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CONSULTA DE ENFERMAGEM ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Prof.ª Ms Juliana Alencar Moreira Borges OBJETIVOS • Compreender o papel do Enfermeiro em APS; • Conhecer o processo de Enfermagem na APS. Do que trata a prática da enfermagem? Intervenção enfermagem Diagnóstico sobre um resultado • O que a faz • O julgamento fenômeno Resultado • Alcançar um O que é consulta de enfermagem? Caracterização da consulta em saúde Consulta Médica Problema no indivíduo Diagnóstico (classificar sintomas, queixas na CID) Tratamento Consulta de Enfermagem Pessoa com problema/ necessidades Adesão ao tratamento e autonomia no cuidado Histórico de enfermagem, exame físico, exames laboratoriais (definidos em programas) e prescrição de enfermagem (cuidados e medicamentos protocolados) Anamnese, exame físico, exames laboratoriais e/ou de imagem e prescrição médica (medicamentos e cuidados) Consulta de Enfermagem Legislação Conselho Federal de Enfermagem (Resolução 358/09) obrigatoriedade da consulta de enfermagem em todos os níveis da assistência à saúde e sua regulamentação Política Nacional de Atenção Básica (Portaria 648/06) consulta de enfermagem, solicitação de exames complementares e prescrição de medicações Lei do exercício profissional (Lei N. 7.498/86) • ação privativa do enfermeiro A Consulta de Enfermagem no contexto da ESF Destaque à dimensão assistencial direta dos enfermeiros possibilidade de complementaridade no aspecto curativo foco: problemas prevalentes no território assistência organizada por protocolos A quem se destina ? População adscrita no território da ESF População adscrita no território Gestantes Pré-Natal de baixo risco Mulheres em idade reprodutiva prevenção do câncer ginecológico e de mamas Crianças monitoramento do CD, imunização, aleitamento e alimentação, agravos prevalentes, apoio à família para o cuidado da criança Adultos monitoramento de diabetes e hipertensão arterial Idosos monitoramento de morbidades e manutenção da autonomia. A quem se destina a consulta? Sistematização da Assistência de Enfermagem Meio pelo qual os enfermeiros: Obtém dados sobre a vida e a saúde de famílias ou comunidades Diagnosticam as respostas das pessoas, famílias ou das comunidades aos problemas de saúde e aos processos de vida. Delineiam formas de auxiliar as pessoas, as famílias ou as comunidades a lidar com essas respostas Implementam os cuidados necessários Verificam a efetividade desses cuidados. Etapas da consulta e compreende a utilização das Levantamento de dados Avaliação das intervenções Diagnósticos de enfermagem Prescrição de Enfermagem Planejamento do cuidado **Em consulta na UBS ou em visita domiciliária Detalhamento dos cuidados acordos com a família, visando aos resultados: Priorização compartilhar os diagnósticos com a família enfermeiro e família avaliam os resultados A família relata informações informações pelo enfermeiro Os resultados obtidos são novos dados Finalidades da consulta Autonomia Compreensão Motivação Habilidades Adesãodo projeto terapêutico Reconhecimento Incorporação no cotidiano. Levantamento de dados Histórico Síntese da última consulta (queixas e recomendações) Como está agora? (ouvir atentamente) Como organiza o dia a dia? Medicamentos, alimentação, atividade física (recordatório) O que está achando do tratamento? Como se sente no geral? Indagar sobre: sono, eliminações, disposição, apetite, sexualidade, satisfação no trabalho/escola/família Fontes de Prazer/Lazer Exame físico conexões com o levantamento de dados Ex: Avaliação da higiene: indicativo de limitações e autonomia Verificação do Peso e cálculo do IMC/ histórico alimentar A observação É um instrumento básico para o cuidar. A observação lança fundamentos para a coleta de outros tipos de dados do histórico. A observação inclui olhar, observar, examinar, inspecionar minuciosamente, questionar. Para observar com eficiência, o enfermeiro utiliza todos os órgãos dos sentidos. Sistematização da Assistência de Enfermagem A SUA CAPACIDADE DE OBSERVAR SISTEMATICAMENTE DEPENDE DO QUANTO VOCÊ TREINA SEUS SENTIDOS! Observação ESTE ÔNIBUS SEGUE DA DIREITA PARA ESQUERDA OU DA ESQUERDA PARA A DIREITA? Sistematização da Assistência de Enfermagem QUEM ESTÁ COM SONO? QUEM ESTÁ QUASE DORMINDO? QUEM ACORDOU AGORA? QUEM SÃO OS DOIS GÊMEOS? Sistematização da Assistência de Enfermagem A observação - Aparência e aspecto geral: Como o cliente está arrumado e vestido? Parece saudável? Qual é o tamanho corporal e o estado nutricional do paciente? Ele está com roupas limpas, sujas ou impróprias para a estação do tempo? - Observar também a comunicação não-verbal, como: O paciente mostra qualquer sinal de raiva, ansiedade, tristeza? O paciente apresenta sinais de desconforto? - Postura: Qual é o posicionamento adotado pelo paciente? O cliente senta-se ereto ou se contorce no leito? Sistematização da Assistência de EnfermagemSistematização da Assistência de EnfermagemSistematização da Assistência de Enfermagem ENTREVISTA (Roteiro, tempo, privacidade, concentração) Use frases complementares curtas; Não conclua as frases; Não use perguntas indutoras e com finais fechados; Use enunciados exploratórios; Evite adjetivos afetivos, fala infantil, termos técnicos; Observe linguagem corporal; Solicite resumo das preocupações principais. DICAS!!!!! Habilidades intelectuais: reconhecer, interpretar e responder Utilização dos Diagnósticos de Enfermagem. Consensos técnicos das situações/ respostas Foco: identificação dos possibilidades de encontradas. aspectos funcionais, disfuncionais ou em risco. Julgamento – diagnósticos de enfermagem Planejamento e prescrição de enfermagem •Planejamento Decidir os resultados esperados e priorizar as intervenções •Prescrição Intervenções de enfermagem (ações sistematizadas) • O que fazer, como, quando, com que frequência, por quanto tempo Para o enfermeiro, para a equipe e para a família• Convidar p/ participar dos grupos ou outras atividades coletivas pertinentes Avaliação dos resultados das intervenções prescritas Resultados esperados foram (estão sendo) alcançados? Reforçar os aspectos positivos encontrados (potenciais) Elogiar as mudanças incorporadas Fazer ajustes Protocolos na Consulta de Enfermagem Consensos técnicos. diagnóstico e tratamento dos agravos prevalentes. Caráter dinâmico adaptados às realidades municipais inovações tecnológicas do conhecimento (evidências) Educação permanente. Nomenclaturas dos fenômenos da Enfermagem CIPE® – Classificação Internacional para a prática de Enfermagem (Conselho Internacional de Enfermeiras) CIPESC® - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem em Saúde Coletiva (Brasil) NANDA-I (NANDA International) Nomenclatura de diagnósticos de enfermagem Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) Outras... Benefícios do Processo de Enfermagem - Agiliza o diagnóstico e o tratamento de problemas de saúde reais e potenciais, reduzindo a estadia hospitalar; - Cria um plano com eficácia de custos; - Impede que os clínicos percam de vista a importância do fator humano; - Promove a flexibilidade e o pensamento independente; - Elabora intervenções para o indivíduo; Sistematização da Assistência de Enfermagem PORTARIA 145 DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA!! Bibliografia Listas de termos da CIPE® disponíveis em: http://www.ordemenfermeiros.pt/browserCIPE/BrowserCIPE.aspx Protocolos da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo disponíveis em http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/ enfermagem/index.php?p=8835 Nóbrega MMR, Garcia TR. Perspectivas de incorporação da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®)no Brasil. Rev Bras Enferm 2005; 58(2):227-30. disponível em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267019629020 Oliveira VBCA, Veríssimo MLÓR. Consulta de enfermgem e participação da família no cuidado à criança. In: Associação Brasileira de Enfermagem, Kalinowski CE, Crozeta K, Fonseca RMGS, organizadores. PROENF Programa de Atualização em Enfermagem: Atenção Primária e Saúde da Família. Ciclo 3. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2014. p. 43-79. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v.1) Ribeiro CA, Silva-Ohara CV, Saparolli ECL. Consulta de enfermagem em puericultura. In: Fujimori E, Silva-Ohara CV, organizadores. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri: Manole; 2009. cap.10, p.223-47. Takahashi RF, Oliveira MAC. A visita domiciliária no contexto da saúde da família. In: Brasil. IDS. USP. MS. Manual de Enfermagem. Brasília: http://www.ordemenfermeiros.pt/browserCIPE/BrowserCIPE.aspx http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/enfermagem/index.php?p=8835 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/enfermagem/index.php?p=8835 http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267019629020
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