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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA Resenha Crítica Noelma Faustino Borborema Trabalho da disciplina Introdução ao Direito Tributário Tutor: Prof. George Wilton Toledo Brasília, DF 2019 http://portal.estacio.br/ 2 ATIVIDADE AVALIATIVA 1. Faça uma breve síntese sobre as aulas apresentadas, colocando o objetivo da aula, conteúdo apresentado e um exemplo prático dado em cada aula. Mínimo de dez linhas por aula, usando a letra times new roman ou arial, tamanho 12, espaçamento simples. Aula 01 – Introdução ao Estudo do Direito Tributário Conceito de tributo, segundo Art. 3º do CTN – “Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. ” Direito tributário - É parte do direito que conduz o Estado e demais, com relação as atividades financeiras do Estado nos recolhimentos de tributos. O Direito Tributário baseia-se nas seguintes fontes: Constituição Federal, CTN, Normas Civis, Direitos Administrativo, Financeiro e Penal. E nas secundárias: Atos Normativos, Decisões Normativas, Normas baseadas em costumes e Convênio celebrados entre a União, Estados e Municípios. A Lei tem vigor imediata, porém só poderá ser aplicada para situações futura a sua criação. Aula 02 – Obrigação Tributária e Sujeição Ativa e Passiva Obrigação Tributária: é o que fica comprometido ao contribuinte, responsável ou outro de dar, fazer ou não fazer alguma coisa em favor de outra, sendo esses atos definidos por lei na forma da Legislação tributária. Seu Fato gerador é dividido em: *Principal – contribuinte obrigado por lei ao pagamento do tributo; *Acessória – qualquer situação, podendo ser imposta ou não por contribuinte, porém fazendo valer o interesse de arrecadação ou fiscalizar dos tributos. Pessoas envolvidas no Fato Gerador da Obrigação Tributária: Sujeito ativo – Pessoa jurídica ou entidade que tem poder para exigir algo; tem competência legislativa indelegável. Sujeito Passivo - Contribuinte ou responsável, de forma legal, que assume a obrigação imposta, assim sendo qualquer pessoa física ou jurídica pode ser responsabilizada pelo pagamento do tributo. Responsabilidade Tributária: É quando o Estado amplia a possibilidade de recebimento do tributo. Entretanto, o responsável não está diretamente relacionado com o fato gerador do tributo. Sendo 04 as modalidades de responsabilidade: Responsáveis: escolhidos dentre pessoas que não são contribuintes. Ex.: Empresas que fazem retenção de IR Fonte. 3 Substitutos tributários: mesmos não sendo contribuintes tem vínculo com o fato gerador. Ex.: Sujeitos situados nas fases iniciais ou finais do processo do fato gerador (substituição progressiva ou regressiva) Responsáveis por substituição: após a ocorrência do fator gerador passam a ser responsáveis pela obrigação tributária. Ex.: Aquisição de imóveis Responsáveis por infração: responsabilidade por pagamento de multas quando ao descumprimento de uma obrigação. Ex.: Se comete uma infração responde-se por ela. Solidariedade Tributária: quando mais de uma pessoa se tornam obrigadas por interesse comum a cumprir a mesma obrigação tributária. Ex.: Proprietários de um mesmo imóvel pagam solidariamente o IPTU. Aula 03 – As Grandes Espécies Tributárias: Impostos, taxas, Contribuições e Empréstimos Compulsórios. Conforme Art. 3º do CTN, ‘’Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. ” Ou seja, é uma parcela em dinheiro que os contribuintes entregam ao Estado de modo obrigatório para manutenção do bem público. Os tributos são divididos em 05 espécies: Impostos: utilizado para qualquer finalidade, para o beneficio de uma coletividade. Não tem destinação específica; Taxas: utilizada o exercício regular do poder da polícia e os serviços específicos como coleta de lixo, taxas de inspeção sanitária etc. Tem destinação específica; Contribuição de Melhorias: Se institui pela valorização imobiliária, em função de realizações de obras públicas; Empréstimo Compulsório: Visa atender as calamidades públicas, investimento público para interesse nacional, mediante a Lei Complementar; Contribuições: Destinados aos interesses de categorias profissionais poderão instituir planos previdenciários. Tem destinação específica. Aula 04 – Sistema Constitucional Tributário – O Federalismo Tributário Sistema Tributário Nacional baseia – se em: Constituição; Código Tributário Nacional; Normas do Direito Civil; Direito Administrativo; Direito Financeiro; 4 Direito penal. Aula 05 - Limitações ao direito de tributar A Competência Tributária, ou seja, o poder de tributar é atribuído somente a União, Estados Federados, Distrito Federal e Munícipios. O poder de tributar se difere de atribuições conferidas a pessoa jurídica de direito público, cabendo a eles apenas arrecadações e fiscalizar ou executar leis, atos ou decisões administrativas etc. O poder de tributar é indelegável, nenhum ente federado pode interferir na competência tributária do outro. Porém, esse poder também é ilimitado, os imposto não podem ser cobrados de forma aleatória, por isso existem as restrições configuradas nas normas constitucionais. Princípios Constitucionais: Territorialidade – limites territoriais; Legalidade – segurança jurídica e justiça; Irretroatividade - a lei não retrocede; Anterioridade – não cobrar tributos no mesmo exercício fiscal da criação da lei; Anterioridade Nonagesimal – não cobrar tributos antes do decorrido 90 dias da criação da lei; Igualdade – todos os contribuintes são iguais em situações equivalentes. Princípios Constitucionais Específicos: Bases diretoras, toda norma tributária deve estar dentro dos princípios tributário, a não concordância invalida a norma; IR; IPI; ITR. Aula 06 - Tributos em Espécie Imposto de Renda: Fato Gerador – proventos de qualquer natureza; Base de Cálculo - Ganhos e rendimentos, independentes de sua denominação; Sujeito Passivo- Pessoa Jurídica ou Físicas equiparada. Imposto de Renda Pessoa Física: Fato Gerador - Diferença entre as somas do rendimento e deduções legais permitidas; Sujeito Passivo - Qualquer pessoa. Imposto sobre produtos industrializados: Fato Gerador: na importação o desembaraço aduaneiro, e operações internas, a saída do produto; 5 Base de Cálculo: na importação, o valor para cálculos dos tributos específicos, nas operações internas, o valor total da operação; Sujeito Passivo: Indústrias e Importador. ICMS: Base de Cálculo: Montante da operação; Alíquotas: Internas – fixadas livremente por cada Estado; Interestaduais – fixadas por resolução do Senado Federal; Sujeito Passivo: Pessoas físicas ou jurídicas que realizem operações comerciais. IPTU: Fato Gerador: Propriedade, localizada na zona urbana de um Município; Base de Cálculo: Valor Venal do imóvel; Contribuinte: Proprietário ou possuidor do imóvel. ISSQN: Alíquota: Mínima 2% e máxima 5%. Fato Gerador: Prestação de serviços; Contribuinte: Prestadores de serviços. Aula 07 – Técnicas de Tributação e Lançamentos A Constituição do crédito tributários, consiste em verificar a ocorrência do fato gerador e determinar o que é tributável, cálculo e quem é o sujeito passivo. Modalidades de Lamentos: Homologação e Ofício; Análise de Risco: Não conformidade tributária do contribuinte. Hipóteses de Extinção do Crédito Tributário: Pagamentos, Indébito, Compensação, Decisão administrativa Irrecorrível,Decisão Judicial com Transito em Julgado e Prescrição. Ex.: Na Compensação, o contribuinte tem valor a receber do órgão fiscalizador que também tem valor a ser exigido, sendo assim ao invés de receber faz se o encontro de crédito e débito. Aula 08 – Defesa do Contribuinte Procedimentos de Fiscalização: *Ato de Ofício, escrito, praticado por servidor competente; *Provas e Indícios, causa e efeito; * Presunção legal, causa ou efeito que a lei atribui como infração; *Exigência Fiscal, constatação feita pela autoridade que houve ato ilícito tributário. A defesa do Contribuinte: Contencioso administrativo, dispensa advogado. 6 2. Escolha um dos temas das aulas um tópico que você tenha se interessado e apresente uma notícia vinculada na imprensa sobre o assunto, ou alguma decisão jurídica pública sobre o assunto. Mudanças no IR estão na pauta da reforma tributária do governo Equipe econômica estuda incluir na proposta que deve ser apresentada ao Congresso a redução da alíquota máxima do Imposto de Renda para pessoa física. Em contrapartida, há possibilidade de acabar com deduções com saúde e educação e tributar dividendos Após a aprovação da reforma da Previdência, que deve acontecer nos próximos dias, o governo federal seguirá com reformas econômicas. A expectativa é de que, entre os próximos textos que serão encaminhados ao Congresso Nacional, esteja a reforma tributária, que, provavelmente, trará alterações na legislação do Imposto de Renda (IR). O governo federal estuda incluir na proposta oficial a redução da alíquota máxima do IR da Pessoa Física (IRPF), hoje de 27,5%. Essa medida significaria um alívio para os contribuintes, mas outros pontos prováveis são o fim das deduções com educação e saúde e a tributação dos dividendos, mudanças que aumentariam a arrecadação. As regras atuais têm gerado um volume crescente de devoluções do IR. De 2014 a 2018, o volume de restituições do IRPF subiu 94%, de R$ 159,9 milhões para R$ 310,1 milhões. Neste ano, até outubro, já foram restituídos R$ 667,3 milhões aos contribuintes. Segundo a Receita Federal, em 2017, as deduções dos gastos com educação e saúde, que são mais usados por contribuintes de maior renda, somaram R$ 21,65 bilhões e R$ 79,29 bilhões, respectivamente. Naquele mesmo ano, a tributação sobre a renda no Brasil ficou em 19% da carga tributária total. A média dos países da Organização para o Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 33%. Continua depois da publicidade Propostas Atualmente, há duas propostas de emendas à Constituição (PECs) sobre reforma tributária tramitando no Legislativo. Josué Pellegrini, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), destaca que as PECs nº45, na Câmara, e nº110, no Senado, 7 praticamente não mencionam alteração no IR. A exceção é a PEC nº110, que sugere fundir a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). “De fato, quando o governo falava mais sobre reforma tributária, a equipe econômica destacava três pilares: fusão de tributos sobre bens e serviços no nível federal; redução da contribuição previdenciária do empregador por meio de um imposto de transação financeira; e o terceiro eixo, que era o Imposto de Renda”, lembrou Pellegrini. Para o diretor da IFI, no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe têm deixado a questão tributária de lado e dado ênfase à reforma administrativa e à PEC da Regra de Ouro (norma que impede o governo de se endividar para cobrir gastos correntes). Quando se discutia o IR, ouvia-se o governo comentar sobre as possibilidades de aumento da faixa de isenção, redução da alíquota máxima, diminuição dos benefícios tributários, limitação das deduções e tributação de dividendos, que são isentos no Brasil. “Se tomarmos como parâmetro a OCDE, que tem sistema estatístico desenvolvido, notamos que o Brasil tem uma concentração alta na tributação de bens e serviços e muito baixa na renda. Um sistema assim costuma ser regressivo, ou seja, o pobre paga proporcionalmente mais que o rico. No exterior, imposto sobre renda normalmente é progressivo. Assim, o ideal seria aumentar a tributação sobre renda e reduzir sobre bens e serviços, embora não creia que dê para chegar aos padrões da OCDE por conta da alta desigualdade brasileira”, comentou. Outro problema do IR, destacado por Pellegrini, é a equidade horizontal. “Os iguais não pagam a mesma coisa. Isso acontece principalmente na ‘pejotização’, na qual vários profissionais que constituem empresa individual, mas exercem as mesmas funções de um funcionário assalariado, pagam bem menos imposto. Isso é algo que precisa ser resolvido”, defendeu. Um objetivo em comum das propostas que tramitam no Congresso é a simplificação do sistema tributário brasileiro. Hoje, segundo dados do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial quando se considera o tempo que as empresas perdem com a burocracia para pagar imposto. Uma companhia de porte médio, por exemplo, gasta 2.600 horas por ano para cumprir com as obrigações fiscais. Baseado no estudo do economista Bernard Appy e apresentado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), o texto que tramita na Câmara dos Deputados já foi 8 aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta em discussão no Senado foi apresentada por um grupo de senadores e reproduz projeto elaborado pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly. » O que pode mudar Sem uma proposta fechada para reforma tributária, governo tenta manter compromissos de campanha e acompanha de perto propostas do Congresso » Atualmente, a alíquota máxima do Imposto de Renda de Pessoa Física é de 27,5%; » A carga dos tributos sobre a renda no Brasil ficou em 19% do peso tributário total em 2017; » A média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 33% de toda arrecadação tributária do país; » A equipe econômica do governo já deixou claro que pretende reduzir as alíquotas do Imposto de Renda; Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/10/21/internas_economia,7994 06/mudancas-no-ir-estao-na-pauta-da-reforma-tributaria-do-governo.shtml https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/10/21/internas_economia,799406/mudancas-no-ir-estao-na-pauta-da-reforma-tributaria-do-governo.shtml https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/10/21/internas_economia,799406/mudancas-no-ir-estao-na-pauta-da-reforma-tributaria-do-governo.shtml
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