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Assistência de enfermagem às parturientes submetidas à analgesia peridural: Relato de experiência
Luana
Amanda Figueira Rodrigues
Maria Evilene Macena de Almeida
Gilce Helen Amorim da Silva
Rafaela de Oliveira Mota
Sâmia Monteiro Holanda
Introdução: Analgesia de parto é definida como a diminuição ou supressão da dor ocasionada pela contração uterina e dilatação cervical, podendo ser obtida por meio de métodos não farmacológicos de alívio da dor (massagens, banho de aspersão, musicoterapia, aromaterapia e exercícios de relaxamento); administração de fármacos com ação sistêmica (inalatória, intramuscular e endovenosa); e analgesia farmacológica regional (raquidiana, peridural ou combinada raqui-peridural)¹. Sendo considerado como padrão ouro de analgesia farmacológica de parto, a analgesia peridural. Diante disso, é de responsabilidade dos profissionais, incluindo os enfermeiros obstetras, orientar e apoiar as mulheres quanto à escolha de uso de analgesia farmacológica durante o trabalho de parto, acompanhando-as. Objetivo: Relatar a experiência de residentes de enfermagem obstétrica na assistência às parturientes submetidas à analgesia peridural. Métodos: Este é um estudo descritivo que tem por finalidade relatar a experiência de residentes de enfermagem obstétrica na assistência às parturientes submetidas à analgesia peridural, nos meses de março de 2018 à março de 2019, quando atuaram no centro obstétrico da maternidade. Resultados: As residentes ao acompanharem as mulheres em trabalho de parto, avaliam o seu estado clínico, a frequência das contrações uterinas e os batimentos cardiofetais, além de ofertar todos os métodos não farmacológicos disponíveis para promover o conforto e a diminuição da dor dessas parturientes. Além desses métodos, o serviço disponibiliza a analgesia farmacológica, sendo pioneiro em relação às demais maternidades da região. Caso a mulher deseje esse método, a equipe faz uma avaliação do bem estar materno e fetal para apresentar ao anestesista a fim de que ele realize a aplicação da analgesia peridural. Posteriormente, a mulher submetida à essa intervenção deve ser estimulada a adotar posições verticalizadas. Neste momento as residentes de enfermagem obstétrica assumem papel importante onde, além da avaliação da evolução do trabalho de parto, realizam o estímulo à verticalização e promovem um ambiente de parto confortável com a utilização da bola suíça, escada de Ling e cavalinho, além de caminhar, dançar, penumbra e massagens². Conclusão: Foi observado que logo após a administração da analgesia as mulheres relaxam e sem a dor, que tanto incomodava, ficam mais colaborativas para a realização dos exercícios.
Descritores: Enfermagem obstétrica; Analgesia obstétrica; Trabalho de parto; Dor do parto; Parto humanizado.
Referências: 
1. Aragão Fábio Farias de, Aragão Pedro Wanderley de, Martins Carlos Alberto, Leal Karlla Fernanda Custódia Silva, Tobias Alexandro Ferraz. Neuraxial labor analgesia: a literature review. Rev. Bras. Anestesiol.  [Internet]. 2019 Junho [citado em 2019  ago  30]; 69(3): 291-298. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942019000300291&lng=en. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjane.2018.12.014.
2. Mascarenhas Victor Hugo Alves, Lima Thays Rezende, Silva Fernanda Mendes Dantas e, Negreiros Fabyanna dos Santos, Santos José Diego Marques, Moura Mayara Águida Porfírio et al. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta paul. enferm.  [Internet]. 2019 Junho [citado em  2019  ago  30] ;  32(3): 350-357. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002019000300350&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201900048.

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