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Apostila de Libras- Proff Ms Ana Célliia A Sillva

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FFEEFFIISSAA -- FFAACCUULLDDAADDEESS IINNTTEEGGRRAADDAASS DDEE SSAANNTTOO AANNDDRRÉÉ 
 
 
PPrrooff.. MMss.. AAnnaa CCéélliiaa AA.. SSiillvvaa 
 
 
 
SSaannttoo AAnnddrréé 
22001144
 
SUMÁRIO 
 
 
1 OS MITOS......................................................................................................... 04 
1.1 Breve relato da história dos surdos................................................................ 06 
 
2 DEFINIÇÃO DE LIBRAS................................................................................... 10 
2.1 Bilinguismo..................................................................................................... 10 
2.2 Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002............................................................ 11 
2.3 Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 ............................................ 11 
 
3 DEFINIÇÃO DE DEFICIENCIA AUDITIVA....................................................... 13 
3.1 Significado dos termos:.................................................................................. 13 
3.2 Como Funciona o Ouvido?..................................................................... 13 
3.3 Tipos de deficiência auditiva ......................................................................... 15 
3.3.1 Deficiência auditiva condutiva..................................................................... 15 
3.3.1.1 Causas da deficiência.............................................................................. 15 
3.3.2 Deficiência auditiva sensório-neural............................................................ 16 
2.3.2.1 Causas da deficiência.............................................................................. 16 
2.3.3 Deficiência auditiva mista........................................................................... 18 
3.3.4 Deficiência auditiva central, disfunção auditiva central ou 
surdez central....................................................................................................... 
18 
3.4 Os grau de deficiência - perda em decibéis................................................... 19 
3.4.1 Decibéis....................................................................................................... 19 
3.4.2 Qualidade do som Decibéis Tipo de ruído.................................................. 19 
 
4 COMPREENDENDO OS APARELHOS AUDITIVOS....................................... 20 
 
5 ALFABETO MANUAL - DATILOLOGIA............................................................ 22 
5.1 Números......................................................................................................... 23 
5.1.1 Números Cardinais ..................................................................................... 23 
5.1.2 Números Cardinais...................................................................................... 23 
5.1.3 Números Ordinais....................................................................................... 24 
5.1.4 Valores Monetários..................................................................................... 24 
 
6 CALENDÁRIO .................................................................................................. 25 
6.1 Expressão com relação ao tempo.................................................................. 26 
6.2 Cumprimentos................................................................................................ 28 
6.3 Nome visual.................................................................................................... 28 
 
 
7 ESTRUTURA DA LIBRAS................................................................................. 29 
7.1 Direcionalidade do movimento....................................................................... 30 
7.2 Tipos de movimentos..................................................................................... 31 
7.3 Parâmetros secundários................................................................................ 34 
7.4 Expressões faciais......................................................................................... 34 
 
8 ESTRUTURA SINTÁTICA................................................................................. 37 
8.1 Convenções da libras..................................................................................... 37 
8.1.1 Escrita de Sinais.......................................................................................... 38 
8.2 Pronomes pessoais........................................................................................ 39 
8.3 Pronomes possessivos.................................................................................. 40 
 
9 ESTRATÉGIAS DE ENSINO / COMUNICAÇÃO ............................................ 41 
 
10 SINAIS............................................................................................................ 43 
 
REFERÊNCIAS................................................................................................. 
 
57 
4 
 
1 OS MITOS 
 
 
Cultura Surda: ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria 
centrada principalmente em sua forma de comunicação. Em quase todas as cidades 
do mundo vamos encontrar associações de surdos onde se reúnem e convivem 
socialmente. 
 
Língua: conjunto do vocabulário de um idioma e de suas regras gramaticais; Idioma. 
Por exemplo: inglês, português, LIBRAS. 
 
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se 
comunicar, expressar seus pensamentos. 
 
Língua de Sinais: É a língua dos surdos, que possui a sua própria estrutura e 
gramática através do canal de comunicação visual. A língua de sinais dos surdos 
urbanos brasileiros é a LIBRAS 
 
 A linguagem permite ao homem estruturar seu pensamento, traduzir o que 
sente, registrar o que conhece e comunicar-se com outros homens. Ela marca o 
ingresso do homem na cultura, construindo-o como sujeito capaz de produzir 
transformações nunca antes imaginadas. 
 
 Já está comprovado cientificamente que o ser humano possui dois sistemas 
para a produção e reconhecimento da linguagem: 
 
➢ o sistema sensorial, que faz uso da anatomia visual/auditiva e vocal (línguas 
orais) 
➢ sistema motor que faz uso da anatomia visual e da anatomia da mão e do 
braço (línguas de sinais). 
 
 As línguas de sinais são consideradas as línguas maternas ou naturais dos 
surdos, emitidas por meio de gestos e com estrutura sintática própria (AZULAY, 
1996 apud SKLIAR, 1998). 
5 
 
 Várias pesquisas já comprovaram que pessoas surdas procuram criar e 
desenvolver alguma forma de linguagem gestual, mesmo não sendo expostas a 
nenhuma língua de sinais. 
 A influência do olhar dos ouvintes sobre os indivíduos surdos e a surdez, 
constrói características bastante peculiares desde seu desenvolvimento físico e 
mental até seu comportamento como ser social. Nesse aspecto, destaca-se a 
LIBRAS como fator de vital importância para o desenvolvimento de processos 
mentais, de personalidade e de integração social do surdo. 
 Ao se referirem aos surdos se faz comum algumas pessoas as nomearem de 
‘surdas-mudas’ ou ‘mudinhas', o que denota total ignorância sobre o que é surdez e, 
principalmente, uma carga enorme de preconceito, considerando-os naturalmente 
como incapazes de aprenderem a falar através da expressão oral. Quando, na 
verdade, a ausência da audição, que facilita a integração da criança ouvinte na 
comunidade ouvinte tornando a aprendizagem da expressão oral um processo de 
familiarização nas trocas sociais naturais da criança, no caso da criança surda 
inexiste, e por isso a dificuldade desta em aprendera falar visto que sua percepção 
da fala se dá por meio visual, e por tal se faz necessário um programa especializado 
para que possa aprender (FERNANDES, 2005). 
 
O que é o Surdo-Mudo? 
Erro social dado ao fato de que o surdo vive num "silêncio" rotulado pela própria 
sociedade (por falta de conhecimento do real significado das duas palavras). 
Surdo: dificuldade parcial ou total no que se refere à audição; 
Mudo: problema ligado à voz. 
 
Quem são os surdos? 
São aquelas pessoas que utilizam a comunicação espaço-visual como principal meio 
de conhecer o mundo em substituição à audição e dificuldade na fala. A maioria das 
pessoas surdas no contato com outros surdos, desenvolvem a Língua de Sinais. Já 
outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, 
apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou 
opção pessoal preferem utilizar a língua oral (fala). 
 
 
6 
 
Deficiência Auditiva: 
Termo técnico usado na área da saúde e, algumas vezes, em textos legais, refere-
se a uma perda sensorial auditiva. Não designa o grupo cultural dos surdos. 
 
Alguns mitos sobre o deficiente • 
 Necessitam ser dependentes dos outros; 
 São mal ajustados, zangados e infelizes; 
 São “marcados” e menos inteligentes; 
 Drenam a economia e são improdutivos; 
 Não têm os mesmos relacionamentos das pessoas ditas “normais”; 
 Merecem compaixão e piedade; 
 Seu lugar é em instituições especializadas; 
 Estão sendo “punidos” por algum pecado. 
 
 
Não devemos falar de surdez como algo localizado, fechado, demarcado. Falamos 
no sentido que Heidegger imprimiu aos locais da cultura quando considera que: 
“Uma fronteira não é o ponto onde algo termina, mas, como os gregos 
reconheceram, a fronteira é o ponto a partir do qual algo começa a se fazer 
presente”(BHABHA, 2005, p. 19) 
 
 
1.1 Breve relato da história dos surdos 
 
 
 Grupo que possui uma língua, uma identidade e uma cultura. 
 Ao longo das eras, os Surdos travaram grandes batalhas pela afirmação 
da sua identidade, da comunidade surda, da sua língua e da sua cultura, até 
alcançarem o reconhecimento que têm hoje no século XXI. 
 
Até à Idade Média 
 No Egito, os Surdos eram adorados, como se fossem deuses, serviam de 
mediadores entre os deuses e os Faraós, sendo temidos e respeitados pela 
7 
 
população. 
 Na Antigüidade os chineses lançavam-nos ao mar, os gauleses 
sacrificavam-nos aos deuses Teutates, em Esparta eram lançados do alto dos 
rochedos. 
 Na Grécia, os Surdos eram encarados como seres incompetentes. 
Aristóteles ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não 
eram capazes de raciocinar. Essa crença, comum na época, fazia com que os 
surdos não recebessem educação. 
 Era comum lançarem as crianças surdas (especialmente as pobres) ao rio 
Tibre, para serem cuidados pelas Ninfas. 
 Mais tarde, Santo Agostinho defendia a idéia de que os pais de filhos 
Surdos estavam a pagar por algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os 
Surdos podiam se comunicar por meio de gestos, que, em equivalência à fala. 
 A Igreja Católica, até a Idade Média, acreditava que os Surdos, 
diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram 
incapazes de proferir os sacramentos. 
 John Beverley, em 700 d.C., ensinou um Surdo a falar, pela primeira vez 
(em que há registro). Por essa razão, ele foi considerado por muitos como o primeiro 
educador de Surdos. 
 
 Idade Moderna 
 Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de 
mudez. A expressão surdo-mudo deixou de ser a designação do Surdo. 
 O espanhol Pedro Ponce de León (1520 - 1584) foi um monge beneditino 
que recebeu créditos como o primeiro professor para surdos e inicia, mundialmente, 
a história dos Surdos. 
 León desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os Surdos a soletrar 
as palavras (há quem defenda a idéia de que esse alfabeto manual foi baseado nos 
gestos criados por monges, que comunicavam entre si desta maneira pelo fato de 
terem feito voto de silêncio). 
 
França 
 Charles Michel de L'Épée, nascido em 1712, ensinava, numa primeira 
fase, os Surdos, por motivos religiosos. Muitos o consideram criador da língua 
8 
 
gestual. Embora saibamos que a mesma já existia antes dele, L'Épée reconheceu 
que essa língua realmente existia e que se desenvolvia (embora a não considerasse 
uma língua com gramática). Os seus principais contributos foram: 
 
➢ criação do Instituto Nacional de Surdos-Mudos, em Paris (primeira escola de 
Surdos do mundo); 
➢ reconhecimento do Surdo como ser humano, por reconhecer a sua língua; 
➢ adoção do método de educação coletiva; 
➢ reconhecimento de que ensinar o Surdo a falar seria perda de tempo, antes 
devia ensinar-lhe a língua gestual. 
 
Idade Contemporânea 
 Jean Massieu foi um dos primeiros professores surdos do mundo; 
 Gestualismo (ou método francês) e o oralismo (ou método alemão); 
 Esta luta entre o oralismo e a língua gestual continua até aos nossos dias. 
 
O primeiro aparelho auditivo surge em 1898. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NO BRASIL 
 A história da educação dos surdos no Brasil é iniciada com Dom Pedro II. 
Em 1856 a comissão organizada por Dom Pedro II se reuniram e decidiram pela 
criação do primeiro Instituto de surdos. 
 Em 26 de setembro de 1857 foi aprovada a Lei de nº 939 que designava a 
verba para auxílio orçamentário ao novo estabelecimento e pensão anual para cada 
9 
 
um dos dez alunos que o governo imperial mandou admitir no Instituto. 
 Assim sendo, Dom Pedro II trouxe para o Brasil um surdo francês 
chamado Edward Huet, iniciando assim a educação dos surdos no Brasil. 
 Atualmente estão garantidos no Brasil, por parte do poder público em 
geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas 
de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação 
objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. De acordo com 
as normas legais em vigor no País, as instituições públicas e empresas 
concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir 
atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva. 
 A LIBRAS, portanto, é uma língua viva e autônoma, reconhecida pela 
lingüística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 DEFINIÇÃO DE LIBRAS 
 
 
 
 Conforme Fernando Capovilla, “Língua de Sinais é uma unidade, que se 
refere a uma modalidade linguística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-
auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira (porque é a Língua de Sinais 
desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira, há Língua de Sinais 
Americana, Francesa, Inglesa, e assim por diante. (CAPOVILLA, 2001). 
 A sigla correta é “Libras” e não “LIBRAS” (ver explicação no próximo 
parágrafo). Quando foi divulgado o uso da sigla “LIBRAS”, explicava-se esta sigla 
da seguinte forma: LI de Língua, BRA de Brasileira, e S de Sinais. Com a grafia 
“Libras”, a sigla significa: Li de Língua de Sinais, e bras de Brasileira. 
 É correto utilizar o termo “língua de sinais” porque se trata de uma língua 
viva e, portanto, a quantidade de sinais está em aberto, podendo ser acrescentados 
novos sinais. Quando se diz “língua dos sinais”, fica implícito que a quantidade de 
sinais já está fechada. 
 
 
2.1 Bilinguismo 
 
 
 Segundo Fernandes (2010) bilinguismo não é um método de educação. 
Define-se pelo fato de um indivíduo ser usuário de duas línguas. Educação com 
bilinguismo, não é, portanto,em essência, uma nova proposta educacional em si 
mesma, mas uma proposta de educação onde o bilinguismo atua como uma 
possibilidade de integração do indivíduo ao meio socio-cultural a que naturalmente 
pertence, ou seja, às comunidades de surdos e de ouvintes. 
 Educar com bilinguismo é “cuidar” para que, através do acesso a duas 
línguas, se torne possível garantir que os processos naturais de desenvolvimento do 
indivíduo, nos quais a língua se mostre instrumento indispensável, sejam 
preservados. Isto ocorre através da aquisição de um sistema linguístico o mais cedo 
e o mais breve possível, considerando a Língua de Sinais como primeira língua, na 
maioria dos casos. Educação com bilinguismo não é, pois, uma nova forma de 
educação. É um modo de garantir uma melhor possibilidade de acesso à educação. 
11 
 
2.2 Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. 
 
 
 Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a 
Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela 
associados. 
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a 
forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de 
transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do 
Brasil. 
O poder público em geral e empresas concessionárias de serviços 
públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de 
Sinais. 
Art. 4º O sistema educacional federal e os sistemas educacionais 
estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de 
formação de Educação Especial, Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis 
médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte 
integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação 
vigente. 
 
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá 
substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. 
 
 
2.3 Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 
 
 
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, 
e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 
 
Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, 
por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de 
experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua 
12 
 
Brasileira de Sinais - Libras. 
 
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, 
parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas 
frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. 
 
CAPÍTULO II 
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR; 
 
CAPÍTULO III 
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS; 
 
CAPÍTULO IV 
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 
ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO; 
 
CAPÍTULO V 
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA 
PORTUGUESA; 
 
CAPÍTULO VI 
DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU 
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA; 
 
CAPÍTULO VII 
DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU COM 
DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3 DEFINIÇÃO DE DEFICIENCIA AUDITIVA 
 
 
 Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou 
diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em 
alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. Entre as 
várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas como 
condutiva, mista ou neurossensorial. 
 
 A surdez ou deficiência auditiva, como muitas pessoas preferem chamar, se 
caracteriza por uma dificuldade na recepção, percepção e reconhecimento de sons. 
Esta dificuldade pode ocorrer em diferentes graus, indo do mais leve ao mais 
profundo (LIMA, 1997). 
 
 
3.1 Significado dos termos: 
 
 
Hipoacusia - refere-se a uma redução na sensitividade da audição, sem qualquer 
alteração da qualidade de audição. O aumento da intensidade da fonte sonora, 
possibilita uma audição bastante adequada. 
 
Disacusia - refere-se a um distúrbio na audição, expresso em qualidade e não em 
intensidade sonora. O aumento da intensidade da fonte sonora não garante o 
perfeito entendimento do significado das palavras 
 
 
3.2 Como Funciona o Ouvido? 
 
 
O ouvido capta vibrações do ar (sons) e as transforma em impulsos 
nervosos que o cérebro "ouve". O ouvido externo é composto pelo pavilhão e pelo 
canal auditivo. A entrada do canal auditivo é coberta por pêlos e cera, que ajudam a 
14 
 
mantê-lo limpo. 
O canal auditivo leva o som a uma membrana circular e flexível chamada 
tímpano, que vibra ao receber ondas sonoras. Esta, por sua vez, faz vibrar, no 
ouvido médio, três ossículos, que ampliam e intensificam as vibrações, conduzindo-
as ao ouvido interno. 
O ouvido interno é formado por um complexo sistema de canais 
contendo líquido aquoso. Vibrações do ouvido médio fazem com que esse líquido se 
mova e as extremidades dos nervos sensitivos convertem esse movimento em sinais 
elétricos, que são enviados ao cérebro, através do nervo da audição (nervo 
auditivo). O modo como os sinais elétricos são interpretados pelo cérebro ainda não 
está claramente entendido. 
Vejamos a figura abaixo: 
 
 Figura 1: Anatomia do ouvido 
Fonte: Meneguete (2010) 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3.3 Tipos de deficiência auditiva 
 
 
 
3.3.1 Deficiência auditiva condutiva: 
 
 
Qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo 
externo até a orelha interna (cóclea). A orelha interna tem capacidade de 
funcionamento normal, mas não é estimulada pela vibração sonora. Esta 
estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro. A 
grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de 
tratamento clínico ou cirúrgico. 
 
 
3.3.1.1 Causas da deficiência - Auditiva condutiva 
 
➢ Cerume ou corpos estranhos do conduto auditivo externo; 
➢ Otite externa: infecção bacteriana da pele do conduto auditivo externo; 
➢ Otite média: processo infeccioso e/ou inflamatório da orelha média, que se 
classifica em: otite média secretora; otite média aguda; otite média crônica 
supurada e otite média crônica colesteatomatosa; 
➢ Estenose ou atresia do conduto auditivo externo (redução de calibre ou 
ausência do conduto auditivo externo). Atresia é geralmente uma 
malformação congênita e a estenose pode ser congênita ou ocorrer por 
trauma, agressão cirúrgica ou infecções graves; 
➢ Meningite Bolhosa (termo meningite refere-se a inflamação da membrana 
timpânica). Acúmulo de fluído entre as camadas da membrana timpânica, em 
geral associado a infecções das vias respiratórias superiores; 
➢ Perfurações da membrana timpânica: podem ocorrer por traumas externos, 
variações bruscas da pressão atmosférica ou otite média crônica supurada. A 
perda auditiva decorre de alterações da vibração da membrana timpânica. É 
variável de acordo com a extensão e localização da perfuração; 
➢ Obstrução da tuba auditiva; 
16 
 
➢ Fissuras Palatinas; 
➢ Otosclerose : A perda auditiva progride lentamente durante um período de 
10 a 15 anos e é, muitas vezes, acompanhada por zumbidos e raramente por 
vertigens. 
 
Identificação e diagnóstico 
 O diagnóstico das deficiências de audição é realizado a partir da avaliação 
médica e audiológica. 
 Em crianças muito pequenas é feita pela própria família a partir da 
observação da ausência de reações a sons 
 Um pouco mais velha, não desenvolve linguagem. 
 Avaliação do otorrinolaringologista 
 
 
3.3.2 Deficiência auditiva sensório-neural:Ocorre quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão 
das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo. Os limiares por condução óssea 
e por condução aérea, alterados, são aproximadamente iguais. A diferenciação entre 
as lesões das células ciliadas da cóclea e do nervo auditivo só pode ser feita através 
de métodos especiais de avaliação auditiva. Este tipo de deficiência auditiva é 
irreversível. 
 
3.3.2.1 Causas da deficiência - sensório-neural: 
 
 
Causas pré-natais: 
➢ De origem hereditárias (surdez herdada monogênica, que pode ser uma 
surdez isolada da orelha interna por mecanismo recessivo ou dominante ou 
uma síndrome com surdez); e uma surdez associada a aberrações 
cromossômicas. 
➢ De origem não hereditárias (causas exógenas), que podem ser: Infecções 
17 
 
maternas por rubéola, citomegalovírus, sífilis, herpes, toxoplasmose; drogas 
ototóxicas e outras, alcoolismo materno; Irradiações, por exemplo Raios X; 
Toxemia, diabetes e outras doenças maternais graves ; 
 
Causas perinatais 
➢ Prematuridade e/ou baixo peso ao nascimento; 
➢ Trauma de Parto - Fator traumático / Fator anóxico; 
➢ Doença hemolítica do recém-nascido ( icterícia grave do recém-nascido); 
➢ Causas pós-natais; 
➢ Infecções - meningite, encefalite, parotidite epidêmica (caxumba), sarampo; 
➢ Drogas ototóxicas; 
➢ Perda auditiva induzida por ruído (PAIR); 
➢ Traumas físicos que afetam o osso temporal; 
Fatores de risco 
➢ Antecedentes familiares de deficiência auditiva, levantando-se se há 
consangüinidade entre os pais e/ou hereditariedade; 
➢ Infecções congênitas suspeitadas ou confirmadas através de exame 
sorológico e/ou clínico (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e 
sífilis); 
➢ Peso no nascimento inferior a 1500g e/ou crianças pequenas para a idade 
gestacional (PIG); 
➢ Asfixia severa no nascimento, com Apgar entre 0-4 no primeiro minuto e 0-6 
no quinto minuto; 
➢ Hiperbilirrubinemia com índices que indiquem exsanguíneo transfusão; 
➢ Ventilação mecânica por mais de dez dias; 
➢ Alterações crânio-faciais, incluindo as síndromes que tenham como uma de 
suas características a deficiência auditiva; 
➢ Meningite, principalmente a bacteriana; 
➢ Uso de drogas ototóxicas por mais de cinco dias; 
➢ Permanência em incubadora por mais de sete dias; 
➢ Alcoolismo ou uso de drogas pelos pais, antes e durante a gestação. 
 
 
18 
 
Como evitar 
 
 A mulher deve sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência 
antes da adolescência, para que durante a gravidez esteja protegida contra a 
doença. Se a gestante tiver contato com rubéola nos primeiros três meses de 
gravidez, o bebê pode nascer surdo. 
 A criança deve receber todas as vacinas contra as doenças infantis como 
sarampo e outras para prevenir-se contra possíveis deficiências. 
 Também devem ser evitados objetos utilizados para "limpar" os ouvidos, 
como grampos, palitos ou outros pontiagudos. 
 Outro cuidado a ser observado é para a criança não introduzir nada nos 
ouvidos, correndo-se o risco de causar lesões no aparelho auditivo. Se isto ocorrer, 
o objeto não deve ser retirado em casa. A vítima deve procurar atendimento médico. 
 
 
3.3.3 Deficiência auditiva mista: 
 
 
Ocorre quando há uma alteração na condução do som até o órgão 
terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O 
audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis 
normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de 
condução aérea. 
 
 
3.3.4 Deficiência auditiva central, disfunção auditiva central ou surdez central: 
 
 
Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhada 
da diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de 
dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos 
mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema 
Nervoso Central). 
 
 
19 
 
3.4 Grau de deficiência - perda em decibéis 
 
 
 Silman e Silverman (1991) apresentam a seguinte classificação: 
➢ Normal .................................... até 25 dB 
➢ Leve ........................................ de 26 a 40 dB 
➢ Moderada ................................ de 41 a 55 dB 
➢ Moderadamente severa ............de 56 a 70 dB 
➢ Severa ..................................... de 71 a 90 dB 
➢ Profunda .................................. maior que 91 dB 
 
 
3.4.1 Decibéis 
 
A intensidade ou volume dos sons é medida em unidades chamadas 
decibéis, abreviadas para dB. Sessenta dB é a intensidade do som de uma 
conversa, e 120 dB a de um avião a jato. Se uma pessoas "perder" 25 dB de 
volume, poderá ter problemas de audição. A perda de 95 dB pode ensurdecer 
totalmente uma pessoa. 
 
 
3.4.2 Qualidade do som Decibéis Tipo de ruído 
 
➢ Muito baixo: 0-20 db Barulho das folhas 
➢ Baixo: 20-40 db Conversa silenciosa 
➢ Moderado: 40-60 db Conversa normal 
➢ Alto: 60-80 db Ruído médio de fabricas ou transito 
➢ Muito alto: 80-100 db Apito de guarda e ruído de um caminhão 
➢ Ensurdecedor: 100-120 db Ruído de discoteca e de avião descolando 
 
 
 
 
20 
 
4 COMPREENDENDO OS APARELHOS AUDITIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: aappaarreellhhooss aauuddiittiivvoo sseecciiaa ((22001100)) 
 
 
 
 
 
 
Basicamente um aparelho auditivo é um mini sistema de amplificação. Cada 
aparelho é desenvolvido e adaptado para se adequar à situação auditiva de cada 
pessoa. Isso se deve ao fato de cada pessoa ter uma necessidade individual 
diferente da outra. 
 O aparelho auditivo é composto pelos seguintes componentes: 
✔ microfone amplificador (a maioria com processamento digital de sinal) receptor (mini auto 
falante) 
✔ um molde de ouvido (uma peça de acrílico ou silicone individualmente feita para se 
encaixar no ouvido) ou uma concha, no caso dos aparelhos intracanais ou microcanais. 
✔ bateria 
 
 
 
21 
 
EEssttiillooss ddee eennccaaiixxee ddoo aappaarreellhhoo aauuddiittiivvoo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Instituto Nacional de Saúde (2010) 
 
 
Microcanal (CIC - Completely-in-the-canal). O menor dos aparelhos auditivos é 
customizado, feitos para encaixe dentro do canal auditivo, ficando dessa forma, 
praticamente invisíveis quando em uso. 
 
 
 
 
 
 
Mini canal (CS). Também são customizados e pequenos o suficiente para ficarem 
quase totalmente dentro do canal auditivo. 
 
 
 
 
 
 
Intra-auricular (IT). Também conhecidos como “Concha” porque ocupam toda a 
cavidade do ouvido externo. 
 
 
 
 
22 
 
5 ALFABETO MANUAL - DATILOLOGIA 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55..11 NNúúmmeerrooss eemm LLiibbrraass 
 
 
 
 
 
 A sinalização dos números na língua brasileira de sinais acontece em quatro 
formas dependendo do significado do número. 
 
55..11..11-- NNúúmmeerrooss CCaarrddiinnaaiiss usado como código representativo é sinalizado da 
seguinte forma: 
 
Exemplo: número do telefone, número da caixa postal, número da casa, 
número da conta no banco...etc. 
55..11..22 -- NNúúmmeerrooss CCaarrddiinnaaiiss 
 Usado para quantidades. Também são sinalizados sem adição de movimento, 
porém há diferenças na configuração de mão e no posicionamento dos 
números de 1 a 4, observe: 
Exemplo: quantidade de canetas na mesa, quantidade de pessoas 
presentes, quantidade de ônibus....etc. 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55..11..33 -- NNúúmmeerrooss OOrrddiinnaaiiss 
 
 São sinalizados com movimento trêmulo 
55..11..44 -- VVaalloorreess mmoonneettáárriiooss 
 
 São sinalizados com movimentos rotacionais do 1 ao 9, seguindo a configuraçãode mão dos números cardinais. 
25 
 
 
6 CALENDÁRIO EM LIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.1 EExxpprreessssõõeess ccoomm rreellaaççããoo aaoo tteemmppoo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
· SEMANA QUE-VEM 
· SEMANA PASSADA 
· SEMANA AGORA 
· 1 SEMANA 
· 2 SEMANAS 
· 3 SEMANAS 
· 4 SEMANAS 
· ANO QUE-VEM 
· ANO PASSADO 
· ANO AGORA 
· 1 ANO 
· MÊS QUE-VEM 
· MÊS PASSADO 
· MÊS AGORA 
· 1 MES 
· 2 MESES 
· 3 MESES 
28 
 
6.2 Cumprimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 Nome visual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tudo Bem? _ Bem!! _ Eu sou Ouvinte. _ Eu uso Libras. 
 
 Quando conhecemos alguém lhes perguntamos logo o nome, como se chama, 
para que todas as vezes que quisermos nos referir àquela pessoa temos um signo 
que a representa. O nome que estamos falando é o que na Língua Brasileira de 
Sinais denominamos de ssiinnaall ppeessssooaall ou somente sinal, costuma-se dizer que se 
trata de um nnoommee vviissuuaall, um batismo, para dar início à participação na comunidade 
surda. 
29 
 
7 ESTRUTURA DA LIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os parâmetros principais são: 
a) configuração da mão (CM) 
b) ponto de articulação (PA) 
c) movimento (M) 
CCoonnffiigguurraaççããoo ddaa mmããoo ((CCMM)):: éé aa ffoorrmmaa qquuee aa mmããoo 
aassssuummee dduurraannttee aa rreeaalliizzaaççããoo ddee uumm ssiinnaall.. 
 TTEELLEEFFOONNEE BBRRAANNCCOO 
 CM [Y] CM [B ] 
 VVEEAADDOO OONNTTEEMM 
 CCMM [[55]] CCMM [[ LL]] 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MMoovviimmeennttoo ((MM)):: éé oo ddeessllooccaammeennttoo ddaa mmããoo nnoo eessppaaççoo,, dduurraannttee aa rreeaalliizzaaççããoo ddoo 
ssiinnaall.. 
 GALINHA HOMEM 
77..11 DDiirreecciioonnaalliiddaaddee ddoo mmoovviimmeennttoo 
 
a) Unidirecional: movimento em uma direção no espaço, durante a 
realização de um sinal. 
 Ex.: PROIBIDO, SENTAR, MANDAR. 
b) Bidirecional: movimento realizado por uma ou ambas as mãos, em duas 
direções diferentes. 
 Ex.: PRONTO, GRANDE, COMPRIDO, DISCUTIR, TRABALHAR, 
BRINCAR. 
c) Multidirecional: movimentos que exploram várias direções no espaço, 
durante a realização de um sinal. 
 Ex.: pesquisar. 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77..22 TTiippooss ddee mmoovviimmeennttooss 
ENCONTRAR ESTUDAR PORQUE 
 a) Movimento Retilíneo: 
PPoonnttoo ddee aarrttiiccuullaaççããoo ((PPAA)):: éé oo lluuggaarr ddoo ccoorrppoo oonnddee sseerráá rreeaalliizzaaddoo oo ssiinnaall.. 
 LARANJA APRENDER 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ALTO MACARRÃO AZEITE 
b) Movimento Helicoidal: 
c) Movimento Circular: 
 BRINCAR IDIOTA BICICLETA 
d) Movimento Semicircular: 
 SURDO SAPO CORAGEM 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BRASIL RIO NAVIO 
e) Movimento Sinuoso: 
 RAIO ELÉTRICO DIFÍCIL 
f) Movimento Angular: 
34 
 
7.3 Parâmetros secundários 
 
 
a) Disposição das mãos : a realização dos sinais na LIBRAS pode ser feito com a 
mão dominante ou por ambas as mãos. 
 Ex.: BURRO, CALMA, DIFERENTE, SENTAR, SEMPRE, OBRIGADO 
 
b) Orientação das mãos : direção da palma da mão durante a execução do sinal da 
LIBRAS, para cima, para baixo, para o lado, para a frente, etc. . Também pode 
ocorrer a mudança de orientação durante a execução de um sinal. 
 Ex. : MONTANHA, BAIXO, FRITAR. 
 
c) Região de contato : a mão entra em contato com o corpo, através do : 
toque : MEDO, ÔNIBUS, CONHECER. 
duplo toque : FAMÍLIA, SAÚDE. 
deslizamento : CURSO, EDUCAÇÃO, GALINHA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*É IMPORTANTE SALIENTAR QUE SEM A VISUALIDADE NÃO HÁ COMUNICAÇÃO 
QQuuaannttoo aaooss ppaarrââmmeettrrooss sseeccuunnddáárriiooss tteemm--ssee ppoorrttaannttoo:: 
a) Disposição das mãos, 
b) Orientação da palma das mãos, 
c) Região de contato, 
d) Expressões faciais 
VVIISSUUAALLIIDDAADDEE –– AA aatteennççããoo ddoo oollhhaarr 
35 
 
 
7.4 Expressões faciais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Expressões faciais são formas de comunicar algo, um sinal pode mudar 
completamente seu significado em função da expressão facial utilizada. Quadros e 
Pimenta (2006) explicam que existem dois tipos diferentes de expressões faciais: 
as afetivas e as gramaticais (lexicais e sentenciais).As afetivas são as expressões 
ligadas a sentimentos / emoções. Veja os exemplos: 
As expressões faciais gramaticais lexicais estão ligadas ao grau dos adjetivos: 
BONITA 
BONITINHA 
LINDA 
E as expressões faciais gramaticais sentenciais estão ligadas às sentenças: 
COMO? O QUE? 
IINNTTEERRRROOGGAATTIIVVAASS 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUERER? PODE? 
POR QUÊ? ONDE? 
AAFFIIRRMMAATTIIVVAASS // NNEEGGAATTIIVVAASS ee EEXXCCLLAAMMAATTIIVVAASS 
SIM 
NÃO 
! 
37 
 
8 ESTRUTURA SINTÁTICA 
 
 A LIBRAS não pode ser estudada tendo como base a Língua Portuguesa, 
porque ela tem gramática diferenciada, independente da língua oral. A ordem dos 
sinais na construção de um enunciado obedece a regras próprias que refletem a 
forma de o surdo processar suas idéias, com base em sua percepção visual-espacial 
da realidade. Vejamos alguns exemplos que demonstram exatamente essa 
independência sintática do português: 
 
Exemplo 1: LIBRAS: EU IR CASA. (verbo direcional) 
Português: "Eu irei para casa." 
para - não se usa em LIBRAS, porque está incorporado ao verbo; 
 
Exemplo 2: LIBRAS: FLOR EU-DAR MULHER^BENÇÃ (verbo direcional) 
Português: "Eu dei a flor para a mamãe." 
 
Exemplo 3: LIBRAS: PORQUE ISTO (expressão facial de interrogação) 
Português: "Para que serve isto?" 
 
Exemplo 4: LIBRAS: IDADE VOCÊ (expressão facial de interrogação) 
Português: "Quantos anos você tem?" 
 
Observação: 
Na estruturação da LIBRAS observa-se que a mesma possui regras próprias; não 
são usados artigos, preposições, conjunções, porque esses conectivos estão 
incorporados ao sinal. 
 
 
8.1 Convenções dalibras 
 
 A grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificação, serão representados na 
Língua Portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR 
 
38 
 
 A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de 
pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará representada 
pelas palavras separadas por hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E. 
 
 Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e 
conjugações são feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO. 
 
 As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. Ex.: 
VOCÊ GOSTAR CURSO SENAI? (Você gosta do curso do SENAI?) 
 
 Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. 
Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito. 
 Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de 
forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em 
frases. 
 
 
8.1.1 Escrita de Sinais (SIGN WRITING) 
 
 
 O Sign Writing é um sistema de escrita com características gráfico-
esquemáticas, que permite uma representação de textos de línguas de sinais 
através de uma forma intuitiva e de fácil compreensão. O sistema é constituído de 
um conjunto de símbolos e um conjunto de regras de escrita, definidos para 
representar os diversos aspectos fonético-fonológicos das línguas de sinais. 
 Sign Writing teve origem num sistema para escrever passos de dança, o 
qual acabou despertando o interesse de pesquisadores da Língua de Sinais 
dinamarquesa que estavam procurando uma forma de escrever os sinais. 
 A escrita de sinais de Valerie Sutton é um sistema de representação 
gráfica das línguas de sinais que permite, através de símbolos visuais, representar 
as configurações das mãos, seus movimentos, as expressões faciais e os 
deslocamentos corporais. 
 
 
39 
 
 Um exemplo deste modo de transcrever a língua de sinais para o papel é o 
seguinte: 
 
SINAL - CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SINAL DE CASA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2 PPrroonnoommeess ppeessssooaaiiss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Língua Brasileira de Sinais também há uma forma de representar pessoas no 
discurso, ou seja, um sistema pronominal, para tanto se usa as seguintes 
configurações de mão. 
Singular – Todas as representações têm a mesma configuração, mudando 
somente a orientação. 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.3 PPrroonnoommeess ppoosssseessssiivvooss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plural – A configuração muda conforme o número de participantes, mudando 
também a orientação conforme a pessoa do discurso. 
 
Os pronomes possessivos em Libras estão relacionados às pessoas do discurso e 
aos objetos de posse, também não possuem marca de gênero. Mais uma vez 
a direção do olhar e da mão são importantíssimos. 
 
41 
 
9 ESTRATÉGIAS DE ENSINO/COMUNICAÇÃO 
 
 
 
 Embora não haja necessidade de adaptações nas atividades, algumas 
estratégias de ensino podem facilitar a condução da aula ou de determinadas 
atividades. A principal delas é a demonstração, que pode ser usada quando não 
existe uma língua comum ou um código já estabelecido que permita transmitir ao(s) 
aluno(s) as instruções necessárias para a execução da atividade. 
 Outra estratégia é o uso de pistas visuais. Cartelas coloridas ou 
bandeirinhas podem substituir comandos de voz durante uma atividade; figuras 
podem indicar o movimento a ser feito; fichas com números podem evidenciar 
sequências de atividades, ou a repetição de uma atividade já realizada, ou o número 
de uma tarefa a ser executada, ou a quantidade de crianças que devem se agrupar. 
 As possibilidades são muitas e tornam a aula mais interessante, também 
para os alunos que ouvem. A demonstração e as pistas visuais facilitam a 
compreensão dos alunos e o trabalho do professor, mas não devem substituir a 
comunicação através de uma língua, seja o Português ou a LIBRAS. 
 
 
OS CUIDADOS COM A COMUNICAÇÃO ORAL. 
 
SÃO ELES: 
 
1. Manter o rosto visível; 
2. Falar de frente, sem exagerar os movimentos labiais e quando o aluno estiver 
olhando; 
3. Usar frases curtas e simples, mas corretas; 
4. Usar gestos, se necessário, e esforçar-se para entender os gestos da criança; 
5. Recorrer a outras formas de comunicação (desenho, esquemas, escrita, mímica), 
se houver necessidade. 
 Para escolher estratégias adequadas, o professor deve conhecer seus 
alunos e estar informado sobre a etiologia (origem), a gravidade (grau de perda 
auditiva) e o período de instalação da surdez (antes ou depois da aquisição da 
linguagem). Dessa forma, poderá escolher atividades adequadas para o nível de 
desenvolvimento da turma e estratégias de comunicação e estimulação auditiva (se 
42 
 
for o caso) condizentes com as necessidades do(s) aluno(s) surdo(s). O professor 
também deve observar se alguém usa prótese auditiva para orientar sobre o seu uso 
ou não durante uma determinada atividade. 
 Uma vez retirada, deve ser guardada em local seco, limpo e seguro. O 
professor também deve estar ciente de que, uma vez sem prótese, as respostas 
auditivas da criança podem ser diferentes, dependendo do ganho que o aparelho 
possa lhe proporcionar. Por outro lado, o uso da prótese deve ser incentivado 
durante atividades rítmicas com estimulação sonora (exceto se esta for realizada na 
água). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EM PÉ SENTAR ANDAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PODE BRINCAR PEGAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SALTAR QUEBRAR CAIR 
 
 
 
 
1100 SSEELLEEÇÇÃÃOO DDEE SSIINNAAIISS 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COZINHAR FAZER TRABALHAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DANÇAR MOSTRAR NADAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GOSTAR NÃO GOSTAR 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TER NÃO TER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GRANDE PEQUEN@ BONIT@ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FEI@ ROUBAR DESPREZAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIMPO SUJO GORD@ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MAGR@ ALT@ BAIX@ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAVE 
PAGAR 
LAPIS 
LIVRO 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAPEL 
PLANTA 
ROUPA 
TELEVISÃO 
LER 
DESENHAR 
ESCREVER 
CANTAR 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALAR 
GRITAR 
CONVERSAR 
ABRAÇAR 
ENSINAR APRENDER 
CHORAR VERGONHA 
49MEDO 
DIFICIL 
FACIL 
RÁDIO 
RELÓGIO 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ERRADO CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 JUNTO SEPARADO 
 
FRIO 
CALOR 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CHEIO VAZIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIFERENTE IGUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BRIGAR OBEDECER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MORRER VIVER 
52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CUIDAR DEVAGAR ESPERAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ENCONTRAR FINGIR ALEGRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PACIÊNCIA SAUDADE SEDE 
 
53 
 
 PESSOAS CASA BANHEIRO 
 
 MULHER HOMEM FAMÍLIA 
 
 COMER BEBER BOM 
 
 
 
 
 
 BOLA POR FAVOR OBRIGADO 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
PROFESSOR 
LIBRAS 
 
 
 
ESCOLA 
METODOLOGIA 
VERDADE 
EDUCAÇÃO 
55 
 
 
 CORES AZUL AMARELO 
 
 
 
 
 BRANCO PRETO MARRON 
 
 
 
 
 ROSA ROXO VERMELHO 
 
 
 
 
 VERDE ESPORTES BASQUETE 
 
 
56 
 
 
 FUTEBOL TENIS BOXE 
 
 
 
 
 JOGO XADREZ VARIOS JOGOS 
 
 
 
 DADO DOMINÓ BOLICHE 
 
 
 
 
 PING PONG BILHAR DAMA 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
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NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO DE SURDOS – NEPES, 
2007.

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