html http://www.hs-menezes.com.br/aids_27.html http://www.hs-menezes.com.br/page_26.html http://www.hs-menezes.com.br/anatomia_2_23.html http://www.hs-menezes.com.br/anatomia_6.html http://www.hs-menezes.com.br/anatomia_3_28.html http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_2_33.html http://www.hs-menezes.com.br/biofilme_18.html http://www.hs-menezes.com.br/cardiopatia_39.html http://www.hs-menezes.com.br/page_12.html http://www.hs-menezes.com.br/diabete_35.html http://www.hs-menezes.com.br/dor_orofacial_44.html http://www.hs-menezes.com.br/page_15.html http://www.hs-menezes.com.br/endodontia_9.html http://www.hs-menezes.com.br/page_11.html http://www.hs-menezes.com.br/gestante_38.html http://www.hs-menezes.com.br/halitose_34.html http://www.hs-menezes.com.br/hemofilia_42.html http://www.hs-menezes.com.br/herpes_40.html http://www.hs-menezes.com.br/page_21.html http://www.hs-menezes.com.br/implante_10.html http://www.hs-menezes.com.br/linguagem_1_30.html 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 2/40 acordo com a sua rapidez. Mas mesmo que trabalhassem rápido, o sofrimento ainda era enorme. Por isso, era comum as pessoas preferirem sofrer todos os �pos de padecimentos - de tumores a dentes podres - a ter de enfrentar a agonia duma cirurgia ou a extração dum dente. Vitríolo doce e gás hilariante Em 1275, o médico espanhol Raimundo Lúlio - enquanto fazia experiências com produtos químicos - desenvolveu um líquido volá�l e inflamável, que chamou de vitríolo doce. No século 16, um médico nascido na Suíça e conhecido como Paracelso fez galinhas inalarem vitríolo doce e percebeu que elas não apenas adormeciam, mas também não sen�am dor. Assim como Lúlio, ele não fez experiências com seres humanos. Em 1730, o químico alemão Frobenius deu a esse líquido o seu nome atual - éter - que em grego significa "celes�al". Mas ainda passariam 112 anos até que as propriedades anestésicas do éter fossem plenamente reconhecidas. Nesse meio-tempo, em 1772, o cien�sta inglês Joseph Priestley descobriu o gás óxido nitroso. No começo, as pessoas pensavam que esse gás era letal, mesmo em pequenas doses. Mas, em 1799, o químico e inventor britânico Humphry Davy decidiu verificar se isso era verdade testando-o em si próprio e, para sua surpresa, ele descobriu que o óxido nitroso o fazia rir. Foi por isso que o apelidou de gás hilariante. Davy escreveu a respeito das propriedades anestésicas do óxido nitroso, mas ninguém daquela época levou o assunto adiante. Festas com éter e gás hilariante O comportamento estranho de Davy quando estava sob a influência do gás hilariante - no qual ficou temporariamente viciado - tornou-se bem conhecido. Logo, �nha-se tornado moda inalá-lo apenas por diversão. Até sal�mbancos conseguiam, como parte da apresentação, voluntários para subirem ao palco e esperarem sua vez de inalar o óxido nitroso. O gás descontraía e, pouco depois, o comportamento estranho dos voluntários arrancava gargalhadas do público. Quase na mesma época, o uso do éter como diver�mento também se tornou popular. Certo dia, um jovem médico norte-americano chamado Crawford W. Long percebeu que seus amigos, ao cambalearem por causa do efeito do éter, não sen�am dor quando se machucavam. Ele pensou de imediato na possibilidade de usá-lo em intervenções cirúrgicas. Convenientemente, um aluno chamado James Venable - par�cipante numa dessas "travessuras etéreas" - queria ex�rpar dois pequenos tumores, mas como temia a dor da cirurgia, sempre adiava a operação. Por isso, Long sugeriu que ele fosse sedado com éter. Venable concordou e, em 30 de março de 1842, fez a cirurgia e não sen�u dor nenhuma. No entanto, Long só anunciou sua descoberta em 1849. Den�stas também descobrem a anestesia Em dezembro de 1844, o den�sta americano Horace Wells assis�a a uma apresentação de sal�mbancos quando Gardner Colton fez a demonstração do óxido nitroso. Wells se ofereceu como voluntário para experimentar o gás, mas ficou suficientemente consciente para perceber que quando as pernas de outro voluntário se chocaram com um banco de madeira maciça ele não sen�u dor, mesmo sangrando. Naquela noite, Wells decidiu usar o óxido nitroso nas suas a�vidades profissionais, mas só depois de testá-lo em si próprio. Ele conseguiu o gás com Colton e pediu para que John Riggs, seu colega de profissão, extraísse um dente de siso, que o estava incomodando muito. A extração foi um sucesso. Wells decidiu tornar pública a sua descoberta demonstrando-a aos seus colegas. No entanto, ele estava tão nervoso que não administrou gás suficiente, de forma que o paciente gritou quando o dente foi extraído. Na mesma hora, as pessoas na platéia vaiaram, mas deviam ter entrevistado o paciente, porque mais tarde ele confessou a Wells que apesar de ter gritado, ele não havia sen�do quase nenhuma dor. Em 30 de setembro de 1846, o den�sta americano William Morton extraiu o dente de um paciente anestesiado com éter - a mesma substância u�lizada por Long em 1842 - sem que o paciente sen�sse dor alguma. Morton preparou o éter com a ajuda do célebre químico Charles Thomas Jackson. Diferentemente de Long, Morton programou uma demonstração para o público sobre as propriedades anestésicas do éter num paciente que ia ser operado. Em Boston, Massachuse�s, no dia 16 de http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Priestley http://pt.wikipedia.org/wiki/Humphry_Davy http://www.hs-menezes.com.br/page_31.html http://www.hs-menezes.com.br/links_3.html http://www.hs-menezes.com.br/page_25.html http://www.hs-menezes.com.br/page_36.html http://www.hs-menezes.com.br/odontopediatria_20.html http://www.hs-menezes.com.br/ortodontia_13.html http://www.hs-menezes.com.br/periodontia_14.html http://www.hs-menezes.com.br/page_41.htmlhttp://www.hs-menezes.com.br/selante_17.html 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 3/40 outubro de 1846, Morton anestesiou o paciente. Daí, um cirurgião - para ser mais exato, o Dr. Warren - fez a re�rada de um tumor abaixo da mandíbula do paciente. A operação foi um sucesso e a no�cia logo se espalhou em todos os Estados Unidos e na Europa. Portanto, os pacientes só deixaram de ser amarrados e desmaiar durante as intervenções cirúrgicas graças a dois den�stas norte-americanos: Horace Wells e William Thomas Green Morton. O primeiro ficou conhecido por u�lizar o óxido nitroso– também chamado de gás hilariante – como anestésico. O segundo entrou para a história da medicina por protagonizar a primeira demonstração pública do éter numa cirurgia. Wells trabalhava em Har�ord, Connec�cut. Em 11 de dezembro de 1844, aos 29 anos, sentou-se na cadeira de den�sta de seu próprio consultório e ordenou a um colega que extraísse um dente siso que o incomodava. O procedimento não doeu nada. “Começou uma nova era na extração dentária!”, exclamou Wells já com um dente a menos na boca. A nova era fora anunciada por conta do gás hilariante que ele inalara. Além de deixá-lo imune à dor, causou-lhe tremenda euforia e bem-estar. O gás foi descoberto em 1776 pelo cien�sta e ministro presbiteriano inglês Joseph Priestley, o mesmo que já havia iden�ficado e produzido o oxigênio em laboratório. Cerca de 20 anos depois, Humphry Davy, conterrâneo de Priestley e aprendiz de farmácia, testou em si próprio os efeitos da inalação do óxido nitroso. Teve uma sensação muito agradável. Sua dor de cabeça passou e sen�u um desejo incon�do de rir – daí o nome gás hilariante. “Já que o gás hilariante parece possuir a propriedade de acalmar as dores �sicas, seria recomendável empregá-lo contra as dores cirúrgicas”, escreveu Davy. A idéia de Horace Wells de usá-lo em extrações dentárias surgiu na noite anterior ao bem- sucedido 11 de dezembro de 1844. Wells atendia a uma animada palestra sobre os efeitos hilariantes do óxido nitroso quando, a certa altura, um dos alegres convidados – que havia inalado o gás – começou a correr feito doido entre os bancos do auditório. Suas canelas e joelhos ficaram ensangüentados, mas nenhuma dor lhe acometeu. Foi aí, então, que o astuto den�sta percebeu a importância do que estava diante de seus olhos e decidiu ser sua própria cobaia na manhã seguinte. Durante um mês, Wells fez fama e dinheiro na cidade com suas prá�cas indolores. Dezenas de clientes bateram à sua porta. Depois, rumou para Boston para realizar uma demonstração a um importante grupo de cirurgiões de Harvard. A apresentação fora acertada graças ao seu conhecido William Thomas Green Morton. Mas transformou-se num fracasso grandiloqüente. O den�sta deveria extrair o dente de um aluno da universidade. A quan�dade aplicada de óxido nitroso, porém, não foi suficiente. O voluntário gritou de dor (deve ter soltado vários impropérios também) e Wells foi posto para fora como charlatão e impostor. De volta a Har�ord, quase matou um paciente. Caiu em descrédito, foi humilhado e terminou por abandonar a odontologia. Já William Morton, seu colega, persis�ria na idéia – só que, aconselhado por seu ex- professor de química Charles Thomas Jackson, subs�tuiu o óxido nitroso pelo éter. O elemento era mais poderoso que o anterior e oferecia menos risco de causar asfixia. Morton u�lizou-o com sucesso em animais, nos seus aprendizes e, não sa�sfeito, testou em si mesmo. Chegou também a realizar uma extração de dente. Paciente Pronto Em 16 de outubro de 1846, ele protagonizou – como já foi dito acima - uma demonstração pública durante uma importante cirurgia de pescoço no mesmo hospital onde Horace Wells fora execrado. Em seu livro ‘A Assustadora História da Medicina’, Richard Gordon conta que Morton entrou apressado na sala, “com seu novo inalador, um globo de vidro contendo uma esponja embebida em éter, com válvulas de couro para garan�r o fluxo unidirecional para os pulmões do paciente”. Quando o paciente ficou inconsciente, Morton se dirigiu a John Warren, o cirurgião, e disse: “Doutor, o paciente está pronto”. A intervenção transcorreu sem nenhuma reação de dor por parte do enfermo. Ao término do feito histórico, Warren voltou- se para o auditório e afirmou: “Senhores, aqui não há truques”. E mais: “Daqui a muitos séculos, os estudantes virão a este hospital para conhecer o local onde se demonstrou pela primeira vez a mais gloriosa descoberta da ciência.” Depois desse dia, o den�sta assegurou para si a paternidade da anestesia – o termo foi sugerido pelo médico e poeta americano Oliver Holmes, mas já havia sido empregado por volta do ano 50 pelo grego Dioscórides. Sua invenção correu o http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2211.html http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Thomas_Green_Morton http://pt.wikipedia.org/wiki/Humphry_Davy 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 4/40 mundo. Chegou à Europa no fim de 1846 e, no ano seguinte, aportou no Brasil, onde foi u�lizada numa cirurgia feita pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo no Hospital Militar do Rio de Janeiro. A epopéia, entretanto, não termina aqui. Morton queria royal�es sobre o invento. Patenteou o éter – chamado por ele de letheon –, confeccionou panfletos e “contratou vendedores para vender o anestésico de costa a costa”, como conta Richard Gordon. Seu plano de enriquecimento fácil, porém, fracassou. Charles Jackson, seu ex-professor, reivindicou uma parte nos lucros e os médicos de Boston ficaram fulos com a patente de uma substância capaz de aliviar o sofrimento humano. Para completar, relata Gordon, em 1852 o médico americano Crawford Williamson Long “anunciou calmamente que desde março de 1842 realizava cirurgias superficiais usando o éter como anestésico, quase cinco anos antes de Morton”. “Depois de oito operações, ele abandonou o método com medo de ser linchado caso algum paciente morresse”, conta Darcy Lima, professor de farmacologia e história da medicina na UFRJ. Embora Crawford Long tenha sido o primeiro a pra�car a anestesia geral pelo éter, nunca entrou na disputa direta pela autoria do procedimento e o mérito ficou com William Morton. Os dois, de qualquer maneira, revolucionaram a medicina e deram uma nova dimensão às cirurgias. Antes deles – e de Horace Wells também –, os tratamentos eram feitos à base de plantas e seus derivados, como as cascas de mandrágora, as sementes de meimendro, o ópio e a maconha (Cannabis), além de muita embriaguez pelo vinho. Eram métodos bastante precários e um tanto quanto ineficazes. Mas, ao menos, não havia o aterrador motorzinho... Outras descobertas Outras descobertas Em conseqüência dessas emocionantes descobertas, as experiências com diversos gases con�nuaram. O clorofórmio, descoberto em 1831, foi usado com êxito em 1847 e rapidamente se tornou o anestésico preferido em alguns lugares. Ele era administrado em mulheres na hora do parto - uma delas foi a Rainha Vitória da Inglaterra, em abril de 1853. Infelizmente, a história da anestesia geral também é marcada por polêmica. Surgiu uma grande controvérsia sobre quem - Long, Wells, Morton, ou Jackson, o célebre químico que ajudou Morton - deveria receber o maior crédito pela descoberta da anestesia (não das substâncias químicas, é claro). Nunca chegou-se a um consenso, mas acalmados os ânimos, muitos reconheceram a contribuição dos quatro homens. Houve avanços nesse meio-tempo no campo da anestesia regional, que costuma ser chamada de anestesia local. Os anestésicos possibilitam que o paciente con�nue lúcido enquanto uma parte do seu corpo fica anestesiada ou sem sensibilidade. Hoje em dia, cirurgiões-den�stas normalmente usam anestésicos locais quando tratam dos dentes ou da gengiva e os médicos os u�lizam em pequenas cirurgias e ferimentos. Os anestesiologistas fazem uso deles em partos. Com o tempo, a anestesiologia passou a ser uma especialidade médicaseparada. Os anestesiologistas modernos par�cipam na preparação do paciente para a cirurgia e u�lizam equipamentos sofis�cados e anestésicos complexos que são uma mistura de diversas substâncias químicas junto com oxigênio. Na verdade, muitos pacientes talvez nem se dêem conta de que o médico usou gases anestésicos, visto que são administrados em geral apenas depois da primeira anestesia ter sido aplicada por via intravenosa. O anestesiologista também trata da dor pós-operatória. Então, se um dia você precisar de cirurgia, tente não ficar ansioso demais. Imagine- se deitado numa rús�ca mesa de cirurgia do século 19. A porta se abre e lá vem o cirurgião com duas garrafas de uísque. Pensando bem, os equipamentos modernos e sofis�cados dos anestesiologistas não são tão assustadores, não é mesmo? ACUPUNTURA - ANESTÉSICO DO ORIENTE A acupuntura é uma an�ga terapia chinesa e é considerada como tendo propriedades anestésicas. Os pra�cantes inserem agulhas em pontos específicos do corpo, muitas vezes bem distantes da área com problema. Já no corpo do paciente, as agulhas podem ser giradas ou conectadas a uma corrente elétrica de baixa voltagem. A Encyclopædia Britannica comenta que a acupuntura "é usada 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 5/40 ro�neiramente na China como anestésico durante a cirurgia. Visitantes do Ocidente presenciaram intervenções cirúrgicas audaciosas (e que normalmente seriam dolorosas) feitas em chineses plenamente conscientes apenas com anestesia local conseguida por meio da acupuntura". Apenas um terapeuta habilitado e treinado deve pra�car a acupuntura. De acordo com a Encyclopedia Americana, "já aconteceram acidentes graves em que agulhas de acupuntura perfuraram o coração ou os pulmões e podem ocasionar hepa�te, infecção local e complicações similares se não forem u�lizadas agulhas esterilizadas". É claro que a anestesia geral também tem os seus riscos, assim como as próprias cirurgias. PERGUNTAS E RESPOSTAS Afinal, o que é anestesia? É o ato de suprimir os es�mulos dolorosos através de um medicamento anestésico. O que são anestésicos locais? Os anestésicos locais são substâncias capazes de bloquear a propagação ou a geração do potencial de ação em tecidos eletricamente excitáveis. Claro que isso tudo de forma totalmente reversível. Vocês já �veram farmacologia, não já?! Então, estudaram anestésicos locais pra caramba! Agora nós vamos tentar juntos trocar algumas informações sobre anestésicos locais. Qualquer pessoa pode tomar anestesia? Antes disso, a pessoa deve responder a um breve ques�onário de saúde, padronizado pela ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia), que determina o risco anestésico e cirúrgico. Com base em suas respostas, o profissional terá condições de informar se ela está apta a submeter-se a tratamento odontológico com anestesia. Mas, para seu conforto, já lhe adianto que esse procedimento é muito seguro e que a variedade de medicamentos disponíveis proporciona muita segurança. Por que tenho que ser subme�do à anestesia local? Porque existem procedimentos odontológicos que, com grande probabilidade, irão gerar incômodo (dor), o que causa um desconforto considerável no cliente, gerando stress, dificultando seriamente o andamento do tratamento. O tempo de efeito anestésico varia muito para cada indivíduo, além de depender também do �po de anestésico que vai ser u�lizado. Nos anestésicos mais u�lizados, o efeito anestésico dura , em média, 2 a 3 horas. Porém, há anestésicos que perduram por mais tempo seu efeito, podendo chegar passar de 10 horas. Por que a agulha da seringa incomoda tanto? Essa é a grande questão. É muito comum o cliente relacionar a dor à agulha. Entretanto, a agulha apresenta um diâmetro extremamente fino, e ainda seu desconforto pode ser 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 6/40 minimizado pelo uso de anestésico tópico (pomada que é aplicada no local da infiltração). O que o cliente não sabe é que o desconforto maior é causado pelo líquido anestésico. Ele provoca uma distensão dos tecidos adjacentes e, por apresentar um conteúdo rela�vamente ácido, causa uma “queimação” no momento da injeção. Além disso, há outras técnicas que o Den�sta pode fazer uso, como por exemplo, infiltrar o anestésico lentamente, ir conversando com o cliente para desviar o foco de atenção daquele momento e o anestésico tópico, mencionado acima. Todos os procedimentos odontológicos são realizados sob anestesia local? Não. Inúmeros procedimentos odontológicos podem ser realizados sem anestesia. Cabe ao Den�sta discu�r com o cliente, para que não se u�lizem anestésicos locais sem necessidade. Lembre-se que o anestésico também é um fármaco e pode causar efeitos colaterais. Existe contra-indicação em anestesia odontológica? Sim, e elas podem estar relacionadas ao agente anestésico ou ao vasoconstritor. Com relação ao vasoconstritor, os pacientes com pressão alta não tratada ou não controlada, doenças cardíacas graves, diabetes mellitus não controlada, hiper�reoidismo, feocromocitoma, sensibilidade aos sulfitos e usuários de an�depressivos tricíclicos, compostos feno�azínicos, cocaína e “crack”, têm limitações no uso de anestésicos. Uma pessoa com 70 anos também pode tomar anestesia? Com o passar da idade, muitas alterações podem aparecer, as quais podem contra-indicar ou não o procedimento. Como foi explicado no item acima, se o paciente apresentar algumas dessas alterações, o uso do anestésico pode estar temporariamente contra-indicado. Nesse caso, ele é encaminhado ao profissional médico habilitado e, após a sua liberação, o procedimento de anestesia é realizado. Gestantes podem tomar anestesia? Sim, o estado de gravidez não contra-indica o procedimento anestésico. Porém, se for possível, é mais aconselhável o uso da anestesia entre o terceiro e o sexto mês de gestação. Existe o risco de choque anafilá�co? Sim, porém é muito pequeno, uma vez que as respostas ao ques�onário de saúde orientam o profissional sobre o possível risco de choque anafilá�co. Quais são os �pos de anestesia? 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 7/40 De uma maneira bem abrangente, a anestesia pode ser local ou geral. A anestesia local é administrada pelo cirurgião- den�sta no próprio consultório. A geral deve ser feita pelo médico anestesista em hospital ou clínicas apropriadas. O que é sedação consciente? É um procedimento realizado pelo cirurgião-den�sta e pelo médico anestesista, a fim de proporcionar maior conforto ao paciente, em casos de pacientes ansiosos ou com medo de ir ao den�sta. Esse procedimento é realizado combinando-se a ação terapêu�ca pré-anestésica (através de medicamentos relaxantes) com a do cirurgião-den�sta (por meio de anestésicos locais), proporcionando conforto e eficiência anestésica em grandes procedimentos ambulatoriais. Por que, às vezes, a anestesia demora mais para passar? Provavelmente devido ao �po de tratamento realizado. O profissional irá escolher o �po de técnica, a quan�dade e o medicamento. Nesse caso, quando o procedimento é simples, geralmente a anestesia passa rapidamente, ao contrário do que acontece em procedimentos longos, nos quais o profissional necessita de maior quan�dade de anestésico. Já ouvi falar em casos de super dosagem de anestésicos. Qual o limite de tubetes? Quanto a isso, não há problema. Para cada �po de sal anestésico, existe um cálculo que se faz para saber o nº máximo de tubetes que pode usar sem haver problemas. Este cálculo leva em conta a concentração do sal anestésico, do vasoconstrictor e o peso do cliente. Isso deve ser levado u�lizado em clientes com estado de saúde geral bom. Em clientes com alguma alteração sistêmica, deve-se colocar uma margem de erro por segurança. Geralmente, os medicamentos são feitos para, em média, serem administrados 10 tubetes de anestésico em dose de segurança. Deve-se lembrarque o medicamento é composto pelo agente anestésico e pelo vasoconstritor. Em alguns casos em que está contra-indicado ou restrito o uso do vasoconstritor, a quan�dade deve ser diminuída. Como eu posso tomar uma anestesia sem dor? Quando se pensa em anestesia, a primeira lembrança é o desconforto devido à picada da agulha, mas isso não mais ocorre. Hoje, com os cuidados pré-anestésicos que envolvem desde a u�lização de medicamentos tranqüilizantes até o uso de anestésicos tópicos fortes (géis e pomadas), o incômodo do procedimento de anestesia diminuiu muito, chegando a não ser notado, dependendo da relação de confiança entre o paciente e o profissional. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 8/40 TÉCNICAS ANESTÉSICAS PARCIAIS EM ODONTOLOGIA Denomina-se anestesia parcial, em odontologia, todas as vezes que o cirurgião-den�sta u�liza solução anestésica, com a finalidade de tornar insensível uma ou várias áreas, possibilitando a realização de qualquer trabalho odontológico, sem que o paciente sinta a mínima dor. A anestesia parcial se divide em periférica, terminal ou infiltra�va e regional, bloqueio, condução ou troncular. Quando da execução de quaisquer técnicas a primeira coisa a considerar é observar os princípios básicos a seguir. Princípios básicos para a anestesia parcial 1. An�-sepsia da mucosa na área de puntura da agulha. 2. Observar clinicamente, mediante palpação, os pontos de reparo anatômicos. 3. Fazer uso de anestésico tópico (pode ser aplicado com cotonete esterilizado ou gaze estéril). 4. Distensão da mucosa na região da puntura, para que a agulha não desvie da mucosa e a penetração seja a mais indolor possível. 5. Durante a realização de diversas técnicas anestésicas locais maxilares e mandibulares, torna-se necessária a palpação digital de pontos de reparo para a introdução da agulha. 6. É fundamental que, após a iden�ficação desses pontos de reparo, o cirurgião-den�sta afaste e retraia os tecidos labiais para facilitar a penetração da agulha evitando dessa forma acidentes pérfuro-cortantes durante a injeção anestésica. 7. Empunhadura adequada da seringa. 8. Posição ergonômica adequada do operador. 9. A penetração nos tecidos e a re�rada da agulha deverão ser feitas em uma única direção, de forma a não desenvolver pressões de lateralidade (exceção a essa regra é, como veremos, na técnica ptérigo-mandibular na anestesia do nervoptérigo alveolar inferior). Se for necessário, a injeção em mais de uma direção, devemos retornar a agulha em sua posição inicial e então introduzi-la novamente em sua nova direção. 10. O bisel da agulha deverá estar voltado para o tecido ósseo. 11. A injeção da solução anestésica deverá ser lenta, u�lizando-se seringa anestésica que permita a realização de aspiração ou refluxo. 12. Durante toda a injeção o cirurgião-den�sta deve manter-se atento a qualquer possível reação do paciente, interrompendo 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 9/40 de imediato a anestesia e es�pulando, se necessário, tratamento imediato das alterações. ANESTESIA PERIFÉRICA, TERMINAL OU INFILTRATIVA A anestesia periférica, terminal ou infiltra�va, se obtém quando a solução anestésica se põe em contato com as terminações nervosas periféricas sensi�vas, provocando insensibilidade em uma área limitada. Subdivide-se em: 1. Mucosa superficial 2. Submucosa 3. Subperiós�ca 4. Peridentária, intra-ar�cular ou intraligamentosa. As anestesias mucosa superficial e submucosa só insensibilizam tecidos moles, estando, portanto, contra- indicada todas as vezes que o cirurgião-den�sta intervir em tecidos ósseos e dentes. Os anestésicos mais u�lizados neste caso de anestesia mucosa superficial encontram-se em diversas especialidades farmacêu�cas. A apresentação comercial de tais anestésicos podem ser na forma de gel, pomada ou spray. ANESTESIA INFILTRATIVA MUCOSA SUPERFICIAL TÉNICA DE APLICAÇÃO DA ANESTESIA INFILTRATIVA MUCOSA SUPERFICIAL: Após secagem perfeita do campo operatório, ficando este insento de mucosidade para facilitar a absorção da solução anestésica, após sua aplicação, fazemos massagem com a polpa do dedo ou mesmo com um cotonete embebido no anestésico na região a ser anestesiada. Esperamos alguns minutos para que se processe a absorção anestésica a fim de que se obtenha a anestesia desejada. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 10/40 Indicações da anestesia mucosa superficial: 1. Evitar dor durante a punção da agulha (vide mais acima o tópico 3 dos princípios básicos para a anestesia parcial). 2. Extrações de dentes temporários com raízes totalmente reabsorvidas, presos somente por fibromucosa. 3. Aliviar a dor nos pontos dolorosos ocasionados por próteses totais (‘dentaduras’) mal adaptadas, logo após o alívio nas partes proté�cas, que estavam ocasionando aqueles trauma�smos. 4. Evitar reflexos no palato mole (náuseas), ocasionados pelo contato das películas radiográficas. 5. Abertura ou drenagem de abscessos submucosos. 6. Evitar ânsia ou náusea durante a realização de moldagem. 7. Extração de dentes acome�dos de paradentose cuja afecção já tenha destruído todo o tecido ósseo que atua como elemento de suporte dos dentes. 8. Extrações de dentes decíduos ou temporários, com rizólise parcial, porém, abalados. 9. Para evitar dor provocada por bandas ortodôn�cas que penetram subgengivalmente. Contra-indicações da anestesia mucosa superficial: Tais contra-indicações são feitas sempre que se deseja anestesiar estruturas profundas e também causas locais e periféricas cruentas que favoreçam a sua absorção, provocando, no paciente, acidentes desagradáveis. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 11/40 ANESTESIA SUBMUCOSA A ANESTESIA SUBMUCOSA de pouca u�lização em odontologia, só é indicada em remoção de fibroma, lipoma e cirurgia de tecidos moles. Contra indica-se também quando se deseja anestesiar estruturas profundas, pois a solução anestésica, sendo depositada entre a mucosa e o periósteo, fica aí confinada, somente anestesiando tecidos moles. ANESTESIA SUBPERIÓSTICA A ANESTESIA SUBPERIÓSTICA utiliza-se de uma solução anestésica que é depositada entre o periósteo e o osso, infiltrando-se por difusão e anestesiando as lâminas ósseas vestibular (mandíbula ou maxila) e palatinas das maxilas através das foraminas aí existentes. Utiliza-se nesta técnica seringa carpule e agulha curta na região anterior da maxila. O ponto de punção é feito no limite da mucosa móvel inserida, introduzindo-se a agulha em sen�do ver�cal até que encontre resistência óssea oferecida pela lâmina ves�bular da maxila, local onde será injetada a solução anestésica. Na região posterior da maxila, emprega-se seringa carpule em intermediário e agulha longa para facilidade de realização da técnica. Após proporcionar à agulha, a primeira posição, damos a ela uma segunda posição, formando com a lâmina óssea externa da maxila um ângulo de 45º e introduzimos em direção ao ápice dos dentes. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 12/40 Quando se realiza anestesia subperiós�ca no palato, o local de eleição para o ponto de punção se situa 10 mm distante do colo dos dentes. Nesta região a submucosa é menos espessa, facilitando a introdução da agulha e da solução anestésica. Indica-se este �po de anestesia na maxila, principalmente nos casos de trabalhos odontológicos de pequena duração e, na mandíbula, somente na região anterior, devido à pequena espessura das lâminas ósseas ves�bular. Nessas regiões (maxilar e mandibular anterior) existem foraminas que facilitam a absorção da solução anestésica. Contra indica-se em pacientes hipertensos, diabé�cos, tuberculosos e sifilí�cos, devido ao vasoconstrictor presente nosanestésicos. Uma variação desta técnica muito usada em odontologia poderia ser chamada de SUPRAPERIÓSTICA. Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem a�ngi-lo ou penetrá-lo. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 13/40 Indicações: Pode ser u�lizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser u�lizada na região anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa. Técnica: Pode ser u�lizada para intervenções em dente superior, tanto em adultos como em crianças. Pode ser u�lizada na região anterior da mandíbula de crianças, devido ao fato dessa região ser mais porosa. ANESTESIA PERIDENTÁRIA A anestesia peridentária, intra-ar�cular ou ligamentosa só é u�lizada como complemento de uma anestesia regional ou infiltra�va perfeita. Realizada a an�-sepsia perfeita dos colos dos dentes a serem anestesiados, introduz-se agulha carpule nas faces mesial e distal dos dentes, injetando-se solução anestésica que se difunde pelo pericemento interno, provocando anestesia da polpa e também dos tecidos ósseos ves�bular e lingual (ou pala�no). Esta anestesia é contra-indicada em pacientes portadores de infecção da membrana peridentária (ligamento dento- alveolar), pois existe a possibilidade de disseminar a infecção além do forame periapical. Em pacientes idosos torna-se di�cil essa técnica devido ao tecido ósseo se apresentar compacto, dificultando a introdução da agulha. INTRASEPTAL A anestesia intraseptal é técnica e conceitualmente semelhante à anestesia peridental, isto é, um caso especial desta. É também uma alterna�va quando as condições dos tecidos periodontais nos sulcos gengivais impedem o uso da anestesia peridental. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 14/40 A técnica consiste em depositar-se o anestésico no septo de dois dentes con�guos. Usa-se com referência o triângulo papilar, 2 mm abaixo do topo, equidistante aos dentes. Esta é rapidamente absorvida pela estrutura esponjosa óssea, avança pelas lacunas e canalículo. A difusão do anestésico é através da medular do osso, a�ngindo os ramos terminais dos nervos. Abrange o osso, tecido mole, membrana peridental e câmara pulpar. Indica-se esta técnica em casos de gengivectomia ou qualquer cirurgia de natureza semelhante devido ao alto grau de hemostasia e tratamento periodontal, den�s�ca, endodon�a, periodon�a e odontopediatria. TÉCNICA TRONCULAR A anestesia parcial denomina-se regional, troncular ou de condução, quando o cirurgião-den�sta, depositando solução anestésica nas imediações de um tronco nervoso, insensibiliza várias áreas, impedindo que os impulsos sensi�vos periféricos sejam transmi�dos ao centro nervoso e transformados em sensações dolorosas. Toda área, situada anterior ao local onde foi depositada a solução anestésica, torna-se insensível, possibilitando ao cirurgião-den�sta executar qualquer trabalho odontológico em que o paciente sinta a mínima dor. INDICAÇÕES DA ANESTESIA TRONCULAR a. Em pacientes que não toleram de forma alguma a se submeter à anestesia geral. b. No caso de cirurgia de pequena duração ou trabalho odontológico, de modo que o paciente coopere com o cirurgião-den�sta. c. Em tratamento de nevralgia, provocando dores rebeldes que cedem temporariamente, quando o cirurgião- den�sta coloca, nas imediações do tronco nervoso uma mistura de álcool absoluto e solução anestésica em partes iguais. d. Para elucidar dores vagas ao redor da face, o cirurgião- den�sta próximo ao suposto tronco nervoso que esteja ocasionando a dor, se houver persistência da mesma, esta é provocada por outro tronco nervoso. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 15/40 e. Em pacientes portadores de bócio ou hiper�reoidismo devido a dificuldade de passagem da cânula pela traquéia, que se acha comprimida pela �reóide, nos casos de anestesia geral. f. Em preparações cavitárias, pulpectomias, extrações em série, sinusectomias, apicetomias, remoção de dentes inclusos, odontomas, osteomas, rânulas, mucoceles, aprofundamentos de sulcos tanto na mandíbula como na maxila. CONTRA-INDICAÇÕES DA ANESTESIA TROCUNLAR a. Em pacientes psicopatas, rebeldes, pusilânimes, nos quais o cirurgião-den�sta não consegue mínima cooperação no desenvolvimento de qualquer trabalho odontológico. b. Em pacientes que não suportam anestesia parcial porque percebem toda manobra e ruídos ao seu redor, quando subme�dos a esse �po de anestesia. c. Em cirurgia de grande duração: progna�smo, remoção do côndilo, correção do lábio leporino e goela de lobo que exigem máxima cooperação do paciente. d. Na presença de infecções supuradas agudas, quando está tomada a zona de inserção da agulha. ANESTESIA DOS NERVOS ALVEOLAR INFERIOR, LIGUAL E BUCAL (HEMIARCO INFERIOR) Observação: é aconselhável, para o leitor que não se recorda da distribuição dos ramos do quinto par de nervos cranianos, a leitura da aba ‘anatomia 01’ onde está descrito a anatomia dos nervos mandibular e maxilar – ramos do trigêmio – cujo conhecimento é essencial para se compreender os textos seguintes. Dentista 3d Anestesia Pterigomandibular https://www.youtube.com/watch?v=vgh1KGV1bis 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 16/40 Esta técnica clássica é empregada em pacientes que possuem os dentes posteriores ou todos os dentes. A técnica anestésica deverá ser escolhida de acordo com o trabalho que se pretende executar. Assim, para um trabalho de den�s�ca ou para um tratamento de canal - a não ser que a colocação do grampo, da matriz ou das cunhas exigirem – basta a anestesia do nervo alveolar inferior. Mesmo neste caso se o trabalho vai ser executado nos dentes anteriores a anestesia do nervo mentoniano é o suficiente. Naturalmente que para um tratamento periodontal (mesmo que seja apenas raspagem e polimento) a anestesia dos nervos bucais (que inervam a gengiva ves�bular na região de molares) e do lingual (que inervam a gengiva do mesmo nome) se fará necessário. Lembremos que a inervação da gengiva ves�bular de molar a incisivo é feita pelo nervo alveolar inferior (portanto a gengiva ves�bular na região de molar possui inervação mista já que é inervada pelo nervo bucal - ou bucinador) e pelo alveolar inferior. Vamos supor, por exemplo, que o profissional irá executar trabalhos periodontais em toda hemi-arcada mandibular. Neste caso, como vimos, será necessário anestesiar os nervos bucal, lingual e alveolar inferior. O bloqueio do alveolar inferior e do lingual processa-se em uma mesma manobra clínica. Esta consiste em localizar-se com o dedo indicador da mão oposta à que segura a seringa o arco existente na borda interna do ramo ascendente da mandíbula. Aproximadamente na altura da metade desse arco, é que o nervo alveolar inferior emerge do canal mandibular através do forame do mesmo nome. A metade do arco formado pelo ângulo ascendente e horizontal da mandíbula equivale aproximadamente à distância de um cen�metro acima do plano oclusal do terceiro molar inferior. Com o próprio dedo indicador, os tecidos moles são distendidos em direção à bochecha e a agulha é introduzida na altura da porção média da unha do indicador, mantendo-se a seringa sempre paralela ao plano oclusal. Logo após ter percorrido meio cen�metro, a agulha ultrapassa a linha milohidéia, local de passagem do nervo lingual. Aí infiltram-se algumas gotas de solução anestésica e con�nua-se a penetração da agulha por mais um cen�metro, quando 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 17/40 então giramos a seringa do lado oposto, até a altura dos pré- molares e injetamos o anestésico para bloquear o nervo alveolar inferior antes de sua entrada no canal mandibular.Nesta etapa encontram-se, portanto, anestesiados os nervos alveolar inferior e lingual. Para anestesiarmos, como vimos, a mucosa ves�bular na área de molares inferiores há necessidade de bloquear o nervo bucal, o que é conseguido introduzindo-se a agulha na prega mucosa existente imediatamente acima do terceiro molar inferior, no lado da bochecha (próxima figura). 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 18/40 Caso existam apenas alguns dentes anteriores, podemos anestesiar o nervo mentoniano na sua emersão do forame mentoniano, que fica localizado na altura distal do primeiro pré-molar inferior. Os ramos que vão até o incisivo, denominado nervos incisivos, podem ser bloqueados injetando-se anestésico no periósteo correspondente ao dente a ser anestesiado (técnica supra- periós�ca). É de boa norma, ao pretender-se fazer uma cirurgia de todo o hemiarco, anestesiar os ramos anteriores do nervo alveolar 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 19/40 inferior, bloqueando suas terminações não só na área que está sendo operada, mas também processar-se da mesma forma nos ramos do hemiarco oposto, para trabalharmos com tranqüilidade na linha média. Aliás, o nervo lingual pode ser bloqueado infiltrando-se anestésico na mucosa lingual nas áreas correspondentes às raízes de cada dente. Como reconhecer se a anestesia ‘pegou’ Os sintomas são fornecidos pelos pacientes 5 a 10 minutos após a anestesia, dependendo da situação da agulha em relação ao forame mandibular; quanto mais próximo se situa a agulha, em relação a este forame, menor será o tempo de latência. O paciente apresenta os 2/3 anteriores da língua, adormecidos ou insensíveis, metade do lábio inferior, devido à anestesia respec�vamente dos nervos lingual e alveolar inferior. O sintoma obje�vo que caracteriza a anestesia perfeita do nervo alveolar inferior é o amortecimento dos dentes inferiores, como se os mesmos fossem acome�dos de uma pericemen�te. Podemos, com um instrumento rombo, fazer punções na fibromucosa ves�bular, na região que vai de terceiro molar inferior a canino inferior. A falta de sensibilidade comprova anestesia perfeita dos nervos sensi�vos bucal e alveolar inferior, respec�vamente. U�liza-se o mesmo procedimento na região de fibromucosa lingual do terceiro molar inferior e canino inferior. A falta de sensibilidade comprova anestesia do nervo lingual, responsável pela sensibilidade desta região e dos 2/3 anteriores da língua. A sensibilidade que se pode observar na fibromucosa tanto ves�bular quanto lingual, na região dos incisivos é devido à anastomose dos nervos lingual e alveolar inferior do lado oposto, não anestesiados. Sobre a difusão da solução anestésica A solução anestésica, sendo depositada no espaço ptérigo-ptérigo mandibular, próximo ao sulco mandibular, por difusão, sempre anestesia os nervos sensi�vos alveolar inferior e lingual, independente da largura do ramo da mandíbula. A anestesia do nervo bucal (ou bucinador) só se verifica quando o anestesista injetar a solução anestésica, logo que introduzir a agulha no músculo bucinador que protege o triângulo retromolar. Se após essa anestesia dos nervos alveolar inferior e lingual, não se observar a anestesia da fibromucosa ves�bular do terceiro ao primeiro molar inferior, inervada pelo nervo bucal, deve-se anestesiá-lo no triângulo retromolar com uma única 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 20/40 punção. Duração da anestesia Varia de acordo com o volume da solução anestésica, u�lizado corretamente e também da relação da agulha com o sulco e forame mandibular, quando mais próximo a agulha do referido sulco ou forame, maior será a duração da anestesia. Esta anestesia, feita seguindo os preceitos da técnica, dura duas horas ou mais. Tempo de espera para que se produza a anestesia Geralmente de 5 a 10 minutos. Quando a agulha a�nge em cheio o nervo alveolar o paciente sente um “choque” instantâneo e o efeito é imediato. Tipo se seringa e agulha. Seringa carpule com agulha longa padronizada. Indicações da técnica Principalmente para intervenções na região posterior da mandíbula onde as tábuas ósseas são espessas e compactas. Na região de primeiro e segundo pré-molares inferiores pode- se empregar a técnica da anestesia mentoniana. Na região de incisivos laterais e centrais, tanto por causa da pouca espessura das tábuas quanto pela existência de foraminas que facilitam a difusão do anestésico, pode-se empregar a técnica subperiós�ca. São indicadas, estas técnicas, em cirurgias de alveolectomias corretoras, extrações em série de terceiro molar à canino, remoção de dentes inclusos, apicetomias, osteomas, odontomas, cistos residuais, preparação de cavidades, pulpectomias, enfim, todos os trabalhos odontológicos de demandam longa duração da anestesia, possibilitando a mínima dor ao paciente durante a realização dos mesmos. Contra-indicações As contra-indicações desta técnica são para pacientes acome�dos de trismos mandibulares, impossibilitados de abrir a boca devido à contração das fibras musculares dos músculos mas�gadores, masseter e pterigoideo medial e também parapterigo aqueles casos que apresentam infecção no local de punção da agulha, podendo provocar sep�cemias ou abscesso no espaço 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 21/40 ptérigo-mandibular, que é de di�cil solução.ptérigo Possíveis acidentes 1. Se a agulha penetrar profundamente e o ponto de punção for muito alto em relação à linha oblíqua interna, podem se verificar os seguintes erros: a. A anestesia do nervo aurículo-temporal, provocando insensibilidade do ouvido da região temporal. b. Anestesia do músculo pterigoideo externo, ocasionandopterigo trismo, dor e falta de anestesia, devido a solução anestésica ter sido depositada longe do forame mandibular. c. Anestesia do músculo masseter, provocando trismo, dor, em pacientes portadores de chanfraduras sigmóide baixa e molares inferiores em extrusão. 2. Se a agulha penetrar pouco e o ponto de punção for alto em relação à linha oblíqua interna, verifica-se anestesia do músculo temporal, ocasionando trismo, dor e falta de anestesia. 3. Ponto de punção sendo demasiado baixo em relação à linha milohidéia e se a agulha penetrar pouco, não se verifica anestesias dos nervos alveolar inferior e lingual. 4. Ponto de punção sendo demasiado baixo em relação à Lina milohidéia e se a agulha penetrar profundamente, verifica-se os seguintes erros: a. A agulha penetrando no músculo pterigoideo internopterigo provoca trismo, dor e falta de anestesia. b. A agulha penetrando na glândula paró�da, situada no bordo posterior da mandíbula, pode provocar paro�dite, c. A agulha poderá alcançar o nervo facial, dentro da glândula paró�da, provocando o relaxamento de todos os músculo da face do lado anestesiado, ocasionando paralisia facial que perdura enquanto a solução anestésica permanecer no local. 5. A penetração da agulha no ligamento ptérigo-mandibularptérigo provoca nos pacientes dor e dificuldade de deglu�r. 6. A solução anestésica sendo depositada no músculo constritor superior da faringe, ocasiona insensibilidade profunda da garganta, incomodando demais o paciente. IMPORTANTE: dos acidentes que se verificam, o que mais impressiona tanto os pacientes como o cirurgião-den�sta é a fratura da agulha no espaço ptérigo-mandibular. Esteptérigo acidente só se verifica quando se u�liza agulha adaptada em seringa metálica na parte da agulha junto a seringa. É de boa norma, quando se realiza a técnica, deixar uma porção da agulha fora dos tecidos, o que facilita a re�rada em caso de fraturas. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 22/40 QUEBRA DA AGULHA Desde a introdução das agulhas descartáveis, a quebrae a perda da agulha nos tecidos tornaram-se extremamente raras, mas ainda há relatos de quebra de agulha em alguns casos. A causa primária de quebra da agulha é o movimento inesperado do paciente no momento da penetração da agulha. Agulhas mais finas são mais propensas a quebrar que agulhas mais grossas. Agulhas curvadas ficam enfraquecidas e mais propensas a quebrar do que agulhas não curvadas. As agulhas podem vir com defeito de fabricação. A quebra da agulha em si não é considerada um problema significa�vo. O grande problema em questão é a remoção do fragmento. As agulhas que se quebram nos tecidos e não podem ser re�radas facilmente em geral não migram mais que alguns milímetros. São envolvidas por tecido fibroso em poucas semanas. Casos de infecção localizada ou sistêmica por agulhas deixadas no local são extremamente raros. Muitas vezes, deixar o fragmento no local pode ser menos problemá�co do que sua remoção. Como prevenção devemos usar agulhas de maior calibre em injeções que exijam penetração de profundidades significa�vas dos tecidos moles. Agulhas longas padronizadas são apropriadas para bloqueio dos nervos alveolares inferior, alveolar superior posterior, alveolar superior anterior e maxilar. Sempre que possível u�lizar agulhas longas para injeções que exijam penetração de profundidades significa�vas, casos maiores do que 18 mm nos tecidos. Evitar introduzir a agulha até o canhão sempre que possível, pois essa é a parte mais fraca da agulha e o local onde geralmente ocorre sua quebra. Como tratamento devemos sempre seguir as seguintes recomendações: se a agulha quebrou, permaneça calmo; instrua o paciente a não se movimentar; não re�re sua mão da boca do paciente e mantenha-a aberta; se o fragmento for visível, tente removê-lo com uma pinça hemostá�ca. Se a agulha es�ver perdida e não puder ser removida imediatamente nunca faça uma incisão ou sondagem; informe calmamente ao paciente e tente reduzir tremores e apreensão; anote o incidente na ficha do paciente e guarde o fragmento remanescente; encaminhe o paciente para um cirurgião bucomaxilofacial. Quando uma agulha se quebra, deve-se considerar sua remoção imediata. Se es�ver superficial e for facilmente 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 23/40 localizada diante exame radiológico e clínico, nesse caso é possível a remoção por um cirurgião den�sta competente. Se, apesar de sua localização superficial, a tenta�va de re�rada for mal sucedida durante tempo razoável, desista e permita a permanência do fragmento de agulha. Se es�ver localizada em tecidos mais profundos ou se sua localização for di�cil, permita que o fragmento permaneça sem tentar removê-lo. CONSIDERAÇÕES FINAIS O bloqueio do nervo alveolar inferior é a técnica de bloqueio regional mais comumente u�lizada em Odontologia, apresentando, todavia, insucessos freqüentes. De fato. Os dentes póstero-inferiores são talvez os mais di�ceis de alcançar um bloqueio anestésico adequado, principalmente quando se obje�va o tratamento endodôn�co. As razões ainda não estão claramente entendidas, apontando para um conjunto de situações que, atuando simultaneamente, definem a dificuldade de anestesia desta região. Devem ser consideradas como razões para o mau resultado: 1. A ansiedade do paciente, que diminui consideravelmente o limiar de dor, alterando a percepção dolorosa; 2. A grande incidência de inervação acessória da região mandibular; neurônios e correspondentes axônios inervando um tecido inflamado possuem alterações em seu limiar de excitabilidade e capacidade de condução do es�mulo nervoso; 3. A ação específica de alguns mediadores químicos presentes no processo inflamatório afetam as fibras nervosas, diminuindo consideravelmente a ação do anestésico. 4. A qualidade e validade do anestésico, o equipamento u�lizado, a condição fisiológica do paciente, as variações da anatomia e o erro técnico. 5. É necessário um perfeito conhecimento anatômico da região envolvida para a correta execução desta técnica. No entanto, em certos casos, a técnica pode falhar, mesmo quando realizada por clínicos experientes. Resumidamente, pode-se recomendar a seguinte seqüência em caso de fracasso da técnica convencional: a. Repe�r a técnica cuidadosamente, cer�ficando-se de que os efeitos esperados, principalmente o “formigamento” do lábio inferior do lado anestesiado, estão presentes; 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 24/40 b. Anestesia infiltra�va, no fundo de sulco, adjacente ao dente em tratamento; c. Anestesia intraligamentar; d. Anestesia intrapulpar; e. Interromper o procedimento e con�nuar em outra sessão. Pesquisas futuras, elucidando as mudanças no tronco nervoso frente à inflamação, e o desenvolvimento de novos agentes anestésicos poderão, certamente, melhorar a eficácia da técnica de bloqueio do nervo em questão. VEJA NA FIGURA ABAIXO UM RESUMO DAS ANESTESIAS DA ARCADA INFERIOR ANESTESIA DO HEMIARCO SUPERIOR No hemiarco superior, os nervos a serem anestesiados são: nervo alveolar póstero-superior que inerva os molares superiores e a mucosa ves�bular correspondente (vide figura abaixo). Os nervos alveolares superiores médios e vários ramos alveolares superiores anteriores – que inervam os pré- molares, caninos e incisivos superiores e mucosa ves�bular correspondente (figuraabaixo). 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 25/40 Os pala�nos anteriores – que inerva a mucosa da região e a gengiva na face pala�na. Nervo nasopala�no - que inerva a porção mais anterior do palato duro e gengiva que rodeia os incisivos anteriores. (figura abaixo). ANESTESIA DO NERVO ALVEOLAR PÓSTERO-SUPERIOR (APS). É uma técnica muito u�lizada em odontologia por possuir altos índices de sucesso. Quando u�lizada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo APS é eficaz para o terceiro, segundo e primeiro molar. Como a raiz mesioves�bular do primeiro molar é inervada pelo alveolar superior médio, torna-se então necessária uma segunda injeção supraperiosteal (ou infra-orbitária) para que ela seja anestesiada efe�vamente. O risco de complicação também deve ser considerado quando se realiza a técnica APS. A penetração da agulha muito distalmente poderá produzir a formação de hematoma local, devendo-se considerar sempre o tamanho 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 26/40 do paciente para se analisar a quan�dade de penetração nos tecidos moles. Deve-se sempre realizar aspiração ou refluxo durante esta injeção anestésica, a fim de evitar injeção intravascular inadver�da. Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior. Áreas anestesiadas: molares superiores, com exceção da raiz mesioves�bular do primeiro molar; também são anestesiados o tecido periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjun�vo e a membrana mucosa ves�bular adjacente a região. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA a. Recomenda-se agulha padronizada longa que é a mais comumente encontrada. b. Afastar a bochecha do paciente do lado que será anestesiado. Para a anestesia do lado direito, o operador deverá colocar-se ao lado direito o paciente para o lado esquerdo, o operador posiciona-se ao lado direito do paciente e o seu braço esquerdo é passado sobre a cabeça do paciente, de modo que a área possa ser palpada com o indicador esquerdo. c. O paciente deverá estar posicionado de forma a que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45° com o solo. d. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. e. Área de introdução é a prega muco-jugal acima do segundo molar maxilar. f. Bisel da agulha voltado para a super�cie óssea. g. Tensionar os tecidos no local da injeção. h. Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e para trás em um só movimento, formando um 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html27/40 ângulo de 45° com o plano oclusal. i. A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16mm (adulto de tamanho normal) j. Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quan�dade de aproximadamente 0,9 a 1,8ml de solução anestésica. k. Re�rar a agulha cuidadosamente. l. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. SINAIS E SINTOMAS O paciente tem dificuldades em relatar sintomas de anestesia local, a eficácia da anestesia e aferida por meio de ausência de dor durante o tratamento. BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO (ASM) Este �po de anestesia tem uma u�lidade clínica limitada, pelo fato de o nervo alveolar superior médio estar presente em apenas 28% da população. Nervo anestesiado: alveolar superior médio Áreas anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz mesioves�bular do primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso, periósteo e mucosa ves�bular adjacente à região anestesiada. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 28/40 a. Recomenda-se uso da agulha curta padronizada. b. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. c. Bisel da agulha voltado para a super�cie óssea. d. Introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior. e. Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quan�dade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica. f. Re�rar a agulha cuidadosamente. g. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. SINAIS E SINTOMAS Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante o tratamento. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA) Esse �po de anestesia tem uma u�lidade clínica para procedimentos que envolvem dentes anteriores maxilares (incisivo central, incisivo lateral e canino). Nervo anestesiado: alveolar superior anterior Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa ves�bular adjacente à região anestesiada e lábio superior. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 29/40 TÉCNICA a. Recomenda-se o uso de agulha curta padronizada. b. Área de puntura da agulha na prega muco-jugal acima do canino superior. c. Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. d. Bisel da agulha voltado para a super�cie óssea. e. Introduzir a agulha até que alcance uma posição acima do ápice do canino superior. f. Injetar o anestesio lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quan�dade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica. g. Re�rar agulha cuidadosamente. h. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. SINAIS E SINTOMAS Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante a manipulação da região de incisivos e caninos superiores. BLOQUEIO DO NERVO INFRA-ORBITAL 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 30/40 O nervo infra-orbital é o ramo terminal do nervo maxilar superior, que caminha em direção à face, depois de percorrer o canal infra-orbital, de onde saem seus ramos alveolares médio e anterior. O nervo infra-orbital emerge pelo forame de mesmo nome e divide-se em ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior. Esta técnica, apesar de menos u�lizada pelos profissionais da área de odontologia, devido provavelmente à menor experiência com ele, mostra-se uma técnica extremamente segura e eficaz. O bloqueio do nervo intra-orbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais, desde o incisivo central superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos pacientes. Para que ocorra o bloqueio de todos os ramos mencionados é necessário que a solução anestésica seja depositada na entrada do forame infra-orbital e caminhe para o seu interior, anestesiando desta forma os ramos alveolar superior anterior e médio. Quando a solução não penetra dentro do canal infra-orbital ocorre bloqueio apenas dos ramos nervosos terminais do nervo infra-orbital (palpebral inferior, nasal lateral e labial superior), dando a sensação de anestesia dos tecidos moles locais, porém sem o bloqueio pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares. Para a injeção intra-orbital há duas formas de abordagem: pela técnica intra-bucal e pela técnica extra-bucal, sendo a úl�ma pouco u�lizada em odontologia pelas desvantagens da realização de penetração cutânea e por ser uma técnica mais dolorosa e traumá�ca ao paciente. O bloqueio do nervo infra-orbital está indicado para os casos de procedimentos odontológicos que envolvem os dentes e tecidos locais, nos casos de infecções localizadas na região maxilar como forma de um bloqueio mais distante e quando as injeções supraperiosteais locais foram ineficazes devido a um osso cor�cal extremamente denso. Deve-se sempre haver em consideração a possibilidade de superposição da inervação ou de a mesma cruzar a linha média, sendo necessário bloqueio complementar contralateral. Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e infra-orbital (ramos palpebral superior, nasal lateral e labial superior). 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 31/40 Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo pré-molares e raiz mesioves�bular do primeiro molar superior; tecido gengival ves�bular; periósteo; osso alveolar da região; pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA A. Paciente colocado na cadeira de forma a que seu plano oclusal forme 45° com o plano horizontal (solo). Localização do forame infra-orbital. B. Para localização do forame infra-orbital existem algumas técnicas conhecidas. O paciente deve estar olhando para frente enquanto palpamos a região do rebordo infra-orbital. Uma linha reta imaginária é traçada ver�calmente, passando pelo centro pupilar, foram infra-orbital, pré-molares e forame mentoniano. Quando o rebordo infra-orbital é palpado pode-se observar uma saliência, que corresponde a sutura maxilozigomá�ca; deslizando o indicador aproximadamente 1 cm para baixo, comprimindo suavemente os tecidos, observaremos uma depressão rasa, onde está localizado o forame infra-orbital. Para cer�ficar-se da localização adequada, aplique uma pressão local e sinta os contornos do forame infra- orbital. Neste momento o paciente terá uma pequena sensibilidade quando o forame for palpado. C. Recomenda-se a u�lização de agulha longa padronizada. Local de penetração da agulha. D. A agulha poderá ser introduzida na altura prega muco-jugal, acima de qualquer dente, desde o segundo pré- molar até o incisivo central superior. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 32/40 O trajeto a ser orientado deverá ser sempre em direção ao forame infra-orbital que foi iden�ficado. Aconselha-se a puntura da agulha em direção ao pré-molar, visto ser esta região a que proporciona o menos trajeto até a área alvo. E. Secar a mucos com gaze estéril e aplicar anestésico tópico. F. Pontos de reparo: os pontos de reparo para esta técnica são prega muco-jugal, incisura infra-orbital e forame infra- orbital. G. Posição do profissional: para o bloqueio do nervo infra- orbital direito ou esquerdo, o profissional manidestro deve assumir a posição 10 horas na frente do paciente ou voltado para o mesmo lado do paciente. Palpa-se o forame infra-orbital com dedo indicador e afasta-se o lábio superior do paciente com o dedo polegar, tencionando-se os tecidos e expondo a prega muco-jugal. H. Introduz-se a agulha na prega muco-jugal, sobre: primeiro pré-molar superior, com bisel da agulha voltado para o osso. I. Avance a agulha lentamente até que toque suavemente o osso, sendo o ponto de contato a borda superior do forame infra-orbital e a profundidade de penetração da agulha deaproximadamente 16 mm. J. A agulha deverá ser man�da paralela ao longo eixo do dente enquanto é avançada para evitar contato prematuro com o osso. Caso ocorra tal problema, deve-se recuar a agulha e introduzi-la na direção correta. K. Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quan�dade de aproximadamente 1 tubete de solução anestésica. L. Re�rar a agulha cuidadosamente. IMPORTANTE: O bloqueio do nervo infra-orbital para produzir anestesia dos tecidos moles do lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz está completo com a injeção do anestésico apenas na saída do forame; porém, para conseguir-se o bloqueio dos nervos alveolar superior e médio e anterior, é necessário realizar as seguintes manobras: 1. Manter pressão firme com o dedo sobre o local da injeção de forma a aumentar a difusão da solução 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 33/40 anestésica para o forame infra-orbital. 2. Manter a pressão digital direta sobre o local da injeção durante 1 a 2 minutos após a aplicação do anestésico. 3. Aguardar 3 a 5 minutos para efeito anestésico. Sinais e Sintomas Paciente relata anestesia, mediante a sensação de dormência de lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz. Anestesia dos dentes maxilares (incisivos até a raiz mesioves�bular do primeiro molar), osso, periósteo e mucosa ves�bular do lado anestesiado. A possibilidade complicações pode ocorrer, nos casos penetração insuficiente ou exagerada da agulha. Quando a penetração da agulha torna-se insuficiente pode não haver a penetração da solução anestésica no interior do canal infra-orbital e, conseqüentemente, a inadequada anestesia pulpar dos dentes maxilares da região. Nos casos de penetração excessiva da agulha pode ocorrer a difusão do anestésico para o interior da cavidade orbital ocorrendo assim a paralisia de nervos motores extrínsecos do olho. Este �po de complicação, apesar de pouco freqüente e geralmente não trazer seqüelas, representa uma experiência bastante traumá�ca para o paciente. Outro �po de complicação pode ser a formação de hematoma local por lesão vascular causada por trauma�smo durante a penetração da agulha. BLOQUEIO DO NERVO PALATINO MAIOR (ou ANTERIOR) 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 34/40 A anestesia da porção posterior do palato duro é necessária para procedimentos odontológicos que envolvam a manipulação dos tecidos pala�nos, como exemplo, as exodon�as. Outro nome u�lizado para esta técnica é o bloqueio do nervo pala�no anterior. As injeções na região pala�na são procedimentos traumá�cos para muitos pacientes, sendo impera�vo que o profissional u�lize técnicas para que este procedimento torne-se o mais atraumá�co possível e diminua o desconforto do paciente. A anestesia tópica eficaz é o primeiro passo para uma técnica indolor, e deve ser realizada de forma a que o anestésico tópico permaneça em contato com a mucosa por no mínimo 2 minutos. Outra manobra é a u�lização da compressão local antes, durante e depois da injeção da solução anestésica, que pode ser ob�da com a u�lização de cotonete (o mesmo u�lizado para a anestesia tópica). O cotonete deve ser pressionado firmemente, o suficiente para produzir uma leve isquemia dos tecidos pala�nos. Apoio firme da mão durante a injeção leva a um melhor controle sobre a agulha, associado também a uma injeção da solução anestésica lentamente, o que deve ser realizado em qualquer procedimento anestésico. Deve-se injetar pequena quan�dade de solução anestésica, a fim de evitar isquemia local. Nervo anestesiado: nervo pala�no maior. Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e medialmente pela linha média. TÉCNICA 1. Recomenda-se a u�lização de agulha curta padronizada. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 35/40 2. Secar a mucosa pala�na e aplicar anestésico tópico. 3. Ponto de reparo: forame pala�no maior e junção do processo alveolar maxilar e osso pala�no. 4. Área de introdução da agulha: região do forame pala�no maior; o forame pala�no maior fica localizado entre os segundos e terceiros molares superiores, aproximadamente a 1cm da margem gengival pala�na, no sen�do da linha média. 5. Posicionar a agulha de forma a que faça um ângulo reto com a região pala�na, para isto é importante que o corpo da seringa esteja direcionado do lado oposto ao que será anestesiado. 6. Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 4mm. 7. Bisel orientado em direção aos tecidos pala�nos. 8. Injeta-se a solução lentamente na quan�dade 0,25 a 0,5ml de anestésico. 9. Re�rar a agulha cuidadosamente. 10. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. SINAIS E SINTOMAS Sensação de torpor na região do palato, porém para avaliação obje�va do sucesso anestésico é necessária manipulação local. Uma complicação importante associada a esta técnica anestésica é a isquemia e necrose dos tecidos moles pala�nos, causadas geralmente pelo excesso da solução anestésica injetada ou também por soluções com concentrações altas de vasoconstritor. BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO Pode ser denominado também de bloqueio do nervo incisivo ou bloqueio do nervo esfenopala�no. Esta técnica está indicada quando da necessidade de manipulação dos tecidos pala�nos da região anterior maxilar durante tratamentos odontológicos, como nas exodon�as. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 36/40 Nervos anestesiados: nervos nasopala�nos bilaterais. Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito. Técnica 1. Recomenda-se agulha curta padronizada. 2. Pontos de reparo: papila incisiva e incisivos centrais superiores. 3. Posicionar o paciente de forma a que fique com a boca aberta e a cabeça ligeiramente inclinada para uma melhor visualização da papila incisiva. 4. Secar a mucosa pala�na e aplicar anestésico tópico. 5. Pode-se nessa técnica também u�lizar a compressão local mencionada na técnica do bloqueio do nervo pala�no maior. 6. A área de introdução inicial é a mucos a pala�na imediatamente lateral à papila incisiva. Esta área é menos sensível que a região da papila incisiva, e esta manobra visa à promoção de uma leve isquemia local com o obje�vo de diminuir a dor durante a inserção da agulha. 7. Introduzir a agulha lateralmente à papila incisiva, depositar uma pequena quan�dade de anestésico, remover a agulha e observar a isquemia na região da papila incisiva. Reintroduzir imediatamente a agulha, agora direcionada para a papila incisiva. A agulha deverá 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 37/40 penetrar formando um ângulo de aproximadamente 45° em direção à papila pala�na. 8. Penetrar a agulha na profundidade de 5mm. 9. Injetar lentamente uma pequena quan�dade de solução anestésica. 10. Re�rar a agulha cuidadosamente. 11. Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. SINAIS E SINTOMAS Sensação de torpor na região anterior do palato pelo paciente e ausência de sensibilidade dolorosa durante o tratamento. Nessa técnica pode também ocorrer isquemia e necrose dos tecidos moles da região anterior do palato, causadas pelo excesso de solução anestésica injetada ou soluções com concentrações altas de vasoconstritor. ABAIXO UM RESUMO DAS ANESTESIAS DA ARCADA SUPERIOR Por que a anestesia local demora a "pegar"? Cada região da boca tem um nervo ou grupo de nervos fazendo o controle sensi�vo, ou seja, controlando os impulsos que levam a dor. As técnicas anestésicas procuram injetar o anestésico local mais próximo do nervo que se quer "adormecer", ou melhor, interromper temporariamente a condução dos es�muloselétricos para o cérebro. Todavia, em algumas pessoas a disposição dos nervos é diferente da maioria. Em outras palavras, as terminações nervosas passam por outros caminhos 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 38/40 diferentes da maioria das pessoas. No momento em que o den�sta vai anestesiar, ele não tem como saber se aquela pessoa tem uma inervação que passa pelo lugar que a maioria das pessoas tem ou se é por outro caminho. Se for por outro caminho, o den�sta vai ter que usar outros tubetes anestésicos variando de lugar até a�ngir a inervação desejada. Isso pode ser rápido ou pode demorar, depende do paciente. Outra situação que pode fazer com que a anestesia local demore a fazer efeito é quando a região a ser anestesiada esteja sobre efeito doloroso de longa duração. É aquela dor de dente que está se manifestando há vários dias. Neste caso a região fica hipersensível e o anestésico demora a a�ngir toda a região hipersensível. Por que a anestesia local demora a passar o efeito? Pode ser por duas razões. A primeira é o �po de anestésico local u�lizado. Existem anestésicos que o efeito que pode durar até 12 horas. Esse �po de anestésico geralmente é usado em cirurgias. A segunda é quando o nervo é lesionado pela agulha que aplica o anestésico. É raro acontecer isso, mas quando acontece provoca um efeito anestésico que pode durar meses. Esse efeito é chamado de parestesia. Apesar de preocupante e indesejável ele é reversível. O núcleo da célula nervosa não é lesionado e sim o axônio, que é uma estrutura que pode se regenerar e voltar a normalidade. 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 39/40 08/05/2018 ANESTESIA 1 http://www.hs-menezes.com.br/anestesia_1_32.html 40/40 APRESENTAÇÃO | MAPA DO SITE | LOCALIZAÇÃO | CASOS CLÍNICOS | CONSULTAS Site Map http://www.hs-menezes.com.br/index.html http://www.hs-menezes.com.br/mapa_do_site_7.html http://www.hs-menezes.com.br/page_4.html http://www.hs-menezes.com.br/page_2.html http://www.hs-menezes.com.br/quem_sou_1.html http://www.hs-menezes.com.br/site_map.html
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