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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA Trabalho Avaliativo Fábio Santana Cirino Trabalho da disciplina Direito Tributário, Tutor Prof: GEORGE WILTON TOLEDO. Nova Iguaçu 2019 2 AULA 01 – Introdução ao Estudo do Direito Tributário A aula aborta os conceitos básicos para o entendimento do Direito Tributário. De acordo com o artigo 3º do Código Tributário nacional (CTN), “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” E de Acordo com Rubens Gomes de Souza, o Direito Tributário é o “Ramo do direito público que rege as relações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado, na obtenção de receitas que correspondem ao conceito de tributos.” O Direito Tributário obedece a Hierarquia de Poderes tendo como base a Constituição federal juntamente com suas emendas, subsequentemente, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e Resoluções. AULA 02 – Obrigação Tributária e Sujeição Ativa e Passiva A nível de definição, obrigação tributária é um vínculo jurídico que une o credor e o devedor para o pagamento de alguma dívida. O fato gerador da obrigação tributária se divide em Principal e acessória. A obrigação tributária principal é a obrigação de pagar o tributo devido (pecuniária), ou seja, o fato gerador está definido e previsto pela lei. A obrigação tributária acessória consiste em ação ou omissão que propicia ou facilita a ação do fisco, como por exemplo, a obrigação de emitir nota fiscal (ação), e a de não rasurar os livros fiscais da empresa (omissão). São chamadas também de prestações Negativas ou Positivas. Como elementos do fato gerador estão elencados o aspecto material ou objetivo, situação de fato ou jurídica, definida em lei como necessária e suficiente para o nascimento da OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA; aspecto subjetivo, pessoas envolvidas; aspecto espacial, local de vigência da lei; aspecto quantitativo, base de cálculo e a alíquota e o aspecto temporal, data da ocorrência do fato gerador. AULA 03 – As Grandes Espécies Tributárias: Impostos, Taxas, Contribuições, Empréstimos Compulsórios Esta aula aborda a conceituação dos tributos mediante ao Código Tributário Nacional sendo divido em Impostos( Diretos e Indiretos), Taxas e Contribuições de Melhorias. Aborda também os Tributos incidentes nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Conforme o CTN, Imposto “é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”, Taxas “têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” e Contribuição de Melhoria é “instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.” 3 O empréstimo compulsório é obrigatoriedade de empréstimo de dinheiro ao Poder Público tendo como garantia o retorno do mesmo no futuro e contribuição de melhoria é o tributo vinculado a valorização do imóvel do contribuinte e confunde-se com taxa. AULA 04 – Sistema Constitucional Tributário - O Federalismo Tributário Esta e a próxima aula abordam, primordialmente, sobre as normas tributárias, competências, produto da arrecadação tributária e as limitações constitucionais ao poder de tributar. O poder de tributar nada mais é do que o poder fiscal, ou seja, a capacidade de criar tributos que tem como diligenciadores as quatros pessoas jurídicas do direito público ( União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios) e tendo como base o Sistema Tributário Nacional e Código Tributário Nacional que por sua vez tem como base a Constituição Federal de 1988. Os princípios que limitam o poder de tributar são princípios tributários que são balizados por normas onde o legislador deve ter atenção para tomada de decisão quanto a aprovação destas. É de se destacar o fato de que entraves ou limitações constitucionais estão preconizadas através artigos 145 a 156 e no art. 195 da Constituição Federal de 1988. AULA 05 – Limitações ao Direito de Tributar O poder de tributar não é ilimitado, ou seja, sofre restrição de normas constitucionais e infra-constitucionais. É importante saber os princípios e normas que norteiam estas limitações para entender os limites do poder de tributar. Princípio da Territorialidade diz respeito a Vigência da Legislação Tributária no Espaço de modo que o estado exerça sua diligência em seus domínios territoriais. O princípio da legalidade é a base para todos os ramos do direito tendo como objetivo a segurança jurídica e a justiça.O princípio da Irretroatividade consiste em cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da lei que os houver instituído ou aumentado. Princípio da Anterioridade consiste em cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Princípio da Anterioridade Nonagesimal ou Noventena é cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Princípio da Igualdade, instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos são alguns princíos que balizam o poder de tributar. AULA 06 – Tributos em Espécie Nesta aula são dispostos alguns impostos juntamente com as suas informações de alíquotas, fatos geradores, aplicabilidade de incidência, base de cálculos e quem são os sujeitos passivos. A nível de síntese, apenas explicitarei o fato gerador de cada tributo de maneira a reforçar a concepção e relevância do imposto. 4 Imposto de renda: Fato Gerador, Aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos ou de proventos de qualquer natureza. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): Fato Gerador na importação é o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira e a operação interna: a saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. ICMS: Fato Gerador, é a circulação de mercadoria, mas não se trata de uma circulação física da mercadoria e sim jurídica. Imposto Territorial e Predial Urbano: Fato Gerador, Propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN): Fato Gerador é a prestação de serviços constantes da lista anexa a Lei Complementar 116/2003. AULA 07 - Técnicas de Tributação e Lançamento A constituição do crédito tributário são sujeitos ativos as 4 pessoas jurídicas de Direito Público ( União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios. Os sujeitos passivos são o contribuinte e o responsável. O lançamento é o procedimento administrativo que tem como objetivo verificar a ocorrência do fato gerador, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível e é dividido em 02 modalidades, lançamentos por homologação e por ofício. Lançamento por Homologação, o sujeito passivo calcula o valor do tributo devido, efetua o pagamentodo tributo e apresenta a declaração para constituição do crédito tributário. O Lançamento de Ofício, o fisco age de ofício, ou seja, não há participação do contribuinte. Isso ocorre nas hipóteses em que a lei determine ou quando houver erro, omissão ou fraude do sujeito passivo ou do agente do fisco. AULA 08 - A Defesa do Contribuinte Nesta aula são abordadas as etapas que garantem a defesa do contribuinte se utilizando de processos administrativos no caso de lançamento de ofício ou misto. O contribuinte tem o direito de se defender, caso seja autuado pela fiscalização tributária, sem necessariamente apelar por órgãos judiciários. Pode-se apelar por processos administrativos junto as próprias repartições fiscalizadoras constituindo o contencioso administrativo fiscal. É importante destacar que o processo administrativo/fiscal de defesa na Receita Federal obedece ao trâmite estipulado no Decreto 70.235/72, ou seja, tem base legal e caso haja perda do processo na esfera administrativa, há ainda a possibilidade de recorrer ao Poder Judiciário no apelo de reverter tal autuação fiscal. O contencioso só se instala com a impugnação. Uma vez formalizada a exigência o contribuinte pode além de impugnar, pagar, parcelar ou simplesmente não tomar conhecimento do auto de infração ou da notificação lavrada em seu desfavor. http://www.portaltributario.com.br/legislacao/decreto70235.htm 5 Tema de Notícia: Reforma tributária promete simplificação, mas é a aplicação das mudanças que preocupa – Por Diário do Nordeste - 31/08/2019 Autoridades do direito tributário de todo o País se reúnem em Fortaleza neste sábado (31) para discutir os novos desafios na área. Atualmente há duas propostas de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Uma na Câmara, outras no Senado. E ainda se aguarda o envio de mais uma, por parte do governo federal. Em todas elas, o que se promete é a simplificação dos tributos e uma redução na carga tributária.
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