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_MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO TRABALHO DE PARTO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Curso de Enfermagem
 
 
Geovanna Barbosa da Silva
Julia Maria Pereira Lima
 
 
 
 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO TRABALHO DE PARTO
 
 
 
 São Paulo
2022
 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO TRABALHO DE PARTO
Considerando que o trabalho de parto seja um processo fisiológico, diversas mulheres ainda sentem o receio de ter parto normal, em decorrência ao desconforto físico e psicológico provocado pelas dores e outras adversidades. Compreende-se o final da gestação como um momento que exige atenção especial às gestantes, visto que, em muitas circunstâncias, se encontram inseguras e com medo de vivenciar o momento do parto. 
	Segundo Mafetoni e Shimo (2014), a dor durante a evolução do trabalho de parto é um sintoma comum na etapa que antecede o parto e, diferentemente de outras experiências dolorosas agudas e crônicas, essa dor não está associada à doença, mas ao ciclo reprodutivo da mulher. Suas características podem envolver, então, aspectos biológicos, culturais, socioeconômicos e de caráter emocional. Convém enfermeiro e a equipe multiprofissional que lidam na assistência ao parto promoverem, portanto, cuidados a fim de diminuir os estressores e possíveis despreparos enfrentados pela mulher no trabalho de parto, colocando à sua disposição informações e estratégias que lhe tragam a segurança e o conforto necessários.
Os Métodos Não Farmacológicos (MNFs) para alívio da dor, utilizados durante o trabalho de parto, são técnicas e mecanismos de cuidado que envolvem conhecimentos constituídos quanto à evolução da prática de enfermagem em centro obstétrico. Esses parâmetros não farmacológicos são uma alternativa para substituir a analgesia durante o trabalho de parto e parto, e contribuir para as parturientes a lidar com suas queixas álgicas. Dentre elas, incluem-se: técnicas de respiração, hidroterapia (banho, parto na água e banheira para imersão), massagem, acupuntura/acupressão, estimulação elétrica transcutânea e hipnoterapia. 
A hidroterapia refere-se ao banho de imersão ou de aspersão. A ação da hidroterapia é reverter os efeitos negativos da ansiedade e da dor, promovendo resposta de relaxamento. A água quente proporciona uma estimulação confortante aos nervos da pele, o que promove vasodilatação com reversão da resposta nervosa simpática. A recomendação para iniciar a hidroterapia é que a cliente esteja em trabalho de parto ativo (> 5 cm de dilatação),para evitar a desaceleração das contrações do trabalho de parto secundárias ao relaxamento muscular
	Técnicas de respiração, quando associada ao relaxamento muscular,são técnicas simples e garantem à parturiente uma participação ativa durante o processo de parturição e autonomia no controle da dor. O controle da respiração passa pelo estabelecimento de um reflexo condicionado, contração/respiração devem ser feitas inspirando e expirando profundamente no início de cada contração, antes de iniciar a série de respirações superficiais,utilizada durante a contração. 
Constata-se que a bola suíça é um recurso bem aceito pelas gestantes durante o trabalho de parto, contribuindo para a sua participação ativa, auxiliando no conforto e alívio da dor e favorecendo a descida do feto pela adoção da posição vertical. É é uma ferramenta adjuvante como estratégia de redução da dor que favorece a evolução do trabalho de parto, permite a mudança de posição, diminui a sensação dolorosa da contração uterina estimula movimentos espontâneos e não habituais; usar a bola de parto como apoio durante as contrações confere, à maioria das mulheres,uma sensação maior de controle e de movimento ativo do que apenas o ato de permanecer deitada, pode ser associada também com o banho de chuveiro. Ressalta-se que a posição vertical é estimulada durante o trabalho de parto, pois favorece a força da gravidade, posiciona o eixo fetal e a pelve da mãe e melhora o relaxamento muscular perineal, proporcionando uma descida e progressão fetal mais rápida. 
Acupuntura é um dos procedimentos terapêuticos que constituía Medicina Tradicional Chinesa. Para os chineses,há uma contínua circulação de energia em nosso corpo e a desorganização dessa circulação causa os adoecimentos; a acupuntura é efetiva a medida em que redistribui e normaliza a corrente energética, podendo ser utilizada para alívio de dores. 
Aromaterapia é uma prática alternativa que utiliza as essências das plantas em forma de óleos essenciais, pode ser utilizada no parto e pós-parto,apesar de incerto,parece estimular substâncias relaxantes do próprio corpo que produz relaxamento e bem-estar.Massagem é uma técnica realizada na região dorsal, nos pés, na cabeça, nos ombros e nas mãos;fazendo o relaxamento dos músculos. É uma técnica simples, de baixo custo, que associada à respiração, mudança de posição e deambulação, pode ser de grande valia no processo de nascimento,podendo ser aplicada até mesmo pelo acompanhante. 
Musicoterapia é utilizada como um meio de distração que não reduz a dor, mas causa um estímulo agradável ao cérebro, desviando a atenção da mãe da sensação dolorosa;o uso da música tem baixo custo e fácil aplicabilidade, além de ser uma modalidade de cuidado não farmacológico não invasivo.
Referências
[1]. MASCARENHAS, Victor Hugo Alves et al. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Evidencias científicas sobre métodos farmacológicos para aliviar el dolor de parto. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/QPfVQVTpmczQgjL783B9bVc/?lang=pt#:~:text=Dentre%20elas%2C%20incluem%2Dse%3A,estimula%C3%A7%C3%A3o%20el%C3%A9trica%20transcut%C3%A2nea%20e%20hipnoterapia.. Acesso em: 17 fev. 2022.
[2]. MAFFEI, Maria Carolina Valejo et al. USO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS DURANTE O TRABALHO DE PARTO. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/245001/38104. Acesso em: 17 fev. 2022.
[3]. DIAS, Ernandes Gonçalves; FERREIRA, Anailde Rosa Miranda; JESUS, Mirlene Maria de MARTINS, Ana Maria Cardoso. EFICIÊNCIA DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO NORMAL. 2018. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1398/442. Acesso em: 17 fev. 2022.
[4]. MAFETONI, Reginaldo Roque; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: revisão integrativa. 2014. Disponível em: http://reme.org.br/artigo/detalhes/942. Acesso em: 17 fev. 2022.
[5]. SILVA, Raquel Pinheiro de Morais et al. Métodos não farmacológicos de alívio da dor utilizados durante o trabalho de parto normal. 2019. 6 f. Monografia (Especialização) - Curso de Enfermagem, Faculdade Sequencial, São Paulo, São Paulo, 2020. Cap. 1. Disponível em: https://www.globalacademicnursing.com/index.php/globacadnurs/article/view/1/3. Acesso em: 17 fev. 2022.

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