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ANEXO VII – MODELO DE PROJETO DE ESTÁGIO
 
SUMÁRIO
1 PARTE I: PESQUISA 
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1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA
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1.2 OBJETIVOS
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1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO 
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2.1 METODOLOGIA
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2.2 CRONOGRAMA
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REFERÊNCIAS
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ANEXOS
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1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Neste trabalho será abordada a questão das deficiências e inclusão num contexto geral, inicialmente será explanando um pouco da história, de como eram tratadas as crianças com deficiência nos primórdios, o que era feito com elas, quando essas pessoas começaram a ter direitos. Saber que pessoas somente começaram a ser vistas como seres humanos com direitos, após serem deferidas leis que as protegessem dos maus tratos e terem direitos de “ir e vir”, então a indignação é bem coerente, pois porque somente precisamos respeitar a partir de uma lei? E será que a lei funciona? No decorrer deste trabalho pretende-se buscar respostas, através de leituras e pesquisas, para entender melhor sobre educação inclusiva, e também saber como o segundo professor intervém na prática pedagógica para melhor ensino aprendizagem do aluno com deficiência. Este assunto vem sendo muito presente na vida dos brasileiros que tem acesso aos corredores das escolas públicas. Este tema foi escolhido justamente para abranger mais o conhecimento das estagiárias e das pessoas que possam ter acesso a este material no futuro.
 E para entender melhor o processo de inclusão, foi feito estágio, participando do projeto Frutas saudáveis, que estava sendo desenvolvido pela professora da turma, com o objetivo de reflexão de uma boa alimentação.
As frutas fazem parte de uma alimentação saudável que precisa ser estimulado desde a infância tanto em casa quanto na escola para que se torne adultos conscientes de uma alimentação saudável, pensando nisso realizamos nosso projeto de estágio para oportunizar o conhecimento da importância das frutas, os hábitos alimentares, crescimentos e desenvolvimentos corretos.
É comum a criança não gostar de comer frutas, muitas crianças se negam a experimentar desconhecendo o sabor de muitas delas para isso é preciso que o professor estimule, pois tem mais chances de conseguir que a criança experimente do que as mães em casa, assim promovendo um desenvolvimento saudável com estratégias e práticas lúdicas para faixa etária de 6 a 7 anos de idade.
1.2 OBJETIVOS
Tendo como objetivo geral deste estudo, identificar e problematizar os avanços e eventuais retrocessos que a educação inclusiva vem tendo nos últimos anos, estes que podem acontecer pelo fato de pouca infraestrutura acessiva para com a estrutura física das escolas vinda do governo. Busca-se entender um pouco mais sobre o trabalho efetuado pelo segundo professor em sala de aula, quais são os objetivos que ele busca com o aluno deficiente. Para chegar a tais respostas, as estagiárias acompanharam o trabalho de um segundo professor na ativa em uma sala de aula convencional, onde estão inseridas crianças com deficiências, em uma escola municipal da cidade de Brusque Santa Catarina, pretende-se buscar através destas respostas para muitas indagações. Subentende-se que este assunto é bem complexo e pode-se chegar ao final deste trabalho com mais dúvidas e questionamentos, mas que por se tratar de inclusão, pode-se dizer que os questionamentos fazem parte para do estudo para o enriquecimento pessoal de cada um. 
Dentro da proposta pedagógica oferecida aos alunos através da professora regente, está o projeto da alimentação saudável, dessa forma dentre os principais objetivos estão:
-Valorizar a importância do consumo de frutas para o bom funcionamento do corpo humano;
- Conhecer diferentes tipos de alimentos;
- Desenvolver os entendimentos sobre as informações das vitaminas que existe em cada fruta;
- Identificar quantidades, cores, formas e texturas;
- Ampliar o vocabulário;
- Estimular os hábitos alimentares corretos;
- Introduzir receitas simples através dos estudos das frutas;
- Explorar os sabores, nomes e conceitos das frutas: grandes, médios/ Dentro e fora;
- Associar número-quantidade e comparação de quantidade e tamanho;
- Proporcionar diferentes sabores: doce/azedo;
- Conhecer diferentes sementes das arvores frutíferas;
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO
 As crianças no século XV portadores de deficiência eram deformadas e atiradas nos esgotos de Roma na Idade Média. Porém os portadores de deficiências eram abrigados nas igrejas e passaram a ganhar a função de bobo da corte. Segundo Martinho Lutero, as pessoas com deficiências eram seres diabólicos que mereciam castigos para serem purificados.
A partir do século XVI e XIX as pessoas com deficiências continuavam isoladas em asilos, conventos albergues, ou até mesmo em hospitais psiquiátricos como na Europa que não passava de uma prisão sem qualquer tipo de tratamento especializado. No entanto a partir do século XX, os portadores de deficiências começaram a ser considerados cidadãos com direitos e deveres da participação da sociedade, mas com a Declaração Universal dos Direitos Humanos começaram a surgir os movimentos organizadores por familiares com críticas à discriminação, para a melhorias de vida para os mutilados na guerra em 1970 só então começa a mudar a visão da sociedade nos anos 80, 90 onde passam a defender a inclusão.   
Segundo Silva (1987): anomalias físicas ou mentais, deformações congênitas, amputações traumáticas, doenças graves e de consequências incapacitantes, sejam elas de natureza transitória ou permanente, são tão antigas quanto à própria humanidade.
Nas escolas de Anatomia da cidade de Alexandria, Segundo a afirmação de Silva (1987) existiu no período de 300 a. C, nela ficam registro da medicina egípcia utilizada para o tratamento de males que afetavam os ossos e os olhos das pessoas adulas. Pois havia passagem histórica sobre os cegos do Egito que faziam atividades artesanais. Gugel (2008) expõe que na era primitiva, as pessoas com deficiência não sobreviviam, devido ao ambiente desfavorável. Afinal, para seu sustento, o homem primitivo tinha que caçar e colher frutos, além de produzir vestuário com peles de animais. Com as mudanças climáticas, os homens começam a se agrupar e juntos irem à busca de sustento e vestimenta. No entanto, somente os mais fortes resistiam e segundo pesquisadores, era comum nesta época desfazerem de crianças com deficiência, pois representava um fardo para o grupo. 
Segundo Gugel (2008), no Egito Antigo, as múmias e os túmulos nos mostram que a pessoa com deficiência interagia com toda sociedade. Já na Grécia, as deficiências eram tratadas pelo termo "disformes." Devido à necessidade de manter um exército forte, os gregos eliminavam as pessoas com deficiências.   
As famosas múmias do Egito, que permitiam a conservação dos corpos por muitos anos, possibilitaram o estudo dos restos mortais de faraós e nobres do Egito que apresentavam distrofias e limitações físicas, como Sipthah (séc. XIII a.C.) e Amon (séc. XI a.C.).  
A construção da escola inclusiva exige mudanças nessa cultura e nas suas consequentes práticas. Segundo Perrenoud (2000) aponta alguns fatores que dificultam a construção de um coletivo, no contexto educacional, na limitação histórica da autonomia política e alternativa do profissional da educação.
A IMPORTÂNCIA DO SEGUNDO PROFESSOR 
Para começar a falar dessa nobre profissão que é a de Pedagogo com ênfase, em Educação Especial, é importante saber que, esse profissional deve ser preferencialmente habilitado, mas por que?
Entende-se que dessa forma, o profissional estará consequentemente mais preparado para lidar com crianças que possuem as mais diversas deficiências, e que com elas vem as mais adversas dificuldades tanto na parte pedagógica como de convívio social.
A função do segundo professor em sala de aula é acompanhar juntamente com o professor titular a aprendizagem de todos os educandos, sendo assim eleé considerado um professor corregente perante a Política Educacional do Estado de Santa Catarina.
[...] nas séries iniciais do ensino fundamental, o segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial, tem por função correger a classe com o professor titular, contribuir, em função de seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Deve, junto com o professor titular, acompanhar o processo de aprendizagem de todos os educandos, não definindo objetivos funcionais para uns e acadêmicos para outros. Nas séries finais do ensino fundamental, o segundo professor de classe terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas. (SANTA CATARINA, 2009, p. 16)
HÁBITOS SAUDÁVEIS
A educação fundamental dos anos iniciais nos transmite a formação de valores, hábitos que favorece o desenvolvimento das crianças, proporcionando o desenvolvimento das capacidades física, afetiva, cognitiva, ética, estética de relação interpessoal e inserção social que nos remetem sobre a importância da alimentação saudável para criança, a escola é um espaço o qual tem o privilégio de proporcionar o desenvolvimento de hábitos saudáveis.
A alimentação infantil é formada através de um processo que ocorre quando se é oferecido o alimento a criança, criando os hábitos alimentares através dos costumes da família e do meio que ela é inserida. Porém é importante que a criança tenha um modelo na família que ela é inserida, pois se os hábitos alimentares forem inadequados acaba influenciando nos costumes alimentares dos filhos atrapalhando o consumo de alimentos saudáveis e retardando o crescimento e o seu desenvolvimento, quanto mais cedo houver uma alimentação regada de frutas, mais cedo a criança tem um desenvolvimento no crescimento e adquiri os hábitos alimentares corretos e saudáveis.
A escola tem a extrema importância na formação dos hábitos alimentares dos seus alunos, e a partir de aulas diferenciadas o professor pode apresentar diferentes alimentos as crianças com receitas simples proporcionando aulas de forma lúdica e pratica para os mesmos conhecerem de pertos os bons hábitos alimentares através dos alimentos saudáveis, provando assim vários alimentos e inserindo em sua vida e em seu cotidiano.
A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
A professora estava trabalhando um projeto sobre alimentação saudável com seus alunos, e o trabalho do segundo professor é fazer que o aluno com deficiência entenda sobre os sabores, nutrição e origem das mesmas de forma mais contextual e prática possível.
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
2.1 METODOLOGIA 
Serão utilizadas para realização do estágio atividades práticas e lúdicas que será feito através de observação e regência. 
As atividades serão voltadas para um bom habito alimentar saudável através das frutas, trabalhando os benefícios de uma boa alimentação.
 A criança desenvolvera gráficos das frutas preferidas, sucos naturais para diferenciar o suco artificial, receitas simples com as frutas, conheceremos as sementes e árvores frutíferas, produção de quebra cabeça, pintura com o suco artificial com canudinho, desenho e pintura da fruta preferida, contação de história e plantação de semente frutífera.
 Na escola E.E.B. Ivo Silveira no ensino fundamental será trabalhada a psicomotricidade, quantidades numéricas, cores, coordenação motora fina e grossa. Estimulando ao desejo pela alimentação saudável através da fruta de forma descontraída e agradável. 
 Ter uma boa alimentação é sinônimo de vida saudável e deve ser incentivada desde a infância e a escola tem um papel importante, e foi pensando nisso que abordamos esse tema para estimular os bons hábitos e conscientizar sobre os riscos de doenças e a falta de desenvolvimento na criança por falta de nutrientes.
2.2 CRONOGRAMA 
Para cumprir as atividades de Estágio de forma sequencial e sem atropelos é fundamental que você organize seu tempo. Após conversa com o professor supervisor organize suas idas à escola de acordo com o exemplo a seguir: 
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	08/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Observação
	09/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Observação
	10/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Observação
	11/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Regência 1
	12/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Regência 2
	15/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Regência 3
	16/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Regência 4
	17/04/2019
	Matutino/07:30has 11:30h
	Regência 5
REFERÊNCIAS
BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:2008. Disponível em: < http://peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf. Acesso em 20/09/18
CAVALHEIRO, Carlos Filho. Escola é Família. Belo Horizonte: Cedic, 2010.
http://blog.bemol.com.br/blog/2013/04/a-importancia-das-frutas-na-alimentacao/
http://revistacrescer.globo.com/Colherada-Boa/noticia/2013/10/o-beneficio-das-frutas-para-criancas.html
http://www.engemed.med.br/2015/03/12/a-importancia-das-frutas-na-alimentacao/
http://www.frutasclasse.com/index.php/pt/sabia-que/105-a-importancia-das-frutas-na-alimentacao
fRUTAS, DISPONÍVEL EM: http://www.karinabacchiblog.com.br/2015/10/a-importancia-das-frutas-na-alimentacao/
MARIA, Ana Lunardi Padilha. Práticas Pedagógicas na Educação Especial - A Capacidade de Significar o Mundo e a Inserção Cultural do Deficiente Mental. 3ª Edição. Campinas Sp : Editora Autores Associados LTDA, 2007. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Marcos Político-Legais da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva .Brasília:SEESP,2010.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. Fundamentação filosófica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2014.
RAPOLI, Edilene Aparecida...[et.al.].  A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - a escola comum Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Fortaleza; Universidade Federal do Ceará, 2010.
SANTA CATARINA (Estado) Secretaria do Estado de Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Programa Pedagógico. São José: FCEE, 2009.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares e Pedagógicas para a Educação Especial no Estado de Mato Grosso. 1ª Edição. Cuiabá: Seduc - MT: Gráfica Print,2010/2011/2012.
WERNECK, Claudia. Sociedade inclusiva. Quem cabe no seu TODOS? Rio de Janeiro: WVA – Ed.1999.
ANEXO
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
Cléria Geib e Wellen de Lima Godoy
(FLEX 0004) 
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PROJETO DE ESTÁGIO 
CIDADE
ANO
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