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Enriquecimento ambiental para felinos em cativeiro Um estudo cienciometrico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO 
 
 
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PARA FELINOS EM 
CATIVEIROS: UM ESTUDO CIENCIOMÉTRICO 
 
 
Marina Cronemberger Rangel 
 
Drª.: Francine Zocoler de Mendonça 
 
 
Monografia apresentada à Coordenação do 
Curso de Ciências Biológicas, da 
Universidade Federal de Goiás, para a 
obtenção do grau de Biólogo 
 
 
 
Goiânia 2016 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO 
 
 
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PARA FELINOS EM CATIVEIROS: UM 
ESTUDO CIENCIOMÉTRICO 
 
 
 
Marina Cronemberger Rangel 
 
 
 
Aprovado pela Banca Examinadora em: / / 
 
 
 
 
 
 
 
Nome e assinatura do Presidente da Banca 
Examinadora 
 
 
 
 
 
Nome e assinatura do 2º membro da Banca 
Examinadora 
 
 
 
 
 
Nome e assinatura do 3º membro da Banca 
Examinadora 
 
 
 
Goiânia, ____ de __________ 2016 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Aos meus pais por me ensinarem a amar a vida, as pessoas e os animais. Pela 
infância linda e feliz que me proporcionaram, pela irmã maravilhosa que me deram e 
que se tornou minha melhor amiga. Por me darem a oportunidade de seguir aquilo que 
eu amo e poder exercer meu trabalho naquilo em que eu sou melhor. 
A minha amada irmã Lívia Rangel, que sempre esteve do meu lado, seja 
qualquer que fosse a situação. 
Aos meus companheiros gatos: Amendoim, Misha, Dora e Monstro. Por sempre 
me mostrarem que nunca estarei sozinha, que o amor de um animal é incondicional e 
por me fazerem descobrir meu amor pelos felinos. 
Ao meu namorado Lucas Froes, pela paciência, amor e companheirismo. 
A minha orientadora Francine Mendonça, por eu a ter encontrado em um 
momento de desespero na faculdade, e ela com toda sua experiência e paciência aceitou 
me orientar em meu projeto. Sem ela nada disso teria sido possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 À Universidade Federal de Goiás – UFG por ter me proporcionado um ensino 
superior de altíssima qualidade e totalmente gratuito durante todos estes anos que eu participei 
do seu corpo discente, bem como a oportunidade de poder ter feito um intercâmbio que mudou 
minha vida em todos os sentidos, e me incentivado como uma cientista. 
 Ao professor Rogério Pereira Bastos pelos anos que estive em seu laboratório, 
aprendendo e conhecendo sobre o mundo da etologia. A experiência que ganhei no laboratório 
nunca será esquecida. 
 A Cristina Araújo, pelo apoio paciência, bom humor, e dúvidas tiradas para a realização 
desse trabalho. 
 A Fernanda Alves Martins, pelas sugestões com análises dos resultados. 
 A todos os amigos de laboratório que fiz e que me ajudaram a crescer como bióloga: 
Amanda Amorim, Raísa Vieira, Rodolfo Cabral, Vinícius Guerra, Núbia Marques, Renan 
Nunes, Fernanda Fava, Daniele Carvalho, Rafael Magalhães. 
 Aos meus amigos de Graduação Victor Hugo Isaac Ascoli, Caroline Jansen, Letícia 
Godoi, Guilherme Garcia, Maíra Sagnori, Fernanda Ilário, Amanda Amorim. Por todos os anos 
que passamos juntos, pelas risadas, pela amizade, pelas cervejas na Pamonharia. 
 Aos meus amigos, companheiros na jornada além da universidade, Vitor Nunnes, Luan 
Palharini, Laleska Levus, Joana Chaves, André Luiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,seja animal ou vegetal, 
ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante" 
(Albert Schwweitzer) 
 
 
RESUMO 
 
 Para este trabalho foi realizada uma pesquisa sobre o tema enriquecimento 
ambiental para felinos em cativeiro, escrito no modo de cienciometria, que procura 
estudar aspectos quantitativos da ciência e da produção científica. Para avaliar o 
enriquecimento ambiental em felinos de cativeiros foi realizado uma busca na base de 
dados ISI of Knowledge . A revisão foi realizada com as palavras-chave “feline* AND 
enrichment*” e “felid* AND enrichment*”; entre os anos 1945 até 2016. A lista de 
todos os artigos encontrados na busca foi transferida para uma planilha do Excel, 
verificados para confirmar se os trabalhos estavam relacionados com algum tipo de 
enriquecimento, como: físico, alimentar, sensorial, cognitivo e social de felinos e se os 
animais se encontravam em cativeiro. Consideramos os estudos com resultado positivo 
os que foram efetivos na mudança de comportamentos estereotipados e aumento de bem 
estar com a aplicação do enriquecimento, e neutros os que não houveram mudanças nos 
comportamentos dos animais, Foi encontrado que o enriquecimento ambiental mais 
utilizado pelos pesquisadores foi o alimentar. Os países que mais publicaram sobre o 
tema foi o Brasil e os Estados Unidos. As espécies mais estudadas foram o guepardo 
(Acinonyx jubatus) e o gato doméstico (Felis catus). As pesquisas com esse tema devem 
ser mais estudadas, a fim de que no futuro possamos compreender melhor os 
comportamentos e ajudar esses animais com projetos de enriquecimento ambiental para 
melhorar a qualidade de vida em cativeiro. 
 
Palavras-chaves: cienciometria; enriquecimento ambiental; bem-estar; felinos; cativeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 For this article, a research has been made regarding the theme environmental 
enrichment for felines in captivity, written in the manner of scientometrics, which 
attempts to study quantitative aspects of science e scientific production. In order to 
evaluate the environmental enrichment of captive felines a research was made in the ISI 
of knowledge database. The search was made using the keywords “feline* AND 
enrichment*” and “felid* AND enrichment”; between the years 1945 and 2016. The list 
of all articles found in the search was transferred to a Excel sheet, and the articles 
verified in order to assert their relation with any kind of enrichment, such as: physical, 
nutritional, sensorial, cognitive and social, regarding felines; the state of captivity of the 
subjects was also verified. Studies that pointed to an effective change in stereotypical 
behavior and increasing of general welfare with application of any enrichment were 
considered positive, while those which showed no alteration in the subject’s behavior 
were considered neutral. It has been found that the environmental enrichment most used 
by researchers was nutritional. Countries with the highest number of published articles 
were found to be The United States of America and Brazil. The most studied species 
were the cheetah (Acinonyx jubatus) and the domestic cat (Felis catus). Researches in 
this field should be studied more often, in order to understand better the subject’s 
behavior and help these animals with a better quality of life in captivity. 
 
Keywords: scientometrics; environmental enrichment; welfare; feline; captivity 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................1 
 
OBJETIVO................................................................................................................6 
 
MÉTODOS ..............................................................................................................7 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................8 
 
CONSLUSÃO ..........................................................................................................16 
 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1.INTRODUÇÃO 
Antigamente, os zoológicos tinham apenas o propósito de expor espécies 
exóticas de animais à sociedade. Hoje, além de serem locais destinados à coleção de 
animaise a visitação, os jardins zoológicos tem como objetivo a conservação das 
espécies, a pesquisa científica e a educação ambiental. O enriquecimento ambiental em 
cativeiros é uma área recente da ciência, uma vez que apresenta cerca de três décadas 
de existência. A finalidade do enriquecimento ambiental é aumentar a quantidade de 
estímulos do ambiente cativo, por meio de introduçãos de novos estímulos pelos quais 
os animais possam se entreter (Costa & Pinto, 2003). Consequentemente, o 
enriquecimento pode minimizar qualquer tipo de estresse que o animal possa vivenciar 
em cativeiro, resultando no aumento de seu bem-estar. 
 O conceito de bem-estar animal (BEA) foi criado com o intuito de melhorar as 
condições em que os animais eram mantidos no sistema de criação intensiva (Hötzel, 
2002). O estabelecimento do bem-estar animal envolve três estados: físico (condição), 
mental (sentimentos) e “naturalidade” (telos). Broom (1991) entende que “bem-estar 
animal” é o estado físico e psicológico de um animal diante de suas tentativas de lidar 
com o ambiente. Portanto, o conceito de bem-estar deve ser estendido para todos os 
animais em cativeiro, independemente dos objetivos da criação, seja de produção, 
estudos, lazer ou conservação em zoológicos (Broom, 1991) 
A dificuldade prolongada em se obter sucesso ao enfrentar uma dada situação 
resulta em falência no crescimento, na reprodução e até mesmo em morte. Além disso, 
problemas de bem-estar podem desencadear comportamentos anormais. Costa & Pinto, 
2003 agruparam esses comportamentos em seis categorias, sendo elas: 1) estereotipias 
(repetições de movimentos de forma exagerada, por exemplo, o pacing em felinos, 
enrolar a língua em bovinos, engolir ar em cavalos); 2) comportamentos auto-
destrutivos (eg. automutilação, lamber e comer o próprio pêlo, auto-limpeza em aves); 
3) agressividade exagerada (eg. infanticídio e o canibalismo); 4) falhas em funções 
comportamentais (e.g. cio silencioso, impotência sexual, rejeição do neonato e 
dificuldade para se locomover); 5) reatividade anormal (e.g. apatia, inativiade 
prolongada, hiperatividade e histeria) e 6) comportamentos no vácuo (e.g. construção de 
ninho com material inadequado e atividade sexual dirigida a estímulos inadequados). 
O estresse é o conjunto de reações do organismo a agressões de qualquer 
natureza (física, psíquica, infecciosa e outras) capazes de perturbar a homeostase do 
 
2 
 
organismo (Broom, 1993). Tem sido demonstrado que o transporte para transferência de 
recintos em zoológicos pode atuar de forma estressante em tigres (Panthera tigris) 
cativos, através do aumento dos níveis de cortisol, alterando negativamente também seu 
comportamento (Dembiec et al, 2003). 
Os glicocorticóides, em conjunto com as catecolaminas irão provocar alterações 
metabólicas visando mobilizar e fornecer energia para o organismo, através da lipólise, 
da glicogenólise e da degradação de proteínas, dando subsídios para que o corpo possa 
restabelecer o equilíbrio (González et al, 2003). Além disso, se o estresse for 
prolongado, os glicocorticóides atuam de forma destrutiva nos tecidos, inibindo o 
crescimento somático e ósseo. 
A forma mais simples de resolver os problemas descritos acima seria não alojar 
os animais em ambientes que restringem a expressão do comportamento natural das 
espécies. Porém, por causas econômicas, sanitárias (Costa & Pinto, 2003) e, até mesmo, 
situações controladas para pesquisas tornam essa solução pouco viável. A alternativa 
para essa problemática é enriquecer, ou seja, aumentar os estímulos no ambiente de 
manutenção dos animais. Qualquer modificação que altere de forma benéfica o 
ambiente ou a rotina do animal pode ser considerada como um enriquecimento 
ambiental (Frajblat et al., 2008). As diferentes técnicas de enriquecimento utilizadas 
podem ser divididas em cinco grandes grupos: alimentar/nutricional, sensorial, físico, 
cognitivo ou social. 
 O enriquecimento alimentar consiste na variação tanto temporal quanto 
qualitativa do alimento a ser oferecido ao animal, ou até mesmo promover algum tipo 
de dificuldade para o animal obter o alimento. Por exemplo, pode-se esconder um osso 
dentro de uma caixa com feno para algum animal carnívoro, ou colocá-lo dentro de um 
pneu (Dominguez, 2008). 
 Segundo Dominguez (2008), o enriquecimento sensorial consiste em explorar 
um dos cinco sentidos dos animais. Como exemplo, pode-se citar o uso de sons com 
vocalização, ervas aromáticas, canela em pó, hortelã, menta, urina e fezes de outros 
animais. 
O enriquecimento físico consiste em técnicas que abrangem aspectos estruturais, 
como a colocação de objetos fixos (redes e troncos) e móveis (brinquedos, caixas) 
(Frajblat et al., 2008). O método mais utilizado de enriquecimento físico é a 
modificação do espaço do recinto, tornando-o maior, mais complexo e o mais parecido 
 
3 
 
possível com o natural. Porém, existe um problema quanto ao tamanho padrão do 
recinto, ocorrendo muitas variações nas dimensões, podendo variar de 15m² ate 3579m², 
dependendo da espécie. 
 O enriquecimento cognitivo consiste na técnica de estimular a capacidade 
cognitiva do animal, ou seja, sua capacidade intelectual. Pode-se oferecer ferramentas 
ou opções para o animal desenvolver a capacidade de resolver problemas simples, como 
a obtenção de comidas dentro de caixas. 
 O enriquecimento social permite o animal em conviver com outros indíviduos, 
seja interespecífico ou intraespecífico. Os animais têm a oportunidade de interagir com 
outras espécies de animais que naturalmente conviveriam na natureza ou com 
indivíduos de mesma espécie. Ainda, pode ser considerado o contato humano, 
geralmente realizado pelos tratadores e visitantes dos zoologicos. 
 Quando acrescentado qualquer tipo de enriquecimento é esperado que a 
resposta obtida seja positiva ou que não haja influência sobre o comportamento 
observado. Para saber se o resultado foi efetivo deve-se primeiro colocar como objetivo 
qual tipo de análise será feita, qual comportamento será observado ou a análise 
fisiológica escolhida. Geralmente são usados etogramas para verificar a existência de 
comportamentos esteriotipados e utilizadas análises de glucocorticóides fecais e níveis 
de cortisol no sangue ou saliva. Assim, uma série de parâmetros podem ser alterados 
com o enriquecimento ambiental, tais como por exemplo: diminuição do nível de 
excitabilidade dos animais diante dos procedimentos de manipulação experimentais 
(Frajblat et al., 2008); redução dos níveis de agressão intraespecífica; diminuição dos 
níveis circulantes de hormônios suprarenais associados ao estresse; redução da 
frequência de comportamentos estereotipados (eg. pacing). 
Espécies com grandes territórios são muito vulneráveis ao estresse em cativeiro. 
Este é o caso dos grandes felinos, como o tigre (Panthera tigris), um dos maiores 
carnívoros viventes ( Clubb e Mason, 2003; Clubb e Mason, 2007). Na natureza, o tigre 
é um predador no topo da cadeia alimentar que caça solitariamente (Sunquist e Sunquist 
,2002). Consequentemente, o tamanho da área que o tigre ocupa é diretamente 
relacionado com a abundância e a distribuição da sua maior presa, o javali ( Sus crofa ) 
e várias espécies de ungulados (Genus Cervus , Axis , Bos, Rusa ). Pesquisas de campo 
mostraram que tigre pode percorrer cerca de 7km² a 1.000 km² no território ( Sunquist e 
Sunquist , 2002; Karanth e Nichols, 2010) . 
 
4 
 
 Entretanto, por apresentarem distintos padrões ecológicos e comportamentais, 
cada espécie de felino deverá ser atendido com diferentes estratégias de enriquecimento 
ambiental. Por exemplo, o serval (Leptailurus serval), que pode ser encontrado em áreas 
pouco arborizadas em savanas, nas proximidades de corpos d'água, na África 
Subsariana, passa muito tempo caçando pequenas presas várias vezes no mesmo dia, 
como pássaros e roedores.Para recriar este cenário em um jardim zoológico, deve-se 
fornecer então um enriquecimento alimentar de pequenos lotes de alimento em até seis 
vezes por dia. Por outro lado, os tigres de Sumatra (Panthera tigris sumatrae), gastam 
pouco tempo caçando na natureza, apenas procurando por grandes presas (e.g., suínos, 
veados ) a cada poucos dias. Como resultado, no jardim zoológico os tigres de Sumatra 
(Panthera tigris sumatrae) devem ser alimentados apenas uma vez por dia. 
 Com exceção do tamanho e pelagem, todos os felinos modernos são muito 
semelhantes morfologicamente e ecologicamente, uma vez que são restritamente 
predadores que planejam estratégias para a caça. Em função disso, a radiação adaptativa 
dos membros desta família foi limitada ( Kitchener et al . , 2010). A maioria das 
espécies de felinos são solitárias , com exceção dos leões (Panthera leo) e algumas 
outras espécies que formam grupos menos visíveis , como os gatos domésticos (Felis 
catus) e o guepardo (Acinonyx jubatus) ( Macdonald et al. 2010a). Informação históricas 
sobre felinos sugerem que, embora alguma variação exista em vocalizações e estratégias 
de caça (Leyahusen de 1979), felinos compartilham repertórios comportamentais muito 
semelhantes ( Bradshaw e Cameron- Beaumont , 2000; Estes, 1991; Ewer , 1973; 
Kitchener, 1991; Leyhausen , 1979; Macdonald , 1992; Sunquist e Sunquist , 2002; 
Wemmer e Scow , 1977). 
Existem duas subfamílias de felídeos: Pantherinae e Felinae. Todos os felídeos, 
sem exceção, são carnívoros obrigatórios. Todos os felídeos são normalmente discretos, 
comumente apresentam hábitos noturnos e alguns gostam de viver em habitats 
relativamente inacessíveis. No entanto, eles podem ser encontrados em qualquer 
ambiente e existem espécies conhecidas em todos os continentes do planeta, com 
exceção da região da Australásia e da Antártida (Sundquist, Mel; Sundquist, Fiona 
(2002). 
Existem alguns parâmetros para se analisar os níveis de bem-estar felino, dos 
quais alguns sinais de bem-estar precários são evidenciados por mensurações 
fisiológicas. Por exemplo, aumento de freqüência cardíaca, atividade adrenal, atividade 
 
5 
 
adrenal pós desafio com hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) cortisol ou resposta 
imunológica reduzida após um desafio podem indicar que o bem-estar está mais 
reduzido quando comparados com indivíduos que não mostrem tais alterações. O 
impedimento da função do sistema imune, assim como algumas outras alterações 
fisiológicas, podem indicar estado pré-patológico (Moberg, 1985). 
O bem-estar em felinos é uma preocupação de profissionais que trabalham direta 
e indiretamente com o grupo, uma vez que são animais frequentes em zoológicos e 
circos (Lossa, 2009). Deve-se levar em consideração, também, que os felinos em 
cativeiro se constituem de diferentes espécies com diferentes histórias naturais, que 
dependem de necessidades especiais para cada uma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1.1. Objetivo 
 
O Objetivo geral deste trabalho é descrever o cenário atual sobre enriquecimento 
ambiental para felinos em cativeiros. A partir dessa descrição mais ampla será analisado 
os tipos de enriquecimento ambiental mais utilizados, as espécies mais estudadas, os 
tipos de variáveis quantificadas e se os trabalhos consideraram os resultados positivos 
após os enriquecimento. Por fim, descreveremos as lacunas de conhecimento de modo a 
conhecer as possibilidades para futuras pesquisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. Métodos 
 
Para avaliar o enriquecimento ambiental em felinos de cativeiros foi realizado 
uma busca na base de dados ISI of Knowledge (<http://www.webofknowledge.com>). A 
revisão foi realizada no dia 04 de Fevereiro de 2016 com as palavras-chave “feline* 
AND enrichment*” e “felid* AND enrichment*” em seu título, resumo ou palavra-
chave; entre os anos 1945 até 2016. A lista de todos os artigos encontrados na busca foi 
transferida para uma planilha do Excel, sendo que o título, o resumo e a seção de 
métodos dos artigos foram verificados para confirmar se os trabalhos estavam 
relacionados com algum tipo de enriquecimento, tais como: físico, alimentar, sensorial, 
cognitivo e social de felinos. Ainda, os trabalhos foram considerados se esses animais 
avaliados estavam em cativeiros. 
Com os resultados dessa pesquisa no ISI of Knowledge e selecionando os artigos 
que continham as informações que determinamos para o trabalho, foram transferidos 
para a planilha do Excel, com os referentes dados sendo coletados: espécie, ano de 
publicação, objetivo do trabalho, país de estudo, o tipo de enriquecimento utilizado, o 
detalhamento do enriquecimento, a presença de variáveis fisiológicas e/ou 
comportamentais, o tipo de cativeiro, tamanho do recinto, o número de animais 
estudados, o número de animais no mesmo recinto, e se o enriquecimento teve resultado 
positivo ou não de acordo com o resultado do trabalho. As informações de cada artigo 
foram padronizadas para possibilitar a elaboração dos gráficos, assim como para 
análise descritiva dos resultados. Para isso, os dados previamente planilhados foram 
selecionados de acordo com o objetivo da análise e quantificados. 
Para a descrição das porcentagens de respostas após o enriquecimento, foi 
considerado como resultados positivo aquele em que o autor assumiu uma melhora 
siginificativa após a aplicação do enriquecimento e resultado neutro em que os autores 
não verificaram melhora. Assim, para essa análise, os trabalhos foram agrupados 
independente do objetivo e da variável resposta (eg. pacing, inatividade, glucorticoides 
fecais entre outras) foi levado em conta apenas o resultado após o enriquecimento. 
 
 
 
 
 
8 
 
3. Resultados e Discussão 
 
Foram encontrados no total 185 artigos no ISI Web of Knowledge sendo que 
destes foram selecionados 52 artigos, com as palavras-chave: “feline* AND 
enrichment*” e “felid* AND enrichment*”. É notável como os estudos são recentes, 
sendo o artigo mais antigo publicado nessa base de dados é de 1983 (Figura 1), 
mostrando assim que a pesquisa em bem estar animal é um assunto novo. As 
publicações começaram a ser mais intensas a partir de 2009, sendo 2012, 2013 e 2014 
os anos que mais foram registrados artigos sobre a temática estudada. 
 
Figura 1. Número anual de publicações sobre enriquecimento ambiental para felinos em 
cativeiro de 1983 a 2014. 
 
 
Além do ano de publicação, foi analisado o país de origem de cada trabalho. 
Com esses resultados verificamos que o Brasil é o segundo país que mais publica no 
mundo, sendo os Estados Unidos o primeiro em número de publicação sobre o tema. 
(Figura 2). Esse resultado pode estar relacionado com o fato de que tanto no Brasil 
quanto nos Estados Unidos está havendo uma grande perda desses animais, o 
desaparecimento progressivo de grandes carnívoros, como leões (Panthera leo), leopardos 
(Panthera pardus) ou leopardo das neves (Uncia uncia), está ameaçando o equilíbrio dos 
ecossistemas do planeta. (William J. Ripple et al. 2014) 
 
9 
 
 
Figura 2 – Relação de número de publicações por cada país. 
 
A maioria dos carnívoros vivos se concentram nas regiões da Amazônia, da Ásia 
e da África. No restante do mundo, estão praticamente exterminados, e as principais 
causas são: perda de habitat, que é causada por conta do crescimento desenfreado das 
cidades, caça ilegal, muitas vezes motivada por interesses financeiros, e extração das 
presas, que pode ser resultado dos fatores anteriores. (William J. Ripple et al. 2014) 
Com relação as variáveis repostas amostradas nos artigos para mensurar o efeito 
do enriquecimento ambiental, verificamos que os indicadores comportamentais são os 
mais utilizados e seguidos pela a associação do comportamento com a resposta 
fisiológica (Figura 3). Não foi registradonenhum trabalho em que houvesse apenas 
análise fisiológica em seus estudos. Provavelmente, a maior utilização do 
comportamento como variável reposta ocorre em função do alto custo financeiro para a 
realização das análises fisiológicas e devido a coleta para essas amostras serem mais 
invasivas para o animal podendo interfeirir na reposta em relação ao enriquecimento. 
 
 
10 
 
 
Figura 3 – Relação do tema das publicações, em somente análise comportamental e 
análises que além da comportamental realizaram análise fisiológica. 
 
 
De forma geral, nos artigos amostrados, a análise comportamental se baseia na 
observação animal focal, scan sampling e o método behaviour sampling, sempre com 
uma tabela de etograma já designando quais comportamentos serão avaliados ou não. 
Tipicamente, etogramas consistem em uma lista de comportamentos exibidos por uma 
espécie (Martin e Bateson, 2007), portanto, os comportamentos mais acrescentados em 
etogramas podem incluir: alimentação (eg: comer, beber, amamentação de filhotes) , 
atividade ou inativividade, auto-limpeza (eg: “grooming”), demarcação de território (eg: 
spray de urina,“clawing”), comportamentos reprodutivos, comportamentos 
estereotipados (eg: pacing) , vocalizações, agressividade, comportamentos exploratórios 
(eg: cavar, caçar ) e de medo (eg: excesso de saliva, cauda entre as pernas) ( Stanton, 
L.A., Sullivan, M.S., Fazio, J.M.,A, 2015) 
Já a análise fisiológica, consiste na coleta de saliva, sangue ou fezes dos animais, 
para a análise de glucocorticóides fecais e cortisol. O cortisol é 
um hormonio corticosteróide da família dos esteróides, produzido pela parte superior 
da glândula supra-renal, diretamente envolvido na resposta ao estresse. 
Consequentemente, a idéia de unir o estudo comportamental com a análise fisiológica 
pode ser uma combinação que traga mais informações acerca do que esta realmente 
acontecendo no organismo do animal em cativeiro, sendo possível registrar mais 
detalhadamente como que o animal esta reagindo e ou que estará causando o estresse e 
desequilibrando a homeostase do organismo. 
 
11 
 
Uma relação dos resultados positivos e neutros obtidos com os enriquecimentos 
foi realizada (Figura 4), observando se cada espécie foi efetivamente beneficiada ou se 
não houve diferenças em seu comportamento após a introdução do enriquecimento 
ambiental escolhido. Como observado, a maioria dos enriquecimentos resultaram 
positivamente, mostrando que a maioria das espécies responderam ao estímulo. 
 Esses estudos obtiveram resultados como redução do tempo gasto em pacing 
(Mench, 1998; Wells & Egli, 2004). ou obtendo um valor em análise do cortisol mais 
baixa que antes [ Wielebnowski et al ., 2002; Fanson e Wielebnowski, 2013 ], sugerindo 
uma melhora em seu estado de estresse (McCune, 1992; Carlstead et al.,1993; Kessler 
and Turner, 1997; Neilson, 2002 Bradshawet al., 2012). Não houve registro nas análises 
de algum enriquecimento que tenha vindo a piorar o estado do animal, portanto 
excluímos a resposta negativa. 
 
Figura 4 – Relação dos resultados do pós enriquecimento em cada espécie, se foram 
positivos ou neutros em seu resultado. 
 
 
No levantamento das espécies estudadas (Figura 5), foram identificadas 26 
diferentes espécies de felinos e alguns estudos (n= 9) utilizaram mais de uma espécie. O 
guepardo (Acinonyx jubatus) e o gato doméstico (Felis catus) foram os animais mais 
utilizados nos trabalhos de pesquisa, seguindos pelo leão (Panthera leo) e pelo tigre 
(Panthera tigris). 
 
12 
 
 
Figura 5 – Relação de número de citações de cada espécie em todos os artigos. 
 
A grande maioria das pesquisas encontradas com o gato doméstico (Felis catus) 
podem estar relacionadas com uma maior facilidade em realizar o estudo, por ser mais 
barato, mais acessível e permitindo ao pesquisador um contato mais próximo com o 
animal, pois o processo de domesticação dos gatos forçou a espécie a coexistir em 
densidades mais elevadas com outros gatos e com os seres humanos ( Bradshaw e 
Cameron - Beaumont , 2000), sendo hoje junto com o cachorro (Canis lupus familiaris) 
o animal que mais esta presente como animal doméstico na sociedade. 
O grande número de publicações realizadas com o guepardo (Acinonyx jubatus), 
podem estar relacionadas com a sua espécie estar em nível vulnerável na lista da IUCN. 
Como são muito menos agressivos que outros felinos de grande porte, as crias são 
facilmente vendidas como animais de estimação, principalmente na África, já que na 
Ásia é mais difícil de se capturar os filhotes devido à proteção que têm, principalmente 
no Irã. (CoP16, Bangkok, 2013). Este comércio é ilegal na maioria dos países mas em 
países da Ásia Ocidental e nos Emirados Árabes Unidos ele ainda é legal se os 
guepardos tiverem nascidos em cativeiro. 
 Por fim, podemos observar que os enriquecimento alimentar, sensorial e físico 
estão entre os métodos mais utilizados pelos pesquisadores em seus estudos (tabela 1). 
O enriquecimento alimentar está como o mais utilizado provavelmente por ser um 
 
13 
 
método fácil e em que o felino não perde o interesse facilmente, além de que todos os 
trabalhos encontrados com esse enriquecimento foram efetivos em melhorar o bem-estar 
do animal. A maneira típica de alimentar os carnívoros em cativeiro com uma dieta de 
carne comercialmente preparado não promove a saúde geral do, por muitas razões [ 
Bond e Lindburg , 1990; . Lei et ai , 1997 ] e fornece uma percepção muito imprecisa da 
sua ecologia natural de alimentação ao público [ Sheperdson et al., 1993 ; Jenny e 
Schmid, 2002 ] . 
 
Tabela 1 - Proporção das categorias de enriquecimento ambiental utilizadas nos artigos 
(n=69) de 1983 a 2014. Dez artigos foram contabilizados em mais de uma categoria, uma vez 
que aprestavam associação de categorias. 
 
 
Tipo de enriquecimento N = 69 (%) 
Alimentar 21 (30,4) 
Sensorial 20 (28,9) 
Físico 19 (27,5) 
Social 6 (8,7) 
Cognitivo 3 (4,3) 
 
 
 
 Alimentando com peças inteiras ou carcaças parciais proporciona muitos 
benefícios à saúde e permite aos indivíduos apresentarem comportamentos naturais [ 
Lindburg , 1988; Jenny e Schmid, 2002; Altman , 2005 ] .Em um estudo realizado no 
Zoológico de Atlanta (Bashaw et al. 2003) foi demonstrado que o enriquecimento 
alimentar (caçar presas vivas) com leões (Panthera leo) e tigres de Sumatra (Panthera 
tigris sumtrae), elevou a frequência de comportamentos normais de alimentação e 
reduziu os comportamentos estereotipados (Bashaw et al.2003). 
 O enriquecimento sensorial, sendo o segundo mais utilizado, baseia-se na 
estimulação do sentidos, influenciando o comportamento de uma grande variedade de 
espécies e é agora considerada uma forma útil de enriquecimento ambiental para muitos 
 
14 
 
animais em cativeiro ( Graham, Wells, e Hepper ,2005; Wells , 2009), como o uso de 
canela (Cinnamomum verum) com o gato-do-mato (Leopardus tigrinus) para diminuição 
de comportamentos estereotipados, obtendo resultado positivo em melhora da qualidade 
de vida do animal. Estes resultados estão de acordo com os de Skibiel et al. (2007) , que 
observou uma redução no tempo gasto em pacing em felinos quando canela, pimenta em 
pó e cominho ( Cuminum cyminum ) foram fornecidos. Os trabalhos têm mostrado que 
óleos essenciais e outros odores derivados de plantas podem melhorar o bem-estar de 
certas espécies de felinos ( Wells , 2009). 
 O enriquecimento físico, como o terceito mais utilizado, um método que é 
praticado afim de diminuir o risco de comportamentos estereotipados (Swaisgood, 
2006), é um dos mais utilizados e também com grande efetividade em resultados 
positivos sobre a melhora do bem estar felino. O enriquecimento físico é por Newberry 
(1995) definido como “uma melhoria do funcionamento biológico de animais em 
cativeiro resultantes de modificações ao seu ambiente”. Pela oportunidade de realizarcomportamentos naturais, os animais sentem que têm controle sobre seu ambiente e 
sentem-se melhor ( Garner 2005). 
 Por fim, o enriquecimento social e cognitivo mesmo havendo alguns trabalhos 
encontrados sobre o tema, ainda é escassa a pesquisa com esses dois métodos de 
enriquecimento. No entanto, a utilização dos dois geralmente vem acompanhada de 
outros tipos de enriquecimento para uma melhor eficácia de resultado. Assim podemos 
encontrar trabalhos que utilizam caixas ou troncos, estimulando o comportamento 
cognitivo do felino, acrescentado alimento dentro dessas caixas e troncos, como 
recompensa, ou seja, unindo o enriquecimento alimentar 
 Por exemplo, De Rouck et al . [2005] descobriu que os tigres (Panthera tigris) 
que são alojados em pares passam mais tempo envolvidos em uma ampla variedade de 
comportamentos do que os animais alojados individualmente, e também reduziu o 
tempo gasto em pacing de tigres alojados individualmente, bem como tigres que foram 
alojados ao lado de outros tigres. Por outro lado, um estudo com o leopardo das neves 
(Panthera uncia) não demonstrou nenhuma diferença no comportamento estereotipado 
pacing e a quantidade de estimulação entre felinos solitários e socialmente alojados ( 
Macri e Patterson- Kane, 2011) . 
 Outros estudos têm mostrado que os felinos que são permitidos entre escolher 
poder caçar ou encontrar a sua alimentação em comparação a ser alimentado 
 
15 
 
diretamente servido em um prato, os animais tendem a preferir caçar o próprio alimento 
(Mellen & McPhee, 2001; Young, 1997). Isto indica que os animais têm um instinto 
biológico de forragem, e negando oportunidades de forrageio dos animais pode ser uma 
fonte de frustração e estresse (Mellen & McPhee, 2001) que poderia levar a 
comportamentos estereotipados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4. Conclusão 
 
 No presente estudo encontramos que o enriquecimento ambiental mais 
utilizado pelos pesquisadores foi o alimentar. De acordo com alguns autores, essa 
categoria de enriquecimento é o mais efetivo em alcançar e manter a longo prazo o 
bem-estar nos felinos em cativeiro (Young, 2003).O sucesso dessa categoria pode estar 
relacionada com a facilidade e o interesse do animal em interagir com os tipos de 
estímulos apresentados. 
 Porém, a quantidade escassa de artigos publicados com tema , mostra que o 
assunto ainda é algo novo e deve ser mais explorado pela comunidade científica, para 
melhor compreensão e manejo das técnicas nos cativeiros. Uma lacuna encontrada 
nesse tema é em relação ao tamanho do recinto. Esse é um ponto crítico, não havendo 
um padrão certo e adequado para o tamanho que cada espécie necessita em jardins 
zoologicos, uma vez que cada espécie possui suas próprias características 
comportamentais. Assim, é necessário um ambiente que permita a expressão de seus 
comportamentos naturais, como se estivessem na natureza. 
 Além disso, os jardins zoológicos devem ter em seu planejamento um 
programa de enriquecimento constante, pois os felinos tendem a acostumar e perder o 
interesse facilmente com atividades repetitivas (Mellen et al. 1998). Os animais tendem 
a sofrer e apresentar comportamentos estereotipados quando estão em cativeiro, e no 
caso de não serem bem planejados e monitorados constantemente podem vir a sofrer e 
apresentar comportamentos estereotipados. 
 Uma grande parte dos felinos no mundo estão a beira da extinção. Assim, o 
sucesso em manter esses animais em cativeiro não depende somente em mantê-los 
fisicamente saudáveis, mas, também, acondiciona-los psicológicamente saudáveis em 
cativeiros, uma estratégia importante para conservação das espécies em perigo de 
extinção. 
 Assim, as pesquisas com esse tema devem ser mais estudadas, a fim de que no 
futuro possamos compreender melhor os comportamentos e ajudar esses animais com 
projetos de enriquecimento ambiental para melhorar a qualidade de vida em cativeiro. 
 
 
 
 
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