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Anatomia e Biomecânica do aparelho genital feminino

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Anatomia e Biomecânica do 
Aparelho Genital Feminino
Profa Tásia Peixoto de A. Ferreira
1
FUNÇÕES DA PELVE
3 IMPORTANTES FUNÇÕES 
(Gerais)
 Transmitir o peso do esqueleto axial aos
membros inferiores ou às tuberosidades
isquiáticas
 Servir de ‘suporte’ para a inserção de
vários músculos que nela se inserem e
controlam os membros inferiores
 Abrigar estruturas distais do trato urinário
e digestivo, além de todo o sistema
reprodutivo feminino
Funções da Pelve
 Sustentar o tronco;
 Proteção de órgãos pélvicos;
 Ponto de fixação para músculos;
 Promover uma área para inserção dos 
MMII;
 Transferência de peso para os MMII;
 Locomoção;
 Possibilita a cópula;
 Possibilita o parto;
3
ESTRUTURAS DA PELVE
Ossos, músculos e ligamentos
 Vísceras
 Vasos
Nervos
 Linfáticos
 Parede abdominal:
Pele
Subcutâneo
Músculos
Peritônio
CONSTITUIÇÃO DA PAREDE 
ABDOMINAL
DIVISÕES DA PELVE
 Cavidade abdomino-
pélvica
 Pelve maior
 Pelve menor
 Períneo
Anatomia pélvica
 Estrutura Óssea:
 Ílio
 Ísquio
 Púbis
 Sacro e cóccix
 Articulações:
 Sacroilíaca direita e esquerda
 Sínfise púbica
 Sacrococcígea
7
Pelve Óssea
8
9
Pelve feminina e masculina
 A cintura pélvica masculina e feminina
◦ Ângulo inferior do arco púbico maior nas
mulheres mais larga e mais aberta nas mulheres
10
Pelve feminina Pelve masculina
Formatos da pelve
 Ginecóide – redonda e ampla. T 
maior AP.
 Andróide – pequena, estreita e 
em forma de cunha. AP igual ou 
maior que T.
 Antropóide – oval, estreita e 
pontuda. AP maior T.
 Platipelóide – rasa e ampla. T 
muito maior que AP.
 Intermediária – combinação dos 
tipos.
11
Dimensões pélvicas:
•T: transverso
• AP: ântero- posterior
Movimentos pélvicos
 Macro
◦ Anteroversão
◦ Retroversão
◦ Inclinação lateral
◦ Rotação anterior e posterior
 Micro
◦ Nutação – momento do parto
◦ Contra-nutação – encaixe do bebe
12
Contra-Nutação
 Platô sacral báscula para
trás e para cima;
 As asas ilíacas se afastam
da linha média;
 A ponta do sacro báscula
para baixo e para frente;
 Os ísquios se aproximam
da linha média(gravidez)
13
Biomecânica da pelve feminina
1. Os músculos buscam estratégias para equilibrarem o
corpo.
2. Na posição sentada, o arco púbico resiste as forças de
propagação.
3. Forças reativas que chegam até o nível pélvico
ocorrem na articulação sacro- ilíaca.
4. Tendência do sacro horizontar- se pelo peso do tronco.
5. Ação da gravidade: anel pélvico posterior faz uma
rotação para baixo ao redor dos eixos do quadril. A
anterior é forçada para cima. Os flexores do quadril e
lig. Iliofemoral resistem a força para cima.
14
Biomecânica da pelve feminina
 Cadeia cinética fechada:
articulação do quadril
fornece um caminho para
transmissão de forças de
reação ao solo (MMII para
coluna) e suporta o peso
da cabeça, MMSS e
tronco, tanto na posição
estática como na
dinâmica.
15
Assoalho pélvico
 Formado por músculos, entre eles o
elevador do ânus e o coccígeo, ligamentos e
fáscias;
 Objetivo; sustentar os órgãos internos (útero,
bexiga e reto);
 Resiste aos aumentos de pressão intra-
abdominal;
 Proporciona ação esfincteriana para uretra,
vagina e reto, além de permitir a passagem
do feto (parto);
 Limitado anteriormente pelo arco púbico,
posteriormente pelo cóccix e lateralmente
pelos ligamentos sacrotuberais.
16
Aparelho Reprodutor Feminino
 Órgãos externos:
◦ Vulva = monte de vênus = região 
pubiana
◦ Clitóris
◦ Grandes lábios
◦ Pequenos lábios
◦ Glândulas de Bartholim
◦ Centro do períneo
◦ Orifício uretral
◦ Orifício vaginal
◦ Ânus
17
Aparelho Reprodutor Feminino
Órgãos internos
 Vagina
 Útero
◦ Colo = cervix
◦ Corpo
◦ Fundo = saco de Douglas
 Tuba uterina (trompas de 
falópio)
 Ovários
18
19
Vista perfil- órgãos internos
feminino e masculino
20
Inervação
 O AP é inervado por ramos de S2 a S4. o
nervo pudendo ajuda na inervação da parte
mais anterior do músculo elevador do ânus.
 Ilio-hipogastrico – sínfise púbica e crista ilíaca
lateral
 Ilioinguinal(L1) – parte medial da coxa, região
pubiana e grandes lábios
 Cutâneo femoral lateral (L2, L3) – parte anterior da
coxa
 Femoral (L2,L3,L4)- parte anterior da coxa
 Genitofemoral (L1,L2) – parte anterior da vulva e
parte anterior da coxa
 Obturador (L2,L3,L4) – parte media da coxa
21
DRENAGEM LINFÁTICA
DRENAGEM LINFÁTICA
 Linf inguinais superficiais
 Grupo horizontal
 Grupo vertical
 Linf inguinais profundos
 Linf cloquet
Divisões do assoalho pélvico da 
mulher
 Diafragma pélvico: levantador do ânus e coccígeo ou
isquiococcígeo.
 Diafragma urogenital: músculo transverso profundo do
períneo
 Triângulo urogenital: anterior do períneo (púbis ao
ísquio). Estrutura superficial: genitália externa, vulva
ou pudendo. Espaço profundo: uretra e parte inferior
da bexiga.
 Triângulo anal: posterior do períneo (ísquio ao reto).
Contém o ânus, músculo esfincter externo e as fossas
isquiorretais
24
Trígonos
25
26
Diafragma Pélvico
27
Diafragma Urogenital
28
Períneo/ genitália externa
 Localiza- se na parte inferior ao diafragma pélvico e
diafragma urogenital.
 É a região mais baixa do tronco, situada entre as coxas
e as regiões glúteas.
 Região perineal: Forma de um losango- região ou
trígono urogenital (anterior) e região ou trígono anal
(posterior)
 Entre ambas as regiões existe o centro tendíneo do
períneo ou corpo perineal (CTP).
29
30
Referências Bibliográficas
 BARRACHO, E.L.B.L Fisioterapia aplicada à
obstetrícia, uroginecologia e aspectos de
mastologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
 CARRIÈRE, B.; Bola Suíça; Ed. Manole
 STEPHENSON, R.G; O’CONNOR, L.J.
Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2
ed. São Paulo: Manole, 2004.
 SOUZA, R.R. Anatomia Humana. 1 ed. São Paulo:
editora Manole, 2001
31
ASSOALHO PÉLVICO 
FEMININO
Profa Tásia Peixoto
32
Assoalho pélvico
 Nomenclatura mais recente:
 Musculatura profunda:
1. Puborretal*
2. Pubococcígeo* 
3. Ilíococcígeo* 
4. Isquiococcígeo*
5. Transverso profundo do períneo
6. Esfincter da uretra
 * músculo levantador do ânus +
isquiococcígeo= diafragma pélvico*
33
BARACHO (2012)
Assoalho pélvico
OBS.: Processo de micção e defecação
- Transmissão de pressão tanto para a 
bexiga como para uretra (PU>PV: 
mecanismo de continência)
34
Assoalho pélvico
 Nomenclatura mais 
recente:
 Musculatura superficial:
7. Isquiocavernoso
8. Transverso superficial do 
períneo
9. Bulbocavernoso
10. Esfincter do ânus
35
BARACHO (2012)
músculos, ligamentos e fáscias
Incontinência urinária
Incontinência anal
Disfunções sexuais
Prolapsos
Dores pélvicas crônicas
Deficiências 
na estrutura e 
função do AP
Abordagem 
global 
Coocorrem
Papel fundamental:
- sustentação dos órgãos pélvicos
- função esfincteriana
Assoalho Pélvico (AP) 
36
Tipos de Fibras 
 Predomínio de fibras de contração lenta (tipo I)
–TÔNICAS.
 Fibras de contração rápida (tipo II) respondem
às mudanças súbitas de pressão.
37
Músculo levantador do ânus Compreende três músculos: pubococcígeo, puborretal e iliococcígeo, que
medialmente fecha a vagina, a uretra e o reto;
 ORIGEM: puborretal- face interna do púbis/ pubococcígeo- face interna do
púbis e espinha isquiática/ íliococcígeo- do arco tendíneo e espinha
isquiática.
 INSERÇÃO: puborretal- ao redor da junção anorretal/ pubococcígeo e
íliococcígeo- cóccix e no ligamento anococcígeo,.
 INERVAÇÃO: ramo do nervo pudendo, 3º e 4º nervos sacros.
 AÇÃO: estrutura de suporte, mas sua ação esfincteriana se manifesta no
canal anal, vagina e uretra.
 Disfunções desses músculos: incont. Urinária de esforço, urgência urinária
e incontinência anal, prolapsos dos órgãos.
38
Músculo levantador do ânus
 AÇÃO:
 Puborretal: suspende o reto e participa dos mecanismos 
de continencia fecal
 Pubococcígeo:auxilia no controle da passagem das fezes
 Íliococcígeo: ação esfincteriana sobre a junção anorretal. 
Na mulher atua como esfincter da vagina.
39
Músculo Coccígeo ou
isquiococcígeo
 Tem forma triangular. Situa- se logo anteriormente ao ligamento sacro-
espinhal e atrás do levantador do ânus.
 ORIGEM: espinha isquiática.
 INSERÇÃO: bordos laterais do sacro inferior e do cóccix superior.
 INERVAÇÃO: nervo sacral (S3 e S4)
 AÇÃO: reforça o assoalho pélvico- auxilia o músculo levantador do
ânus
40
Transverso profundo do 
períneo
 ORIGEM: ramo do ísquio
 INSERÇÃO: Fibras posteriores- centro tendíneo do
períneo/ fibras anteriores- parede lateral dos óstios da
uretra e vagina.
 INERVAÇÃO: nervo pudendo
 AÇÃO: proteção do músculo levantador do ânus.
Estabiliza o centro tendíneo do períneo e auxilia a
contenção visceral.
41
Músculo esfincter da uretra
 Na mulher uretra e vagina estão acoplados, participando do
controle de micção
 Músculo esfincter estriado uretral ou uretral externo.
Circula a uretra em sua porção medial.
 ORIGEM: arco do osso púbico
 INSERÇÃO: paredes vaginais e membrana perineal (mm.
Compressor da uretra e esfincter uretrovaginal)
 INERVAÇÃO: nervo pudendo (S2 a S4)
 AÇÃO: aumentar a pressão intrauretral, quando necessário, e
contribuem com um terço do tônus e repouso da uretra. As fibras
musculares (lentas) e resistentes a fadiga, estão em constante
atividade.
42
Músculo esfincter da uretra
 Músculo liso uretral
- Camada externa: circular/ camada interna: longitudinal
- AÇÃO: fibras circulares- constricção uretral
fibras longitudinais- incerta
Quando há o bloqueio da atividade do mm liso, ocorre a 
redução em um terço da pressão de fechamento uretral. Além 
disso, a vascularização da submucosa uretral é bastante 
proeminente e provavelmente responsável, em parte, pelo 
selo hermético que mantém esse fechamento.
43
Músculo transverso superficial 
do períneo
 ORIGEM: face interna do ramo do
ísquio e na porção anterior das
tuberosidades isquiáticas
 INSERÇÃO: centro tendíneo do
períneo.
 INERVAÇÃO: nervo sacral (S2 e S5)
e nervo pudendo. 44
Músculo isquiocavernoso
 ORIGEM: ramo do ísquio
 INSERÇÃO: nos pilares do clítores
 INERVAÇÃO: nervo pudendo
 AÇÃO: comprime e auxilia na manutenção da ereção do
clítores
45
Músculo bulbocavernoso
 ORIGEM: centro tendíneo do períneo
 INSERÇÃO: corpos cavernosos do clítoris
 INERVAÇÃO: nervo pudendo
 AÇÃO: quando se contraem, reduzem o tamanho do óstio
da vagina e comprimem a veia dorsal profunda do clítoris,
cuja a ereção é auxiliada por eles. Ação voluntária,
constritores da vagina e manutenção da ereção do clítoris
46
Músculo esfincter do ânus
 esfincter interno: extensão do
músculo liso circular (controle
involuntário)
 Esfincter externo: músculo
esquelético mais grosso em forma de
anel (contração voluntária)
É importante a consciência do
movimento
 ORIGEM: centro tendíneo do
períneo 47
48
49
Músculo Obturador Interno
 ORIGEM: margem do forame
obturado e membrana
obturatória (estabelece
conexão com os demais mm.
Do diafragma pélvico
 INSERÇÃO: fossa trocantérica.
 Funcionam como suspensores
pélvicos.
Realiza abdução e rotação
50
Músculo piriforme
 ORIGEM: face pélvica do sacro,
passa pela incisura isquiática maior.
 INSERÇÃO: limite superior do
trocanter maior.
 AÇÃO: rotação externa do quadril
em posição anatômica.
- Flexão de 60º de quadril, passa a ser
rotador interno (alongamento na
posição sentada: flexão- abdução-
rotação externa de quadril- a partir
do 2º trimestre de gestação.
51
Músculos que atuam no quadril 
e pelve
1. Íliopsoas
 T12- L5 e face medial do ilíaco até o
trocânter menor. Flexor do quadril
2. Músculos pelvitrocanterianos:
 rotadores externos. Destaca- se: Piriforme
(síndrome dolorosa)- origina da borda ântero-
lateral do sacro e termina na face superior do
trocânter maior
52
Músculo da parede abdominal
 Posição da pelve
mantida pela ação dos músculos flexores e extensores do tronco e quadril
Quando esses músculos estão enfraquecidos. Incapaz de manter a posição da 
cintura pélvica, a pelve inclina- se para frente e os conteúdos abdominais e 
pélvicos pressionam, com seu peso total, a parede do abdome que, 
consequentemente, irá estirar- se.
Transverso do abdome- coberto pelos obliquos internos e externos-
estabilização lombopélvica. Funciona com sinergista dos MAP
Retos do abdome- alongam- se 15 cm durante a gestação. Separação- diástase.
Músculos do quadril também estão envolvidos na estabilidade postural
53
OBRIGADA!

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