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Atividade A1 Unidade 1 Gabriel Oliveira Os conhecimentos gerados a partir de experimentos e estudos teóricos resultaram em uma evolução dos modelos atômicos. A teoria atômica tem importantes aplicações nas indústrias e no nosso dia a dia. Frente a isso, cite cinco aplicações importantes relacionadas à teoria atômica utilizadas no cotidiano e explique os fenômenos associados à cada aplicação. 1° Ácido Sulfúrico O ácido sulfúrico é uma solução aquosa de sulfato de hidrogênio, cuja fórmula é H2SO4. Assim como todas as substâncias ácidas, ele é solúvel em água e forma como único cátion o hidrogênio, H+, ou mais corretamente o cátion hidrônio, H3O+: H2SO4(l) + 2 H2O(l) → 2 H3O+(aq) + SO42-(aq) Ou H2SO4(aq) → 2 H+(aq) + SO42-(aq) O ácido sulfúrico possui amplas aplicações, sendo que uma das mais conhecidas é o seu uso como eletrólito em baterias de chumbo usadas em automóveis. Geralmente a concentração dessas soluções nas baterias é de 30%, e a medição da sua densidade mostra se a bateria precisa ser carregada ou não. 2° Lâmpadas fluorescentes As lâmpadas fluorescentes funcionam a partir da ionização de gases confinados em seu interior. As lâmpadas fluorescentes funcionam por meio da ionização de átomos de gás argônio (Ar) e vapor de mercúrio (Hg). Após a ionização, os átomos são acelerados pela diferença de potencial estabelecida entre os terminais da lâmpada e emitem ondas eletromagnéticas ao retornarem ao estado natural. Essas lâmpadas são mais eficientes que as lâmpadas incandescentes, pois possuem maior durabilidade e economizam energia, uma vez que não geram calor. 3° Radioatividade Radioatividade é a propriedade que alguns átomos, como urânio (U) e rádio (Ra), possuem de emitirem espontaneamente energia na forma de partículas e onda, tornando-se elementos químicos mais estáveis e mais leves. A radioatividade apresenta-se com duas formas diferentes de radiações: partícula — alfa (α) e beta (β); e onda eletromagnética — raios gama (γ). Raios alfa: são partículas positivas constituídas por dois prótons e dois nêutrons e com baixo poder penetração. Raios beta: são partículas negativas que não contêm massa constituídas por um elétron (massa desprezível), e seu poder de penetração é superior ao dos raios alfa, porém inferior ao dos raios gama. Raios gama: são ondas eletromagnéticas de alta energia e, por não serem partículas, também não possuem massa. Apesar da visão negativa que depositam sobre a radioatividade, ela tem aplicações importantes no nosso cotidiano, por exemplo, na produção de energia elétrica em usinas nucleares por meio da fissão de átomos radioativos. 4° A água oxigenada A água oxigenada é um produto usado muitas vezes como bactericida e, por isso, a maioria das pessoas conhece o fenômeno que ocorre quando ela entra em contato com o ferimento: há uma intensa efervescência. Bom, na realidade essa efervescência observada se trata da decomposição da água oxigenada, que é uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio (H2O2(aq)). H2O2(aq) → H2O(l) + O2(g) Essa decomposição da água oxigenada ocorre no meio ambiente, porém de forma lenta. Visto que ela ocorre naturalmente, é por isso que geralmente a água oxigenada é guardada em frascos escuros, longe da claridade, isto é, para não se decompor. Mas essa reação pode ser acelerada se usarmos alguns catalisadores. Catalisador é uma substância que diminui a energia de ativação de uma reação química, fazendo, assim, com que ela se processe de forma mais rápida. O catalisador só aumenta a velocidade da reação, mas não participa dela como um produto, sendo totalmente regenerado no final. Um catalisador que pode ser usado nesse caso é o dióxido de manganês (MnO2). Outro catalisador que aumenta muito a velocidade dessa reação é uma enzima denominada catalase. Ela está presente em nosso sangue, assim, quando adicionamos água oxigenada em algum ferimento, é essa enzima que funciona como catalisadora da reação de decomposição da água oxigenada, aumentando sua velocidade. Isso é visível pela efervescência que se produz, pois o volume de bolhas de oxigênio formadas será muito maior. 5° A queima de uma vela A queima de uma vela é uma reação química. A parafina é uma substância composta por carbono (C) e hidrogênio (H). Quando acendemos o pavio da vela, o calor derrete a parafina que está perto da chama e esta se valoriza. O vapor de parafina combina com o oxigênio existente no ar, liberando gás carbônico, vapor de água e energia na forma de luz e calor. 2C₈H₁₈ + 25O₂ --> 16CO₂ + 18H₂O Além disso, um pouco de carbono existente na parafina não se combina com o oxigênio, e forma a fuligem.
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