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FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR, FEBRE E INFLAMAÇÃO 02/10/2018 FISIOPATOLOGIA: Cicloxigenase produz prostanoides dois conjuntos de ações: constitutivas e indutivas. Tem papaeos fisiológicos e patológicos. Citotec: propriedades abortivas, trata gastrite e úlceras. No útero aumenta a atividade de motilidade. DOR: na periferia, quando há lesão, os nociceptores são sensibilizados e mandam aferências por raizes dorsais par a medula e vai para o córtex, tálamo e formação reticular. As eferências trazem respostas como arco reflexo. Os AINES podem interferir no local da dor. Os opioides podem agir no tálamo e nas vias descendentes que modulam negativamente a aferencia e a subida dessa informação da dor. Anestésicos gerias tem ação mais extensa no SNC, principalmente na região do córtex e pre-cortex. FEBRE: Pirogênios exógenos: bactérias, por ex, colonizando algum tecido liberam substâncias pirogênias que tem a capacidade de sensibilizar células de defesas como leucócitos que liberarão outras substâncias pirogênias, só que ENDÓGENAS que acessam o hipotálamo e reajusta o termostato biológico. A prostaglandina E² aumenta o AMPc no hipotálamo e aumenta a temperatura corporal. Ações induzíveis: induz tétrade inflamatória dor, rubor, calor e tumor. Tratatamento farmacológico: Mecanismo geral da ação do aines: Inibem a ação da COX e, portanto, inibem a formação de substâncias prostanoides. Os anti-inflamatorios não inibem essa atividade toda, inibe o excesso do processo que é desconfortável. - Prostaglandinas da inflamação: • Tecidos e vasos locais: PGE2 e PGI2 • sto citos: PGD2 • ro fagos: PGE2, TxA2 Prostaglandinas tem atividade quimiotáticas. - Papeis fisiológicos na inflamação: • Estimulac o da agregac o pl qu t ria (TXA2) • Inibic o da agregac o pl qu t ria (PGI) • Relaxamento vascular (PGE2, PGI) • Contrac o vascular (PGF, TXA) • Produc o da febre (PGE2) • Contrac o bro nquica (PGF2, LCT,TXA) • Relaxamento bro nquico (PGE) • Protec o mu os strica (PGE1, PGI) • Induc o da contrac o uterina (PGE, PGF2) • Manutenc o do fluxo renal e regulac o do metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2) – alguns são tóxicos para o rim. No local de lesão, a atividade de COX 1 aumenta 5 a 6 x, e a cox 2 aumenta 20 a 25x. Ou seja, podemos inferir que a COX1 esta envolvida na manutenção do equilíbrio e a 2 na inflamação. Então, os fármacos, são desenvolvidos para inibir a atividade, principalmente, da cox2. Em situação inflamatória, que o aine não resolve, a indicação é glicoesteroidal. Os efeitos colaterais mais comuns dos AINES: ações no trato gastrointestinal como a irritação gástrica. COX1 CONSTITUTIVAS: estão envolvidas na citoproteção do TGI por produzir PGE2 que aumenta aprodução de muco e diminui a secreção de HCl. - Caracteristicas farmacocinéticas dos AINES: • pida absorc o; • Esto mago e porc o superior do intestino delgado; • or s l prot n s pl sm ticas; • otr ns orm o pr om n nt m nt p t m s r pida na crianc a as vezes as crianças precisam de doses em menor tempo do que os adultos. • Excrec o renal; • Eliminac o m s r pida em crianc as do que em adultos (doses mais frequ entes) Características Farmacocinéticas dos AINES • Gastrointestinais - ulcerac o es de mucosa, so t r lu o o str t m nto so no u l r p ptica fator de risco para irritações e sangramentos. • Renais – agravos em ICC, cirrose, diabetes, nefropatia hipertensiva e avanço da idade; • Cutâneos – fotossensibilidade, eritema e urticária, • Hematológicos – anemia, neutropenia, trombocitopenia e aplasia da medula (raros)v discarasias sanguineas • Cardiovasculares – IAM, isquemia cerebrovascular, hipertensão e exacerbação da ICC (COX2-seletivos) --> alguns coxiveis sao controlados. - Salicilatos: farmacocinética São absorvidos por via oral; wm 30 min tem níveis plasmáticas já detectáveis; alimentos não interferem na biodisponilidade. Circula tanto livremtne quanto ligada a albumina. Esterases da mucosa gastrintenal hidrolisam o AAS. Cox seletivos para COX2. São mais novos. Toxicidade: Gastrointestinais (maior frequência: tratamento prolongado/doses elevadas) • Intolera n str or s on orto p str o n useas, vo mitos, anorexia) • Úlceras e sangramentos da mucosa gástrica • Exacerbac o (etanol) Nefrotoxicidade • Elevada de incide ncia de necrose papilar e nefrite intersticial (uso prolongado) • Diminuic o da func o renal. Hepatotoxicidade • Aumento atividade de transaminases (dose-dependente). ASS é inibidor irreversivel. - Derivados de Aminofenol (parcetamol): SLIDE. - Derivados do Acido Pro priônico: ibuprofeno. SLIDE. Terapia Alternada de Antipiréticos em Crianças O tempo minimo de 3 a 4 hrs entre uma intervenção e outra de antitérmico, tem que ser respeitado. A dipirona não deve ser primeira escolha por causa da segurança. É eficazz, mas nao muito seguro. Associação de AINES pra crianças não trazem eficácia tão evidente para redução de temperatura. GLICOCORTICOIDES: Precursor: colesterol induzido pelo ACTH produzido na adenohipófise. Principal glicocorticoide endógeno: CORTISOL - Eixo hipotálamo-pituitária-adrenal: Necessário para a manutenção da vida; sua síntese e secreção são estritamente reguladas. Os níveis de cortisol são maiores pela manhã. A adm de corticoides exógenos é feita nesse horário pq o ehpa está inibido. Ações do glicocorticoides: 1. Promovem o metabolismo intermediário normal: - Favorecem a gliconeogêse aumentam a glicemia - Estimulam o catabolismo proteico e a lipólise aumento da oferta de energia nas condições de estresse 2. Aumentam a resistência ao estresse: - Aumenta o nível de glicose plasmática diminuição da captação de glicose - Aumenta modestamente a PA 3. Alteram os níveis de células sanguíneas no plasma: - Aumento de Hb, Hm e plaquetas - Diminuição da ativação de neutrófilos e macrófagos por reduzirem a transcrição de genes de fatores de adesão e citocinas - Diminuição da ativação de T helper por meio da redução da transcrição de genes para IL2 e seu receptor - Diminuição da função de fibroblastos haverá uma menor produção de colágeno e glicosaminoglicanos menor cicatrização - Diminuição da atividade dos osteoblastos que não é célula sanguínea, mas estava nesse tópico. Enfim. 4. Ação anti-inflamatória: uma das ações no processo inflamatório é a inibição da fosfolipase A2 e outra é inibição da COX, assim haverá diminuição dos mediadores inflamatórios. 5. Atuam em outros sistemas: - Aumentam a produção de pepsina e HCl contribuem com distúrbios dispépticos. - Grave perda óssea: aumento da atividade dos osteoclasto, diminuição da atividade dos osteoblastos. CÁLCIO: diminui a absorção no TGI, aumenta a eliminação pelos rins OSTEOPOROSE Os glicocorticoides conseguem controlar a produção de alguns genes. Eles atravessam a membrana células, se ligam a receptores citoplasmáticos. O complexo hormônio-receptor é levado ate o núcleo onde se liga a uma região do DNA próxima a região promotora estimula ou inibe a produção de genes. Diminui: prostanoides, citocinas, complemento, NO, liberação de histamina, igG. Aumenta: a síntese de fatores anti-inflamatórios, IL10, receptor de IL1 e anexina. Eles também atuam na adenohipófise e hipotálamo diminuindo a secreção de ACH e ACTH atrofia da supra renal. O USO CRÔNICO DE GLICOCORTICOIDES PODE SUPRIMIR A PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS. Os glicocorticoides são retirados aos poucos porquese forem retirados e a adrenal estiver suprimida não haverá produção de cortisol readaptação da adrenal. Seleção do fármaco: é baseada em 3 propriedades fundamentais: - atividade anti-inflamatória = ação desejada - atividade mineralocorticoide = efeito adverso – retenção de Na edema - meia-vida plasmática. Cortisol e cortisona são usados principalmente para terapias de reposição em pessoas que tem deficiência de cortisol. Não possuem propriedades anti- inflamatórias significativas. Tem atividade mineralocorticoide relativamente alta, porisso não compensa muito usá-lo como anti-inflamatorio. A predinisona é o fármaco de primeira escolha para tratamentos anti-inflamatorios e imunossupressores como casos de DPOC. Possui meia- vida intermediaria e atividade mineralocorticoide baixa. Principais usos terapêuticos: insuficiência adrenocortical, diagnóstico da síndrome de Cushing, alívio de sintomas inflamatórios, tratamento de alergias e transplante de órgãos, aceleração da maturação pulmonar. Efeitos adversos: Causas: - Exposição excessiva a glicorticoides síndrome de Cushing. Farmacocinética: são absorvidos rápida e facilmente pelo TGI, absorvidos prontamente pelos espaços sinoviais e conjuntivo porem lentamente na pele. A maioria do cortisol circulante está ligado a proteínas plasmáticas. Sua biotransformação e inativação são realizadas pelos rins e fígado. - Diminuição da produção de cortisol: insuficiência adrenal primária ou secundária. Deficiencia de cortisol doença de Addison hipotensão arterial, vitiligo, perda de peso, anorexia, desidratação, fraqueza muscular. Pode ser causada por doença autoimune e tuberculose. OSTEOPOROSE DM produz hiperglicemia por aumentar gliconeogenese e aumentar a degradação de proteínas fornecendo aa para o fígado como substrato para a síntese de glicose. DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERA PÉPTICA aumento da secreção ácida. No SNC podem apresentar efeitos prositivos como excitação e euforia ou efeitos negativos como depressão, distúrbios do sono e comportamento psicótico. Na criança altera a fisiologia do crescimento muscular diminuição do crescimento. OPIOIDES Mais eficazes que os esteroides, Tratam dor consequente de inflamação ou não. Úteis para tratar dor de elevada intensidade e incapacidade. A dor é uma sensação fisiológica, tem um papel protetor para nossa integridade física. A dor fisiológica não precisa de tratamento. Dor inflamatória: aumento da excitabilidade somatossensorial. Consequente de traumatismos, recuperação de cirurgias e afecções inflamatórias. Resposta a um agente lesor. Dor neuropática: decorrente de lesões em nervos. Alguns medicamentos para câncer podem acometer terminações nervosas e causar quadros de dor. Essas lesões são irreversíveis. Muitas vezes essa dor é intratável e se torna a patologia. Ex: dor do membro fantasma. Dor disfuncional: é intensa, não está claramente associada a um estímulo nocivo. Ex: cefaleia tensional, fibromialgia, síndrome do intestino irritável. Fisiologia da dor: Estímulo p r ér o → t v o no ptor s → on u o o SNC → sensação de dor. Mecanismos Periféricos: as terminações livres são os nociceptores. receptores CISA: sensíveis a acidos B1 e B2: sensíveis a cininas. Bradicinina tem capacidade de sensibilizar esses repetores. Mecanorreceptores: associados a canais iônicos de sódio e cálcio. Na periferia, o funcionamento dessas terminações é essencial. Nervos sensoriais: pode ter mielina ou não. Fibras mielinizadas e grossas conduzem a informação mais rapido. PAra dor temos dois subtipos: a. estimulos termicos, mielinizadas, dor bem lozalizada e em pontada. Tem limiar alto, o estímulo é de alta intensidade ou repetido. c. dor lenta, difusa, em queimação. Coluna Ântero-lateral: condução da informação por neurônios de segunda ordem, ate o tronco encefalico e depois para o cortex. Temos o trato espinotalâmico e espino-retículo-talâmico, sendo este ultimo respondavel pela dor lenta. Portão da dor: sinapses no corno dorsal. Permite ou limita a sensação de dor. SLIDE 12: primeiro neuronio é um neuronio excitatório e o principal neurotransmissor é o glutamato. Temos vias analgésicas fisiologicas: descendente, é moduldora. NT: norepinefrina, GABA e peptideo opioides. Na presença desses NT, não haverá abertura de canais de calcio e a exocitose do glutamato sera diminuida. No terminal pos sinaptico: abrem os canais de potássio que é um cation, esses canais abrem, ha efluxo de potassio e hiperpolariza a membrana. Modula negativamente essa via excitatória. Receptores opioides: Moduladores da sensação de dor. Ⲙ Mi - associados a ação analgésica 𝛅 Delta - associados a dependência, prazer Ⲙ Kapa Os peptídeos tem seletividades diferentes para cada tipo desses receptores. Temos substâncias que são agonistas endógenos desses receptores e estão ligados ao nosso sistema límbico que é responsável por emoções e sensações. Ex: fzr exercícios físicos liberam endorfina. Peptideos endógenos nos receptores Ⲙ: redutores de condutância de cálcio pré-sináptica; aumento da condutância de K pós-sináptico; inibição de adenilato ciclase. No TGI, alguns receptores mi e kapa reduzem o peristaltismo e secreções - podem ser usados como antidiarreicos. Sedação - mi e kapa no SNC - o uso de um agonista aumenta a tendência de sedação. Opioides: Mecanismos de ação principal: agonistas de receptores Ⲙ opioides. Indicação: manejo de dor aguda intensa e dor crônica, cuidado paliativo. Codeina + Paracetamol = Tylex No cérebro, causam sedação e reação emocional a dor. No tronco encefálico, ativa a via descendente inibitória, náusea, depressão respiratória. Na medula espinhal, inibe a liberação de vesiculas pre sinápticas (condutância do calcio). Naloxona e nalfrexona: são antagonistas opioides, revertem o quadro. Codeína e Tramadol: são agonistas frascos, parciais. A codeína é mais eficaz como analgésico quando usada por via oral, boa parte da sua atividade p n su b otr ns orm o → O-desmetilação → mor n . Por v or l ss tr ns orm o o orr n via de primeira passagem. O metabolismo da codeina depende de CYP2D6, 10% da população nao tem resposta analgésica. Tramadol: agonista parcial mi e inibidor da recaptação de NE e 5HT. Alguns antidepressivos tricíclicos são usados no tratamento da dor. Farmacocinética: Os opioides são bem absorvidos no TGI e sifre metabolismo de primeira passagem em grande extensão. Hipodemóclise: admnsitração átipica de medicamento. CAteter subcutaneo com uma infusão contínua. Muito utilizada em paciente terminal de cÂncer. A morfina é metabolizada em glicuronídeos - prolongam o tempo de meia vida. Excreção: eliminada na sua maioria como metabólito de fase 1 e 2 (glicuronídeos). Usos: dores de maiores intensidades, crônicas, não tratáveis com AINES. Podem ser utilizados anti-eméticos e anti diarreicos pois diminuem o peristaltismo e as secreções. Alguns opioides mais potentes são tulizados como analgésicos - fentanil e derivados. Efeito levemente inibitorio no sistema cardiovascular - arritmias. Efeitos colaterais e reações adversas: Podem causar dependência e tolerância - são planejados para serem utilizados por periodos curtos. Períodos longos causam dependência e tolerância (aumentar a dose para o efeito desejado). Depressão respiratória. Náuseas e vômitos. Euforia Prisão de ventre Hipotensã e broncoconstrição - podem estimula a liberação de histaminas ATENÇÃO: Associação com outrassubstâncias que deprimem o sistema nervoso, podem causar depressão respiratória - uso de alcool. PAciente com insuficiência hepática e renal - iniciar em doses baixas e ir aumentando - são medicamentos que demandam um metabolismo mais alto e sao excretados por via renal. Disfunção respiratória prévia. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Ansiolíticos: Ansiedade: tensão, apreensão, desconforto. Ela é normal dentro de certos limites. Quando ela aprofunda e começa a comprometer a vida da pessoa, aí merece uma abordagem farmacológica. Pode não ter uma causa aparente. A iminência de uma crise asmática, por e, pode causar ansiedade. Também tem potencial para uso abusivo. Fisiopatologia: difícil determinação. Há hipóteses biológicas para alterações comportamentais. Assim, há duas hipóteses aceitas, que são alterações de neurotransmissão. Elas não explicam completamente: 1. Excesso de NT excitatórios, como glutamato e noradrenalina. 2. Deficiência de NT inibitórios, como o GABA. Hipótese noradrenérgica: a excitação noradrenergica em animais causou em animais - pânico, agitação, tremor, palpitação, hiperventilação - que sao as m sm s m n st õ s ns → r or ou pót s . Tronco encefálico: neurônios nora com extensões para o sistema limbico, córtex e cerebelo, provavelmente estão envolvidos na ansiedade. A liberação de nora aumenta quando há estímulos que representam ameaças. Farmacoterapia da ansiedade: No Brasil, os benzodiazepínicos são os mais utilizados. Farmacoterapia da ansiedade: No r s l os b nzo z pín os D z p m) s o os m s ut l z os → bo s relações custo-benefício; Interferem com a transmissão gabaérgica; A on st s p r s o r ptor s roton n → m s r nt s; rb túr os nob rb t l) → tr t m nto p l ps ; Tratamentos auxiliares: beta-bloqueadores que sã antihipertensivs b1 adrenergico cardíaco, mas soa usados para alívio de ansiedade; fitoterápico (melissa, cava-cava), antidepressivos (amitriptilina). RDC 344/98: lista b: recebem tarja preta em suas embal ns → us m dependência fisica e psicológica. Controle especial, notificação azul. S o ort m nt l possolúv s → pr s n né s romát os → pr s m tr v ss r b rr r m to n ál → pr s m s r t ns v m nt biotransformados para serem el m n os → mu tos nt rm ár os s I mantem atividade. Sorem glicuro.. e sao inativados. Farmacocinética: D z p m → mu to r p m nt bsorv o por v or l 1-2h; em crianças é mais rápido ainda, a partir de 15 minutos. São indutores enzimáticos - ativa a biotransformação de outros fármacos. Associação com o alcool prejudica a biotransformação e aumenta a depressão do SNC, efeito sinérgico e potencializa a ação do ansiolítico; hábito de fumar reduz a eficácia. Os de ação curto tem metabólitos inativos sem acúmulo. Os metabólitos definem o tempo de meia-vida. Medicamentos inapropriados para idosos porque acumula. Paciente com insuficiência hepática tbm nao devem usar, chances de acúmulo. Farmacodinâmica: potencializam a ação inibitória do GABA. Receptores: GabaA - vor o n lu o lor to → p rpol r z m mbr n n uron l. GabaB - m t botróp sso o prot ín G n b tór → us m o s eventos: inibem canais de cálcio que inibem exocitose; abrem canais de potassio favorecendo seu efluxo e hiperpolarizam a membrana neurol. Pode tambem inibir AC ou fosfoliase C. Antes do surgimento dos benzodiaepinicos usavam-se os barbituricos que tbm se ligam ao GabaA. O gráfico mostra que quando vc tem um dose de benzodiazepinico + pequenas doses b → nt ns r spost → br m m s n s cloreto. Barbitúricos são menos potentes e mais eficazes sobre correntes de Cloreto. No controle da ansiedade, o grau de depressão central não é tão alto como mostra no gráfico. Nesse aspecto, os barbitúricos são limitados, eles têm menor segurança. O gráfico da direita mostra o gaba isolado e combinado: a primeira curva já mostra abertura de canais de cloreto mais potente com barbitúricos. Anestesia associada: relaxante muscular + hipnoanalgésico → [ ] m nor s → recuperação mais rápida. Efeitos adversos: dependem das doses. S o é o pr n p l to v rso → sonolên urn → biodisponibilidade do efeito sedativo e ansiolítico é bem parecida. Dependência física e psicológica. Tolerância. São fármacos com boa margem de segurança. O problema é a associação com outro depressor central. Flum z n l → nt on st m sos nto o r ptor b A → fecha os canais de cloreto. Tem um sítio de ligação distinto e impede a ligação do gaba. É um antagonista competitivo. Alguns cuidados: Efeitos paradoxais: irritabilidade, hostilidade e agressividade. É frequente m p sso s qu us m mu to ss s m m ntos → p rebote. O mecanismo farmacodinâmicos não é bem elucidado. direç o op r o máqu n s → t n ên l nt o no t mpo de reação. Cuidado na retirada do medicamento: paciente pode apresentar quadro típico de abstinência. Síndrome de Retirada BDZ: Pode ocorrer a qualquer momento após a retirada, no slide ta escrito até 3 semanas; Maior chance quando a pessoa usou o medicamento por mais tempo; Insônia; Ansiedade; Perda de apetite; Ganho de apetite: desconto da ansiedade; Tremores; Dificuldade de Retirada: mudar o DZP para dose equivalente de Diazepam, tomando preferencialmente à noite. Reduzir a dose de Diazepam a cada quinzena de 2 a 2,5mg e maner até melhora de sintomas; Usos clínicos: período curto; inadequado para ansiedade leve a moderada; atençao a pacientes com insuficiência renal ou hepática e hipoalbuminemia. Outros Medicamentos: Buspirona - nova geração. Não é agonista gabaérgica, é agonista parcial serotoninérgica. Não causa sedação e nem relaxamento muscular; Menor potencial para abuso; Interage pouco com o etanol TEM UM QUADRO NO KATZUNG Hipnóticos e sedativos INSÔNIA: tratamento de insônia de diferentes naturezas. são medicamentos classificadas como hipnóticos e sedativos. Os medicamentos não devem ser a única escolha → n o sono. Sedativos: ou ansiolítico reduz a ansiedade, exerce um efeito calmante. Hipnóticos: determinam depressão central deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono. A insônia pode ser classificada como: Transitória: duração menor que 3 hrs; exposição a algum fator de estresse; geralmente o sono é reparador. Curta duração: 3 dias a 3 semanas; baixa qualidade de sono. A primeira abordagem deve considerar a higiene do sono e os fatores estressantes. Prolongada: duração superior a 3 semanas; tem que avaliar o que está acontecendo. Efeitos: - Sedação: efeitos calmantes, com redução da ansiedade em doses relativamente baixas. Porem, tem feitos depressores sobre funções psicomotoras e cognitivas. - Hipnose: induzem o sono quando administrados em doses altas o suficiente. Depende da dose, do fármaco e da frequência da administração. Diminuem tempo para adormecer. - Anestesia: em altas doses podem deprimir o SNC até a anestesia geral. Efeito hipnótico depressão mais profunda do SNC que o efeito sedativo aumento da dose A curva A é típica de barbitúricos um aumento da dose, acima daquela necessária para produzir hipnose, pode levar a um estado de anestesia geral elevando-se ainda mais as doses os centros respiratório e vasomotor do bulbo podem ser deprimidos coma e morte. A curva B é típica de BDZ que exige incrmentos proporcionalmente maioresda dose para obter uma depressão do SNC mais profunda que a hipnose. - Anticonvulsivantes: muitos são capazes de inibir o desenvolvimento e a propagação da atividade elética epulptiforme no SNC. - Relaxamento muscular MEDICAMENTOS: Benzodiazepínicos: já foi anteriormente caracterizado. Posologia baixa em relação ao ansiolítico. o m r m s ur n → os s t r pêut s st nt s s tó s; Menor potencial de dependência do que os barbitúricos; São indutores enzimáticos, porém menos eficazes que os barbitúricos; Metabolismo hepático reações da fase I (Alguns medicamentos dessa fase são farmacologicamente ativos e tem meia-vida longa) citocromo P450. Reações de fase II glicuronídeos excretados na urina. Barbitúricos: agonistas gabaérgicos. Úteis para casos de necessidade de hipnose rápida. Bem menos utilizados do que os BZP. Lipossolúveis: permeabilidade facilitada. Precaução com pacientes com doenças hepáticas renais O comprometimento dessas duas funções tende a acumular esses fármacos. Associação aumenta a intensidade da ação. Est mul nt s l l n z or s ur n → m nu m to. A margem de segurança é menor do que dos BZP. O uso prolongado pode causar dependência - depositam no tec adiposo e gera uma coisa q eu esqueci a palavra mas significa que vai ter um descontrole da ação. A eficácia BDP é menor do que dos barbi para causar depressão do SNC, mas são mais seguros. Hipnóticos atípicos: nova geração. Zolp m → m nor pot n l p r s nvolv r tol rân dependência, menos efeitos colaterais. Eficácia hipnótica é um pouco menor do que os BZP. Tem meia vida curta e aí é bom pra quem tem dificuldade em manter o sono. Agonistas de Melatonina: nosso ciclo acompanha bem as 12h pq estamos numa área tropical. Melatonina ajuda e tem um quadro lindo nos slides. Não está sujeito a um controle especial de controle. Boa margem de segurança. Não há clareza se causam ou não dependência. Insônia de rebote: induz o sono, a pessoa acorda e pode ter dificuldade para acordar. Tem poucos sinais de abstinência. Recomendações: avalia-se índice terapêutico, menores efeitos na estrutura do sono; potencial de abuso; indução enzimática. 1ª escolha: BZP 2ª escolha: atípicos 3ª escolha: barbitúricos - insônias refratárias. Os fármacos de meia vida curta são mais aplicáveis para quem tem dificuldade de iniciar o sono, principalmente sem ansiedade diurna. Apropr o p r osos → nsôn po s r omum nos osos m nor r s o quedas e depressão rspiratória. Atenção para o comprometimento cognitivo após algumas semanas. Tolerância: constitui uma característica comum, podendo levar a necessidade de aumentar a dose requerida para manter uma melhora sintomática ou promover o sono. Dependência: alteração do estado fisiológico que exige uma administração contínua do fármaco para impedir o aparecimento de uma síndrome de abstinência. No caso dos sedativos-hipnóticos, essa síndrome caracteriza-se por estados de ansiedade aumentada, insônia e excitabilidade do SNC, que podem progredir para convulsões. Receptor: Antidepressivos TRATAMENTO DA DEPRESSÃO: Antidepressivos: capazes de elevar o humor. Diferente de psicoestimulantes: interferem no estado de vigília e sono, elevam o estado de alerta. Hipóteses: noroadrenérgica (núcleo ceruleus) e serotoninérgica núcleo da r ) op m nér → po un o → r u o spon b l s nápt dos NT. Alterações de Receptores: slide Receptor GABAa presente nas membranas neuronais do SNC atua como canal iônico de cloreto, é ativado pelo NT GABA. Na presença dos antidepressivos, há maior disponibilidade do NT na fenda sináptica. Tricíclicos: Esses fármacos tem alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas. Demandam bom funcionamento hepático, por serem lipossolúveis. Mecanismo de ação: inibem recaptação. u tos tos ol t r s → om t m s st m s r nt s. SNC: m n ps os tó → b pol r já t m t n Ên t r m n o uso tricíclicos deve ser usado com cautela. Tbm podem causar sonolência e sedação excessiva, associado a receptores de histamina, provavelmente. Efeitos anticolinérgicos: boca seca, visão turva, retenção urinária, constipação, impotência. Cardiovascular: taquicarida, hipotensão ortostática, arritimas ventriculares, morte súbita. As manifestações são dose dependentes. Intoxicação: pode ser tratada com anticolinesterásicos. iMAO: monoaminaoxidase: degrada monoaminas, inibindo a enzima, aumenta a disponibilidade dos NT. Muitos efeitos colaterais. Hepatotoxicidade: alta, deve-se suspender o uso. C us p rt ns o → po us r nt -hipertensão, mas deve-se SEMPRE racionalizar o medicamento. Contra indicações: alcool, barbituricos, opioides, anfetaminas, histórico de hipertensão e AVC, insuficiÊncia hepática. Não tricíclicos e não-iMAO: IS S: luo t n → m nos tos ol t r s m nor p n ên . In b or s s l t vos r pt o s roton n → ono m n m s claramente ligada ao rebaixamento de humor. IRSN: inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina. ANASE ISRN ISRS: serotonina Boa absorção por via oral. Segurança Uso Clínico: Os triciclicos devem ser dados em doses tituladas. Se a pessoa tiver ansiedade e insônia, pode associar um BZD de ação curta ou intermediária, de preferência no período da noite, para facilitar o sono regenerador. Pode ser utilizado para outras patologias em que a depressão está presente. Os nibidores do armazenamento de serotonina incluem algumas anfetaminas. As anfetaminas reduzem a capacidade das vesículas sinapticas de armazenar monaminas, como a serotonina. Indicadas para depressões atipicas (aquelas que nao deram pra ser tratadas pelas vias usuais), depressão do idoso. Lítio: estabilizador de humor. Usado para transtorno bipolar, principalmente. Causa flutuações no estado de humor e controla mania e depressão. Outras indicações: slide. Bem absorvitdo pela via oral. Passa lentamente pela barreira hematoencefalica. È uma excreção demorada pq se parece com outros eletrolitos entao o corpo tende a querer guardá-lo. o ín t r pêut o → r t nto n ntr o pl smát m r l o aos benefícios. Mecanismo de ação complexo e nao completamente elucidado. Interfere na sintese de segundos mensageiros (IP3) e DAG: reduz sintese, armaz n m nto l b r o nor op → ontrol m n um nt sínt s l b r o s roton n → l v o umor. Altera os gradientes eletroquímicos de sodio e potássio. Efeito adversos slide. Neuroepléticos TRATAMENTO DE PSICOSES Tambem chamados de neuroléptico, tranquilizantes. Clopromazina: começou a ser utilizada na Europa em 1952. Aliviam intensidade dos sintomas da esquizofrenia, mas não cura a doença. A esquizofrenia é a psicose melhor caracterizada. Haloperidol: haldol, mais usado atualmente. Psicose: disturbios psquiatricos gravez com alterações comportamentais, incapacidade de pensar coerentemente e compreender a realidade. Esquizofrenia: é uma psicose importante, diagnosticada geralmente entre 15 e 35 anos. Alucinações auditivas; delírios de natureza paranoide; embotamento afetivo - pessoa se torna reclusa, evita convívio social; desordem e incoerência de pensamento; abandona hábitos de autocuidado. G nét : pr spos o + tor s mb nt s → us m lt r õ s neuroquímicas. Neuroquímica: hiperfunção op m nér → n o é ún pót s m s á bastante evidências. Não se sabe se há aumento da síntese, ou da exocitose, ou r u o o m t bol smo… Esses medicamentos bloqueiam os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos. Farmacocinética: SLIDENa ps qu tr t m um nom no m o mpr n o → ont pq os psicofarmacos sao lipossoluveis, eles se depositam no tec adiposo com o uso ont nuo → nt r r n b o spon b l po us r tos ol t r s diversos. Interações: Antiacidos: reduzem a aborção no TGI; Propanolol: tem sua ação potencializada; Ant ol nér os: t m s us tos m nuí os → tr t ps u o- p rk son smo → é um nt r o voráv l ntro t r p . Efeitos adversos: slide peudoparkissonismo (efeitos extrapiramidais), distúrbios visuais, boca seca, constipação. Dose dependente. Tem uma face especifica que é tipo a do prof Humberto. Antipsicóticos atipicos: não sao apenas antagonistas dopaminérgicos, mas tbm s o on st s p r s Dop m n r os s roton n r os → t m m nos possibiidade de causar efeitos extrapiramidais. Alguns livros chamam de antagonistas outro de agonistas. MAs o prof chama de agonista parcial e disse que isso é o mais correto. Eficácia tende a ser menor. A tentativa de tratamento deve começar por esses fármacos. Sinais positivos e negativos: passou rapido demais. Gr o pot n r l t v nt ps ot os → n o lou qu s n . Antipsicoticos classicos: antagonistas dopaminergicos. FÉRIAS
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